STF libera privatização das escolas em São Paulo

A decisão do STF sobre a concessão de escolas em São Paulo Recentemente, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, restabeleceu a validade de um decreto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que permite a concessão administrativa de 33 escolas públicas à iniciativa privada. Esta decisão é parte de um processo complexo que envolve a privatização da gestão de escolas estaduais, mantendo a parte pedagógica sob responsabilidade da Secretaria de Educação. O decreto original, publicado em junho de 2024, foi questionado na Justiça de São Paulo, que havia suspendido a licitação para a concessão das escolas. No entanto, o STF, através do ministro Barroso, decidiu que a suspensão poderia causar prejuízos significativos à ordem pública e à política educacional do estado. A decisão destacou que a descontinuidade dos contratos já assinados poderia resultar em custos de desmobilização, atrasos na entrega de novas unidades escolares e impactar mais de 34 mil novas vagas na rede estadual. Prefeitura apoia encenação da Paixão de Cristo na Ferroviária Detalhes do projeto O projeto prevê que as empresas privadas sejam responsáveis pela construção, manutenção, conservação, gestão administrativa e vigilância das escolas. Já as atividades pedagógicas continuam sob a responsabilidade da Secretaria de Educação. O investimento total é de R$ 2,1 bilhões, com metade das unidades previstas para serem entregues em dois anos e o restante até janeiro de 2027. A decisão do STF foi recebida com controvérsias. O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) argumentou que o modelo de Parceria Pública Privada (PPP) adotado poderia esvaziar o papel do estado na gestão da rede pública e criar dependência financeira com as concessionárias.  Além disso, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) questionou a possibilidade de dissociar o espaço físico da atividade pedagógica, defendendo que a gestão democrática da educação pública deve envolver a comunidade escolar. Consequências e perspectivas Apesar da decisão do STF, os leilões para a concessão das escolas ainda enfrentam questionamentos na Justiça paulista. O juiz Luis Manuel Fonseca Pires anulou os certames, alegando que não se pode dissociar o espaço físico da atividade pedagógica.  A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) deve levar o caso para análise dos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), buscando reverter a decisão. A decisão do STF sobre a concessão de escolas em São Paulo reflete um debate mais amplo sobre o papel do setor privado na gestão de serviços públicos. Enquanto o governo argumenta que o modelo de PPP pode trazer eficiência e modernização, críticos temem a perda de controle estatal e a possibilidade de desigualdades no acesso à educação. A resolução dessas questões será crucial para o futuro da educação pública no estado.

Ondas de calor podem favorecer sangramentos no nariz; veja cuidados

As ondas de calor que ocorrem em São Paulo podem favorecer sangramentos no nariz. Os mais vulneráveis ao problema são crianças e idosos, pois têm a parte interna do órgão mais sensível. Segundo os otorrinolaringologistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), beber líquido, hidratar a parte interna das narinas com soro e evitar ambientes quentes com ar seco e empoeirado podem ajudar a evitar a situação.  O sangramento no nariz durante a exposição a altas temperaturas ocorre porque o calor causa um processo chamado vasodilatação. Os vasos sanguíneos do órgão se expandem, aumentando o fluxo de sangue na região, que pode não suportar e romper. Piora a situação a baixa umidade do clima quente, que torna o ar seco e facilita a desidratação da região interna das narinas. Pessoas com rinite alérgica e outras condições inflamatórias podem sofrer mais com o problema.  LEIA TAMBÉM: Pinda realiza ações de prevenção ao uso de álcool e drogas para estudantes Caso ocorra sangramento no nariz, a orientação é, primeiro, manter a calma. Em seguida, inclinar o tronco para a frente, fazer uma “pinça” com os dedos polegar e indicador e apertar a ponta do nariz por cinco minutos. Essa manobra facilita na coagulação e na regeneração da parede do vaso rompido.  Uma das soluções pode ser colocar gelo – ou qualquer item gelado – no local, pois induzirá a vasoconstrição. O processo inverso da vasodilatação “contrai” os vasos sanguíneos, parando o sangramento no nariz. É contraindicado colocar papel, pano ou qualquer outro objeto dentro do nariz para cessar o sangramento. Ao introduzir itens nas narinas com vasos dilatados e mucosa ressecadas pela baixa umidade, é possível romper outros vasos ou machucar as paredes do órgão, piorando a situação. A otorrinolaringologista do HSPE Maria Dantas Costa Lima Godoy aconselha a procurar por atendimento com especialistas caso a situação seja recorrente. “Se o quadro for de sangramento no nariz que começa e para repetidas vezes ou contínuo, isto é, não para de sangrar, o ideal é realizar uma avaliação médica para entender o que está acontecendo”, comenta.  Sangramento contínuo do nariz pode indicar quadros crônicos e agudos de sinusite ou rinite e problemas de coagulação e sistêmicos.  Outra forma de evitar o sangramento é realizar a higiene ambiental. Para isso, mantenha os espaços limpos sem poeira, arejados, resfriado e com a umidade adequada a partir do uso de umidificadores ou de potes com água próximo de onde o paciente vai ficar. Valeemacao

Deputado defende consulta pública para implantação de escolas cívico-militares em SP

Deputado defende consulta pública para implantação de escolas cívico-militares em SP, Tarcísio quer audiência ainda neste mês Idealizado pelo Tenente Coimbra (PL-SP) e aprovado pela ALESP em maio de 2024, projeto prevê atividades como Civismo e Exercício da Cidadania na grade escolar; Secretaria de Estado da Educação planeja, a princípio, a abertura de 100 unidades do tipo O deputado Tenente Coimbra (PL-SP), idealizador da lei complementar 1.398/2024, que institui o Programa das Escolas Cívico-Militares no estado, defende que a Secretaria da Educação bandeirante retome a consulta pública para a implantação do projeto já no segundo semestre deste ano. Nessa quarta-feira (19/2), a gestão do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) anunciou a antecipação da iniciativa, que prevê atividades como Civismo e Exercício da Cidadania na grade escolar em, pelo menos, 100 unidades estaduais de ensino. De 24/2 a 7/3, o programa será apresentado à comunidade escolar (pais, alunos, professores) das 300 unidades do estado que manifestaram interesse em aderir ao modelo de ensino Cívico-Militar. A primeira etapa da consulta pública está prevista para acontecer de 10/3 a 24/3. Neste ínterim, também será realizada a votação pela adesão ou não ao modelo. Na falta de quórum, outras duas rodadas estão marcadas para o período entre 31/3 e 2/4 e entre 7/4 e 9/4. Segundo Coimbra, que preside a Frente Parlamentar pela Implantação das Escolas Cívico-Militares no estado, a divulgação oficial das unidades contempladas será feita até 15 de abril. As aulas começam em 28/7. No entendimento do parlamentar do PL-SP, a antecipação do programa por parte do governo estadual é fundamental para o avanço do sistema de ensino, “propondo uma gestão escolar de excelência”, por meio do modelo Cívico-Militar, e que está sendo, num primeiro momento, direcionado às escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e que assistem alunos em situação de vulnerabilidade social: “O projeto das escolas cívico-militares foi articulado por nosso mandato há pouco mais de 6 anos, por meio de um trabalho intenso e que ganhou ainda mais força com a adesão do governador Tarcísio e do secretário de Segurança (Guilherme) Derrite. Mesmo com tantos movimentos contrários, inclusive da Esquerda e de gente desinformada, o governador acolheu nossa proposta e seguiu com a ideia em São Paulo, de forma autônoma, sem depender de autorização do governo federal”, ressalta o idealizador da proposta. Pinda investe em conforto: Novos ventiladores para escolas e creches Como relator da lei e grande entusiasta do modelo Cívico-Militar na Educação pública, Coimbra está acompanhando de perto o passo a passo da implantação em São Paulo e planeja estar presente em algumas das audiências públicas que serão realizadas pelo Estado: “É fundamental dialogar com a comunidade escolar, explicar o projeto. Tenho certeza que, em julho deste ano, já teremos escolas neste novo modelo de ensino. Espero que possamos dar início ao segundo semestre do ano letivo com 100 novas unidades em atividade”, comemora Coimbra, que está no segundo mandando na Alesp; é 1º tenente do Exército brasileiro; graduado em Administração de Empresas; pós-graduado em Política e Estratégia, pela Escola Superior de Guerra; e mestrando em Cidades Inteligentes e Sustentáveis. Desempate Caso mais de 100 escolas da rede estadual de ensino tiverem votação favorável para a implantação do modelo Cívico-Militar de ensino, serão adotados critérios de desempate. Entre eles estão a distância de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa, número de votos válidos a favor da adoção do projeto, e escolas com mais níveis de ensino, ou seja, que ofertam o ensino fundamental e o médio.

Deputado André do Prado e a região do Vale do Paraíba

André do Prado, atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), tem desempenhado um papel significativo na política paulista, especialmente na região do Vale do Paraíba. Com uma carreira que se estende por mais de 30 anos, ele é visto como um político influente e articulado, tendo sido eleito deputado estadual em 2010 e reeleito em 2014, 2018 e 2022. Sua trajetória inclui cargos como vereador, vice-prefeito e prefeito de Guararema. Ações legislativas Durante sua presidência na ALESP, André do Prado tem se destacado pela aprovação de projetos importantes para o governo estadual. Um exemplo notável é a privatização da Sabesp, a companhia de saneamento básico de São Paulo, que gerou controvérsias e protestos. Apesar das críticas, ele optou por não utilizar mecanismos que poderiam acelerar a tramitação do projeto sem debate adequado, como a designação de um relator especial. Essa decisão foi vista como uma tentativa de manter um diálogo aberto com a oposição. Além disso, André tem promovido iniciativas voltadas para a educação, como a PEC da Educação e programas de escolas cívico-militares. Essas ações refletem seu compromisso com as políticas públicas que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos paulistas. Pinda investe em conforto: Novos ventiladores para escolas e creches Emendas parlamentares e intermediação com municípios André do Prado também tem atuado na intermediação entre os municípios do Vale do Paraíba e o governo estadual. Ele é conhecido por garantir recursos e emendas parlamentares que beneficiam diretamente as cidades da região. Isso inclui investimentos em infraestrutura, saúde e educação, áreas que são cruciais para o desenvolvimento local. Seu relacionamento com os prefeitos da região tem sido descrito como positivo, facilitando a comunicação entre as administrações municipais e o governo estadual. Essa habilidade de articulação é vista como um dos pontos fortes de sua liderança na ALESP. Pindamonhangaba lança “Prefeitura perto de você” no feital, facilitando acesso a serviços públicos Apesar dos avanços, André do Prado enfrenta desafios significativos. A condução da votação da privatização da Sabesp foi um momento crítico que expôs tensões entre manifestantes e a polícia durante as sessões legislativas. Essa situação trouxe à tona questões sobre a transparência e o processo democrático dentro da ALESP34. Críticos argumentam que sua abordagem em momentos de crise poderia ser mais inclusiva e sensível às preocupações públicas. Em resumo, André do Prado tem se mostrado um líder eficaz na ALESP, promovendo projetos relevantes e mantendo um diálogo aberto com diferentes setores políticos. Sua capacidade de intermediar interesses entre o governo do estado e os municípios do Vale do Paraíba é um aspecto central de sua atuação. No entanto, ele deve continuar a enfrentar desafios relacionados à gestão das expectativas públicas e à necessidade de um debate mais amplo sobre questões controversas.

São Paulo tem primeiro caso de morte por Chikungunya

O primeiro caso de morte por Chikungunya no estado de São Paulo foi confirmado com o óbito de uma pessoa em Tupã, cidade a 435,9 km da capital. Segundo a Secretaria de Saúde de Tupã, trata-se de um homem, de 60 anos, com registro de comorbidades (diabetes). A prefeitura de Tupã informou que o homem começou a sentir os sintomas da doença – febre alta e dores nas articulações – no primeiro dia de janeiro deste ano, foi internado dois dias depois e morreu no dia 11 do mesmo mês. Conforme o painel de arboviroses da Secretaria de Saúde de São Paulo, a cidade já registrou 1.283 prováveis casos de contaminação pela doença, com 613 ocorrências confirmadas e outros 670 em confirmação. No estado, já são 3.523 casos prováveis, 1.064 confirmações e 2.549 registros em investigação. Além do óbito de Tupã, outros quatro casos em São Paulo estão em investigação. A Chikungunya é transmitida pelo aedes aegypti, o mesmo mosquito (foto) transmissor da dengue. Dengue Nesta segunda-feira, foi confirmado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a morte de uma menina de 11 anos por dengue. Ela morava na região de Hermelino Matarazzo, na zona leste. Só na cidade de São Paulo já são registrados 2.851 casos de dengue. Com o aumento das ocorrências, a prefeitura está executando a busca ativa para aplicar a segunda dose da vacinação contra a doença, uma vez que a maioria das pessoas tomou a primeira dose, mas não a complementar. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra até o momento 269.919 casos prováveis de dengue, sendo 303 óbitos em investigação e 85 mortes confirmadas. No caso da chikungunya são 19.605 casos prováveis, 12 óbitos em investigação e 11 confirmações de falecimento pela doença. Valeemacao

Alesp chega aos 190 anos como um dos pilares mais robustos da democracia brasileira

Os deputados da 20ª Legislatura e mais de 2 mil convidados testemunharam um marco histórico nesta quarta-feira (5): a comemoração dos 190 anos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, instalada oficialmente em 2 de fevereiro de 1835. O ato solene no Memorial da América Latina, símbolo da integração continental e da luta democrática, realçou a Casa do Povo Paulista como um dos pilares mais longevos e robustos da democracia brasileira.  No discurso de abertura, o presidente da Alesp, deputado André do Prado, enfatizou a relevância histórica e política do órgão que, ao longo dos 190 anos, permaneceu firme em sua missão de representar a vontade do povo. “A Assembleia é mais que um local físico ou um conjunto de leis. É a Casa do Povo onde vozes são ouvidas, ideias trocadas e os desafios de São Paulo, resolvidos”, declarou.  Em outro trecho do discurso, André do Prado ressaltou a diversidade social que hoje se reflete na pluralidade do Parlamento. “São Paulo é pilar do progresso econômico e social do Brasil e nossa Assembleia tem papel importante nessa construção, sendo a voz de milhões de paulistas e garantindo que suas demandas sejam transformadas em políticas públicas.”  Veja Também: Parceria que transforma: Prefeitura e yellow engenharia juntas pelo futuro O governador Tarcísio de Freitas destacou a representatividade popular e a promoção de justiça social como marcas institucionais que fazem da Alesp uma Casa legislativa de excelência. “É uma grande responsabilidade representar um estado que, se fosse um país, seria o terceiro maior PIB [Produto Interno Bruto] da América Latina”, comparou o chefe do Executivo paulista. Ele mencionou que São Paulo abriga 22% da população brasileira e produz um terço de toda a riqueza nacional.  Tarcísio atribuiu a longevidade da Alesp ao “esforço e profissionalismo” dos parlamentares que, de uma legislatura para outra, têm priorizado os interesses do povo paulista. “Como numa corrida de revezamento, cada um recebe o bastão, tenta correr o melhor que pode para passar de uma forma diferente e melhor do que recebeu. Esse é o segredo da perenidade da Assembleia Legislativa de São Paulo”, comparou. “Uma Assembleia que lida bem com a divergência, consegue construir consenso e levar debates de alto nível”, concluiu.  Já o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres do Garcia, ressaltou o trabalho dos deputados constituintes em 1989 para elaborar uma Constituição estadual “comprometida com os direitos fundamentais e com o progresso social”. Garcia ainda elogiou a atuação do Legislativo paulista na defesa dos princípios democráticos. “É o mais democrático dos poderes, sendo um local de debates transparentes e de efetiva participação popular”, endossou o magistrado.  O deputado André do Prado concluiu o evento mirando o futuro ao destacar a necessidade de alinhar o legado parlamentar recebido até aqui com as novas demandas da sociedade. “Mais do que nunca precisamos enfrentar uma realidade dinâmica em que a inovação, a sustentabilidade e a justiça social devem orientar nossas ações”, frisou. “Que esta data inspire todos a continuar trabalhando sempre em benefício da população paulista”, completou, recordando a grandeza do Legislativo paulista, maior Parlamento estadual da América Latina em número de representantes do povo, 94 titulares com mandato eletivo.  Sempre deputados  Além de membros dos Três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), a sessão solene dos 190 anos da Alesp atraiu centenas de ex-parlamentares. Doze deles presidiram a Casa: Rodrigo Garcia, Cauê Macris, Fernando Capez, Chico Sardelli, Sidney Beraldo, Ricardo Tripoli, Robson Marinho, Vanderlei Macris, Walter Feldman, Samuel Moreira, Leonel Júlio e Tonico Ramos. Todos receberam placa alusiva aos 190 anos.  Falando em nome dos parlamentares, de hoje e de ontem, o deputado Barros Munhoz (PSDB) – que hoje está no sétimo mandato e já presidiu a Casa em dois biênios – resgatou memórias vividas no Parlamento paulista. Ele destacou, por exemplo, o fortalecimento do diálogo institucional com os demais poderes e o amadurecimento parlamentar a cada Legislatura. “Dizem que a última Legislatura é sempre a pior. Discordo. Esta é a melhor de todas”, afirmou o veterano.  Deputada de sexto mandato consecutivo, Maria Lúcia Amary (PSDB) aproveitou o espaço na solenidade para celebrar o avanço da representatividade feminina na Casa (hoje 24 cadeiras). “Na hora da luta das mulheres, não somos ideologia, não tem direita nem esquerda, tem mulheres representando as mulheres do estado de São Paulo”, comentou.  Servidores comprometidos  Na solenidade, também houve homenagens para os servidores ativos e inativos da Alesp. O presidente André do Prado reconheceu que a doação deles “garante o funcionamento eficiente do nosso Parlamento, assegurando que os trabalhos legislativos ocorram com transparência, seriedade e respeito à nossa população.”  Com 50 anos de Alesp, Sonia Regina Comunale recebeu uma placa de reconhecimento das mãos de André do Prado. “Nunca imaginei isso. Foi uma coisa muito bonita. Só tenho a agradecer”, conta emocionada a servidora. “Sempre fiz tudo com muito amor [na Alesp]”, complementa Sonia.  Autoridades diversas  Dezenas de autoridades civis e militares de todas as esferas (nacional, estadual e municipal) compareceram ao Memorial da América Latina para a solenidade dos 190 anos da Alesp. Os discursos convergiram para reforçar a importância da Casa do Povo na garantia dos direitos dos paulistas.  O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ressaltou a história do Parlamento como parte essencial do processo democrático. O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Antonio Roque Citadini, destacou a contribuição para avanços fundamentais, como a criação do ensino público obrigatório ainda no século 19.  A cerimônia também teve depoimentos da defensora pública-geral do Estado, Luciana Jordão, que enfatizou a parceria em torno do acesso à justiça aos mais pobres; e do procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, que exaltou a responsabilidade da Alesp na distribuição dos recursos orçamentários do estado. Valeemacao

SP lidera na criação de empregos com carteira assinada e valor de salário de admissão no país em 2024

O estado de São Paulo criou 459.371 vagas de emprego com carteira assinada em 2024. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo foi o estado que mais criou oportunidades no ano passado entre todas as Unidades da Federação – o equivalente a 1.259 vagas por dia. “O estado de São Paulo reafirma sua vocação para o trabalho e a geração de oportunidades, liderando a criação de empregos formais no Brasil em 2024. Esse resultado reflete a força do nosso setor produtivo e a confiança das empresas em investir e crescer aqui. Seguiremos trabalhando para manter São Paulo como referência nacional em desenvolvimento, inovação e geração de empregos de qualidade”, afirma o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. LEIA TAMBÉM:Consumidor continuará sem cobrança extra na conta de luz em fevereiro O Brasil gerou o total de 1.693.673 vagas em 2024. Assim, o estado de São Paulo criou 27% do total de vagas no país. A geração de empregos no estado teve aumento de 3,31% em relação ao mesmo período do ano passado. A região Sudeste registrou saldo de 779.170 postos de trabalho formal, avanço de 3,35% em relação a 2024. O estado de São Paulo foi responsável por 59% do total de vagas da região. Veja as 50 cidades do estado que mais criaram empregos no estado de SP: São Paulo: 157.245Guarulhos: 17.882Campinas: 13.621Osasco: 12.732São Bernardo do Campo: 11.118Sorocaba: 9.182São José dos Campos: 8.651Santo André: 8.295Santos: 7.008Barueri: 6.656Ribeirão Preto: 6.620São José do Rio Preto: 5.719Jundiaí: 5.329Mogi das Cruzes: 5.262Piracicaba: 4.558Botucatu: 4.394São Caetano do Sul: 4.351Cajamar: 4.140Taubaté: 3.600Diadema: 3.505Santana de Parnaíba: 3.302Franca: 3.185Praia Grande: 3.117São Carlos: 2.893Araraquara: 2.657Presidente Prudente: 2.517Itu: 2.492Sertãozinho: 2.448Marília: 2.406Carapicuíba: 2.370Itaquaquecetuba: 2.368Cotia: 2.364Mauá: 2.267Indaiatuba: 2.188Paulínia: 2.152Itapecerica da Serra: 2.150Sumaré: 2.126Atibaia: 2.117Rio Claro: 2.109Araçatuba: 1.965Tatuí: 1.962Santa Rita do Passa Quatro: 1.780Jacareí: 1.758Guarujá: 1.750Votorantim: 1.647Mogi-Mirim: 1.638Salto: 1.631Itapevi: 1.629Jaboticabal: 1.602Cabreúva: 1.537 Setores com mais contratações O setor de Serviços foi o que mais gerou vagas formais em 2024: 276.221 (60% do total de 459.371). Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi respopnsável por 131.301 vagas dentro do setor. Indústria (92.486) e Comércio (81.236) são os setores que vêm em seguida na criação de maior número de postos de trabalho. Veja na tabela abaixo: Salário médio O estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país no ano: R$ 2.472,89 (alta de 3,22%), seguido por Distrito Federal (R$ 2.284,54) e Rio de Janeiro (R$ 2.223,29). No Brasil, o salário médio ficou em R$ 2.177,96 (alta de 2,59%). O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.327,17). Valeemacao

Tradição no aniversário de São Paulo, Bolo do Bixiga completa 40 anos

O tradicional Bolo do Bixiga, que está completando 40 anos, foi distribuído neste sábado (25) em mais uma homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo, que chega aos 471 anos.  Criada em 1985 por Armando Puglisi, conhecido como Armandinho do Bixiga, a tradição continuou mesmo após sua morte, em 1994. O evento foi mantido e organizado por Walter Taverna, que morreu em 2022. A comunidade paulistana mantém a tradição, como foi possível conferir hoje. O evento começou pela manhã e, por volta de meio-dia, os bolos foram cortados e distribuídos ao público. As pessoas formaram filas, algumas levaram potes e sacolas para carregar seus pedaços. São Paulo (SP), 25/01/2025 – Tradicional bolo do Bixiga comemorando os 471 anos da cidade de São Paulo. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil Chuvas A população da cidade comemora seu aniversário enquanto precisa lidar com os prejuízos das fortes chuvas desta sexta-feira (24). A capital registrou, na ocasião, o terceiro maior volume de chuvas – 125,4mm -, desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1961. O sábado está com funcionamento parcial da linha 1 azul do Metrô, que atravessa a cidade desde a zona norte até a zona sul, devido ao alagamento dos trilhos e da estação Jardim São Paulo. O trecho entre as estações Tucuruvi e Santana está sendo atendido por ônibus do sistema Paese. Além disso, os trens circulam com velocidade reduzida no restante da linha, de Santana ao Jabaquara. Ao longo de seu percurso, a linha leva a pontos icônicos da cidade, como a Estação da Luz, a Avenida Paulista, Praça da Sé, bairro da Liberdade, Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa, além do Terminal Rodoviário do Tietê. Ela tem ainda ligação com as linhas 2 verde, 3 vermelha, 4 amarela e 5 lilás do Metrô.

São Paulo: Por que não seguir o exemplo do Paraná e isentar o IPVA

a isenção do IPVA para motocicletas de até 170 cilindradas no Paraná, que beneficia trabalhadores essenciais como motoboys e entregadores."

Desde o dia 1º de janeiro de 2025, os proprietários de motocicletas de até 170 cilindradas no Paraná podem usufruir da isenção total do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Essa medida, sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, beneficia cerca de 732 mil paranaenses e representa uma economia média de R$ 474 por ano para cada proprietário. A iniciativa visa fortalecer categorias como motoboys e entregadores, profissionais essenciais que movimentam a economia local. Mas por que São Paulo, um dos maiores estados do Brasil, ainda não adotou uma medida semelhante? O Impacto da Isenção no Paraná A isenção do IPVA para motocicletas no Paraná é uma ação estratégica que busca aliviar o bolso dos cidadãos e estimular a economia. Com essa medida, o governo estadual não apenas ajuda os proprietários a economizar, mas também incentiva o uso de motocicletas como meio de transporte. Isso é especialmente relevante em um cenário onde muitos trabalhadores dependem dessas motos para realizar entregas e prestar serviços. Zema Defende Liberdade para Atuação das Forças Policiais O governador Ratinho Junior destacou que esses trabalhadores são fundamentais para a economia do estado: “São profissionais que geram emprego e renda, ajudando o nosso Estado a crescer.” A isenção também se estende a veículos movidos exclusivamente a gás natural, biometano ou hidrogênio, como ônibus e caminhões, até dezembro de 2027. Essas ações demonstram um compromisso com a sustentabilidade e a inovação no setor de transportes. Comparação com são paulo Enquanto o Paraná avança com políticas que buscam beneficiar diretamente os trabalhadores e fortalecer a economia local, São Paulo parece estar estagnado em relação a essas iniciativas. O estado é conhecido por sua alta carga tributária e pela complexidade do sistema fiscal, que muitas vezes dificulta a vida do cidadão comum e dos pequenos empresários.A falta de isenção do IPVA para motocicletas em São Paulo pode ser vista como uma oportunidade perdida. Com uma frota significativa de motocicletas utilizadas por motoboys e entregadores, a implementação de medidas semelhantes às do Paraná poderia aliviar os custos operacionais desses profissionais. Além disso, isso poderia estimular o comércio local ao permitir que esses trabalhadores tenham mais dinheiro disponível para gastar em suas comunidades. Benefícios diretos da isenção A isenção do IPVA traz benefícios diretos não apenas para os proprietários de motocicletas, mas também para a economia como um todo. Quando os cidadãos economizam com impostos, eles tendem a gastar mais em bens e serviços locais. Isso gera um efeito multiplicador na economia, impulsionando o comércio e criando novas oportunidades de emprego.Além disso, ao incentivar o uso de veículos mais sustentáveis, como aqueles movidos a gás natural ou biometano, o Paraná está investindo em um futuro mais limpo. Essa visão sustentável é crucial em tempos onde as questões ambientais estão cada vez mais em pauta. A necessidade de mudança em são paulo Diante desse cenário, é evidente que São Paulo precisa repensar sua abordagem tributária. A implementação de isenções semelhantes às do Paraná poderia ser um passo importante para modernizar o sistema fiscal do estado e torná-lo mais justo para todos os cidadãos. A proposta não é apenas sobre reduzir impostos; trata-se também de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e à inovação. Com menos encargos financeiros, os trabalhadores autônomos poderiam investir mais em seus negócios, promovendo crescimento econômico e gerando empregos. O papel da nota paraná Outro aspecto interessante da política tributária paranaense é o programa Nota Paraná, que devolve créditos aos consumidores que solicitam notas fiscais durante suas compras. Essa iniciativa não apenas estimula a cidadania fiscal, mas também proporciona um alívio financeiro adicional aos cidadãos. Os motociclistas que utilizam créditos do Nota Paraná para abater o IPVA serão reembolsados até o fim de janeiro diretamente pelo aplicativo. Esse tipo de programa pode servir como modelo para São Paulo. Ao implementar iniciativas semelhantes que incentivem os cidadãos a se envolverem mais ativamente na economia local, o estado poderia fomentar um ciclo virtuoso de consumo e investimento. A isenção do IPVA para motocicletas no Paraná é uma medida inovadora que traz benefícios diretos aos cidadãos e à economia local. Enquanto isso, São Paulo enfrenta desafios significativos em sua estrutura tributária que podem ser superados com políticas mais inclusivas e justas. É hora de São Paulo olhar para as iniciativas bem-sucedidas do Paraná e considerar como elas poderiam ser adaptadas para atender às necessidades dos paulistanos. Com uma abordagem mais flexível e voltada para o cidadão, é possível criar um ambiente econômico mais saudável e próspero para todos. A mudança começa com decisões corajosas que priorizam a população e promovem um futuro sustentável e próspero. Parana

São Paulo investe R$ 708 milhões em segurança pública

Imagem que ilustra o investimento do governo de São Paulo em segurança pública, destacando novos equipamentos como viaturas, armas e câmeras corporais, além do helicóptero Águia 33, que simboliza a modernização das forças policiais no combate ao crime organizado.

O governo de São Paulo anunciou um investimento significativo de R$ 708,2 milhões em equipamentos e tecnologia para fortalecer as forças de segurança do estado, com foco no combate ao crime organizado. Desde o início da atual gestão, em 2023, essa quantia foi direcionada para a aquisição de armamentos, viaturas, coletes e câmeras corporais, além de um helicóptero, visando melhorar a eficácia das ações policiais e a proteção dos agentes. Investimentos em Equipamentos e Tecnologia Os recursos foram utilizados na compra de 16.500 armas, 20.800 coletes à prova de balas, 1.607 viaturas e 12 mil câmeras corporais. O capitão Gustavo Maciel, da Secretaria da Segurança Pública (SSP), destacou que antes da aquisição dos materiais, é realizado um estudo para garantir que os equipamentos atendam às necessidades do Plano Plurianual. “Temos uma ação orçamentária chamada Integração e Combate ao Crime Organizado, que visa equipar as polícias com ferramentas necessárias para enfrentamento ao crime”, afirmou Maciel. O ano político de 2024 no Brasil: Desafios e transformações Um dos principais investimentos foi o helicóptero Águia 33, modelo H135, adquirido por R$ 52,9 milhões. Este helicóptero é o primeiro modelo leve com equipamentos aeromédicos no Brasil e representa um avanço tecnológico significativo para o Comando de Aviação da Polícia Militar. Desde sua aquisição em julho de 2023, a aeronave tem sido utilizada em operações de resgate e combate a incêndios. Valorização das Instituições Policiais Além dos investimentos em equipamentos, a gestão estadual também focou na infraestrutura das instituições policiais. Nos últimos dois anos, foram realizadas obras em 37 unidades da Polícia Civil com um investimento total de R$ 104,4 milhões. A Polícia Militar recebeu R$ 26,9 milhões para a construção e reforma de 20 batalhões e quartéis. O Corpo de Bombeiros também se beneficiou com reformas em suas instalações.Esses investimentos visam não apenas melhorar as condições de trabalho dos policiais, mas também garantir um atendimento mais eficaz à população. A administração estadual tem buscado modernizar as forças de segurança como parte do plano “SP na Direção Certa”, que prioriza o equilíbrio fiscal e a modernização do estado. Resultados e Desafios Os resultados desses investimentos são visíveis em algumas estatísticas de segurança pública. Nos primeiros dez meses de 2024, houve uma redução significativa nos casos de roubos e furtos na região central da capital paulista. O número de roubos caiu 27,2% e furtos diminuíram 18%. Além disso, o efetivo policial foi reforçado com a contratação de novos agentes: aproximadamente 7,8 mil policiais foram incorporados às forças de segurança em 2024.No entanto, os desafios permanecem significativos. Dados recentes indicam um aumento preocupante na letalidade policial em São Paulo. Em 2023, o número de pessoas mortas pela polícia subiu para 810, representando um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior. Especialistas apontam que esse crescimento está relacionado a um modelo de segurança mais ostensivo adotado pelo governo estadual. Críticas e Controvérsias A política de segurança pública do governo Tarcísio Gomes de Freitas tem sido alvo de críticas por especialistas em segurança pública. Eles alertam que a abordagem agressiva pode levar a abusos e à falta de controle sobre as ações policiais. A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz destacou que São Paulo pode estar seguindo os passos do Rio de Janeiro, onde o uso excessivo da força policial contribuiu para o fortalecimento do crime organizado.Recentemente, casos como o assassinato do delator Vinicius Gritzbach revelaram uma possível conexão entre policiais e organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Esses eventos levantam questões sobre a eficácia das novas tecnologias e equipamentos adquiridos se não forem acompanhados por uma supervisão adequada das ações policiais. Futuro da Segurança Pública Com os novos investimentos em tecnologia e infraestrutura, espera-se que as forças policiais estejam mais bem preparadas para enfrentar os desafios do crime organizado. Contudo, é essencial que essas iniciativas sejam complementadas por políticas que promovam a transparência e o controle das ações policiais para evitar abusos. O governo paulista também anunciou medidas voltadas à proteção das mulheres contra a violência doméstica, incluindo novas salas dedicadas ao atendimento especializado nas delegacias. Essas ações são parte de uma estratégia mais ampla para melhorar a segurança pública no estado. Em resumo, enquanto os investimentos significativos em tecnologia e equipamentos representam um passo importante na luta contra o crime organizado em São Paulo, os desafios relacionados à letalidade policial e à necessidade de controle sobre as ações das forças de segurança permanecem cruciais para garantir uma abordagem eficaz e justa na segurança pública do estado. Governo-SP