Padilha: antídoto contra metanol está garantido em toda rede de saúde

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou neste sábado (4) que a pasta está ampliando o estoque de antídotos para o tratamento imediato de casos de intoxicação por metanol após a ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas. Até o momento, em 12 estados do país, são 116 intoxicações suspeitas e 11 confirmadas, totalizando 127 casos. Ao menos cinco pessoas morreram em decorrência de complicações. Os tratamentos são realizados principalmente por meio da administração do etanol farmacêutico, com maior disponibilidade no país, e pelo fomepizol, que está sendo importado do exterior pelo governo federal. “Nós já tínhamos adquirido 4,3 mil ampolas do etanol farmacêutico para ter um estoque estratégico para os hospitais universitários federais espalhados pelo Brasil, que podem fornecer na medida que qualquer serviço do SUS solicite. Nós adquirimos mais 12 mil ampolas no laboratório nacional, chega na próxima semana reforçando esse estoque estratégico”, anunciou Padilha em entrevista em Teresina, onde cumpre agenda relacionada à expansão do serviços de atendimento digital no Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro também informou que a pasta fechou a compra de 2,5 mil ampolas de fomepizol de um fornecedor do Japão, em uma articulação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Os kits devem chegar na próxima semana e serão distribuídos aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica dos estados. “Teremos aqui no Brasil, além do etanol farmacêutico já garantindo tratamento, teremos também o fomepizol”, assegurou o ministro. Evitar o consumo Alexandre Padilha voltou a recomendar que as pessoas evitem consumo de bebidas alcóolicas, especialmente as destiladas. “Quero dar uma recomendação para a população como um todo, e dou como ministro da Saúde e como médico. Nesse momento, evite ingerir bebidas destiladas, sobretudo aquelas em que a garrafa é feita com a rosca. Até agora, o que foi identificado é a presença desse crime em garrafas de bebidas destiladas feita com a rosca. Estamos falando de um produto que é de lazer, não é um produto da cesta básica alimentar”, ponderou. O ministro também alertou os comerciantes para que redobrem a atenção com a compra de bebidas de fornecedores, garantindo certificação de origem, mas ressalvou que não há motivo para pânico. Sobre o aumento das notificações, o ministro da Saúde explicou que isso decorre da recomendação da pasta para que o profissionais da saúde registrem as possíveis ocorrências na primeira suspeita clínica que tiverem. “Quando o profissional de saúde, da rede pública ou privada, faz a notificação imediata, o Centro de Referência em Toxicologia de cada estado fica sabendo desse caso e já dá apoio a esse médico, a esse profissional de saúde, na condução correta desse caso, começar a tomar medidas, seguir o protocolo do Ministério a Saúde, checar a acidose metabólica, garantir hidratação, monitorar a parte cardíaca”, explicou. A notificação, ainda segundo Padilha, contribui para o avanço das investigações policiais. “Essa notificação faz com que a gente identifique onde a pessoa tomou essa bebida, isso inicia todo o processo das forças de segurança, Polícia Civil e Polícia Federal de ir atrás onde foi comprado, onde foi adquirido”, observou. Fonte
Ministério da Saúde confirma 113 registros de intoxicação por metanol

Até as 16h desta sexta-feira (3), 113 casos de intoxicação por metanol após a ingestão de bebida alcoólica haviam sido registrados em todo o país, informou o Ministério da Saúde. A pasta começou a divulgar um boletim diário dos casos, com base nos dados enviados pelos estados. Ao todo, são 11 casos confirmados e 102 em investigação. Na divisão por estados, São Paulo lidera com 101 registros (11 confirmados e 90 em investigação). Também há casos suspeitos nos seguintes estados: 6 em Pernambuco; 2 na Bahia; 2 no Distrito Federal; 1 no Paraná; 1 no Mato Grosso do Sul. Do total de casos notificados, 12 resultaram em morte, das quais uma está confirmada no estado de São Paulo e 11 estão sendo investigadas. Os óbitos investigados estão divididos pelos seguintes estados: 8 em São Paulo; 1 em Pernambuco; 1 na Bahia; 1 No Mato Grosso do Sul. Informadas pelos Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (Cievs) estaduais, as notificações de intoxicação por metanol foram repassadas ao Cievs nacional, que consolida os dados. Antídoto Para reduzir o impacto das intoxicações provocadas pelo metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, o Ministério da Saúde em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) comprou 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, antidoto para esse tipo de intoxicação. A pasta está comprando mais 150 mil ampolas (5 mil tratamentos), para garantir o estoque do Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde também pediu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faça um chamamento internacional das 10 maiores agências reguladoras nos seguintes países: Argentina, México, Comunidade Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, China, Suíça e Austrália. A pasta também enviou ofício para empresas e instituições da Índia, Estados Unidos e Portugal em que pede doação e cotação de compra para outro antídoto, o fomepizol. Atualmente, poucos países têm o produto em estoque. O ministério também oficializou pedido a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e manifestou intenção de adquirir outras 1 mil do medicamento por meio da linha de crédito do Fundo Estratégico da Opas, ampliando o estoque nacional. Orientações Na quarta (1º), o Ministério da Saúde orientou que os estados e os municípios notifiquem imediatamente todas as suspeitas de intoxicação por metanol. A medida pretende fortalecer a vigilância epidemiológica e garantir uma resposta rápida e eficaz aos casos suspeitos. No mesmo dia, foi instalada uma sala de situação para monitorar os casos. De caráter extraordinário, essa estrutura permanecerá ativa enquanto houver risco sanitário e necessidade de monitoramento e resposta nacional. Arte/Agência Brasil Fonte
Ubatuba marca presença em oficina estadual sobre gestão e economia da saúde – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Representantes da Secretaria de Saúde de Ubatuba participaram da Capacitação SIOPS 2025, para se aprofundar no sistema de informações sobre orçamentos públicos em saúde, bem como em novidades sobre o InvestSUS e o DigiSUS Módulo Planejamento Os profissionais permaneceram na capital paulista desde quarta-feira, 1º, até essa sexta-feira, 3, onde, junto com profissionais do segmento de todo o estado puderam atualizar conhecimentos técnicos, alinhar procedimentos e entender mais sobre a importância do correto preenchimento e envio dos dados orçamentários e financeiros da saúde por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Durante a capacitação, também foi destacado o papel fundamental da plataforma InvestSUS, ferramenta estratégica do Ministério da Saúde que integra sistemas como SIOPS, SIOPES, e-SUS e outros, promovendo a transparência na gestão e no acompanhamento da execução financeira e orçamentária da saúde pública. “São ferramentas de transparência e planejamento, porém, que só têm significado se a gente conseguir, enquanto município, atender a necessidade da nossa população”, salientou a presidentes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Adriana Martins A primeira mesa deu destaque para a discussão dos problemas do SUS no que diz respeito aos recursos. “Importante para que para que o entendimento do subfinanciamento do sus seja lido a partir de uma reflexão sobre as condições sociais, políticas e econômicas”, comentou o professor da faculdade de Saúde Pública da USP, Áquilas Mendes “Durante o evento, entendemos melhor como podemos utilizar esses recursos modernos e eficazes, como o SIOPS e o InvestSUS, para assegurar que os recursos da Saúde sejam aplicados de forma correta e eficiente”, destacou o agente administrativo que acompanhou o evento, Edmar Valente. Com a alimentação correta de dados, o SIOPS permite avaliar se os recursos destinados à atenção primária, aos hospitais ou à vigilância epidemiológica estão sendo aplicados de forma adequada e medir os resultados dessas alocações em indicadores de saúde. “Nosso objetivo com a oficina foi justamente chamar atenção para a compreensão do sistema. O que ele representa como ferramenta de gestão, para que os participantes entendam sobre a potencialidade e usem o SIOPS para monitorar essa execução orçamentária e verificar se está atrelado ao que foi planejado”, finalizou a representante do SIOPS/DESID/SECTICS/MS, profa. Carla Emília Costa Cavalcanti. Principais temas abordados no evento: Novas exigências e atualizações do SIOPS para o exercício de 2025; Boas práticas no registro das despesas com saúde; Prevenção de inconsistências e penalidades por envio incorreto; Utilização integrada do InvestSUS para gestão e monitoramento dos recursos; Importância da contabilidade pública na garantia da aplicação mínima constitucional em saúde. Prefeitura de Ubatuba
Saúde lança campanha para vacinar crianças e adolescentes até 15 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (1º) uma campanha de multivacinação voltada para crianças e adolescente de até 15 anos. A estratégia, segundo a pasta, é atualizar a caderneta de menores que, por algum motivo, ainda não foram imunizados ou que estão com doses atrasadas. A campanha acontece de 6 a 31 de outubro em todo o país, com o Dia D agendado para 18 de outubro, um sábado. “Todas as vacinas do calendário estarão disponíveis. A ideia é oferecer e intensificar a vacinação para todas as vacinas”, explicou o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti. Segundo ele, o ministério fez um repasse financeiro extraordinário no início do ano aos estados e municípios no valor de R$ 150 milhões com o objetivo de financiar ações de multivacinação e estimular a imunização em nível municipal. Para a campanha, foram distribuídas 6,8 milhões de doses fora a grade regular já enviadas aos estados e municípios. Do total de doses, 1,8 milhão são da vacina tríplice viral; 1,6 milhão, da vacina contra a febre amarela; 1,1 milhão, da vacina contra a varicela ou catapora; e 2,3 milhões das demais vacinas que compõem o calendário. Cobertura vacinal Dados da pasta indicam que, de janeiro a julho deste ano, a vacina tríplice viral, por exemplo, alcançou quase 91% de cobertura vacinal. Já a dose contra a febre amarela registrou cobertura vacinal de 78%, enquanto a dose contra a varicela registrou a cobertura vacinal mais baixa: 67%. “A ideia é que, com essa multivacinação, a gente consiga não apenas manter até o final do ano essa cobertura, mas melhorar ainda mais para fecharmos o ano com indicadores ainda melhores de cobertura vacinal”, avaliou Eder. Meu SUS Digital O aplicativo Meu SUS Digital vai enviar alertas a usuários informando sobre a campanha de multivacinação. A previsão é que mais de 40 milhões de pessoas recebam a notificação. Segundo Eder, serão inseridas ainda funcionalidades como lembretes de doses pendentes e vinculação do cadastro de crianças ao perfil de seus cuidadores. Febre amarela De acordo com o secretário, o governo planeja “um esforço adicional” durante a campanha com foco na distribuição de doses contra a febre amarela. “Vamos aproveitar o período da multivacinação e estabelecer a necessidade de se vacinar, não apenas crianças e adolescentes menores de 15 anos, mas também adultos até 59 anos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná”. “Por isso enviamos doses extras contra a febre amarela – muito concentradas nesses estados – porque temos uma preocupação adicional com esses estados, considerando o último ciclo de casos de febre amarela que tivemos. A ideia é aproveitar que estamos no período pré-sazonal, ou seja, não está acontecendo a doença, para melhorar a cobertura vacinal”, completou. HPV Outra ação adicional, segundo Eder, é a imunização contra o HPV. A recomendação da pasta é vacinar crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Atualmente, a cobertura vacinal chega a 82% entre as meninas nessa faixa etária e a 67% entre os meninos da mesma faixa etária. “Na multivacinação, vamos manter o resgate de pessoas que não se vacinaram durante o período regular de 9 a 14 anos, para que possam se vacinar agora. A vacinação vai continuar aberta, durante a multivacinação, para pessoas de 15 a 19 anos.” Sarampo A vacinação contra o sarampo também será intensificada durante a campanha, por meio da distribuição da vacina tríplice viral. A proposta do ministério é vacinar uma faixa etária que vai dos 12 aos 59 anos. “A gente vai dar a oportunidade para que as pessoas que não se vacinaram resgatem a sua dose e coloquem a vacinação em dia”, disse Eder. “Embora o Brasil seja reconhecido como área livre da doença, já que não temos a livre circulação do vírus no nosso país, infelizmente, a gente observa muitos casos acontecendo em outros países, com destaque para a ascensão da doença aqui no continente americano”. O surto de sarampo, segundo ele, permanece ainda muito concentrado na América do Norte, sobretudo nos Estados Unidos, no Canadá e no México, que respondem por 7 mil dos 10 mil casos notificados no continente americano. Mas já há casos em países latino-americanos, como Bolívia, Paraguai e o próprio Brasil. “São casos relacionados à importação, isolados, que estamos trabalhando para conter. E, obviamente, aproveitamos a multivacinação para aumentar a proteção da nossa população e, consequentemente, evitar a reintrodução do sarampo no nosso país”, detalhou Eder. Dados da pasta mostram que, até o dia 13 de setembro, foram confirmados 31 casos de sarampo no país, enquanto 1.7134 foram descartados. Fonte
Atenção Básica da Saúde registra 557 mil atendimentos de maio a agosto – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Na noite da última segunda-feira, 29, a Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba realizou a audiência pública de prestação de contas referente ao 2º quadrimestre de 2025. O encontro, sediado na Câmara Municipal, foi aberto à população e transmitido pelo canal da Câmara no YouTube. Durante o encontro, foram apresentados os principais resultados das ações desenvolvidas no período, em cumprimento à Lei Complementar nº 141/2012. Na produção de serviços, o relatório apontou mais de 557 mil atendimentos na Atenção Básica apenas neste quadrimestre, além da intensificação dos atendimentos domiciliares e das equipes multiprofissionais. Assim como mencionado na audiência pública realizada pela Secretaria da Fazenda, os números apresentados demonstram a aplicação dos recursos e a observância da legislação, que determina o investimento mínimo de 15% da receita própria do município em Saúde. No período, a aplicação mínima constitucional empenhada foi de R$ 134.637.341,24, representando 42,34%, e o valor efetivamente pago alcançou R$ 97.902.152,19, equivalente a 30,78%, ambos percentuais acima do exigido por lei. A arrecadação total do município foi de R$ 351.866.690,80, sendo R$ 318.010.387,24 provenientes de recursos próprios, R$ 25.936.253,09 de transferências da União e R$ 7.920.050,47 de repasses do Estado. Serviços Entre os destaques, o município manteve a ampliação do acesso às estratégias de vacinação, como o “Sextou com Vacinas”, além de ações em escolas e busca ativa de crianças e adultos com vacinas em atraso. Na atenção à saúde da mulher, foram assegurados exames preventivos (papanicolau) e rastreamento de mamografias, com encaminhamentos realizados em parceria com o programa estadual “Mulheres de Peito”. A rede municipal também fortaleceu as ações de prevenção e cuidado às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), com acompanhamento de hipertensos e diabéticos, realização de grupos educativos e ampliação do acesso a medicamentos. Outro ponto de avanço foi a implantação da Sala Lúdica no Centro de Especialidades Odontológicas, que proporciona atendimento humanizado e acessível para pacientes com necessidades especiais. “Estamos avançando na ampliação dos serviços e garantindo que a população tenha acesso a uma Saúde de qualidade, desde a prevenção até o cuidado especializado. Esses resultados são fruto do trabalho integrado de nossas equipes”, afirmou a secretária de Saúde, Simone Brito. A audiência de prestação de contas permanece disponível para consulta no canal oficial da Câmara Municipal de Ubatuba no YouTube. Prefeitura de Ubatuba
Conheça sete ações lançadas para proteger saúde mental de apostadores

O governo federal anunciou nesta semana um plano de ação para proteger a saúde mental de apostadores. Estão previstas sete medidas que se baseiam nas conclusões do Grupo de Trabalho de Saúde Mental e de Prevenção e Redução de Danos do Jogo Problemático: Elaboração de um modelo de autoteste da saúde padronizado; Criação de plataforma de autoexclusão de todas as bets; Qualificação de profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) sobre atendimento a apostadores; Estabelecimento de diretrizes mínimas de atendimento ao apostador no SUS; Elaboração de materiais educativos voltados a atletas sobre integridade esportiva e prevenção à manipulação de resultados; Criação de um Comitê Permanente de Prevenção e Redução de Danos Relacionados a Aposta de Quota Fixa e Cuidados em Saúde Mental; Campanhas de comunicação institucional sobre prevenção e redução de danos. O grupo que preparou o documento é formado por representantes de diversas pastas ministeriais, entre elas: Saúde, Esporte e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). A coordenação é da Secretaria de Prêmios e Apostas, do Ministério da Fazenda. O compromisso desses órgãos é o de avançar nas políticas públicas que enfrentem “externalidades negativas do mercado de apostas”, especialmente no que se refere à saúde mental, ao superendividamento e à proteção social. Em termos gerais, o plano contempla “ações de prevenção, redução de danos e assistência a pessoas em situação de comportamento de jogo problemático persistente e recorrente, no contexto da exploração comercial das apostas de quota fixa”. Plataforma de autoexclusão Entre as ações previstas estão a elaboração de um modelo de autoteste da saúde padronizado – para ajudar os apostadores a refletirem sobre seus hábitos de jogo e sobre como esses jogos os afetam emocionalmente. Outra medida é a criação de uma plataforma de autoexclusão que, de forma centralizada, permite ao apostador sair de todos sites de apostas autorizados. Essa plataforma de autoexclusão é, de acordo com o plano, uma “medida voluntária que permite a qualquer cidadão restringir o próprio acesso a todas plataformas de apostas autorizadas, as Bets”. Ela, portanto, permite, de forma gratuita e pública que a pessoa solicite o bloqueio de acesso, estimulando o autocuidado e protegendo pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade. “Atualmente, as bets autorizadas já são obrigadas a oferecer aos apostadores mecanismos de autoexclusão dos seus respectivos sites e aplicativos. A novidade oferecida pela plataforma permitirá ao apostador solicitar o bloqueio, de uma vez só, do seu acesso a todas as contas que tenha em sites de apostas, assim como deixar seu CPF indisponível para novos cadastros e para o recebimento de publicidades de bets”, justifica o Ministério da Fazenda. O plano prevê também ações voltadas à qualificação de profissionais da rede de atenção psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS) para acolhimento e cuidado de pessoas com problemas relacionados a apostas; e o estabelecimento de diretrizes mínimas de atendimento ao apostador. Para tanto, o governo disponibilizará a 20 mil profissionais da Rede de Atenção Psicossocial do SUS um curso autoinstrucional de 45 horas sobre o tema; e a uniformidade das orientações a profissionais de saúde e demais atendentes das plataformas de apostas. Publicações e campanhas Ainda entre as ações, está a elaboração de materiais educativos sobre integridade esportiva e prevenção à manipulação de resultados em apostas esportivas. Essas publicações serão especialmente voltadas a atletas. Prevê também campanhas de comunicação institucional e a criação de um comitê permanente de prevenção e redução de danos relacionados a apostas de quota fixa e cuidados em saúde mental. Secretário de Prêmios e Apostas do MF, Regis Dudena explica que essas ações se completam mutualmente no sentido de proteger apostadores e a economia popular. “Seja na relação direta com o mercado, como ferramentas para políticas públicas multissetoriais, seja em políticas de saúde, como o autoteste e a plataforma centralizada de autoexclusão, seja na relação e cuidado com o esporte ou na própria comunicação institucional do Estado com os cidadãos”, disse o secretário. Fonte
Saúde pede notificação imediata de casos de intoxicação por metanol

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (30) ter determinado a notificação imediata de novos casos de intoxicação por metanol. Desde o início de setembro, dez casos foram confirmados, incluindo três óbitos – todos no estado de São Paulo. As intoxicações foram reportadas após o consumo de bebidas contaminadas pelo produto, que é altamente tóxico para o ser humano. “Essa notificação imediata é um canal direto com o que nós chamamos de Cievs [Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde] em cada um dos estados. O ministério acompanha esse trabalho diariamente”, explicou. “Para que a gente possa identificar mais rapidamente não só o que está acontecendo no estado de São Paulo, mas identificar isso em outros estados do país, algum tipo de crescimento e comportamento clínico e epidemiológico anormal que vai reforçar também as investigações da Polícia Federal e do Ministério da Justiça” >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Em coletiva de imprensa ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, Padilha destacou que a notificação deve ser feita em qualquer caso de suspeita de intoxicação por metanol. “Não precisa aguardar o fechamento do diagnóstico para fazer a notificação”. “Qualquer pessoa que procure um serviço de saúde relatando sinais e sintomas e que tem uma história de ingesta de bebida alcoólica, sobretudo de origem não conhecida. Não é uma coisa que ela comprou e abriu em casa, viu o lacre. Em geral, é em um ambiente comercial fora de casa, uma festa de outra pessoa, um ambiente de lazer. Já é um caso suspeito e já deve ser notificado.” >> Clique aqui e leia mais sobre os casos de intoxicação por metanol Números De acordo com o ministro, em apenas um mês, foi registrada quase a metade dos casos de intoxicação por metanol contabilizados todos os anos. A série histórica da pasta indica cerca de 20 casos por ano notificados por profissionais de saúde via Sistema Único de Saúde (SUS). “Quando a gente puxa para o mês de agosto, chegamos a 17 casos notificados de intoxicação suspeita por metanol. Em alguns, está sendo concluída a investigação. Se a gente pegar agosto e setembro, temos mais ou menos o que aconteceria no ano como um todo: 20 casos notificados. Além disso, concentrado em um estado da federação.” “De fato, nós estamos com uma situação anormal, diferente de tudo o que a gente tem na nossa série histórica”, completou o ministro. Fonte
Estudo com dados de 101 países aponta danos do álcool à saúde mental

Um novo estudo de pesquisadores canadenses analisou os resultados de 13 pesquisas anteriores, com dados de 101 países, e reforçou os perigos do álcool para a saúde mental e sua contribuição para casos extremos de autoagressão. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil neste Setembro Amarelo apontam a necessidade de acolhimento e escuta de pessoas que atravessam questões de saúde mental e situações de sofrimento, além de uma perspectiva de redução de danos para a diminuição da ingestão de álcool e políticas públicas que desestimulem esse consumo. Os pesquisadores apontam que, nos países estudados, cada litro no consumo médio de álcool nas populações está associado a um crescimento de 3,59% na taxa de mortes por suicídio a cada 100 mil habitantes, segundo meta-análise publicada em uma das revistas da Associação Médica Americana. A pesquisa defende que essas mortes podem ser evitadas “por meio de uma combinação de intervenções em nível individual e populacional”, e que os dados podem ajudar a formular políticas públicas de prevenção, relacionadas ao consumo de álcool. A psiquiatra Alessandra Dielh, integrante do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, também investigou o tema durante o seu mestrado. Ao entrevistar pessoas internadas após uma tentativa de suicídio, ela identificou que 21% delas ingeriram álcool antes da autoagressão. “Muitas delas não eram alcoolistas, propriamente ditas, mas o consumo de álcool era como um disparador para a tentativa. E entre aqueles que realmente têm dependência, essa associação também foi significativa”, complementa. De acordo com a diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria, Miriam Gorender, isso demonstra a amplitude dos efeitos danosos do álcool sobre a saúde mental: “Não é só a dependência em si, mas o próprio uso agudo do álcool vai agindo ao longo do tempo, e o que ele corrói não volta. Ele provoca sequelas e um sem número de complicações, incluindo a alteração do funcionamento cerebral”. “Um efeito fundamental do álcool é que ele é um depressor do sistema nervoso central. Se a pessoa tem alguma tendência à depressão e faz uso abusivo do álcool, aumenta o risco de desencadear uma depressão. Se a pessoa já tiver depressão, então, ela vai piorar”, explica a psiquiatra. No entanto, Miriam explica que muitas pessoas são enganadas pelo efeito estimulante e relaxante inicial do álcool e demoram a perceber os efeitos do rebote. Diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria, Miriam Gorender Rebeca Gorender Magalhães/Divulgação Onde buscar ajuda Pessoas que estejam sofrendo com ideações suicidas ou outras emoções desafiadoras ou que tenham problemas decorrentes do consumo de álcool podem procurar ajuda nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Unidades Básicas de Saúde. Em situações de emergência, também é possível pedir ajuda nas Unidades de Pronto Atendimento e hospitais, ou acionando o SAMU 192. Além disso, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional para a prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, pelo número 188, e também pela internet, no site cvv.org.br. Tratamento e apoio Luciana* foi diagnosticada com TDAH com 9 anos, mas só começou a se tratar na vida adulta. Até conseguir encontrar uma combinação adequada de medicamentos e terapias, acostumou-se a recorrer ao álcool para aliviar “a cabeça acelerada, a ansiedade generalizada, os pensamentos obsessivos”. Decidiu mudar esse padrão quando se tornou mãe, há quatros anos, e se viu “entrando em alcoolismo significativo”. “Ficava muito pior quando estava bebendo muito, porque, no dia seguinte, a serotonina cai. Principalmente durante episódios de depressão ou do próprio burnout [esgotamento provocado pelo trabalho], beber aliviava na hora, mas eu tinha tantas situações de ansiedade [depois], que a ideação suicida vinha forte. Agora que acertei a medicação e faço tratamento e terapia para o TDAH, as ideações desapareceram. Acho que era muito pelo sofrimento do TDAH e das comorbidades, mas a bebida contibuía bastante. Hoje em dia, estou bem”, ela relata. Já Gabriela* só entendeu totalmente esse efeito quando decidiu reduzir seu consumo de álcool. Ela conta que, dos 18 aos 26 anos, bebia muito em festas, bares e reuniões com amigos, mas achava que a “ressaca moral” que sentia nos dias seguintes era resultado das ações que tomava, quando o álcool cortava sua inibição. Então, começou a se relacionar com uma pessoa que bebia pouco, e acabou sendo influenciada por ele. “Aí, eu comecei a pensar: se agora eu estou tendo um pouco mais de controle, bebendo menos, não tendo comportamento de risco, e mesmo assim eu continuo no outro dia me sentindo esse lixo, alguma coisa está errada, né?”. O estranhamento a levou a procurar uma nova psiquiatra, que atualizou o diagnóstico de Gabriela, de uma depressão combinada com ansiedade, para o distúrbio bipolar tipo 2. O diagnóstico esclareceu porque ela não conseguia parar de beber depois de dar o primeiro gole e também porque se descontrolava quando estava alcoolizada. Junto com esse diagnóstico, veio uma decisão radical: “Eu entendi que eu teria que parar de beber. A partir do momento que você tem ciência de que aquilo te faz mal psicologicamente, fisicamente, financeiramente, moralmente, de todas as formas, você precisa fazer uma escolha, porque o álcool não é uma necessidade. Você não precisa beber pra estar vivo. “Antes, eu achava que eu precisava beber pra estar feliz, pra estar entre as pessoas que eu gosto, pra aproveitar a vida. Hoje, eu entendo que eu não preciso do álcool pra isso.” A psicóloga Maria Carolina Roseiro, membro do Conselho Federal de Psicologia, reforça que a onipresença do álcool nas situações de celebração e o contexto social dificultam escolhas mais saudáveis, como as feitas por Gabriela. “A gente vive em uma cultura que valoriza muito o álcool, que é muito permissiva com o álcool, mas, ao mesmo tempo, tem barreiras morais que dificultam as buscar informação adequada, conversar com os profissionais de saúde de forma aberta sobre o consumo de álcool e confiar no profissional da saúde”. Redução de danos A história de Adriana* com o álcool é permeada por essas armadilhas sociais. Ela conta que começou a beber mais a partir dos 30 anos, especialmente depois de se mudar para um estado rural em outro país, “onde a bebida era
Pesquisa indica consciência de brasileiros com saúde do coração

Um questionário online respodido por 2 mil pessoas em todo o Brasil aponta que hábitos saudáveis para o coração são uma preocupação comum entre brasileiros. Realizada entre 25 de agosto e 2 de setembro pelo Instituto Ipsos a pedido da farmacêutica Novartis, a pesquisa ouviu de 64% dos entrevistados a afirmação de que adotaram novos hábitos de vida pela saúde do coração. A percepção de que esses hábitos são importantes também foi captada: 76% dos entrevistados disseram estar conscientes de que é possível se prevenir contra um infarto, e 72% disseram conhecer uma pessoa que infartou. Entre os entrevistados que declararam ter mudado sua rotina em prol da saúde, 70% passaram a se alimentar de uma forma mais saudável, 64% começaram a se exercitar e 45% procuraram atividades com a finalidade de reduzir o estresse. Ouvida pelo Ipsos para comentar a pesquisa, a cardiologista Maria Cristina Izar, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e diretora científica do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia, comemorou parte dos resultados. “Esta pesquisa é uma prova de que as pessoas estão mais bem informadas e interessadas em preservar a saúde do coração, adotando comportamentos mais saudáveis. Isso significa um avanço importante se pensarmos que a nossa expectativa de vida mudou e a prevenção é o caminho do envelhecimento saudável”, destacou a cardiologista. Por outro lado, apesar de 82% dos entrevistados terem consciência de que o infarto não distingue faixa etária, 51% das pessoas não sabiam que os sintomas do infarto são diferentes em homens e mulheres. “Isso significa que precisamos abordar melhor esse tópico e informar a população sobre essa diferença, pois no lugar da clássica dor no peito, as mulheres podem apresentar cansaço extremo, náusea, dor nas costas, no pescoço ou falta de ar como manifestações do infarto. Inclusive, por serem considerados atípicos para doenças do coração, esses sintomas são frequentemente atribuídos a causas como estresse ou ansiedade, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento adequado das mulheres”, alerta a cardiologista. Exames Outro dado considerado positivo nas respostas foi que 77% dos entrevistados sabem que existe mais de um tipo de colesterol, e 82% reconhecem que as taxas de colesterol ruim (LDL) podem ocorrer em qualquer idade. Mais da metade dos entrevistados, 55%, também sabe que o colesterol ruim (LDL) alto aumenta a possibilidade do infarto, e oito em cada dez já fizeram exame de sangue para medir o colesterol. Entre os que já fizeram exames de colesterol, 77% levam os resultados para algum especialista, mesmo que raramente. O principal profissional que avalia esse laudo é o clínico geral e, em segundo lugar, o cardiologista. Para Maria Cristina Izar, é preocupante que 18% dos entrevistados nem sempre levem o resultado do exame para um médico avaliar. “Após a realização de um exame, é ideal mostrar os resultados para que o médico possa interpretá-los da maneira correta e indicar o devido tratamento”, avaliou. Fonte
Restrições de Trump não impedirão acordos na saúde, diz Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, neste sábado (27), que as restrições impostas à participação dele nas reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo presidente norte-americano, Donald Trump, podem até atrasar, mas não impedirão o Brasil de firmar parcerias na área da saúde com outros países. “Eles até podem restringir a circulação de um ministro, mas não podem restringir a ideia. Não conseguem segurar a circulação da ideia e nem a força do Brasil na cooperação internacional com os outros países para trazer investimentos para cá”, enfatizou. A declaração foi dada à jornalistas durante visita às obras e a inauguração de novas alas no Hospital Federal do Andaraí, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Padilha, a esposa e a filha de 10 anos sofreram represálias por parte do governo de Trump. No mês passado, tanto a esposa quanto a filha tiveram os vistos para os EUA cancelados. O do ministro não foi cancelado porque já estava vencido desde 2024. Este mês, por conta da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que começou nessa terça-feira (23) e segue até este sábado, Trump suspendeu a proibição de entrada de Padilha no país, mas restringiu a circulação dele ao hotel, à sede da ONU, e a instalações médicas, em caso de emergência. A participação presencial na reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington, seguiu, no entanto, restrita. Padilha, que viajaria de Nova York a Washington nessa sexta-feira (26), para a reunião, optou por não ir. “Eu tinha reuniões marcadas em embaixadas de outros países e as restrições não permitiam que eu pudesse fazer isso. Eu ia sair de Nova York ontem para estar segunda-feira em Washington, na Assembleia da OPAS. Tudo isso foi impedido por essas restrições absurdas. Isso pode atrasar, mas não vai impedir que a gente possa firmar essas parcerias. Obviamente, o fato de não estar presente lá, essas reuniões não aconteceram presencialmente, [pode atrasar], mas elas vão acontecer aqui no Brasil ou em outros países”, garantiu. Tarifaço Questionado sobre os impactos do tarifaço de Trump nos preços dos medicamentos, o ministro disse que as tarifas são voltadas para a indústria exportadora brasileira. “O impacto que essas tarifas absurdas feitas pelo presidente dos Estados Unidos gerou é para a indústria exportadora brasileira. A gente tem uma indústria na área da saúde, sobretudo da saúde bucal, de equipamentos médicos, de insumos para a saúde bucal que exportava inclusive para os Estados Unidos”. Ele pondera, que já estão sendo tomadas medidas para mitigar esses impactos, por parte do governo federal, do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e com o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que possam manter os empregos, a produção e descobrir outros mercados. “Essa indústria está exportando para outros países, não tem só os Estados Unidos para exportar”, afirmou. Sobre medicamentos, o ministro disse que as restrições incentivaram novas parcerias para a produção nacional, como da insulina, medicamento usado no tratamento de diabetes. Padilha também destacou que as próprias empresas americanas estão buscando parcerias com o Brasil, trazendo tecnologia para o país. Ele citou como exemplo, o acordo para a produção de vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite. Segundo o ministro, a vacina estará disponível no SUS a partir de novembro. “Essas empresas que têm sede nos Estados Unidos, nessas situações, elas investem ainda mais no Brasil, transferem a tecnologia aqui no Brasil. A gente garante a vacina da bronquiolite para o povo brasileiro com essas parcerias e vai gerando renda, empregos e tecnologia aqui no Brasil”, afirmou. Gravidez planejada Durante a visita, o ministro fez uma demonstração da utilização do Implanon, implante contraceptivo, usado para prevenir a gravidez. Fácil de implantar, o medicamento custa de R$ 3 mil a R$ 5 mil em clínicas particulares. De acordo com Padilha, o SUS irá ofertar, até o final do ano, 500 mil unidades, e 1,8 milhão até o final de 2026, de forma gratuita. “Vai ser mais uma forma das mulheres poderem organizar a sua vida, organizar a vida da sua família e a gente poder reduzir algo que é muito grave no Brasil, que é a gravidez na adolescência”, disse Padilha. Hospitais no Rio de Janeiro Padilha cumpre agenda durante todo o sábado em hospitais no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu (RJ). Além de visitar o Hospital Federal do Andaraí, o ministro visita, em Nova Iguaçu, o Hospital Geral de Nova Iguaçu, Instituto Estadual de Oncologia da Baixada Fluminense, Rio Imagem Baixada – Centro de Diagnóstico. No Hospital Federal do Andaraí, a visita marcou a reabertura do Centro de Tratamento de Queimados, do serviço de ortopedia e do espaço da cozinha, que estava fechado há mais de dez anos. A ação integra o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais, que objetiva ampliar o atendimento especializado e reduzir o tempo de espera por cirurgias na rede federal de saúde, em articulação com o programa Agora Tem Especialistas. O Hospital do Andaraí é mantido por investimentos federais. Ao todo, são R$ 600 milhões para recuperar a unidade federal, que está sob a gestão municipal. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, com 30% das obras concluídas, a expectativa é finalizar todas as principais obras no primeiro trimestre de 2026. Fonte



