Lula diz que Motta descumpriu acordo e derrubada do IOF foi absurda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (2), que os interesses de poucos grupos econômicos prevalecem no Congresso Nacional, em detrimento do conjunto da população brasileira. Lula defendeu a decisão do governo de recorrer à Justiça contra a derrubada, pelo parlamento, do decreto que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Se eu não entrar com um recurso no Poder Judiciário, se eu não for à Suprema Corte, ou seja, eu não governo mais o país. Esse é o problema. Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso] legisla, e eu governo”, disse em entrevista à TV Bahia, em Salvador (BA). “Nós não estamos propondo aumento de imposto, nós estamos fazendo um ajuste tributário nesse país para que os mais ricos paguem um pouco para que a gente não precise cortar dinheiro da Educação e da Saúde. Houve uma pressão das bets, das fintechs, eu não sei se houve pressão do sistema financeiro. O dado concreto é que os interesses de poucos prevaleceram dentro da Câmara e do Senado, o que eu acho um absurdo”, acrescentou. Lula afirmou que, ao pautar a derrubada do decreto do IOF, o presidente da Câmara, Hugo Motta, descumpriu um acordo que havia sido feito com o Executivo, sobre medidas compensatórias. A decisão foi anunciada por Motta horas antes da votação, em postagem nas redes sociais, na semana passada. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Para o presidente Lula, essa decisão foi absurda; ainda assim, ele afirma que não há rivalidade com o Congresso. “O presidente da República não rompe com o Congresso, o presidente da República reconhece o papel que o Congresso tem. Eles têm os seus direitos, eu tenho os meus direitos. Nem eu me meto no direito deles nem eles se metem no meu direito. E, quando os dois não se entenderem, a Justiça resolve”, disse. “O presidente da República tem que governar o país e decreto é uma coisa do presidente da República. Você pode ter um decreto legislativo quando você tem alguma coisa que fira muito a Constituição, o que não é o caso. O governo brasileiro tem o direito de propor IOF, sim”, defendeu na entrevista. Lula está em Salvador, onde cumpre agenda de celebração da Independência do Brasil na Bahia. De lá, ainda hoje, ele viajará a Buenos Aires, para participar da Cúpula do Mercosul, que ocorre nesta quinta-feira (3). Na sequência, o presidente segue para o Rio de Janeiro, onde preside a Cúpula do Brics. “Quando eu voltar, eu, tranquilamente, vou conversar com o Hugo, com o [presidente do Senado] Davi Alcolumbre e vamos voltar à normalidade política nesse país”, destacou. Nessa terça-feira (1º), a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ação declaratória de constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do presidente Lula e com base em estudo técnico e jurídico solicitado ao órgão na semana passada. O relator do caso será o ministro Alexandre de Moraes. Entenda O decreto elaborado pelo Ministério da Fazenda aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio, com o objetivo de reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. A maioria dos parlamentares, entretanto, não concordou com a elevação das alíquotas e tem cobrado o corte de despesas primárias. “Como é que você pode falar em corte de gasto, de despesa, querendo mexer na educação?”, questionou Lula, sobre a proposta de desvinculação dos pisos da saúde e da educação, que os valores mínimos que devem ser investidos nessas áreas. O governo alegou que o aumento do IOF é necessário para evitar mais cortes em políticas sociais e maiores contingenciamentos que podem afetar o funcionamento da máquina pública. Além disso, segundo o Ministério da Fazenda, as regras do decreto corrigiam injustiças tributárias de setores que não pagam imposto sobre a renda. “Você sabe qual foi a proposta que eu fiz? É que a gente possa cortar 10% linear em todos os benefícios fiscais. Você sabe quanto que tem de isenção e desoneração nesse país? Sabe quanto que se deixa de pagar imposto nesse país? R$ 860 bilhões. Se você tirar 10% linear, o cara que tem 100% vai ficar com 90%. Ele vai continuar rico. Vai continuar tendo benefício. E você não precisa cortar dinheiro da educação ou da saúde”, argumentou Lula. “Nós temos que cortar em quem tem gordura, temos que fazer uma bariátrica em quem tem muita gordura para que a gente possa atender as pessoas mais necessitados”, acrescentou. Entre as medidas propostas pelo governo no decreto estão o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) tanto das apostas eletrônicas, as chamadas bets, de 12% para 18%; quanto das fintechs, de 9% para 15%, igualando aos bancos tradicionais. Também há a previsão da taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda. Antes mesmo da derrubada do decreto, o governo editou, no início de junho, uma medida provisória (MP) com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos. A ideia da MP era atender uma pressão do próprio Congresso. A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, mas o decreto foi derrubado pelo Congresso da mesma forma.

Ampliado prazo para instalação gratuita de parabólica digital

Famílias de baixa renda inscritas no CadÚnico têm até 30 de junho para pedir a nova antena digital gratuita. Programa Siga Antenado já atendeu mais de 5 milhões de brasileiros. Famílias brasileiras de baixa renda têm mais uma semana para solicitar a instalação gratuita da nova parabólica digital. O prazo vai agora até 30 de junho. A ação faz parte do programa Siga Antenado, coordenado pelo Ministério das Comunicações, em parceria com a Entidade Administradora da Faixa (EAF) e sob supervisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Podem participar famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) que usam parabólica tradicional. Desde maio, moradores de 323 municípios com baixa cobertura terrestre também foram incluídos, mesmo que não tenham antena instalada. Cidades em 16 estados brasileiros receberam prioridade. A nova parabólica digital oferece mais de 100 canais abertos, com som e imagem em alta definição. O agendamento, a entrega e a instalação são gratuitos. A troca é necessária porque a antiga antena pode sofrer interferência do sinal 5G, que usa a mesma faixa de frequência. Os kits devem ser solicitados pelo site sigaantenado.com.br ou pelo telefone 0800 729 2404, que também funciona por WhatsApp. Da Agência Rádio Gov, em Brasília, Dilson Santa Fé

Lula deveria cuidar do Brasil em vez de atacar EUA e se meter na guerra entre Israel e Irã enquanto o país afunda na crise dos Correios e no roubo bilionário do INSS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado mais preocupado em criticar os Estados Unidos e se envolver no conflito entre Israel e Irã do que em resolver os problemas reais do Brasil. Recentemente, o governo brasileiro condenou “com veemência” os ataques dos EUA a bases nucleares do Irã, classificando-os como violação da soberania iraniana e do direito internacional, e alertou para os riscos de “danos irreversíveis” na região. Lula chegou a republicar essa nota oficial em suas redes sociais, reforçando sua posição contrária aos Estados Unidos, enquanto ignora a crise interna que afeta milhões de brasileiros. Enquanto isso, o Brasil enfrenta uma grave crise nos Correios, que acumularam prejuízos de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 115% em relação ao ano anterior, e já somam 11 trimestres consecutivos no vermelho. A estatal, sob gestão do governo, anunciou cortes de gastos que impactam diretamente os 86 mil funcionários, com redução de jornada, suspensão de férias e retorno obrigatório ao trabalho presencial, prejudicando a qualidade do serviço postal para a população. Além disso, o país convive com o escândalo do roubo bilionário no INSS, que expõe a fragilidade da administração pública e a falta de controle sobre recursos essenciais para a seguridade social, prejudicando aposentados e beneficiários. Lula, em vez de focar nesses problemas, prefere se alinhar a regimes autoritários e criticar os EUA, país que é parceiro histórico do Brasil em diversas áreas. Essa postura ideológica fragiliza a política externa brasileira e não traz nenhum benefício prático para a população. O Brasil não tem poder militar nem influência para intervir no conflito entre Israel e Irã, e o governo deveria manter uma postura neutra e prudente, concentrando-se em resolver os desafios internos, como segurança pública, economia e infraestrutura. Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro sempre defendeu que o Brasil deve priorizar sua soberania e resolver seus próprios problemas antes de se envolver em disputas internacionais complexas e perigosas. Bolsonaro alertava para a necessidade de fortalecer o país internamente, especialmente diante de crises como a dos Correios e a corrupção no INSS. O momento exige responsabilidade e foco no Brasil. Lula deveria abandonar seu ativismo internacional e voltar sua atenção para os problemas domésticos, garantindo segurança, emprego e serviços públicos de qualidade para os brasileiros. A guerra no Oriente Médio é um conflito distante e complexo, e o Brasil deve cuidar do que realmente importa: seu próprio povo.

Gafes do Presidente Lula na Cúpula do G7 2025

Durante a 51ª Cúpula do G7, realizada em junho de 2025 no Canadá, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou algumas situações que chamaram atenção e geraram repercussão na imprensa, sendo consideradas gafes em meio ao ambiente formal do encontro. Lula não ficou parado para a foto oficial Na tradicional foto oficial dos líderes presentes, Lula não permaneceu estático como os demais chefes de Estado, o que foi notado por observadores e gerou comentários nas redes sociais e veículos de comunicação. Essa atitude destoante acabou causando uma quebra na formalidade esperada para o momento3. Interrupção durante discurso de outro líder Em um momento inusitado, quando um chefe de Estado começava seu discurso, Lula interrompeu dizendo que não estava conseguindo escutar, o que provocou risadas entre os presentes. A situação, apesar de descontraída, destoou do protocolo habitual e foi vista como uma gafe diplomática, pois interromper discursos em reuniões internacionais é pouco comum e pode ser interpretado como falta de tato27. Outras dificuldades na cúpula Além dessas situações, Lula enfrentou frustrações ao longo do encontro, como o cancelamento de reuniões importantes, incluindo um encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, devido a atrasos na programação. Lula também teve dificuldades em emplacar suas propostas nas declarações finais do G7, o que reforçou um clima de tensão e certa contrariedade do presidente com o formato do grupo

Governo Lula é criticado por grupo pró-Israel após postura ambígua na crise Israel-Irã

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enfrentado críticas de setores parlamentares alinhados à direita, especialmente do grupo parlamentar Brasil-Israel, que reúne senadores e deputados federais, pela postura considerada ambígua diante da escalada do conflito entre Israel e Irã. Enquanto o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial condenando os ataques israelenses contra o Irã, classificando-os como “violação da soberania” e pedindo contenção, o grupo parlamentar Brasil-Israel manifestou “indignação” com o que chamou de “alinhamento do governo brasileiro aos que disseminam o terror”. Para esses parlamentares, o Brasil deveria se posicionar claramente ao lado de Israel, uma “nação livre e democrática”, diante das ameaças iranianas. A nota do grupo parlamentar criticou o governo por não demonstrar solidariedade suficiente a Israel, que enfrenta ataques com mísseis e drones lançados pelo Irã em retaliação às ofensivas militares israelenses contra instalações nucleares e militares iranianas. Para os membros do grupo, a postura do governo Lula representa um “erro estratégico” que fragiliza a imagem do Brasil no cenário internacional e pode prejudicar alianças importantes. Por sua vez, o governo brasileiro mantém uma linha diplomática que enfatiza o respeito à soberania nacional e o apelo à contenção, buscando evitar uma escalada maior no Oriente Médio, região historicamente volátil. O Itamaraty reforçou o pedido para que todas as partes envolvidas cessem as hostilidades e retomem o diálogo, destacando a preocupação com os impactos humanitários e econômicos do conflito. A divergência entre a posição oficial do governo e a crítica do grupo parlamentar Brasil-Israel reflete a polarização interna sobre a política externa brasileira e os desafios de equilibrar relações diplomáticas em um cenário internacional complexo e tenso. Enquanto isso, a crise entre Israel e Irã continua a se agravar, com ataques mútuos que colocam em risco a estabilidade regional e atraem a atenção das potências globais, incluindo os Estados Unidos, que reafirmaram seu apoio a Israel. O Brasil, por sua vez, navega entre a defesa da paz e a pressão por alinhamentos estratégicos, em um momento delicado para sua política externa.

Lula se expõe em Paris: acrobacias descalço ao lado de Macron e Janja geram reações

Durante sua visita oficial à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento que chamou atenção e gerou repercussão nas redes sociais e na imprensa. Na abertura da exposição “Nosso Barco Tambor Terra”, do artista brasileiro Ernesto Neto, realizada no Palais de Tokyo, em Paris, Lula tirou o paletó e os sapatos para tentar imitar os movimentos acrobáticos apresentados na mostra, chegando a deitar no chão e se equilibrar sobre os braços, tudo isso ao lado do presidente francês Emmanuel Macron e da primeira-dama Rosângela Silva, a Janja. A cena, registrada por fotógrafos internacionais, foi interpretada por alguns como uma tentativa de demonstrar proximidade cultural e descontração, mas também gerou críticas e memes nas redes sociais, questionando a postura do presidente em um evento oficial. A Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou que Lula apenas interagia com a performance artística, que convida o público a sentar ou deitar para apreciar a obra. Além da exposição, Lula recebeu em Paris o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Paris 8, reconhecimento que também gerou controvérsias devido à sua postura em temas internacionais. A visita faz parte do “Ano do Brasil na França”, que celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, e inclui negociações econômicas, como o avanço do acordo entre Mercosul e União Europeia, que enfrenta resistência do governo francês. Críticos apontam que o episódio da acrobacia descalço reflete uma postura que, para muitos, não condiz com a seriedade esperada de um chefe de Estado em missões diplomáticas, enquanto apoiadores destacam o gesto como uma demonstração de simplicidade e conexão com a cultura brasileira.

Quem manda no Brasil hoje? Os brasileiros, Lula ou o Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes?

No cenário político brasileiro de 2025, a pergunta que não quer calar é: afinal, quem realmente manda no Brasil? Seriam os brasileiros, com seu voto e voz? O presidente Lula, eleito para governar e articular políticas? Ou será o “Excelentíssimo” Ministro Alexandre de Moraes, que tem protagonizado decisões que impactam diretamente o jogo político e o equilíbrio entre os poderes? De um lado, temos Lula, que apesar de estar no comando do Executivo, enfrenta um governo marcado por desafios econômicos, uma aprovação em baixa e uma dependência quase absoluta de sua figura para a articulação política. Como apontam analistas, o governo parece girar em torno do “Lulodependência”, com pouca iniciativa política além do próprio presidente, que inclusive teve que se ausentar para cuidados médicos, deixando o país à espera de sua volta para decisões importantes5. Lula, por sua vez, insiste que a política brasileira está melhor, mesmo com índices de reprovação recordes e um congelamento bilionário do orçamento que limita investimentos essenciais. Do outro lado, está o Supremo Tribunal Federal, e em especial o ministro Alexandre de Moraes, que tem sido visto por muitos como um ator decisivo na política nacional. Suas decisões judiciais e intervenções no Congresso e em outras esferas do poder têm levantado debates sobre o real equilíbrio entre os poderes e até sobre quem exerce o controle efetivo do país. A influência do STF, sob a batuta de ministros como Moraes, tem sido interpretada por alguns como uma espécie de “governo paralelo”, capaz de frear ou acelerar agendas conforme seus interesses ou interpretações da lei. E os brasileiros? Bem, eles continuam sendo os eleitores que colocaram Lula no poder, mas que também assistem, muitas vezes perplexos, a essa dança de poderes onde o Executivo parece refém do Legislativo e do Judiciário, e o Judiciário, por sua vez, assume protagonismos que vão além do esperado para um poder moderador. A fragmentação política, a crise de governabilidade e as disputas entre os núcleos de poder deixam claro que o comando do país não é simples nem linear. Portanto, se perguntarmos quem manda no Brasil hoje, a resposta mais sincera seria: depende do dia, do tema e do interesse em jogo. Às vezes, parece que Lula é o capitão do barco, outras vezes o ministro Alexandre de Moraes segura o leme, enquanto o povo observa de longe, esperando que a verdadeira democracia prevaleça.

Sindicato de irmão de Lula rebate Damares e nega golpe no INSS

O Sindicato dos Trabalhadores do INSS, presidido por José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico e irmão do presidente Lula, veio a público nesta quinta-feira (5) para rebater as acusações feitas pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) sobre um suposto golpe envolvendo a concessão de benefícios previdenciários no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em nota oficial, o sindicato classificou as declarações da senadora como “infundadas e irresponsáveis”, ressaltando que não há qualquer envolvimento da entidade ou de seus membros em irregularidades. Frei Chico destacou que o sindicato sempre atuou em defesa dos direitos dos trabalhadores e da transparência no serviço público, e que repudia qualquer tentativa de politizar investigações sérias ou de atacar a honra dos servidores do INSS. A polêmica teve início após Damares Alves afirmar, em sessão no Senado, que haveria um “esquema criminoso” dentro do INSS, supostamente facilitado por influência sindical. O sindicato, porém, reforçou que todas as denúncias devem ser apuradas com rigor, mas sem pré-julgamentos ou ataques a instituições que trabalham pela legalidade e pelo interesse público. O caso segue repercutindo em Brasília, com parlamentares de diferentes partidos se manifestando sobre o tema. O sindicato afirmou que está à disposição das autoridades para colaborar com qualquer investigação e reiterou sua confiança na integridade dos servidores do INSS.

Lula pede que Macron “abra seu coração” para acordo com Mercosul

Após se reunir com o presidente da França, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira (5) em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu a hospitalidade que, segundo ele, “somente um grande amigo pode oferecer” e pediu apoio do mandatário francês para um acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Em entrevista coletiva, Lula lembrou que o Brasil assume a presidência do bloco sul-americano no próximo semestre, para um mandato de seis meses. “Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, disse, ao se dirigir diretamente a Macron. “Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul”, completou Lula. “Essa é a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e do protecionismo tarifário.”  Repórter da Agência Brasil

Setor produtivo pede a revogação das novas regras para abertura do comercio aos domingos e feriados

Representantes do setor produtivo e parlamentares se reuniram nesta terça-feira (3) com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para pedir a revogação da Portaria nº 3.665/2023, que trata das regras para abertura de estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados. A norma está prevista para entrar em vigor em 1º de julho e tem gerado forte reação entre empregadores, que apontam risco de insegurança jurídica e prejuízo ao funcionamento do comércio. Prorrogação não é suficiente, afirmam empresários “O ministro já sinalizou a possibilidade da prorrogação da portaria, mas não da sua revogação. Mas é a revogação o pleito da CACB. Então, estamos já acordados de seguir esse diálogo durante a próxima semana, para termos uma posição definitiva do ministro sobre a possibilidade de revogação”, destacou Anderson Trautman Cardoso, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar do Comércio e Serviço e contou com a presença de líderes como Leonardo Severini, presidente da União Nacional das Entidades do Comércio e Serviço (UNECS). Segundo os participantes, o encontro representou um avanço nas negociações, mas a expectativa do setor é por uma solução definitiva: a revogação da portaria.  A CACB e demais entidades devem continuar o diálogo com o governo nos próximos dias. Reportagem: Lívia Braz