Pindamonhangaba realiza carreta de conscientização pelo Dia Mundial da Esclerose Sistêmica, representando o Estado de São Paulo

Notícia publicada em: 22 de junho de 2021

 

Pindamonhangaba realiza, no sábado (26), uma carreata de conscientização sobre o Dia Mundial da Esclerose Sistêmica / Esclerodermia, sendo que o dia oficial é no dia 29 de junho. A iniciativa é da representante regional da Abrapes – Associação Brasileira de Pacientes de Esclerose Sistêmica e também paciente, Sônia Veloso.

A carreata terá saída às 15 horas, da Praça da Bíblia e fará um pequeno trajeto por alguns bairros e centro da cidade.
Segundo a organizadora, a ação tem aprovação do Comitê de Combate à Covid-19 e está sendo realizada de acordo com todos os protocolos sanitários. Por isso, todos os participantes precisam usar máscaras e se manterem dentro dos carros. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura.
A Esclerodermia é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo que envolve alterações na pele, nos vasos sanguíneos, nos músculos e nos órgãos internos. Ela é um tipo de doença rara autoimune, um problema que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano.
Segundo dados da Abrapes, no Brasil são estimados de 6 a 60 mil pessoas com esclerodermia e no mundo, em torno de 2,5 milhões de pessoas com a doença.


Em Pindamonhangaba, existem aproximadamente 20 pacientes com a patologia.
As doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2.000 indivíduos. De acordo com o Ministério da Saúde, o número exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam entre 6.000 a 8.000 tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos, as demais advêm de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outras. Muito embora sejam individualmente raras, como um grupo elas acometem um percentual significativo da população, o que resulta em um problema de saúde relevante
As doenças raras não têm cura. Em geral são crônicas, progressivas, degenerativas e podem levar à morte. No entanto, um tratamento adequado é capaz de reduzir complicações e sintomas, assim como impedir o agravamento e evolução da doença.

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