Haddad: esquema do PCC pode chegar a centenas de bilhões de reais

Esquema do PCC pode ter movimentado centenas de bilhões de reais, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à Band News, nesse domingo (31). Na última quinta-feira, uma megaoperação contra fraudes no setor de combustível, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro reuniu órgãos federais e estaduais. As investigações apontaram a movimentação de R$ 52 bilhões do PCC no esquema. Segundo Haddad, a sequência da investigação pode chegar a números muito maiores. “Com o aprofundamento das investigações, nós podemos chegar a centenas de bilhões de reais na operação. Porque, só aqui, foram movimentados R$ 52 bilhões. Então, pra chegar a 100, 200, 300 (bilhões), não precisa muita coisa, não”. Para o Ministro da Fazenda, a ação policial inaugura uma nova forma de combate ao crime organizado, com a integração de órgãos. Aí a importância da PEC da Segurança Pública, que está no Congresso Nacional. “A beleza dessa operação é que ela demonstra o objetivo da PEC da Segurança Pública, que tá no Congresso Nacional, de forçar a integração. Chega de vaidade, de órgão, pra órgão, vamos usar o força do Estado, de comum acordo, porque o objetivo só pode ser o de enfrentar a criminalidade”. Fernando Haddad comentou, ainda, a portaria para fiscalização de Fintechs do início do ano, que foi prejudicada pela onda de fake news. A norma equipara as Fintechs a bancos e voltou a valer na semana passada. Segundo ele, as transações do primeiro semestre vão ter que ser informadas. *Com reportagem de Gabriel Brum Segurança
PCC movimentou bilhões com combustíveis e mercado financeiro

As investigações contra fraudes no setor de combustíveis apontam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimentou mais de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024. A facção foi alvo de megaoperação nesta quinta-feira (28) envolvendo Ministério Público de São Paulo, Receita Federal, polícias e secretarias de fazenda. Com o esquema, a organização teria sonegado R$ 8 bilhões. Segundo as investigações, uma fintech, uma instituição de pagamento, atuava como um banco paralelo da organização, movimentando sozinha R$ 46 bilhões. A facção também controlava pelo menos 40 fundos de investimento com patrimônio de R$ 30 bilhões. O grupo ainda teria comprado um terminal portuário, usinas de álcool e 1,6 mil caminhões-tanque. E também teria adquirido mais de 100 imóveis, como seis fazendas em São Paulo, avaliadas em R$ 31 milhões, e uma casa em Trancoso, na Bahia, por R$ 13 milhões. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou a importância das operações. “Uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo em sua atuação no mercado legal. Ou seja: atacando, neste momento, a apropriação das organizações criminosas em parte do setor de combustíveis e sua ligação com o setor financeiro no que diz respeito à lavagem de dinheiro. Eu ousaria dizer também que é uma das maiores operações em termos mundiais”. O ministro Fernando Haddad destacou o trabalho dos auditores fiscais para entender o caminho do dinheiro. “Se não fosse por isso não teríamos conseguido chegar a mais de mil postos de gasolina, quatro refinarias, mais de mil caminhões à disposição do crime organizado para transportar o combustível – geralmente adulterado. Às vezes a adulteração começa na importação, muitas vezes fraudada. Ou seja: é um esquema extremamente capilar do ponto de vista material, e extremamente sofisticado do ponto de vista financeiro, porque são muitas camadas que precisam ser abertas para se chegar no patrimônio do crime organizado”. Mais operações A Polícia Federal (PF) realizou nesta quinta-feira outras duas ações contra fraudes em combustíveis. A PF cumpriu 14 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e no Rio de Janeiro. Os suspeitos integram uma das maiores redes de lavagem do Paraná, e teriam movimentado mais de R$ 23 bilhões e lavado pelo menos R$ 600 milhões. Já foram bloqueados mais de R$1 bilhão em bens e valores de 41 pessoas físicas e 255 empresas. Em outra operação, a polícia cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 1,2 bilhão de fundos de investimento utilizados para movimentação ilícita, além do bloqueio de bens e valores. Em nota, a Bioenergia Brasil, o Instituto Combustível Legal, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia reiteraram seu apoio irrestrito às autoridades responsáveis pelas operações. Segurança
Polícia desarticula grupo do PCC que expulsava moradores em conjunto de Taubaté

Nos últimos dias, uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar desmantelou uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuava em Taubaté, com suspeitas de expulsar moradores de um conjunto habitacional para dominar uma área e transformá-la em ponto estratégico para o tráfico de drogas. O grupo criminoso, que vendia entorpecentes em locais conhecidos como “biqueiras”, foi alvo de investigações que ocorreram logo após a polícia captar comunicações via rádio entre os criminosos. A partir dessas escutas, as autoridades identificaram pontos de venda e imóveis usados para atividades ilícitas, além de obterem informações sobre a estrutura financeira e logística da facção. Na ação policial, mais de 50 pessoas foram presas, incluindo membros de alta posição do PCC responsáveis por armamentos, contabilidade e administração do tráfico local. Entre os alvos estão criminosos identificados como “Biguinha”, apontado como braço financeiro da facção, e “Irmão B”, administrador de um ponto de venda de drogas de alto valor chamado Box 11, localizado no conjunto Bem Viver, em Taubaté. Durante o cumprimento dos mandados, os policiais encontraram rádios comunicadores em funcionamento usados para monitorar a entrega das viagens policiais em tempo real, tornando a operação mais complexa devido à rede de informantes armados ligados à facção. Esse esquema resultou em moradores sendo forçados a deixar suas casas, ameaças de ameaças e pressão da facção, que pretendia consolidar o domínio territorial para expandir o tráfico. A Polícia Militar e a Polícia Civil seguem reforçando o patrulhamento na região para recuperar a segurança das famílias e coibir a ação criminosa. Essa intervenção policial reflete o combate contínuo das forças de segurança contra a infiltração do PCC em áreas urbanas, especialmente em bairros vulneráveis que resultam em pontos estratégicos para o crime organizado na região do Vale do Paraíba.
Megaoperação da DEIC prende sete integrantes do PCC em Pindamonhangaba

Megaoperação da DEIC prende sete integrantes do PCC em Pindamonhangaba. Na manhã desta quarta-feira (30), a Polícia Civil realizou uma megaoperação no Residencial Bem Viver e em outros pontos de Pindamonhangaba, prendendo sete pessoas suspeitas de integrarem o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Taubaté, com o apoio de forças policiais da região, e resultou no cumprimento de 14 mandados de busca domiciliar e 7 de prisão temporária. A operação mirou a desarticulação do núcleo local da facção criminosa, responsável pelo tráfico de drogas e outros crimes associados. Durante as diligências, além das prisões, foram apreendidos celulares, rádios comunicadores, planilhas de controle do tráfico, drogas e um veículo utilizado nas operações do grupo criminoso. Leia também: Moraes faz gesto obsceno em jogo do Corinthians após sanção dos EUA De acordo com informações das autoridades, entre os presos estão indivíduos conhecidos nos meios policiais de Pindamonhangaba, apelidados de “Biguinha”, “Beiço” e “Zé Galinha”, todos apontados como peças-chave nas atividades ilícitas da facção na cidade. Ainda durante o cumprimento dos mandados, a polícia encontrou munições e duas armas de fogo, além de materiais ligados à contabilidade do tráfico. A megaoperação foi possível após intensas investigações, que começaram após a prisão de um traficante ligado à facção em Minas Gerais. O trabalho integrado das forças de segurança segue firme no objetivo de enfraquecer a estrutura criminosa do PCC na região do Vale do Paraíba. Apesar do êxito da operação, outros oito suspeitos ainda não foram localizados e seguem foragidos da Justiça. As ações do DEIC continuarão em Pindamonhangaba, principalmente no Residencial Bem Viver, bairro que se tornou um dos principais pontos de atuação do crime organizado na cidade. O delegado responsável destacou que essas operações são fundamentais para reduzir a criminalidade local e garantir mais sensação de segurança à população.
Polícia Civil desmantela “casa bomba” do PCC e apreende mais de R$ 100 mil em drogas em Pindamonhangaba

Em uma operação realizada na última quinta-feira (5), a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Taubaté desmantelou uma “casa bomba” utilizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para o armazenamento de drogas em Pindamonhangaba. O local, situado no bairro Cidade Jardim, continha uma grande quantidade de entorpecentes avaliados em mais de R$ 100 mil, segundo informações oficiais da polícia. Apesar da apreensão significativa, nenhum suspeito foi preso no momento da operação. No entanto, três jovens estão sendo investigados pela participação no esquema de tráfico de drogas ligado à facção criminosa. A ação faz parte de um conjunto de operações da DEIC que, somente em 2025, já resultaram na apreensão de mais de R$ 1 milhão em drogas na região do Vale do Paraíba. A “casa bomba” funcionava como um ponto estratégico para o armazenamento e distribuição de entorpecentes, dificultando a atuação policial e ampliando o alcance da organização criminosa na região. A polícia segue com as investigações para identificar e prender os envolvidos, além de desarticular toda a rede de tráfico. Esta operação reforça o compromisso das forças de segurança em combater o tráfico de drogas e reduzir a influência de facções criminosas no Vale do Paraíba, promovendo mais segurança para a população local.
Caiado Detona PEC de Lula e Revela Plano Assustador do PCC no Brasil

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), voltou a criticar duramente a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que a medida representa um grave risco à segurança pública do país. Em discurso recente, Caiado denunciou um suposto plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para expandir seu poder dentro do Brasil, aproveitando o que chamou de “fragilização do sistema penal” promovida pela PEC. Críticas à PEC de Lula A PEC em questão, que tramita no Congresso Nacional, busca alterar regras relacionadas ao sistema prisional e à execução penal, incluindo mudanças que, segundo seus críticos, podem facilitar a progressão de regime e reduzir o tempo de prisão para criminosos perigosos. Caiado afirmou que a proposta “é um convite à impunidade e um estímulo à criminalidade organizada” e que “não se pode abrir mão da rigidez no combate ao crime para agradar setores ideológicos”. Acompanhe o video : O governador ressaltou que a segurança pública é um dos principais desafios do país e que a PEC, ao flexibilizar penas, pode enfraquecer as forças de segurança e dar espaço para que facções criminosas, como o PCC, ampliem sua atuação. Plano do PCC para o Brasil Caiado revelou um “plano assustador” do PCC para dominar o território nacional, aproveitando a crise no sistema prisional e eventuais brechas legais. Segundo ele, o PCC já controla grande parte do sistema carcerário paulista e tem expandido sua influência para outros estados, com ramificações em atividades ilícitas que vão do tráfico de drogas ao controle de fronteiras. O governador alertou para a necessidade de políticas públicas firmes e integradas, que envolvam inteligência policial, endurecimento das penas para crimes graves e cooperação entre estados para combater a facção. Reação no Congresso e no Governo A PEC de Lula tem dividido opiniões no Congresso. Parlamentares da base governista defendem que as mudanças são necessárias para humanizar o sistema prisional e reduzir a superlotação das cadeias, enquanto opositores, como Caiado, veem risco de aumento da criminalidade. Especialistas em segurança pública destacam que o combate ao PCC exige ações coordenadas e investimento em inteligência, mas também políticas sociais para prevenção da violência. Contexto da Segurança Pública no Brasil O PCC é apontado como a maior facção criminosa do país, com atuação em vários estados e envolvimento em crimes complexos. O controle que exerce sobre presídios e o tráfico de drogas o torna um dos principais desafios para as autoridades. Governadores como Caiado defendem que o endurecimento das leis e o fortalecimento das forças policiais são essenciais para conter o avanço dessas organizações, enquanto o governo federal busca equilibrar medidas de segurança com reformas no sistema prisional. Esta reportagem foi elaborada com base em declarações públicas do governador Ronaldo Caiado e análise do cenário atual da segurança pública no Brasil, considerando informações de veículos especializados e dados oficiais.
Operação “Efeito Dominó” Desmantela Associação Criminosa em Pindamonhangaba

Na manhã de hoje, 7 de novembro de 2024, a Polícia Civil da DEIC de Taubaté deflagrou a operação “Efeito Dominó”, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa voltada para o tráfico de drogas em Pindamonhangaba. A ação resultou na prisão de sete indivíduos e na apreensão de armas, munições e celulares. Um Golpe no Tráfico A operação foi desencadeada após uma investigação que teve início com a prisão de um traficante conhecido como “SB”, detido em uma área rural de Minas Gerais. A partir dessa prisão, a DEIC coletou informações que levaram à expedição de 18 mandados de busca e apreensão, além de 15 mandados de prisão preventiva. O trabalho conjunto da DEIC de Taubaté e da DEIC de São José dos Campos foi fundamental para o sucesso da operação.Os policiais civis realizaram as prisões nas primeiras horas do dia, focando em desarticular as principais lideranças do tráfico na região, ligadas à facção criminosa PCC. As investigações revelaram que os integrantes da associação não apenas mantinham pontos de tráfico, mas também estavam envolvidos em possíveis homicídios na cidade. Continuidade das Investigações Apesar das prisões realizadas, os demais integrantes da associação criminosa ainda estão foragidos. A DEIC de Taubaté reafirmou seu compromisso em continuar as investigações para capturar todos os envolvidos e reduzir os índices criminais em Pindamonhangaba. A operação “Efeito Dominó” recebeu esse nome devido ao efeito cascata que se seguiu à prisão do líder do grupo, resultando na identificação e captura de outros membros da organização criminosa. A operação representa um importante passo no combate ao tráfico de drogas em Pindamonhangaba, demonstrando a eficácia das forças policiais na luta contra o crime organizado. A população pode esperar um aumento nas ações policiais visando a segurança e a redução da criminalidade na região.
PM no Vale do Paraíba intensifica vigilância após possível ameaça do PCC

A Polícia Militar no Vale do Paraíba e em São Paulo está em alerta após informações sobre uma possível ação do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Polícia de SP deflagra Operação Hereditas contra fraudes em licitações envolvendo PCC

As forças de segurança de São Paulo realizaram nesta terça-feira (1º) a Operação Hereditas, uma ação conjunta que apura
Operação “Ferrari” prende membros do PCC em Pindamonhangaba

Na manhã de hoje, 12 de setembro de 2024, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Taubaté