Polícia Civil desarticula esquema de rifas ilegais

Polícia Civil desarticula esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro no Vale do Paraíba Na última terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, a Polícia Civil de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais de São José dos Campos (DIG/Deinter 1), deflagrou a operação “Fraude Premiada”, com o objetivo de desmantelar um complexo esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. A ação, que contou com mandatos de busca e apreensão autorizados pelo Poder Judiciário, visa desarticular uma rede criminosa que explorava jogos de azar e ocultava recursos ilícitos. Polícia Civil realiza operação para combater onda de homicídios ligados ao tráfico de drogas na zona leste de Pinda Início das Investigações As investigações tiveram início com a utilização de ferramentas avançadas de inteligência policial e diligências investigativas de campo. Os policiais identificaram perfis em redes sociais utilizados para a promoção e comercialização de rifas ilegais. O principal investigado realizava sorteios irregulares, promovendo a distribuição de prêmios de alto valor sem qualquer autorização legal. Além disso, apresentava um patrimônio incompatível com sua renda formalmente declarada, ostentando veículos de luxo e um estilo de vida de alto padrão. Características do Esquema As rifas eram operadas de maneira irregular, configurando contravenção penal. Além disso, a transferência financeira suspeita e os pagamentos realizados por meio de uma empresa intermediária levantaram fortes indícios da prática de lavagem de dinheiro. Os valores movimentados, incompatíveis com a renda do investigado, sugerem que o esquema visava ocultar a origem ilícita dos recursos encontrados. Operação da Polícia Militar em Pindamonhangaba três criminosos presos. Outro ponto crucial foi a descoberta de que os ganhadores das rifas eram, em sua maioria, amigos do investigado, o que sugere a manipulação dos sorteios para beneficiar indivíduos ligados ao esquema criminoso. Esse elemento reforça a ideia de que o sistema de rifas não apenas explorava as apostas ilegais, mas também era operado de maneira fraudulenta. A Operação “Fraude Premiada” Durante a operação, foram cumpridos oito mandatos de busca e apreensão em residências de investigados e sedes de empresas envolvidas. Foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos de luxo e valores em espécie. Esses materiais passarão por uma análise detalhada para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos. Com a continuidade da apuração, os policiais buscam identificar a real extensão da organização criminosa e mapear suas ramificações, com o objetivo de desarticular totalmente o esquema de exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Carteiro e Comparsa presos suspeitos de desviar e vender encomendas dos correios A operação “Fraude Premiada” se insere em um contexto mais amplo de combate ao crime organizado no estado de São Paulo. Recentemente, outras operações também têm sido realizadas para desmantelar esquemas criminosos, como a operação contra golpes digitais que bloqueou R$ 6 milhões em São Paulo1. Além disso, a Polícia Federal tem atuado fortemente contra a lavagem de dinheiro, especialmente em casos envolvendo fintechs e facções criminosas. A operação “Fraude Premiada” representa um importante passo no combate à criminalidade no Vale do Paraíba. Com a desarticulação desse esquema, a Polícia Civil de São Paulo reafirma seu compromisso em proteger a população e combater a lavagem de dinheiro e os jogos de azar ilegais. As investigações continuam em andamento, e a expectativa é que novas descobertas ajudem a elucidar a extensão do esquema e a identificar todos os envolvidos.
BAEP Realiza Operação de Grande Impacto em Pindamonhangaba: Três Presos e Apreensão Recorde de Drogas e Armas

No dia 25 de fevereiro, uma operação realizada pelo 3º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) em Pindamonhangaba resultou na prisão de três indivíduos e na apreensão de uma grande quantidade de drogas e uma arma. A ação é um exemplo de como as forças de segurança podem trabalhar efetivamente para combater o crime organizado e melhorar a segurança pública. A Operação em Pindamonhangaba Por volta das 16h30, policiais do BAEP realizaram uma abordagem inicial na Rodovia Presidente Dutra, no km 112. Após diligências nos bairros Azeredo e São Benedito, em Pindamonhangaba, foram encontradas mais drogas e uma arma. Os três indivíduos presos, com idades de 21, 24 e 26 anos, estavam envolvidos com o crime organizado na região. Video Policia Militar 3º Batalhão de Ações Especiais de Polícia Apreensões Durante a operação, foram apreendidos: A ocorrência foi apresentada na delegacia de Taubaté, onde os indivíduos foram formalmente acusados e processados. O Papel do BAEP no combate ao crime O BAEP é uma unidade especializada da Polícia Militar de São Paulo, conhecida por suas operações de alto impacto contra o crime organizado. A atuação do BAEP em Pindamonhangaba demonstra a eficácia das forças de segurança em identificar e desmantelar redes criminosas que atuam na região. A prisão dos três indivíduos e a apreensão significativa de drogas e armas são um exemplo claro da importância da ação policial no combate ao tráfico de drogas, que é uma das principais causas de violência e insegurança nas comunidades. Veja também: Polícia Militar prende criminoso armado no carnaval de Moreira César em Pindamonhangaba Para combater efetivamente o crime organizado e melhorar a segurança pública, é importante adotar estratégias que envolvam tanto a repressão quanto a prevenção. A operação realizada pelo BAEP em Pindamonhangaba é um exemplo de como ações coordenadas e eficazes podem ser efetivas no combate ao crime organizado. A colaboração entre as forças de segurança e a comunidade, aliada a políticas públicas que abordem as causas do crime, são fundamentais para melhorar a segurança pública e garantir um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Valeemacao
São Paulo investe R$ 708 milhões em segurança pública

O governo de São Paulo anunciou um investimento significativo de R$ 708,2 milhões em equipamentos e tecnologia para fortalecer as forças de segurança do estado, com foco no combate ao crime organizado. Desde o início da atual gestão, em 2023, essa quantia foi direcionada para a aquisição de armamentos, viaturas, coletes e câmeras corporais, além de um helicóptero, visando melhorar a eficácia das ações policiais e a proteção dos agentes. Investimentos em Equipamentos e Tecnologia Os recursos foram utilizados na compra de 16.500 armas, 20.800 coletes à prova de balas, 1.607 viaturas e 12 mil câmeras corporais. O capitão Gustavo Maciel, da Secretaria da Segurança Pública (SSP), destacou que antes da aquisição dos materiais, é realizado um estudo para garantir que os equipamentos atendam às necessidades do Plano Plurianual. “Temos uma ação orçamentária chamada Integração e Combate ao Crime Organizado, que visa equipar as polícias com ferramentas necessárias para enfrentamento ao crime”, afirmou Maciel. O ano político de 2024 no Brasil: Desafios e transformações Um dos principais investimentos foi o helicóptero Águia 33, modelo H135, adquirido por R$ 52,9 milhões. Este helicóptero é o primeiro modelo leve com equipamentos aeromédicos no Brasil e representa um avanço tecnológico significativo para o Comando de Aviação da Polícia Militar. Desde sua aquisição em julho de 2023, a aeronave tem sido utilizada em operações de resgate e combate a incêndios. Valorização das Instituições Policiais Além dos investimentos em equipamentos, a gestão estadual também focou na infraestrutura das instituições policiais. Nos últimos dois anos, foram realizadas obras em 37 unidades da Polícia Civil com um investimento total de R$ 104,4 milhões. A Polícia Militar recebeu R$ 26,9 milhões para a construção e reforma de 20 batalhões e quartéis. O Corpo de Bombeiros também se beneficiou com reformas em suas instalações.Esses investimentos visam não apenas melhorar as condições de trabalho dos policiais, mas também garantir um atendimento mais eficaz à população. A administração estadual tem buscado modernizar as forças de segurança como parte do plano “SP na Direção Certa”, que prioriza o equilíbrio fiscal e a modernização do estado. Resultados e Desafios Os resultados desses investimentos são visíveis em algumas estatísticas de segurança pública. Nos primeiros dez meses de 2024, houve uma redução significativa nos casos de roubos e furtos na região central da capital paulista. O número de roubos caiu 27,2% e furtos diminuíram 18%. Além disso, o efetivo policial foi reforçado com a contratação de novos agentes: aproximadamente 7,8 mil policiais foram incorporados às forças de segurança em 2024.No entanto, os desafios permanecem significativos. Dados recentes indicam um aumento preocupante na letalidade policial em São Paulo. Em 2023, o número de pessoas mortas pela polícia subiu para 810, representando um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior. Especialistas apontam que esse crescimento está relacionado a um modelo de segurança mais ostensivo adotado pelo governo estadual. Críticas e Controvérsias A política de segurança pública do governo Tarcísio Gomes de Freitas tem sido alvo de críticas por especialistas em segurança pública. Eles alertam que a abordagem agressiva pode levar a abusos e à falta de controle sobre as ações policiais. A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz destacou que São Paulo pode estar seguindo os passos do Rio de Janeiro, onde o uso excessivo da força policial contribuiu para o fortalecimento do crime organizado.Recentemente, casos como o assassinato do delator Vinicius Gritzbach revelaram uma possível conexão entre policiais e organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Esses eventos levantam questões sobre a eficácia das novas tecnologias e equipamentos adquiridos se não forem acompanhados por uma supervisão adequada das ações policiais. Futuro da Segurança Pública Com os novos investimentos em tecnologia e infraestrutura, espera-se que as forças policiais estejam mais bem preparadas para enfrentar os desafios do crime organizado. Contudo, é essencial que essas iniciativas sejam complementadas por políticas que promovam a transparência e o controle das ações policiais para evitar abusos. O governo paulista também anunciou medidas voltadas à proteção das mulheres contra a violência doméstica, incluindo novas salas dedicadas ao atendimento especializado nas delegacias. Essas ações são parte de uma estratégia mais ampla para melhorar a segurança pública no estado. Em resumo, enquanto os investimentos significativos em tecnologia e equipamentos representam um passo importante na luta contra o crime organizado em São Paulo, os desafios relacionados à letalidade policial e à necessidade de controle sobre as ações das forças de segurança permanecem cruciais para garantir uma abordagem eficaz e justa na segurança pública do estado. Governo-SP
Desmantelada fábrica ilegal de armas.

A Polícia Militar de Taubaté desmantelou uma fábrica clandestina de armas localizada em uma residência no bairro Vila São José. A operação resultou na apreensão de diversas armas, incluindo uma submetralhadora calibre 9mm, um fuzil calibre 7,62 e uma carabina calibre .22, além de uma quantidade significativa de munições. A descoberta destaca a preocupação crescente com a produção ilegal de armamentos na região e suas implicações para a segurança pública. A Descoberta A operação policial foi desencadeada após denúncias anônimas que alertaram sobre atividades suspeitas em uma casa na Rua Úrsula Isabel de Melo. Os agentes da PM realizaram uma investigação preliminar e confirmaram a veracidade das informações. Ao adentrarem o local, os policiais se depararam com um cenário alarmante: a fabricação caseira de armamentos estava em pleno funcionamento. O responsável pela fábrica, um homem de 39 anos, foi preso em flagrante. Durante a abordagem, ele tentou se desfazer das armas, mas não teve sucesso. O indivíduo foi levado à delegacia e deverá responder por crimes relacionados à posse e fabricação ilegal de armamentos. Saidinha de fim de ano Armas apreendidas As armas apreendidas durante a operação são especialmente preocupantes devido ao seu potencial uso em atividades criminosas. A submetralhadora e o fuzil são armamentos que podem ser utilizados em ações violentas, como assaltos e confrontos entre facções criminosas. A carabina, embora menos potente, também representa um risco significativo quando utilizada de forma inadequada. Além das armas, os policiais encontraram munições suficientes para equipar os armamentos apreendidos. Essa quantidade sugere que a fábrica não era apenas um empreendimento isolado, mas parte de uma rede maior que poderia abastecer grupos criminosos na região. Contexto da violência A descoberta da fábrica clandestina ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta uma crescente onda de violência armada. O aumento do número de homicídios e crimes violentos tem sido associado à facilidade com que armas são obtidas no mercado negro. Fábricas clandestinas como a encontrada em Taubaté alimentam essa demanda, tornando mais difícil o controle da criminalidade.De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de homicídios dolosos no país aumentou nos últimos anos, refletindo um cenário preocupante para as autoridades. O tráfico de armas é um dos principais fatores que contribuem para essa escalada da violência. Reação das autoridades Após a operação bem-sucedida em Taubaté, as autoridades locais expressaram preocupação com o aumento da fabricação clandestina de armas na região. O comandante da PM de Taubaté destacou a importância do trabalho conjunto entre a população e as forças de segurança para combater esse tipo de crime. “A colaboração da comunidade é fundamental para que possamos identificar e desmantelar essas fábricas ilegais”, afirmou.Além disso, a PM reforçou seu compromisso em intensificar as operações contra a fabricação e o tráfico de armas na região do Vale do Paraíba. A expectativa é que ações mais rigorosas sejam implementadas para coibir atividades ilegais e garantir a segurança da população. Impacto na comunidade A descoberta da fábrica clandestina gerou reações mistas na comunidade local. Muitos moradores expressaram alívio pela ação policial, enquanto outros manifestaram preocupações sobre a segurança no bairro Vila São José. “É assustador saber que algo assim estava acontecendo tão perto de nós”, comentou uma residente que preferiu não se identificar.A presença de fábricas clandestinas pode criar um ambiente propício para o aumento da criminalidade e da violência nas comunidades vizinhas. As autoridades estão cientes desse risco e prometem aumentar a vigilância nas áreas onde atividades ilegais são suspeitas. Conscientização e prevenção A situação em Taubaté serve como um alerta sobre os perigos associados à fabricação ilegal de armas. É crucial que a população esteja ciente dos riscos e se mobilize para denunciar atividades suspeitas às autoridades competentes. A educação sobre os impactos negativos do tráfico e da posse ilegal de armamentos é fundamental para combater essa problemática. Programas comunitários que promovam a paz e a segurança podem ser eficazes na prevenção da violência armada. Iniciativas voltadas para jovens e adultos podem ajudar a criar alternativas ao envolvimento com atividades criminosas e fomentar um ambiente mais seguro nas comunidades. A operação realizada pela Polícia Militar em Taubaté revela a gravidade do problema da fabricação clandestina de armas no Brasil. Com o aumento da violência armada em todo o país, ações como essa são essenciais para desmantelar redes criminosas e proteger a sociedade. O trabalho conjunto entre as forças de segurança e a comunidade é vital para enfrentar esse desafio. Somente por meio da colaboração mútua será possível construir um futuro mais seguro para todos os cidadãos. As autoridades continuarão vigilantes na luta contra o tráfico e fabricação ilegal de armas, mas é necessária também a conscientização da população para fortalecer essa batalha contra o crime organizado. Taubate-SP
Decreto de Lula: Um presente para o crime e um golpe na segurança pública!

Na última terça-feira, 24 de dezembro de 2024, o Governo Federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, publicou um decreto que estabelece novas diretrizes para o uso da força pelas polícias no Brasil. A medida surge em meio a crescentes preocupações sobre a violência policial, especialmente em estados como São Paulo e Bahia, e visa regulamentar a atuação dos agentes de segurança em situações de risco. Diretrizes do Novo Decreto O decreto determina que o uso da força deve ser considerado apenas como último recurso, sendo priorizada a comunicação e a negociação em situações de conflito. As novas normas proíbem explicitamente o uso de armas de fogo contra pessoas desarmadas em fuga e contra veículos que desrespeitem bloqueios policiais, exceto em casos onde haja risco iminente à vida dos policiais ou de terceiros. Essa abordagem é vista por muitos como uma tentativa de reduzir a letalidade das ações policiais, mas também levanta questões sobre a efetividade no combate ao crime. Pindamonhangaba em alerta: Algazarra de motos perturba o Natal! Além disso, o decreto estabelece que qualquer uso da força que resulte em ferimentos ou mortes deve ser detalhadamente documentado. A norma ainda proíbe discriminação por cor, etnia, orientação sexual e outras características durante as abordagens policiais. Reações e críticas A publicação do decreto gerou reações adversas entre governadores e parlamentares, especialmente aqueles alinhados à oposição. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), criticou duramente a medida, afirmando que ela representa um “presente de Natal para o crime organizado”. Para Caiado, as novas diretrizes não apenas restringem as ações das forças policiais, mas também favorecem os criminosos ao engessar as operações de segurança pública. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também se manifestou contra o decreto, considerando-o inconstitucional e uma interferência indevida nas competências estaduais. “Quem faz segurança pública são os estados”, afirmou Rocha, ressaltando que o governo federal está ultrapassando seus limites ao tentar impor regras que afetam diretamente a atuação das polícias locais. A bancada da bala se mobiliza No Congresso Nacional, a chamada “bancada da bala”, composta por deputados e senadores ligados às forças policiais, já se mobiliza para contestar o decreto. O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) declarou que a iniciativa do governo busca “criminalizar a atividade policial” e pretende protocolar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para revogar as novas regras. Para ele, as diretrizes impõem um fardo excessivo sobre os agentes de segurança em um momento em que o país precisa fortalecer suas políticas de combate ao crime. Segurança pública em debate A discussão sobre o uso da força policial é complexa e envolve diferentes perspectivas sobre segurança pública. Enquanto alguns defendem uma abordagem mais rigorosa para garantir a proteção dos cidadãos e combater a criminalidade, outros argumentam que é necessário respeitar os direitos humanos e evitar abusos por parte das autoridades.O novo decreto do governo Lula reflete uma tentativa de equilibrar essas preocupações. No entanto, muitos críticos acreditam que as medidas podem resultar em uma paralisia das ações policiais frente ao crime organizado e à violência urbana crescente. A dúvida que paira é se essas novas diretrizes realmente contribuirão para um ambiente mais seguro ou se acabarão por favorecer aqueles que operam fora da lei. Monitoramento e capacitação Para garantir a implementação eficaz das novas diretrizes, foi criado o Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força, que contará com a participação da sociedade civil. Esse comitê terá a responsabilidade de avaliar as políticas estabelecidas pelo decreto e monitorar sua aplicação nas operações policiais. Além disso, o Ministério da Justiça ficará encarregado de desenvolver normas complementares e promover capacitações para os profissionais de segurança pública sobre o uso adequado da força. Essa iniciativa é vista como uma forma de preparar os agentes para lidar com situações complexas sem recorrer imediatamente à violência. O decreto assinado pelo presidente Lula representa uma mudança significativa na forma como as polícias brasileiras poderão atuar no combate ao crime. Embora tenha como objetivo reduzir casos de abuso policial e promover uma abordagem mais humana nas ações de segurança pública, também levanta preocupações sobre sua eficácia diante do aumento da criminalidade. A reação negativa dos governadores e parlamentares demonstra um profundo descontentamento com as políticas do governo federal em relação à segurança pública. À medida que essa discussão avança, será crucial encontrar um equilíbrio entre proteger os direitos dos cidadãos e garantir a eficácia das forças policiais na luta contra o crime. Com as tensões políticas elevadas e a sociedade dividida sobre o tema, o futuro da segurança pública no Brasil permanece incerto. O desafio será implementar essas novas diretrizes sem comprometer a segurança dos cidadãos ou paralisar as ações necessárias para combater a criminalidade crescente nas ruas do país. Governo SP
Tarcísio admite “peso” de discurso na elevação da violência policial

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reconheceu que seu discurso na área da segurança pública teve impacto na elevação da violência policial no estado. Em evento na noite desta sexta-feira (7), o governador afirmou que quando o direcionamento é errado, as consequências são erradas. A fala de Tarcísio ocorre em meio a uma série crescente de denúncias de abuso de poder e homicídios cometidos por policiais no estado de São Paulo e registrados em câmeras. “Os erros que a gente comete têm reflexo. E tem hora que a gente tem que parar para pensar, fazer uma profunda reflexão e ver onde é que nós estamos errando. Por que é que nós estamos errando? Onde é que nós erramos no discurso? E aí eu concordo com a professora Joana, o nosso discurso tem peso. Taubaté Shopping inaugura espaço de descompressão e desaceleração para portadores do TEA E, às vezes, se a gente erra no discurso, a gente dá o direcionamento errado e a gente traz consequências erradas. E isso é fácil de ser percebido, hoje”, disse em evento no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na capital paulista. Tarcísio se referiu à professora Joana Monteiro, coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que havia falado antes dele. Segundo ela, a retórica das autoridades têm efeito preponderante sobre os policiais e discursos populistas sobre uso da força acabam por se voltar contra a própria tropa. “O que os senhores falam importa muito, absurdamente. A mensagem que vocês passam para as pessoas e para a tropa tem um efeito, às vezes, muito maior do que qualquer aparelho tecnológico. O policial da ponta é talvez os que mais sofrem com isso. E discursos populistas de que pode-se usar a força unicamente, quem mais sofre com isso é o policial na ponta, porque ele vai cair e quem vai ser responsabilizado criminalmente depois é ele. É a vida dele que vai acabar se isso acontece”, disse. O governador assumiu ainda que não tem respostas sobre como equilibrar seu discurso para que não pareça um “salvo-conduto” aos policiais e, ao mesmo tempo, garanta que as normas de segurança sejam cumpridas. “Como modular o discurso para garantir, de fato, segurança jurídica, mas também o atendimento às normas, o atendimento aos procedimentos operacionais? Como não permitir o descontrole? Como deixar claro que não existe salvo-conduto? Então, observem que eu tenho, no final das contas, uma série de dúvidas. Não tenho respostas”. O posicionamento do governador se alterou desde o início do ano. Em março, Tarcísio havia afirmado, ao ser questionado sobre o aumento da violência policial na Baixada Santista, que não estava “nem aí” para as denúncias de que estavam ocorrendo abusos na condução da Operação Verão, deflagrada pela Polícia Militar no litoral. O número de pessoas mortas por PMs em serviço na região havia aumentado mais de cinco vezes nos dois primeiros meses do ano. “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse a jornalistas. Câmeras Tarcísio voltou a dizer que se arrepende de seu posicionamento sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais. Desde o começo de seu mandato, em 2023, o governador se mostrava contrário ao uso do equipamento. “A política de câmeras é uma política que eu particularmente me arrependo muito da postura reativa que eu tive lá atrás. Essa postura vem da percepção que aquilo poderia tirar a segurança jurídica do agente ou mesmo causar hesitação no momento em que ele precisava atuar”. “E hoje eu percebo que eu estava enganado. Hoje eu percebo que ela ajuda o agente da segurança pública, eu percebo que ela é um fator de contenção e nós precisamos sim de contenção”, disse. Pesquisas já mostravam, no primeiro ano de mandato do governador, que, depois que a Polícia Militar de São Paulo passou a adotar câmeras corporais portáteis nos uniformes de alguns agentes, a letalidade provocada por policiais em serviço caiu. Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada em maio de 2023, mostrou que, após a adoção do dispositivo, a queda na letalidade policial foi de 62,7% no estado, passando de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022. Governo de Sp
PM no Vale do Paraíba intensifica vigilância após possível ameaça do PCC

A Polícia Militar no Vale do Paraíba e em São Paulo está em alerta após informações sobre uma possível ação do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Irmãos de Pindamonhangaba são executados na Estrada das Sete Voltas em Taubaté

A Polícia Civil de Taubaté identificou os dois homens encontrados mortos na madrugada de sábado (12/10) na Estrada das Sete Voltas
Carga de R$ 62 mil em cigarros roubados é apreendida em Jacareí; quadrilha atuava também em São José dos Campos

Na noite de quarta-feira (09), a Polícia Militar de Jacareí realizou uma grande apreensão de cigarros roubados em uma residência no bairro Pq. Imperial
Apreensão de Aeronaves Revela Rota do Crime Organizado em SP

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo resultou na apreensão de seis aeronaves supostamente utilizadas pelo crime organizado