Prefeitura reforça ação de vacinação antirrábica na região do Gurilândia

Em frente a EMIEF Vereador Mário Monteiro dos Santos, os agentes do CAS (Controle de Animais Sinantrópicos), da Secretaria de Saúde de Taubaté esperam por tutores de cães e gatos para aplicação da vacina antirrábica nesta quinta-feira (12). Na semana passada a ação também contemplou o bairro Jardim Gurilândia, visto que a região é extensa e com grande concentração de moradores. A ação acontece das 9h às 16h e a vacina deve ser aplicada no local, não podendo ser levada para casa. Moradores dos bairros Jardim Gurilândia, Hércules Masson, Parque Urupês e da Vila Olímpia podem levar cães e gatos para serem imunizados contra a raiva. Na sexta-feira (13), em frente a EMEF Prof. Walter Thaumaturgo, a vacinação antirrábica acontece das 9h às 16h e irá atender a moradores dos bairros Parque São Luís e Jardim Garcez. Desde o início do ano, 5.240 animais já foram vacinados com o imunizante fornecido pelo o Estado. A vacinação acontece por ordem de chegada até o término das doses, 600 disponibilizadas para cada dia da ação. Se o animal já possuir uma carteirinha de vacinação, é recomendada a apresentação do documento, em caso negativo será entregue um comprovante ao tutor, atestando que o animal foi vacinado.
Superbactérias resistentes a múltiplos antibióticos ameaçam saúde pública no Brasil

Pesquisas recentes realizadas pela Universidade de São Paulo (USP) revelam a crescente disseminação de superbactérias resistentes a diversos antibióticos em ambientes agrícolas, animais silvestres e áreas urbanas no Brasil, um problema que representa uma séria ameaça à saúde pública. Essas bactérias, como as espécies Klebsiella pneumoniae, Klebsiella quasipneumoniae e Acinetobacter bereziniae, apresentam resistência a antibióticos de última linha, como os carbapenêmicos, utilizados para tratar infecções graves e de difícil manejo. O que são superbactérias? Superbactérias são microrganismos que desenvolveram resistência a múltiplos antibióticos, tornando as infecções que causam mais difíceis de tratar. Essa resistência é facilitada por elementos genéticos móveis, como plasmídeos e transposons, que permitem a troca de genes entre diferentes bactérias, acelerando a disseminação da resistência. Descobertas recentes no Brasil Estudos conduzidos pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) identificaram cepas dessas bactérias em solos agrícolas usados para cultivo de frutas como limão, goiaba e figo, além de águas superficiais em cidades do interior paulista. A presença de duas carbapenemases — enzimas que degradam antibióticos carbapenêmicos — numa mesma bactéria isolada no Brasil é uma novidade preocupante, indicando um potencial ainda maior de resistência. Além disso, a bactéria Acinetobacter bereziniae foi encontrada infectando uma tartaruga semiaquática, demonstrando sua capacidade de circular entre humanos, animais e o meio ambiente, reforçando a necessidade de uma abordagem integrada de saúde, conhecida como One Health. Impactos e riscos para a saúde pública A circulação dessas superbactérias em diferentes ecossistemas aumenta o risco de transmissão para humanos, seja pelo contato direto com animais e produtos contaminados ou pelo consumo de alimentos crus ou malcozidos. A resistência a antibióticos de última linha dificulta o tratamento de infecções graves, elevando a mortalidade e os custos hospitalares. Medidas para conter a ameaça Especialistas alertam para a urgência de reduzir o uso indiscriminado de antimicrobianos na agricultura, na medicina humana e veterinária, além de investir em saneamento básico, vacinação, pesquisa e educação para a conscientização da população. A vigilância contínua e a cooperação entre setores são essenciais para conter a expansão dessas superbactérias.
SARAMPO: cobertura na região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo. O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. Para evitar a reintrodução do vírus no país, o Ministério da Saúde realizou uma ação no Oiapoque, região de fronteira no norte do Amapá, no mês de abril. A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral. A cobertura na região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose. Mas a quantidade de vacinados com a segunda dose ainda precisa melhorar para atingir a expectativa: está em torno de 76%. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no passado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje, temos a certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.” A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar. A Maria do Carmo Medeiros, de 81 anos, de Palmeirópolis, no Tocantins, tem uma história de dor e sofrimento causada pelo sarampo. A aposentada perdeu dois irmãos por conta da doença, nos anos 1960: “Quando era mais jovem, na década de 1960, houve sarampo na região, matou muita criança. Nessa época, tinha 21 anos, quase morri também. Morreu um irmão meu com 16 anos, no dia 15 de janeiro. E quando foi no dia 28 de março, morreu minha irmãzinha com um aninho. Agora, nós não temos nenhum motivo para reclamar. Temos motivo para agradecer a Deus, porque naquela época, escapava pelo milagre de Deus mesmo. Mas agora, temos todo tipo de vacina.” Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda. Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. Sintomas: Sarampo Sintomas: Caxumba Sintomas: Rubéola Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. Fonte: Brasil 61
São José dos Campos confirma segunda morte por dengue em 2025

A Prefeitura de São José dos Campos confirmou nesta terça-feira (3) a segunda morte causada pela dengue no município em 2025. Até o momento, a cidade registra 4.306 casos confirmados da doença neste ano, com duas mortes já confirmadas e outros 12 óbitos em investigação. De acordo com o painel estadual, as duas vítimas tinham perfis diferentes: um paciente com mais de 80 anos e outro entre 35 e 49 anos. A dengue continua sendo um grave problema de saúde pública na região do Vale do Paraíba, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população. A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, por meio da eliminação de criadouros, como água parada em recipientes, pneus, vasos de plantas e outros locais que possam acumular água. Além das medidas preventivas, a população deve estar atenta aos sintomas da doença, que incluem febre alta, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, náuseas e coceira, e procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita. A região do Vale do Paraíba tem registrado aumento nos casos de dengue em 2025, com municípios vizinhos também contabilizando mortes e altos índices de infecção.
Tremembé realiza Dia D de vacinação contra a gripe neste sábado, 7 de junho de 2025

A Prefeitura de Tremembé promove neste sábado, 7 de junho, o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe, com atendimento das 8h às 16h30 no Centro de Eventos, localizado ao lado da Praça da Estação. A ação especial visa ampliar a cobertura vacinal e proteger a população contra os vírus Influenza, especialmente em um momento em que a imunização é fundamental para evitar complicações respiratórias. Unidades móveis e postos de vacinação abertos Além do ponto fixo no Centro de Eventos, unidades volantes estarão atendendo nos bairros Alberto Ronconi, Flor do Campo e Retiro Feliz, facilitando o acesso para moradores dessas regiões. Também estarão abertas para vacinação as unidades do Centro de Saúde e as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) dos bairros Benvirá, Guedes e Maracaibo. Público-alvo e importância da vacinação Desde 22 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde de Tremembé ampliou a vacinação contra a gripe para todos os públicos, conforme orientação do Ministério da Saúde. A vacina trivalente protege contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B, prevenindo casos graves e hospitalizações. O Ministério da Saúde recomenda a vacinação para grupos prioritários, incluindo: Para receber a vacina, é necessário apresentar documento de identificação, cartão do SUS e, se possível, a carteira de vacinação. A vacinação é gratuita e um ato de cuidado coletivo para manter Tremembé saudável, especialmente diante da circulação dos vírus respiratórios nesta época do ano. Vacinar-se é um ato de proteção individual e coletiva. A Prefeitura de Tremembé convida toda a população a participar do Dia D e garantir a imunização contra a gripe.
Pindamonhangaba Avança e Conquista 2º Lugar em Qualidade de Vida na Região

Pindamonhangaba registrou um avanço significativo no Índice de Progresso Social (IPS), metodologia que avalia a qualidade de vida da população de forma multidimensional, considerando dados socioambientais e de resultado. O estudo mais recente, divulgado em 29 de maio de 2025, posicionou a cidade como a segunda melhor da região em qualidade de vida, com 66,87 pontos em uma escala que vai de 0 a 100. No ano anterior, Pindamonhangaba somava 64,13 pontos e ocupava a nona colocação. Metodologia e fontes do IPS O IPS utiliza dados públicos recentes de todos os municípios brasileiros, coletados por fontes oficiais e institutos de pesquisa como DataSus, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A metodologia avalia três grandes eixos: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades, cada um composto por cerca de 20 indicadores. Desempenho da cidade nos indicadores Pindamonhangaba apresentou resultados majoritariamente positivos, com a maioria dos indicadores classificados nas cores verde (bom) e amarelo (neutro). Apenas dois itens ficaram na classificação vermelha (fraco): pessoas em situação de rua e inclusão social. Para esses pontos, a Prefeitura intensificou ações sociais, especialmente por meio do programa Novo Rumo, que já retirou cerca de 40 pessoas da rua e as incluiu em programas sociais. A secretária de Assistência Social, Andrea Barreto, destacou: “Estamos trabalhando fortemente para retirar famílias da rua, oferecendo aluguel social e inclusão em programas sociais. Já transformamos muitas áreas e vidas na cidade e vamos acelerar ainda mais esse trabalho.” O secretário de Tecnologia, Inovação e Projetos, Rodrigo Leite, acrescentou que os resultados das ações sociais deste ano refletirão na pontuação do próximo levantamento. Ele também ressaltou que outras áreas com avaliação amarela, como saúde, segurança e saneamento, contam com projetos sólidos para alcançar a classificação verde. Pontuações detalhadas Evolução no ranking estadual e nacional Além da melhora no ranking regional, Pindamonhangaba avançou também no cenário estadual e nacional, ocupando atualmente a 101ª posição entre as 645 cidades paulistas e a 151ª entre as 5.570 cidades brasileiras. O prefeito Ricardo Piorino comemorou o resultado, mas ressaltou que “podemos melhorar ainda mais. O IPS é uma avaliação complexa que cruza dados de serviços públicos municipais, estaduais e federais, além de condições gerais da cidade e indicadores educacionais e sociais. Para o próximo estudo, já teremos dados ainda melhores refletindo o trabalho da nossa gestão.” Acesso aos dados Os dados completos de Pindamonhangaba podem ser consultados no site oficial do Índice de Progresso Social, disponível em:https://ipsbrasil.org.br/pt/explore/scorecard/3538006 O relatório completo do estudo está disponível em:https://ipsbrasil.org.br/pt eventos como este são fundamentais para fortalecer laços e potencializar ações sociais em toda a região.
Pontos de Vacinação em Tremembé: confira os endereços das unidades municipais

A cidade de Tremembé conta com diversos pontos de vacinação distribuídos em diferentes bairros, facilitando o acesso da população aos serviços de saúde. Confira abaixo os endereços, contatos e horários de funcionamento das principais unidades municipais de saúde e pontos de vacinação: ESF IEndereço: Rua Cachoeira Paulista, 81 – Parque Nossa Senhora da GlóriaTelefone: 3672-3442Email: esf1@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público ESF IIEndereço: Rua 6, nº 673,681 – Jardim MaracaiboEmail: esf2@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF IIIEndereço: Rua Quiririm, 110 – Jardim SantanaTelefone: 3674-2660Email: esf3@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF IVEndereço: Rua Hipolito José Ribeiro, 243 – Jardim SantanaTelefone: 3674-1631Email: esf4@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF VEndereço: Rua Carlos Henrique Fusão, 305 – São Vicente de PaulaTelefone: 3672-2195Email: esf5@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF VIEndereço: Avenida Vitória Régia, 574 – Flor do ValeTelefone: 3672-4305Email: esf6@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Centro de Saúde de TremembéPraça da República, 361 – CentroTelefones: 3607-1000 / 3607-1012 / 3607-1048Email: csa@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Pronto Atendimento de TremembéAvenida Audra, 316 – CentroTelefones: 3672-4189 / 3674-2515Horário: Todos os dias, 24hPrédio público Base do SAMU de TremembéAvenida da Saudade, 81 – CentroHorário: Todos os dias, 24hPrédio privado Canil Municipal de TremembéRodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, acesso Antônio Naldi, nº 270Telefone: 3674-3301Horário: Segunda a sexta-feira, das 9h às 16hPrédio público Vigilância Sanitária de TremembéRua Lorena, 121 – Parque Nossa Senhora da GlóriaTelefone: 3672-5735Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Vigilância EpidemiológicaRua Ismael Dias da Silva, 680 – CentroTelefone: 3607-1000 ramal 1052Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Almoxarifado da SaúdeAvenida Audrá, 506 – CentroTelefone: 3674-1566Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Posto KanegaePAS Nabor Crozariol, s/n – Rio VerdeHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado Além das unidades de saúde, algumas escolas e centros educacionais também podem ser utilizados como pontos de vacinação em campanhas específicas. Para informações atualizadas sobre vacinas disponíveis e eventuais alterações nos locais, recomenda-se entrar em contato diretamente com as unidades pelos telefones ou e-mails informados. A Prefeitura de Tremembé reforça a importância de manter a carteira de vacinação em dia e orienta que os munícipes procurem o ponto de vacinação mais próximo de sua residência.
SARAMPO: proteção contra a doença vem da vacina tríplice viral

Alguém com sarampo pode passar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas. E se engana quem pensa que é só mais uma virose como tantas outras. Além de altamente contagioso, o sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Em 2019, o Brasil recuperou a certificação de país livre do vírus do sarampo. O desafio agora é manter esse título. Após a confirmação de casos de sarampo no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde anunciou um reforço da vacinação no estado para bloquear o vírus. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o Rio recebe muitos estrangeiros, o que favorece a circulação do sarampo. “O desafio no Rio de Janeiro é muito maior. Então a gente tá tendo que fazer uma série de ações de busca ativa e vacinação e o estado tem sido um parceiro enorme, os municípios têm sido muito colaborativos nessa atividade. E a gente certamente vai aproveitar todas essas ações para ampliar a cobertura vacinal de tríplice viral no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.” A proteção contra o sarampo vem da vacina tríplice viral, aplicada em crianças de 12 meses a quatro anos de idade. O imunizante também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola. Após o sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil não teve mais casos de rubéola surgidos aqui desde 2009. A infecção preocupa na gravidez, porque causa complicações para a mãe, como aborto; e para o bebê, como surdez e malformações cardíacas. Já a caxumba é mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes. Geralmente, o paciente não tem complicações. Mas em alguns casos raros pode levar a internações e até a morte. A caxumba já foi uma doença comum no Brasil, mas o número de casos caiu drasticamente após a vacina. A tríplice viral é oferecida em todos os postos de saúde, para crianças de 12 meses a quatro anos de idade, e é de graça. Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças. Sintomas: Sarampo Sintomas: Caxumba Sintomas: Rubéola Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. Fonte: Brasil 61
Pinda intensifica combate à dengue em bairros críticos e alerta população contra golpes

A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio do setor de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde, está reforçando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nos bairros Centro de Moreira César, Vale das Acácias, Mantiqueira, Jardim Cristina, Imperial e Ouro Verde. Mesmo com a chegada da frente fria, a transmissão da dengue, chikungunya e zika permanece ativa em algumas regiões, exigindo medidas estratégicas como Avaliação de Densidade Larvária, bloqueios de criadouros e nebulização residencial. As equipes realizam visitas domiciliares para eliminar focos do mosquito e orientar os moradores sobre cuidados preventivos. A nebulização é aplicada em pontos estratégicos para eliminar mosquitos adultos, especialmente nas áreas com maior incidência de casos. Ricardo Costa Manso, coordenador do Controle de Vetores, destaca a importância da colaboração da população para o sucesso das ações: “Sem criadouros, os mosquitos não se multiplicam, e o trabalho de aplicação de inseticidas se torna muito mais eficaz, interrompendo a transmissão da dengue e da chikungunya”. A Prefeitura também alerta para golpes recentes, onde pessoas se passaram por agentes de combate à dengue. Os agentes oficiais usam uniforme com camisa branca, calça azul-marinho e crachá funcional, podendo usar moletom ou jaquetas azul-marinho com logotipos da Prefeitura.
Estado de São Paulo registra 44 casos de febre de Oropouche e risco de epidemia cresce

O estado de São Paulo já contabiliza 44 casos confirmados de febre de Oropouche em 2025, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). A doença viral, transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis — conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora —, tem sintomas semelhantes aos da dengue, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Os casos foram registrados principalmente na região de Registro (incluindo municípios como Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras) e no litoral Norte, em Ubatuba. Uma morte está em investigação no estado, o que eleva a preocupação das autoridades de saúde. No Brasil, a febre de Oropouche já atingiu mais de 10 mil casos em 2025, um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. O Espírito Santo lidera os registros, seguido pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba e Ceará. Em 2024, o país registrou as primeiras mortes pela doença no mundo, e neste ano já foram confirmados quatro óbitos, três no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. A febre de Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus e, além do maruim, outros mosquitos também podem transmitir o vírus em áreas urbanas e silvestres. A doença pode se espalhar rapidamente em regiões onde o vetor está presente, e a Organização Pan-Americana da Saúde já emitiu um alerta epidemiológico de alto risco para a febre de Oropouche no continente. Como se prevenir: Sintomas da febre de Oropouche: Diante do aumento expressivo dos casos e do risco de surto, a população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor e procurar atendimento médico imediato caso apresente sintomas compatíveis com a doença. As autoridades de saúde reforçam a importância da vigilância epidemiológica e da conscientização comunitária para conter a disseminação da febre de Oropouche e evitar uma possível epidemia no estado de São Paulo e em outras regiões do país.