Câmara dos Deputados debate a criação do Dia do Frentista

Audiência na Câmara dos Deputados debate a criação do Dia do Frentista GettyImages Existam aproximadamente 500 mil frentistas atuando no Brasil A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizará, na terça-feira (6), uma audiência pública para discutir a criação do dia nacional do frentista. O debate, solicitado pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ocorrerá a partir das 16h30, em plenário a ser definido. CONVIDADOS Daniel Almeida afirma que os frentistas desenvolvem uma atividade de risco. “Uma ação ineficiente pode ser o estopim para acidentes de graves consequências”, afirmou. Ele calcula que existam aproximadamente 500 mil profissionais atuando no Brasil. “Muitas vezes em situações precárias, e que merecem o nosso reconhecimento”, defende o deputado. Debate obrigatórioA criação de dias comemorativos precisa ser precedida de debate público. Isso porque a Lei 12.345/10 exige que o projeto que sugerir a instituição da data comprove a realização de consultas com amplos setores da população. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Pindamonhangaba avança na inclusão social

Pindamonhangaba avança na inclusão social com aprovação de lei para condomínios populares A cidade de Pindamonhangaba deu um importante passo rumo à promoção da inclusão social e da dignidade urbana com a aprovação, por unanimidade, do Projeto de Lei Ordinária nº 120/2025. A proposta estabelece que o poder público municipal passe a oferecer serviços de manutenção e conservação nas áreas comuns de condomínios destinados à habitação de interesse social. A iniciativa representa um avanço significativo para a qualidade de vida das famílias de baixa renda que vivem em conjuntos habitacionais financiados por programas dos governos federal, estadual ou municipal. O reconhecimento do direito à manutenção adequada dos espaços coletivos nesses empreendimentos não só reforça a função social da moradia, como também contribui para a redução de desigualdades urbanas históricas. Câmara municipal atua em conjunto pelo interesse coletivo O papel da Câmara Municipal de Pindamonhangaba na consolidação dessa proposta foi essencial. Ao aprovar o projeto por unanimidade, o Legislativo demonstrou sensibilidade social e comprometimento com as necessidades reais da população mais vulnerável. A coesão entre os parlamentares evidencia uma maturidade política em torno de pautas que transcendem disputas partidárias e colocam o bem comum no centro da discussão. A atuação da Câmara municipal de Pindamonhangaba também merece destaque, não apenas por ter proposto a lei, mas por trazer à tona um tema frequentemente negligenciado: o abandono dos espaços comuns em condomínios populares, que sofrem com a ausência de recursos para manutenção adequada. A proposta vem atender diretamente a essa lacuna, mostrando atenção às demandas de uma parcela significativa da população. Pontos relevantes a serem considerados na execução Apesar dos méritos indiscutíveis da proposta, alguns pontos técnicos ainda exigem atenção para que a lei não se torne apenas uma boa intenção. Entre eles, destaca-se a ausência de um estudo de impacto orçamentário. A execução de serviços públicos como limpeza, conservação de jardins, pequenos reparos e até segurança nas áreas comuns dos condomínios poderá gerar novos custos para o município. Sem uma previsão detalhada de gastos, a Prefeitura corre o risco de comprometer o equilíbrio financeiro ou redistribuir recursos de forma inadequada. Além disso, é necessário avaliar a capacidade técnica e operacional da administração municipal para atender essa nova demanda. Hoje, a zeladoria pública já atua em múltiplas frentes — manutenção de praças, escolas, vias públicas e espaços culturais. A ampliação dessa estrutura sem planejamento pode comprometer a qualidade dos serviços já existentes. Emendas e compromissos futuramente esperados Outro ponto importante é o comprometimento dos parlamentares, especialmente da autora da lei, em garantir recursos por meio de emendas impositivas para viabilizar a implantação do projeto. A criação de uma política pública tão ampla precisa de financiamento específico e sustentado ao longo dos anos. Seria relevante, portanto, que os vereadores alocassem, já no próximo orçamento, verbas destinadas à implementação da lei, começando por bairros mais vulneráveis ou condomínios com maior necessidade de intervenção. Caminho aberto para novas políticas inclusivas A aprovação desta lei abre espaço para uma política habitacional mais estruturada e humanizada em Pindamonhangaba. Trata-se de um exemplo de como a articulação entre vereança e comunidade pode gerar resultados concretos. Quando o Legislativo atua com foco no bem-estar da população e o Executivo se compromete com uma execução transparente e eficiente, quem ganha é a cidade como um todo. Essa nova legislação pode, inclusive, servir de modelo para outros municípios do Vale do Paraíba e do Estado de São Paulo. Afinal, garantir dignidade nos espaços comuns é também garantir o direito à cidade.

Vereador Professor Felipe Guimarães visita escolas para identificar melhorias

Educação em Foco: Vereador Professor Felipe Guimarães visita escolas para identificarmelhoriasCom o compromisso de fortalecer a educação pública de Pindamonhangaba, o Vereador ProfessorFelipe Guimarães acompanhou o Prefeito Ricardo Piorino em visitas a diversas escolas domunicípio. O objetivo principal tem sido ouvir de perto as demandas das equipes escolares eidentificar, as melhorias necessárias para garantir um ambiente mais seguro, confortável e acolhedorpara os alunos e profissionais da educação. Vereador Professor Felipe Guimarães destina Emenda Impositiva de R$ 54.847,00 em melhorias para o Campo de Futebol Durante as visitas, foram observadas questões estruturais, como telhados, muros, pisos, salas deaula e área de lazer, além da análise da situação das caixas d’água e necessidade de ventiladores. Outro foco da vistoria foi o material pedagógico e os uniformes escolares, itens essenciais para arotina dos alunos. As equipes também têm analisado a demanda por equipamentos de apoio, comopor exemplo a lousa digital. “Nossa prioridade é garantir que todas as crianças tenham acesso a uma escola de qualidade, bemestruturada e que ofereça condições dignas de aprendizado. Essas visitas são fundamentais para quepossamos entender de perto o que cada escola realmente precisa”, destacou o Vereador ProfessorFelipe Guimarães. A iniciativa faz parte de um esforço conjunto entre o Legislativo e o Executivo para promover açõesconcretas em prol da educação. Segundo o Prefeito Ricardo Piorino, a presença nas escolas permiteuma visão mais realista das necessidades e colabora para que os investimentos sejam aplicados commais eficiência. A atuação próxima às comunidades escolares reforça o compromisso da gestão com uma educaçãopública mais justa, inclusiva e estruturada, pilares fundamentais para o desenvolvimento domunicípio. O Trabalho continua!Siga as redes sociais do VereadorInstagram: @felipe.guimaraes.prof.vereadorFacebook: Vereador Professor Felipe Guimarães

Tratamento rápido de doenças identificadas no “teste do pezinho”

Comissão aprova regras para garantir tratamento rápido de doenças identificadas no “teste do pezinho” Gestores de saúde poderão usar telemedicina para acelerar o tratamento; a Câmara dos Deputados continua analisando a proposta Compartilhe Versão para impressão Bruno Spada/Câmara dos Deputados Ismael Alexandrino: teste do pezinho requer uma lógica complexa A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou regras para garantir tratamento rápido de doenças identificadas no “teste do pezinho”, como é conhecida a triagem neonatal. Conforme a proposta, os gestores de saúde serão obrigados a agir rapidamente em casos de suspeita de doenças que, se não tratadas rapidamente, podem causar sequelas físicas ou neurológicas irreversíveis. Nesses casos, o SUS deverá: • comunicar imediatamente a família;• garantir uma avaliação médica o mais rápido possível, preferencialmente em até três dias corridos — podendo usar recursos de telemedicina; e• disponibilizar imediatamente o tratamento indicado, desde que esteja previsto nos protocolos clínicos e nas listas de medicamentos essenciais do SUS. “A previsão de uma avaliação médica e a disponibilização imediata do tratamento necessário são passos fundamentais para assegurar que as doenças diagnosticadas sejam tratadas prontamente, minimizando os riscos de sequelas para os recém-nascidos”, afirmou o relator da proposta, deputado Dr. Ismael Alexandrino (PSD-GO). Alexandrino é o autor do texto aprovado – o substitutivo para o Projeto de Lei 950/22, do deputado Diego Garcia (Republicanos-PR). AprimoramentoA proposta visa aprimorar o Programa Nacional de Triagem Neonatal. “O teste do pezinho, que faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal, é um procedimento simples, mas que requer uma logística complexa para garantir que todos os recém-nascidos tenham acesso a ele e que os resultados sejam tratados com a devida celeridade e precisão”, explicou Alexandrino. O texto aprovado obriga os laboratórios a notificar imediatamente os gestores do SUS sempre que o exame apresentar resultados positivos ou inconclusivos. Se houver necessidade de repetir o teste, a família poderá fazer o procedimento sem agendar. Penalização de gestoresO relator retirou da proposta o trecho que atribuía aos gestores do SUS a responsabilidade pela realização do teste e a possibilidade de puní-los com detenção se os testes não forem realizados. Ex-secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino ponderou que o SUS é complexo e depende de recursos, logística de materiais e coordenação transversal. Por isso, punir os gestores por eventuais falhas sistemáticas seria uma medida excessiva e ineficaz. “Dificuldades logísticas, como a distribuição de insumos, treinamento de profissionais e comunicação entre unidades de saúde e laboratórios ainda representam desafios significativos”, afirmou o relator. “Penalizar criminalmente os gestores sem considerar esses desafios pode resultar em injustiças e não abordar adequadamente as causas subjacentes dos problemas enfrentados”, disse. TramitaçãoA proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois para o Plenário da Câmara. Para virar lei, precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado. Fonte: Agência Câmara de Notícias

Os desafios da escalada na carreira política

A miopia do poder: Os desafios da escalada na carreira política A ascensão na carreira política é um processo repleto de armadilhas intelectuais, emocionais e estratégicas. Um dos principais obstáculos que impede muitos líderes políticos de evoluírem com sucesso é o que se pode chamar de “miopia do poder” — a crença equivocada de que as mesmas estratégias, discursos e posturas que funcionaram em cargos anteriores serão suficientes para conquistar novos patamares de liderança. Essa miopia é evidente, por exemplo, quando um vereador deseja se tornar prefeito, mas insiste em replicar as mesmas táticas que o elegeram para a câmara municipal. O mesmo ocorre com prefeitos que tentam ser deputados estaduais, ou com deputados estaduais que almejam o Congresso Nacional. A falha em compreender que cada nível político exige um conjunto diferente de habilidades, relações e visão de mundo pode comprometer toda uma trajetória promissora. A armadilha do sucesso passado Na política, assim como em qualquer carreira, o sucesso anterior pode se tornar um fardo quando mal interpretado. Líderes políticos frequentemente acreditam que a autenticidade de sua jornada os tornará automaticamente aptos para voos mais altos. No entanto, cada novo cargo político demanda uma adaptação profunda — tanto no conteúdo quanto na forma da atuação. Um vereador que foi eleito com base em um discurso de proximidade com o bairro, por exemplo, terá que aprender a lidar com questões muito mais amplas e complexas como prefeito — envolvendo gestão orçamentária, articulação intergovernamental, políticas públicas estruturantes e relacionamento com diversos setores da sociedade. Do ponto de vista psicológico, muitos líderes políticos enfrentam um bloqueio chamado de viés de confirmação. Eles tendem a valorizar apenas os dados que reforçam suas crenças e desconsiderar sinais claros de que precisam mudar. A vaidade e a insegurança também desempenham um papel importante: admitir que é preciso mudar a forma de liderar pode ser interpretado por alguns como sinal de fraqueza, quando na verdade é uma prova de maturidade e inteligência emocional. Intelectualmente, há uma exigência de expansão do repertório. Isso inclui desde a capacidade de ler cenários complexos até compreender novas linguagens — a da mídia, do eleitorado ampliado, dos bastidores do poder e das alianças partidárias. O político que quer crescer precisa ser um eterno aprendiz, disposto a atualizar suas ideias, rever posicionamentos e até abandonar certas bandeiras em prol de um projeto maior. Erros comuns na transição de cargos Os principais erros cometidos por políticos que tentam escalar sua carreira incluem: Alianças políticas e relação com a imprensa A formação de alianças é uma etapa fundamental na ascensão política. Subir na hierarquia exige articulação com grupos diversos, habilidade de negociação e, muitas vezes, concessões estratégicas. A pureza ideológica pode ser uma armadilha se impedir o diálogo e a construção de pontes. Já o relacionamento com a imprensa deve evoluir da reatividade para a proatividade. Em vez de responder a crises, o político precisa aprender a construir uma narrativa pública coerente, que fortaleça sua imagem e antecipe possíveis ataques. A construção de reputação passa por assessorias competentes, presença estratégica nas redes sociais e domínio da comunicação institucional. A escalada na carreira política exige mais do que ambição: requer visão estratégica, autoconhecimento, empatia social e capacidade de adaptação. A “miopia do poder” pode ser superada quando o político entende que liderar em diferentes níveis exige mais do que repetir fórmulas — exige reinventar-se, evoluir e compreender o novo papel que o eleitor espera que ele desempenhe. Quem não estiver disposto a mudar, ouvir e aprender com os erros, inevitavelmente ficará para trás — substituído por lideranças mais preparadas para o presente e o futuro da política. Elcio V. Barbosa

O batom e a estátua: Corte de Justiça ou sanha inquisitória?

Deputada federal Rosana Valle* A Justiça implacável é a pior das injustiças.” Esta frase joga luz à uma dura verdade: quando a Justiça é fria, sem considerar as circunstâncias humanas, deixa de ser justa. Pois bem, o sentido da Justiça precisa ir além da letra fria da lei. É preciso olhar para o contexto, agir com empatia e discernimento — do contrário, o que deveria ser equilíbrio se transforma em punição desproporcional e cruel. Por 25 anos, fui jornalista. Entrei para a Política, em 2019, com o coração cheio de idealismo e de esperança. Mas estou perplexa. Não imaginava que viveria um momento tão frágil da nossa Democracia. Ver instituições se afastarem dos seus princípios mais básicos, especialmente o Judiciário, é preocupante. O que temos, hoje, são decisões parciais, perseguições seletivas, censura disfarçada — tudo chancelado por quem deveria garantir os direitos do cidadão. A percepção nas ruas vai ficando cada vez mais clara: Todos são iguais perante à lei — menos os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A Suprema Corte, em vez de proteger a Democracia, ganhou superpoderes e está perdendo a medida. Ministros extrapolam limites, violam a imunidade parlamentar, atacam a liberdade de expressão e censuram os críticos. Deputados eleitos pelo povo, com votações expressivas, já perderam mandatos, ou estão prestes a perder, por decisões que não seguem, me parece, o devido processo legal. O direito à ampla defesa tem sido ignorado. Há prisões preventivas sem prazo, penas desproporcionais, brasileiros exilados por medo. Enquanto isso, quem cometeu crimes graves parece ser premiado. André do Rap, apontado como chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi solto pelo STF, desapareceu no mesmo dia e segue foragido, comandando crimes do submundo. O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), condenado a mais de 400 anos de prisão, está solto e virou, pasmem, influenciador digital. A frase “Perdeu, mané!” virou símbolo de um Supremo que parece ter virado as costas para o povo. Abriram, afinal, as prisões e enterraram a “Lava Jato” — operação que revelou os maiores escândalos de corrupção da História recente de nossa República.  Enquanto isso, uma mãe de família é condenada pelo STF a 14 anos de prisão, por pichar com batom uma estátua em frente à sede da Corte. Sim, 14 anos – por um ato sem violência, facilmente removível. A decisão choca o País e reforça a dúvida: estamos diante de uma Corte de Justiça ou de uma sanha inquisitória? A toga, símbolo de imparcialidade, hoje flerta com o autoritarismo. Ministros se colocam acima da crítica, decidindo quem pode falar e o que pode ser dito. A descrença na Justiça tomou as ruas, as redes sociais e os lares brasileiros. Ocorre que, quando a fé nas instituições se rompe, a Democracia se fragiliza. Cabe à Suprema Corte retomar o bom senso e o respeito à Constituição Federal, a qual diz tanto defender. A Justiça, em regra, deve proteger liberdades — não sufocá-las. E, aos que se julgam acima de tudo e de todos, donos da verdade absoluta, deixo um alerta: a História será nosso melhor juiz, e ela, certamente, não vai absolver os que traíram não só nossa Carta Magna, mas, sobretudo, o povo brasileiro! *Rosana Valle é deputada federal pelo PL-SP, em segundo mandato; presidente da Executiva Estadual do PL Mulher de São Paulo; jornalista há mais de 30 anos; e autora dos livros “Rota do Sol” 1 e 2

Bolsa perde R$ 21,2 bilhões

No cenário econômico de 2024, a Bolsa de Valores brasileira enfrenta a retirada significativa de recursos por investidores estrangeiros, totalizando R$ 21,2 bilhões desde o início do ano.

Flávia Pascoal (PL) reassume cargo de prefeita de Ubatuba

Flávia Pascoal (PL) reassumiu o cargo de prefeita da cidade de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (27). A retomada do cargo ocorreu após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) publicar uma decisão que suspende a cassação do mandato de Flávia. Com isso, ela teve liberação para reassumir o comando do Executivo após quase um ano de afastamento.