Três Rios (RJ) elege novo prefeito e vice-prefeito

O município de Três Rios, no centro-sul fluminense tem novo prefeito. É Jonas Mascarenhas Macedo (Podemos), o Jonas Dico, e como vice-prefeito, Arsonval Macedo, o Liliu (MDB). Neste domingo (5), eles tiveram 16.182 votos (40,19% dos votos válidos) e ficarão à frente da prefeitura até 31 de dezembro de 2028. O presidente do TRE-RJ, desembargador Peterson Barroso Simão disse que a eleição em Três Rios transcorreu com normalidade. “Os eleitores deram exemplo do direito- dever cívico de votar com ordem e tranquilidade, fortalecendo a democracia. Juízes, servidores e mesários estão de parabéns pela eleição bem-sucedida”, elogiou o magistrado.  Dos 61.308 eleitoras e eleitores aptos a votar no município, 43.378 compareceram aos 50 locais de votação. A taxa de abstenção foi de 29,25% (17.930). Votos brancos e nulos somaram 3.111 (7,17%). A eleição transcorreu sem incidentes relevantes. Foi registrado um desacato na 108ª Delegacia de Polícia Civil, quando um veículo foi apreendido por estar com adesivo de propaganda eleitoral nas proximidades de locais de votação.  Não houve necessidade de substituição de nenhuma urna eletrônica nas 205 seções eleitorais. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Entenda o caso Joacir Barbaglio teve as contas de gestão como presidente da Câmara Municipal de Três Rios reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2019. Ele disputou a eleição sub judice e foi o mais votado nas eleições de 2024 para a prefeitura. O candidato chegou a obter uma liminar suspendendo a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) mas, como a mudança ocorreu após o primeiro turno das eleições, não tinha valor para suspender a inelegibilidade. Ao acompanhar o voto do relator da ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro André Mendonça, o plenário reiterou que o caso de Três Rios é semelhante ao ocorrido nas eleições de prefeito na cidade de Bandeirantes, São Paulo, em que a Corte, também por unanimidade, decidiu que vale a data do primeiro turno para que a documentação apresentada pelo candidato esteja devidamente correta na Justiça Eleitoral. Os eleitos serão diplomados no dia 29 de outubro pelo Juízo da 174ª Zona Eleitoral no Fórum da cidade. A diplomação é o ato pela qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo. Politica

MP Eleitoral pede suspensão dos direitos políticos de Nikolas Ferreira por campanha de difamação nas eleições de Belo Horizonte

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG) solicitou à Justiça a suspensão dos direitos políticos do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e do deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) devido a uma campanha difamatória contra o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), durante as eleições municipais de 2024. A ação também inclui pedido de indenização por danos morais à família do ex-prefeito, que faleceu em março deste ano aos 77 anos. Segundo o MPE, Nikolas e Engler disseminaram informações falsas e descontextualizaram trechos do livro “Cobiça”, escrito por Fuad Noman, para associar falsamente o ex-prefeito a apologia à pedofilia. Além disso, a campanha atacou um evento cultural ligado à prefeitura, acusando indevidamente a administração de expor crianças a conteúdo impróprio. A denúncia aponta que essas ações tinham o objetivo de prejudicar a candidatura de Fuad e favorecer a candidatura de Engler no segundo turno. Outros integrantes do PL também foram denunciados: Cláudia Araújo Romualdo (Coronel Cláudia), candidata a vice-prefeita na chapa de Engler, e a deputada estadual Sheila Aparecida Pedrosa (Delegada Sheila). O MPE destaca que a campanha utilizou propaganda em rádio, TV e redes sociais e que houve desobediência a ordem judicial para remoção de conteúdo ofensivo. A assessoria jurídica da chapa de Engler e Cláudia Romualdo negou qualquer irregularidade e afirmou que seus clientes se manifestarão nos autos do processo no momento oportuno. A defesa de Nikolas Ferreira ainda não se posicionou oficialmente. Caso condenados, os denunciados podem perder seus direitos políticos e responder por crimes eleitorais. O caso ganhou repercussão nacional por envolver acusações graves de fake news e difamação no contexto eleitoral, além de ameaçar a carreira política de Nikolas Ferreira, que é apontado como potencial candidato ao governo de Minas Gerais em 2026.

Eleições 2024: eleitorado paulista votou com tranquilidade no 2º turno, sem ocorrências graves

Desembargador Silmar Fernandes

A ação foi protocolada por Boulos, candidato pela coligação Amor por São Paulo (federação PSOL/Rede, federação Brasil da Esperança — Fé Brasil, composta por PT, PC do B e PV, e PDT), contra o governador e o prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição pela coligação Caminho Seguro para São Paulo (PP, MDB, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Agir, Mobiliza e União Brasil).