Violência Contra a Mulher Uma Realidade Alarmante que Não Pode Ser Ignorada

A violência contra a mulher no Brasil continua a ser um problema alarmante. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2013, o país já ocupava o 5º lugar em um ranking de 83 nações onde mais se matam mulheres.

Dados recentes da Rede de Observatório da Segurança, referentes a 2023, indicam que pelo menos oito mulheres são vítimas de violência doméstica a cada 24 horas nos estados monitorados (BA, CE, MA, PA, PE, PI, RJ e SP).

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A violência física é a forma mais comum, reportada por 89% das mulheres, mas também há relatos frequentes de violência sexual. Um estudo revelou que 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica, e 52% afirmam que o agressor era marido ou companheiro.

A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, tipifica cinco tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Mesmo com a lei, as denúncias ainda são poucas devido ao medo e à vergonha. Segundo o disque 180, houve um aumento de 36% nas denúncias no primeiro semestre de 2024 em comparação ao ano anterior. Entretanto, 61% das brasileiras agredidas nos últimos 12 meses ainda não denunciaram.

Apesar do aumento nas denúncias, o ciclo da violência continua, o que reforça a necessidade de políticas públicas mais eficazes e programas de apoio às vítimas. Instituições como o Instituto Todas por Uma e o projeto “Justiceiras” buscam oferecer orientação jurídica e psicológica às vítimas de forma gratuita, na tentativa de romper com esse ciclo.

A violência contra a mulher é um fenômeno social profundo e enraizado, que afeta milhares de brasileiras e que precisa de mais atenção e ação da sociedade e do governo.

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