Forças Armadas vão cumprir veredito do STF sobre golpe, diz Múcio

As Forças Armadas vão cumprir o veredito da Justiça sobre a trama golpista, disse o ministro da defesa, José Múcio, na última sexta-feira (5). Em entrevista a jornalistas, o ministro comentou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em que o ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos militares de alta patente respondem por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. “O lema das Forças Armadas é respeitar a decisão da Justiça. Esse assunto é um problema da Justiça e da política. As Forças Armadas são uma coisa diferente, servem ao país. Então, nós estamos conscientes de que tínhamos que passar por isso tudo, estamos serenos e aguardando o veredito da Justiça, que será cumprido”, comentou o ministro. Múcio falou com a imprensa após reunião entre os comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os temas, esteve o desfile do 7 de setembro, em Brasília. Segundo o ministro, o tema do julgamento no STF não foi tratado no encontro. Questionado sobre o projeto de anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado que a oposição defende no Parlamento, José Múcio disse que não conhece o texto em debate e que essa é uma questão do Congresso, mas ponderou que uma disputa entre poderes não é boa para o Brasil. “Acho que, se for discutido de uma forma construtiva e não para poder concorrer com o [outro] Poder, para fazer avaliação de força de quem manda mais, eu acho que essa queda de braço não serve ao país. Nós estamos na hora que a gente tem que juntar todo mundo para construir esse país”, completou. Trama golpista O STF iniciou nesta semana o julgamento do núcleo principal da trama golpista que teria tentado anular a eleição presidencial de 2022 e seria liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o ex-presidente de liderar uma tentativa de golpe, com previsão de planos de assassinatos do candidato eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckimin, além do ministro do STF Alexandre de Moraes. Outros sete aliados do político também devem ser julgados até o final da próxima semana, entre eles, o ex-ministro da Defesa, general Paulo Nogueira Batista; o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier; o ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno; e o vice na chapa perdedora da eleição de 2022, o general Braga Netto. Todos negam as acusações. Politica
Eduardo Bolsonaro pede à Hugo Motta que possa exercer mandato dos EUA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) informou que encaminhou um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), no qual solicita autorização e condições para exercer seu mandato à distância, diretamente dos Estados Unidos, onde vive atualmente. Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar em março e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença já se encerrou e o parlamentar segue acumulando faltas, sob risco de perda do mandato. Ele também é alvo de um pedido de cassação, que já foi enviado pelo presidente da Câmara à Comissão de Ética da Casa. No ofício, Eduardo reafirma que é vítima de perseguição e destacou sua atuação enquanto membro da Comissão de Relações Exteriores, ressaltando suas conexões com outros países e a importância do que chama de “diplomacia parlamentar”, segundo ele, um dos principais focos de seu mandato. No último dia 20, a Polícia Federal concluiu pelo indiciamento do deputado e do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. No caso de Eduardo, o indiciamento se deu em razão da atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. O governo dos Estados Unidos anunciou nos últimos meses uma série de ações contra o Brasil e autoridades brasileiras, como o tarifaço de 50% contra importações de produtos do país e sanções financeiras contra o Ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky. Paralelo com a pandemia Para justificar a possibilidade de trabalhar remotamente de outro país, o parlamentar cita que a Câmara autorizou a participação remota de deputados durante a pandemia de covid-19 e pede que o mesmo seja aplicado ao seu caso. Ele argumenta que as circunstâncias atuais vividas por ele seriam ainda mais graves do que a pandemia, que vitimou cerca de 700 mil brasileiros. “O risco de um parlamentar brasileiro ser alvo de perseguição política hoje é incomparavelmente maior do que o risco de adoecer gravemente durante a pandemia. Não se pode admitir que o que foi assegurado em tempos de crise sanitária deixe de sê-lo em um momento de crise institucional ainda mais profunda”, acredita. Eduardo repete as críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que segundo o parlamentar instaurou um cenário em que “deputados federais exercem seus mandatos sob o terror e a chantagem”. “Não reconheço falta alguma, não renuncio ao meu mandato, não abdico das minhas prerrogativas constitucionais e sigo em pleno exercício das funções que me foram conferidas pelo voto popular”, afirmou no texto. Politica
Moraes determina monitoramento integral de Bolsonaro em prisão domiciliar em meio à disputa política com Lula

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal realize monitoramento integral do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpra prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. A decisão veio após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ocorre às vésperas do julgamento do ex-presidente por acusações relacionadas à suposta tentativa de golpe de estado, marcada para 2 de setembro. Segundo Moraes, o monitoramento deve ser feito em tempo real e com equipes lideradas, sempre evitando exposição indevida ou invasão de privacidade. A medida tem como base a oposição de um possível plano de fuga, incluindo um documento não aceito de pedido de asilo à Argentina encontrado no celular de Bolsonaro. O ministro enfatizou que a ação visa garantir o cumprimento das medidas cautelares disposições pela Justiça. No cenário político, a decisão reforça a tensão entre o atual presidente Lula e seu principal adversário de direita, Jair Bolsonaro. Enquanto Lula busca a reeleição, enfrenta um ex-presidente que mantém forte apoio da base conservadora, mesmo em prisão domiciliar. As movimentações judiciais e políticas refletem a polarização que marcará as eleições de 2026, com Bolsonaro tentando se manter relevante nas eleições e Lula buscando consolidar seu jogo de poder. O ministro Moraes, conhecido por seu rigor contra movimentos considerados antidemocráticos, justifica a vigilância rigorosa para evitar qualquer tentativa de fuga que prejudique a aplicação da lei penal. Já a defesa de Bolsonaro negou qualquer intenção de fuga, afirmando que as medidas visam constranger o ex-presidente. O caso promete intensificar ainda mais o confronto entre esquerda e direita no Brasil, com impacto direto no eleitorado que acompanhará de perto o julgamento e a disputa presidencial que se avizinha.
Tarcísio de Freitas surge como principal nome da direita para Presidência em 2026

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem se consolidado como uma das grandes esperanças da direita brasileira para disputar a Presidência da República em 2026. Aliado histórico do ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio mantém sua prioridade na reeleição ao governo paulista, mas agora admite a possibilidade de entrar na corrida presidencial, caso seja convocado para representar o campo conservador. Ganhando apoio do centrão, com partidos como Republicanos, União Brasil e Progressistas alinhados, Tarcísio aparece como um nome equilibrado para unificar a direita, conciliando experiência administrativa e discurso firme em defesa da liberdade econômica e segurança pública. Sua agenda inclui eventos com empresários, defesa de cortes no número de ministérios e propostas para desindexação da economia, buscando um salto de desenvolvimento no país. O presidente dos Republicanos, Marcos Pereira, sinalizou publicamente o nome de Tarcísio para disputar o Planalto, enquanto líderes do PL (Partido Liberal), de Bolsonaro, manifestaram interesse em tê-lo filiado para a disputa. Tarcísio é visto como um candidato de centro-direita capaz de ampliar o eleitorado bolsonarista, trazendo também um perfil gestor reconhecido. Apesar da indefinição sobre o caminho exato — reeleição em São Paulo ou campanha presidencial — Tarcísio já tem apoio fundamental de setores empresariais e do centrão, o que pode viabilizar uma candidatura competitiva. A desincompatibilização seria em abril de 2026, caso opte por oficializar a candidatura. Sua plataforma política é baseada em eficiência administrativa, corte de gastos públicos, defesa da segurança, crescimento econômico e menos burocracia, retomando a inspiração dos grandes líderes desenvolvimentistas. O cenário aponta que a direita, depois de experiências complexas, aposta em Tarcísio para recolocar o Brasil nos trilhos do progresso e da estabilidade.
“Moraes Aciona PGR para Avaliar Aumento de Segurança na Casa de Bolsonaro em Meio a Turbulência Política”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicita à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer técnico para avaliar a necessidade e justificativa do reforço policial na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido, ocorrido no meio das investigações que envolvem o ex-mandatário, busca clara se a medida de segurança adicional tem fundamento legal diante do contexto judicial e político que permeia Bolsonaro atualmente. A solicitação ocorre após o ministro Moraes decretar prisão domiciliar para Bolsonaro no processo relacionado a uma suposta organização criminosa e plano de golpe de Estado que teria envolvido o ex-presidente e aliados. A PGR, que já denunciou Bolsonaro por crimes graves, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, agora deve posicionar-se sobre a real necessidade do aparato policial ampliado na residência do ex-presidente. Especialistas jurídicos apontam que o reforço policial pode ser uma medida excepcional para garantir a ordem e a segurança, evitando riscos de ações violentas ou manifestações extremas que vêm crescendo em apoio a Bolsonaro. Por outro lado, as críticas alegam que tais medidas podem acarretar polarização e tensões políticas, dada a instabilidade que cerca o cenário político nacional. Este movimento reforça o acompanhamento rigoroso da Justiça sobre os desdobramentos do caso que envolve o ex-presidente, enquanto a PGR prepara uma análise para que Moraes decida os próximos passos do processo. A expectativa é que o parecer esclareça as condições para a manutenção ou revisão das medidas de segurança na residência do político.
PF encontra no celular de Bolsonaro pedido de asilo a Milei

A Polícia Federal (PF) encontrou no celular de Jair Bolsonaro um documento no qual o ex-presidente cogitou a possibilidade de pedir asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. O documento foi encontrado no aparelho do ex-presidente, que, no mês passado, foi alvo de uma operação da PF determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito que apura as sanções dos Estados Unidos contra o Brasil. De acordo com as investigações, o documento tem 33 páginas e estava salvo no aparelho desde 2024, quando Bolsonaro foi acusado de outra operação, destinada à apuração das acusações sobre a trama golpista. “De início, devo dizer que sou, em meu país de origem, perseguido por motivos e por delitos essencialmente políticos. No âmbito de tal perseguição, recentemente, fui alvo de diversas medidas cautelares”, diz um trecho do pedido de asilo. Nesta quarta-feira (20), mais cedo, Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram indiciados pelos crimes de crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. No atual processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. Viagem para Argentina Segundo a PF, Bolsonaro viajou para participar da posse de Milei depois de realizar a última edição do documento de asilo que estava em seu celular. A edição ocorreu no dia 5 de dezembro de 2023. A viagem ocorreu entre 7 a 11 de dezembro. De acordo com as investigações, o documento poderia ser usado para viabilizar a fuga de Bolsonaro. “Os elementos informativos encontrados indicam, portanto, que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha em sua posse documento que viabilizaria sua evasão do Brasil em direção à República Argentina, notadamente após a deflagração de investigação pela Polícia Federal com a identificação de materialidade e autoridade delitiva quanto aos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito por organização criminosa”, disse a PF. Politica
Projeto que pune quem impedir funcionamento da Câmara avança

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19) a urgência para análise do Projeto de Resolução 63/25 que prevê pedido de suspensão por 6 meses para quem agredir fisicamente ou impedir, por ação física, o funcionamento das atividades legislativas. Brasília (DF), 05/08/2025 – Deputados de oposição ocuparam Mesa da Câmara dos Deputados. Foto: José Cruz/Agência Brasil O projeto foi apresentado pela Mesa Diretora da Casa após deputados federais e senadores da oposição terem ocupado, no início do mês, as mesas diretoras da Câmara e do Senado para protestar contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, obstruindo a realização de sessões e votações. Uma das justificativas do projeto é que “confrontos físicos entre parlamentares são manifestamente incompatíveis com a dignidade do mandato e com os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito”. “Tais atos não apenas paralisam a atividade legislativa, mas também erodem a imagem e a autoridade desta Casa perante a sociedade”, alegou a Mesa Diretora, na justificativa da proposta. Outro argumento é que não há tempo hábil para aguardar a tramitação de representações por quebra de decoro, que precisam de participação da Corregedoria Parlamentar e aval da Mesa. Favorável à proposta, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a iniciativa demonstra que não será permitido atos como os da oposição. “É uma demonstração de que devemos ser enérgicos com esse tipo de atitude”, afirmou. “Como estamos tendo movimentos desequilibrados, só vamos conseguir controlar se tivermos sobre a Mesa a condição de punir e sermos pedagógicos com quem não cumprir o Regimento Interno”, acrescentou. * Com informações da Agência Câmara Politica
Bolsonaro deixa prisão domiciliar e vai a hospital para exames médicos

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro deixou hoje (16), pela primeira vez, sua casa em um condomínio fechado do Lago Sul, em Brasília, desde que começou a cumprir a prisão domiciliar, no dia 4. Com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro se deslocou até um hospital particular da capital federal a fim de realizar exames clínicos. O ex-presidente chegou ao hospital DF Star às 9h e, até as 11h30, permanecia no local. Ao atender o pedido dos advogados de Bolsonaro e autorizar que ele saísse de casa, Moraes estabeleceu que o ex-presidente deve retornar para seu condomínio em no máximo oito horas, e apresentar, em até 48 horas, um atestado de comparecimento especificando os procedimentos realizados. Bolsonaro deve passar por exames de sangue, urina, endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ecocardiograma. Segundo a defesa do ex-presidente, os exames são necessários porque, nos últimos dias, ele tem apresentado quadro de refluxo e soluços refratários. Desde 2018, quando foi alvo de um atentado, Bolsonaro necessita de acompanhamento médico periódico devido às consequências das cirurgias a que se submeteu em virtude da facada que recebeu na região do abdômen e que provocou graves lesões nos intestinos delgado e grosso. Durante o período em que estiver fora de casa, Bolsonaro continuará sendo monitorando por tornozeleira eletrônica. O ministro determinou que a Secretaria Administração Penitenciária (Seap-DF) acompanhe todo o deslocamento. O órgão é responsável pelo monitoramento eletrônico do equipamento. Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro no último dia 4, por entender que o ex-presidente usou redes sociais de seus filhos (Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro) para burlar a proibição de usar essas redes, inclusive por intermédio de terceiros. As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela atuação junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento está marcado para setembro. A reportarem ainda não conseguiu contato com a assessoria do ex-presidente. Politica
Michelle Bolsonaro dispara contra Lula: “pinguço” e responsável por avaliações dos EUA ao Brasil

Em um evento marcado por fortes declarações, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não poupou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (16), em Natal, Rio Grande do Norte. Michelle acusou diretamente Lula de ser o responsável pelas avaliações econômicas brasileiras impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, afirmando que o governo petista provocou intencionalmente os americanos, o que resultou em taxas de até 50% sobre produtos. Usando termos contundentes, Michelle chamou Lula de “pinguço”, “cachaceiro” e “irresponsável”, além de questionar sua capacidade diplomática, ao dizer que o presidente praticou uma “diplomacia nanica” ao ironizar as medidas americanas. Segundo a ex-primeira-dama, o atual governo está conduzindo ao país rumores à miséria e se autointitula “pai da pobreza”, responsabilizando Lula por aumentar o sofrimento do povo brasileiro. A fala ocorreu durante encontro do PL Mulher, partido ao qual Michelle está ligada, no Nordeste, região com forte base eleitoral do presidente Lula. O discurso da ex-primeira-dama mexeu com as tensões entre os polos políticos brasileiros, reacendendo a polarização e as críticas mútuas entre apoiadores dos dois ex-presidentes. Além da questão econômica, Michelle também criticou a situação política interna, reclamando da prisão domiciliar sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, colocando a culpa no ministro Alexandre de Moraes e reforçando a narrativa de perseguição política. Ela garantiu ainda que Bolsonaro deve retornar à presidência em 2026 e convocou os apoiadores para se mobilizarem em defesa da liberdade e contra o que considera um governo autoritário. O episódio reflete o clima carregado da política nacional, marcado por debates acirrados e personalidades fortes, que coloca em evidência tanto os problemas atuais do país quanto os desafios para as próximas eleições.
Tarcísio de Freitas Surge como a Verdadeira Alternativa da Direita para 2026 Caso Bolsonaro Não Concorra

Com a indefinição da candidatura de Jair Bolsonaro para as eleições presidenciais de 2026, o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), começa a ganhar força como o principal representante da direita na disputa pelo Palácio do Planalto. Embora ainda não tenha oficializado sua candidatura, Tarcísio tem sinalizado disposição para concorrer, desde que conte com o aval do ex-presidente Bolsonaro, que mantém sua intenção de disputar a presidência apesar das dificuldades judiciais. Pesquisas recentes mostram que Tarcísio é o nome da direita que melhor pontua em cenários sem a presença de Bolsonaro, inclusive aparecendo tecnicamente empatado com o presidente Lula em alguns levantamentos. Essa posição estratégica faz dele uma aposta forte para unificar a base conservadora e atrair os votos do centro, apresentando uma alternativa viável e moderna para o Brasil. A cautela do governador em não lançar oficialmente sua candidatura ainda é vista como uma estratégia para evitar rupturas e manter a harmonia dentro da coalizão bolsonarista, evitando se tornar alvo de acusações de “traidor”. No entanto, a janela para essa definição está se fechando, já que ele deverá tomar uma decisão até o início de 2026 para cumprir os critérios legais de desincompatibilização da carga. Além do discurso focado na retomada econômica, segurança pública e valores tradicionais, Tarcísio buscou ampliar sua popularidade por todo o país, sendo visto por setores do MDB e PSD como o candidato capaz de enfrentar o PT com chances reais de vitória. Com uma campanha estruturada e o apoio dentro da própria direita, surge como uma grande esperança de um Brasil mais justo, seguro e próspero, caso Bolsonaro permaneça fora da disputa presidencial. O futuro da corrida presidencial poderá ser marcado pela ascensão de um novo nome, que pretende renovar o discurso conservador, defender a soberania nacional e dar continuidade às pautas que são caras à população brasileira. Tarcísio de Freitas, nessa conjuntura, apresenta como o nome promissor para defesa dos interesses do país contra o avanço do PT e seus aliados.



