Governo de SP garante continuidade do programa das escolas cívico-militares após decisão judicial favorável

Decisão do TJ-SP autoriza retomada do cronograma e contratações para o início das atividades nas 100 escolas estaduais selecionadas por consulta pública A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) garantiu a retomada do cronograma do programa das escolas cívico-militares após vitória judicial. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu os argumentos da Procuradoria Geral do Estado (PGE-SP) e deu fim a ação de inconstitucionalidade ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que questionava o Edital SEDUC nº 2/2025, responsável pela seleção de monitores para o programa. A Justiça revogou a liminar anteriormente concedida, que havia suspendido, de forma provisória, os efeitos do edital. Com a nova decisão, a Seduc-SP pode seguir com a execução do programa, que agora conta com segurança jurídica plena para o cumprimento das etapas previstas. Agora, a pasta vai retomar o processo seletivo para a contratação de monitores e monitores-chefes que atuarão nas 100 escolas da rede estadual participantes do programa. O processo é voltado a policiais militares da reserva. As etapas incluem análise de títulos, avaliação da vida pregressa (com apoio da Secretaria da Segurança Pública) e entrevistas conduzidas por bancas formadas por representantes das diretorias de ensino. Os resultados serão divulgados em 26 de agosto, com chamados previstos entre 26 de agosto de 4 de setembro. No dia 8 de setembro, os monitores iniciam as atividades das unidades escolares. Os selecionados terão jornada de até 40 horas semanais e passarão por capacitação obrigatória com foco em segurança escolar, mediação de conflitos e cultura de paz. Todos os monitores serão avaliados semestralmente quanto ao desempenho e adaptação ao modelo. Escolas cívico-militares No primeiro semestre de 2025, a Seduc-SP concluiu o processo de seleção das 100 primeiras escolas estaduais que optaram pelo modelo cívico-militar. A escolha ocorreu por meio de consulta pública com a comunidade escolar, realizada entre março e abril, envolvendo 300 unidades previamente interessadas. A adesão ao programa exigiu votação favorável de ao menos 50% dos participantes mais um. Como o número de escolas aprovadas superou o limite estabelecido de 100 unidades, a Secretaria da Educação aplicou critérios técnicos de desempate, como número de votos, oferta de mais de um nível de ensino e localização geográfica.
Inscrições para Olimpíada de Eficiência Energética começam em agosto

Competição é voltada a estudantes do 8º e 9º anos A partir de 1º de agosto terá início o período de inscrições para a Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (Onee 2025), voltada a estudantes do 8º e 9º anos. Os interessados em participar da competição terão até o dia 30 de setembro para acessar o site www.onee.org.br. A inscrição é gratuita. A expectativa dos organizadores é de que cerca de meio milhão de alunos das redes pública e privada de ensino participem desta competição que tem, como objetivo, despertar a conscientização sobre o consumo responsável de energia, sustentabilidade e os impactos sociais e econômicos associados ao uso dos recursos naturais. Será disponibilizado, também, um curso de formação para docentes, nos meses de agosto e setembro. Etapas Em outubro terá início as primeiras fases da olimpíada, com desafios e provas aplicados aos competidores. O resultado será anunciado em outubro e o evento de premiação está agendado para o dia 6 de novembro em Brasília. “Na primeira fase, os alunos participam de desafios gamificados, aprendendo, de forma descontraída, sobre eficiência energética. Já na segunda etapa, realizam uma prova objetiva, disponível no site ou aplicativo da Onee”, explicam os organizadores. Ao final, serão distribuídas medalhas de ouro, prata e bronze, além de notebooks para o melhor aluno de cada estado. Além disso, os medalhistas da edição 2025 garantirão de forma automática vaga na 2ª fase da Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2026, sem a necessidade de passar pela etapa inicial. A ONEE é realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por meio do Programa de Eficiência Energética. A coordenação ficou a cargo do Instituto Abradee, ligado à Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica.
IA vai apoiar professores na correção de tarefas em SP

Estudantes da rede estadual de ensino terão apoio de inteligência artificial para a correção de atividades da ferramenta TarefaSP, destinada a lições de casa. Um projeto-piloto da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) para turmas do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio pretende ampliar o acesso dos estudantes à resolução de questões dissertativas e apoiar os professores na correção desse tipo de exercício. O projeto piloto integra uma série de ações educacionais da pasta com foco na inovação da educação, com o apoio das tecnologias. A correção de questões discursivas deve ser aplicada a 5% dos exercícios disponíveis no TarefaSP e voltados, neste momento, a componentes curriculares específicos: língua portuguesa, matemática, ciências, química, física, geografia e história. Na aplicação, estudantes têm acesso a questões que exigem respostas objetivas ou dissertativas. Nesse projeto piloto, as respostas dos estudantes na TarefaSP não valem nota. O secretário da Educação, Renato Feder, explica que “a disponibilização de questões que demandam respostas dissertativas incentiva a escrita e o desenvolvimento de habilidades que são esperadas nos vestibulares, em avaliações externas como Pisa, mas também em situações da vida adulta. Essas questões abertas desafiam muito mais o estudante, que tem que escrever a resposta”. O secretário também reforça que o projeto piloto apoiará o trabalho do professor. Com isso, o docente poderá dedicar mais tempo para o processo contínuo de melhoria do ensino e aprendizado na rede. “Com o assistente de correção por IA, conseguimos ampliar o número de questões dissertativas na TarefaSP, sem onerar os professores com as correções. Do contrário, seriam milhões de atividades a mais a serem conferidas pelos professores, o que dificultaria a correção. É para isso que contamos com a IA. A inteligência artificial, ao corrigir as tarefas, melhora o engajamento dos estudantes, aumenta o esforço deles, e prioriza o tempo dos professores na parte mais importante, que é para ensinar e não somente corrigir as tarefas”, complementa Feder. Como funciona a IA da TarefaSP As questões propostas na ferramenta TarefaSP são disponibilizadas de acordo com o conteúdo lecionado pelo professor em sala de aula. No caso das questões dissertativas, quando o estudante finalizar uma tarefa específica, a sua resposta entra em uma fila de processamento e o assistente de correção por IA compara a resposta do estudante com a resolução esperada, elaborada pelo time de especialistas da Seduc-SP, e sugere se a questão foi respondida de forma correta, parcialmente correta ou incorreta e uma breve explicação. Em todas as situações, o estudante pode avaliar o comentário que recebeu do assistente de correção. Todos os professores têm acesso aos exercícios e podem incluir comentários, assim como já acontece com as respostas às questões objetivas. Sobre a TarefaSP A TarefaSP é uma ferramenta da Seduc-SP destinada à lição de casa para cerca de 2,5 milhões de estudantes matriculados do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A pasta implantou a aplicação em 2023. Apenas no início deste ano letivo, quase 95 milhões de questões já foram resolvidas pelos estudantes. Todas as lições são baseadas nas aulas e no Currículo Paulista. Cada conjunto de questões deve ser liberado após a aula daquele assunto específico ser ministrada pelos docentes da rede. Inovação na Educação Desde janeiro de 2023, no início da gestão, a Secretaria da Educação implantou uma série de ações pedagógicas para transformar a tecnologia em aliada do processo de ensino e aprendizagem dos 3 milhões de estudantes da rede pública do estado de São Paulo. Além disso, os estudantes têm acesso a ferramentas de apoio às aulas de inglês, o SPeak, de redação e leitura, o LeiaSP e a Redação Paulista, de alfabetização, o Elefante Letrado, de matemática — Matific para estudantes de anos iniciais e Khan Academy para anos finais e Ensino Médio, entre outros. Além disso, até o fim deste primeiro semestre, a Educação distribui 135 mil novos computadores e 8,1 mil plataformas de recarga móvel para os notebooks para as escolas da rede, em um investimento de R$ 261,5 milhões.
Estamos devolvendo a infância às crianças diz diretora de escola com aulas de educação emocional

Todas as 1.400 escolas estaduais de anos iniciais do Ensino Fundamental da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) receberam, neste início de ano letivo, materiais didáticos, jogos de tabuleiro e pelúcias que ficam sob responsabilidade das crianças e compõem as ações pedagógicas para o desenvolvimento de educação emocional e habilidades socioemocionais nas aulas do Projeto de Convivência, componente curricular das turmas de 1º ao 5º ano. O investimento da Educação na compra e distribuição de materiais foi de R$ 28 milhões. A diretora da Escola Estadual Alfredo Paulino, professora Rosângela de Lima Yarshell, uma das unidades de anos iniciais da Secretaria localizada na zona oeste, afirma que “com este projeto, estamos devolvendo a infância às crianças”. Entre as atividades previstas na disciplina, as crianças precisam levar para suas casas as pelúcias do projeto, que devem acompanhar as lições de casa e serem cuidadas pelas crianças e suas famílias. “Os novos materiais adquiridos pela Secretaria da Educação e incluídos nas aulas de Projeto de Convivência vêm para complementar o que já trabalhávamos na escola e nos ajudam a devolver às crianças algo que é inerente à infância, a brincadeira junto com o aprendizado, principalmente em um momento de desafio das famílias de reduzir o acesso às telas por elas”, comenta Rosângela. Toda pelúcia é acompanhada com um caderno de atividades definidas pelas professoras. “Por aqui, depois que uma mãe fez uma roupinha de crochê e colocou no desenho do caderno, as outras famílias começaram a participar ainda mais ativamente das tarefas propostas. Percebemos uma retomada da parceria entre pais e filhos na hora da lição de casa”, complementa a diretora. Márcia Medeiros Sousa, mãe da aluna Catharina de Sousa Saturnino, diz que a filha é apaixonada pela pelúcia Fernanda e, quando ela foi para a casa delas, a filha levou a pelúcia até ao balé. “Ela percebeu que uma parte da pelúcia estava se soltando, pediu ao avô que a costurasse e ainda aprendeu um ponto de costura invisível. Temos uma memória incrível desse momento”, conta a mãe da estudante. Uma separação e um novo amigo em casa Ao longo de uma semana, o estudante Gabriel Santiago Puga, do 2º ano da Escola Estadual Doutor Augusto de Macedo Costa — localizada na zona norte da capital — teve a oportunidade de aproveitar a companhia da pelúcia Geraldo em casa. A visita foi acompanhada de uma carta da professora Bheatriz Ramalho dos Santos sugerindo algumas atividades para a família fazer em conjunto, entre elas, a leitura. “O Gabriel adora ler. Como educadora, incentivo esse hábito desde cedo. Por isso, ao receber o Geraldo, tivemos a ideia de ler ‘Casa da mamãe e casa do papai’, de Elisa Gatti, que tem ajudado o Gabriel a compreender o período de separação entre mim e o pai dele. A ideia é que ele continue se sentindo amado e acolhido, mesmo nesse momento desafiador”, explicou a mãe do Gabriel, Yara Aparecida Santiago Garcia. Novos materiais nas escolas estaduais Nos primeiros meses de 2025, a Educação de SP concluiu a entrega de 900 mil materiais destinados ao Projeto de Convivência para 544 mil crianças do Ensino Fundamental, em um investimento de R$ 28 milhões na aquisição e distribuição dos materiais. Entre os ítens que serão utilizados por mais de meio milhão de crianças e adultos, há materiais didáticos, jogos de tabuleiro e pelúcias para o desenvolvimento de atividades nas salas de aula e em casa. Entre os livros, há títulos dedicados aos alunos, aos professores e às famílias, sejam impressos ou digitais, amparados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). De acordo com a líder da equipe de produção do material didático dos anos iniciais na Secretaria da Educação, professora Andréa Fernandes de Freitas, “trabalhar a inteligência emocional desde cedo é fundamental para o desenvolvimento integral dos estudantes nesta fase, o que potencializa, por sua vez, o processo de aprendizagem”, descreve. Aprendendo com as próprias emoções Nas aulas dos 1º, 2º e 3º anos, voltadas para a inteligência emocional, as atividades trabalham o autoconhecimento, empatia e relacionamento interpessoal. Nas aulas, os professores incentivam os alunos a mapear as próprias emoções e impulsos, de modo a compreendê-los e, assim, aprimorar o processo de autorregulação emocional. Ao longo do ano, cada estudante pode passar uma semana com uma das pelúcias, Tomás, Geraldo ou Fernanda, que conversam com a proposta das aulas de cada ano, respectivamente. Para a mãe do Gabriel, uma das melhores partes da experiência proposta pelo projeto de convivência é o cuidado que a criança desenvolve, seja com a pelúcia ou consigo mesmo. “Para além de aceitar as próprias emoções, ela aprende também como lidar com tudo isso. São ensinamentos que levamos para toda a vida”, pontua. Já nos 4º e 5º anos, focadas nas “habilidades socioemocionais”, as aulas visam aprofundar o conhecimento das emoções e fazer a transição do estudante para as habilidades que serão exigidas dele nos anos seguintes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), que são: colaboração, pensamento crítico, criatividade, comunicação e proatividade. Nessa etapa final, dois jogos de tabuleiro substituem as pelúcias como condutores das discussões presentes no material didático. “Como o Gabriel é uma criança com deficiência e um transtorno do neurodesenvolvimento, o projeto vem contribuindo muito com o seu desenvolvimento”, destaca Yara ao notar o aprofundamento e delicadeza dos assuntos abordados no material didático oferecido pela Educação de SP, a exemplo de bullying, luto, compromissos, os limites nas brincadeiras, entre outros assuntos. Implantado pela rede como componente curricular desde 2014 e em forma de projeto piloto, em 2025, além de estar em todas as escolas de anos iniciais há três anos, a atual gestão duplicou a quantidade de aulas semanais destinadas ao desenvolvimento de educação emocional e habilidades socioemocionais, passando de uma para duas aulas semanais.
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