Pindamonhangaba recebe mais de R$ 30 milhões em obras da MRS que transformam infraestrutura e mobilidade

A cidade de Pindamonhangaba está recebendo mais de R$ 30 milhões em investimentos de infraestrutura da MRS. No total, são cinco importantes obras da MRS Logística e que fazem parte da renovação do contrato da empresa com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para exploração da malha ferroviária entre São Paulo e o Rio de Janeiro.Viaduto da via estrutural – A maior das obras é o viaduto da via estrutural, avenida que liga a estrada Pinda/Moreira César, na região próxima à siderúrgica Simec (GV do Brasil), à avenida Buriti, ao lado da Novelis, no Feital – encurtando a distância entre os bairros e criando uma nova rota de desenvolvimento econômico e industrial – entre as regiões que concentram grande parte das empresas da cidade. A avenida é a maior obra viária executada com recursos próprios da Prefeitura e tem, nesta primeira fase, uma extensão de 2,5km, duas rotatórias, duas pistas com canteiro central, iluminação com LED, calçada e ciclovia. Para conectar a avenida aos dois lados da ferrovia, a MRS está concluindo um viaduto sobre os trilhos. A estrutura contará com duas pistas para veículos em cada sentido, além de ciclovia, calçadas, iluminação central de LED, parapeito, sinalização e rampas de acesso.“O viaduto é um elemento essencial porque faz a conexão dos dois lados da obra da via estrutural. A expectativa da empresa é entregar as obras do viaduto, das que cabem à MRS até o fim de julho. Em paralelo, a Prefeitura segue dando continuidade às obras da via estrutural, que são feitas 100% com recursos do próprio município”, disse o secretário de Obras e Planejamento de Pindamonhangaba, Eng. Mateus Moraes. Pátio de manobras e passarela no Araretama – Outras obras de grande porte da MRS em Pindamonhangaba são o pátio de manobras e a passarela, ambas no Araretama. Com a transferência do pátio de manobras, as cancelas das ruas Campos Sales, Frederico Machado e Vol. Vitoriano Borges serão acionadas apenas para a passagem rápida de trens e não mais por longo período para manobras das composições.No bairro do Araretama está sendo construído um novo ramal de linha férrea, paralelo ao atual, e terá cerca de 1.800 metros para possibilitar a parada do trem no local sem atrapalhar a mobilidade urbana. A previsão é concluir o pátio de manobras até julho. Ainda no Araretama , foi concluída na última semana a passarela de acesso ao bairro. Ela é equipada com rampas, escadas, proteção lateral e iluminação para garantir a segurança dos moradores na travessia durante a passagem dos trens. A estrutura será localizada onde existe uma passagem de nível, próxima à rotatória de acesso a Tremembé.O prefeito Ricardo Piorino tem conferido as obras e destacou a importância para o crescimento da cidade. “A transferência do Pátio de Manobras vai reduzir em muito o tempo de espera para travessia do trânsito em três pontos da região central. Já a passarela, se torna um caminho seguro e adequado para a travessia de milhares de pedestres no Araretama. São obras importantes para darmos tranquilidade e segurança para a população”, afirmou Piorino. Cancelas automatizadas na região central – Os cruzamentos da linha férrea da MRS nas ruas Dr. Campos Sales, Frederico Machado e Vol. Vitoriano Borges deixam de ter cancelas mecânicas e controladas por guardas e passam a contar com equipamentos automatizados. Nas últimas semanas, a MRS intensificou a construção das bases que vão receber as cancelas eletrônicas. As cancelas nestes três pontos também vão entrar em funcionamento no mês de julho e vão continuar emitindo sinais sonoros, além de sistema de sinalização por placas – aumentando a segurança da população. Muro de proteção – Outra obra de grande porte em construção em Pindamonhangaba é o muro de proteção nas laterais dos trilhos nos locais onde hoje ainda não há proteção ou delimitação. No total são cerca de 7km de muros em vários pontos da ferrovia, exceto nos locais onde já existem passagens oficiais. Próximos a essas passagens, haverá vedação mista, com muro na parte inferior e tela alambrado na parte superior – para dar mais visibilidade aos usuários. Durante a apresentação do projeto do muro, no começo deste mês, a Prefeitura solicitou à empresa para que seja deixada aberta a passagem do Laerte Assumpção, que passa ao lado da empresa Romagnole, e sai na rua Caio Augusto Machado, que é um ponto não oficial porém utilizado há muitos anos por centenas de pessoas.Além disso, a Prefeitura já enviou ofício à ANTT solicitando a alteração no projeto a ser executado pela MRS, para que a passagem seja oficializada e preservada. “A pedido do prefeito Ricardo Piorino, requeremos via deputado federal Marcio Alvino audiência de urgência com membros da ANTT. Também protocolamos ofício na ANTT, solicitando revisão do projeto, para que a área utilizada pela população seja oficializada e mantida aberta. Se trata de uma questão de social e de mobilidade e que tem amplo interesse público”, concluiu o secretário de Obras e Planejamento, Eng. Mateus Moraes.

Consulta pública do Complexo Turístico da Estrada de Ferro Campos do Jordão termina em 23 de junho

A Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo (SPI) informa que a consulta pública sobre o projeto de concessão do Complexo Turístico da Estrada de Ferro Campos do Jordão está aberta até o dia 23 de junho de 2025. A proposta envolve a concessão da ferrovia, com investimentos estimados em R$ 400 milhões destinados à modernização e reforma da linha férrea, abrangendo trilhos, trens e equipamentos associados.  Aberta em 5 de maio, a consulta tem como objetivo reunir contribuições da sociedade civil, especialistas, empresas e demais interessados para o aprimoramento da modelagem do projeto. As sugestões devem ser enviadas por meio de formulário eletrônico disponível no Regulamento da Consulta Pública, acessível no dataroom da página do projeto no site da SPI. As contribuições poderão embasar ajustes nos estudos antes da publicação do edital, prevista para o segundo semestre de 2025.  Com 47 quilômetros de extensão, o complexo inclui uma ferrovia de perfil turístico, o Parque Reino das Águas Claras (com 38 mil m²), o Museu de Memória Ferroviária, além de oficinas, estações e ativos culturais a serem desenvolvidos ao longo do contrato.  O projeto tem alto potencial turístico e complementa a concessão dos parques estaduais de Campos do Jordão e Capivari. A iniciativa visa valorizar o patrimônio histórico da ferrovia, promover o turismo sustentável e estimular o desenvolvimento regional com a requalificação de estruturas essenciais para o setor e para a economia local.  Mais informações, a documentação técnica e as orientações para participação estão disponíveis no site da SPI.

Dólar em Alta: Incertezas com Trump e falta de austeridade fiscal afetam o Brasil

O dólar alcançou a marca de R$ 6,10

O recente aumento do dólar, que chegou a bater R$ 6,10 no dia 29 de novembro, reflete uma combinação de fatores que tem deixado o mercado financeiro brasileiro em estado de alerta. Desde a quarta-feira anterior, a moeda norte-americana acumulou recordes de alta, e as razões para essa escalada são claras: incertezas políticas nos Estados Unidos, especialmente relacionadas ao futuro governo de Donald Trump, e a insatisfação com as medidas econômicas anunciadas pelo governo brasileiro. Incertezas com Trump e o mercado Global A vitória de Donald Trump nas eleições americanas trouxe consigo uma onda de incertezas que reverberam pelo mundo. Com promessas de aumentar tarifas sobre importações e adotar uma postura protecionista, Trump acendeu um sinal vermelho para os mercados internacionais. Economistas apontam que sua política econômica pode resultar em uma valorização do dólar em relação a outras moedas, especialmente em países que dependem das exportações para os Estados Unidos, como o Brasil. A expectativa é que a administração Trump implemente medidas que possam desencadear uma guerra comercial, o que aumentaria ainda mais as pressões inflacionárias e afetaria diretamente a economia global. Pedagogia antirracista ou Pedagogia Humana? César Bergo, professor da Universidade de Brasília (UnB), destaca que a política monetária dos EUA também influencia a valorização do dólar. “Com o Federal Reserve hesitando em reduzir as taxas de juros devido à incerteza econômica, o dólar tende a se fortalecer”, afirma Bergo. Essa dinâmica coloca o Brasil em uma posição vulnerável, onde a desvalorização do real pode se intensificar à medida que investidores buscam segurança em ativos denominados em dólares. Frustração com medidas econômicas no Brasil Além das incertezas externas, o mercado brasileiro também está frustrado com as recentes propostas do governo federal. O anúncio de cortes de gastos e reformas tributárias não atendeu às expectativas do setor financeiro. Os principais agentes do mercado esperavam um pacote mais robusto para conter o crescimento das despesas públicas. Em vez disso, o governo apresentou um plano que apenas limita o aumento dos gastos, o que foi interpretado como uma falta de compromisso com a austeridade fiscal.André Roncaglia, diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), ressalta que “o mercado esperava um caminho mais austero e o que foi entregue foi uma contenção mínima”. Essa percepção negativa gerou um clima de desconfiança entre os investidores, levando à venda massiva de ativos em reais e à busca por segurança em dólares. A reação do mercado A combinação dessas incertezas levou a uma reação defensiva por parte dos investidores. Com o aumento da aversão ao risco, muitos optaram por proteger seus investimentos contra a volatilidade do real. Isso resultou em uma pressão adicional sobre a moeda brasileira, que já enfrentava dificuldades devido ao cenário fiscal instável. Os economistas alertam que essa situação pode se agravar se o governo não apresentar medidas concretas para controlar os gastos públicos. A falta de um plano claro para reduzir o déficit fiscal aumenta as preocupações sobre a capacidade do Brasil de honrar suas dívidas no futuro. Essa insegurança faz com que os investidores exijam retornos mais altos para compensar os riscos associados ao investimento no país. Expectativas futuras sobre o dólar Com as taxas de juros nos Estados Unidos elevadas e a possibilidade de novas tarifas sobre produtos importados, o cenário para o real continua desafiador. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil está sob pressão para aumentar as taxas básicas de juros na próxima reunião, com expectativas de um aumento de 0,50 ponto percentual. Essa medida pode ser vista como uma tentativa do governo brasileiro de tornar os investimentos no país mais atrativos frente à força crescente do dólar. Os próximos meses serão cruciais para determinar se o Brasil conseguirá estabilizar sua moeda ou se continuará a enfrentar pressões inflacionárias e desvalorização do real. A interação entre as políticas econômicas internas e externas será fundamental para moldar o futuro econômico do país. O aumento recorde do dólar é um reflexo direto das incertezas políticas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Enquanto Donald Trump promete um governo marcado por protecionismo e tarifas elevadas, o Brasil enfrenta desafios internos relacionados à sua política fiscal e econômica. A combinação desses fatores cria um ambiente volátil que exige atenção redobrada dos investidores e formuladores de políticas. O futuro econômico do Brasil dependerá da capacidade do governo em implementar reformas eficazes e restaurar a confiança dos mercados. Poder360

Fazenda Aumenta Projeção do PIB para 3,3%, Mas Inflação em Alta Preocupa os Brasileiros

A recente atualização da Fazenda sobre as projeções econômicas para 2024 trouxe à tona um otimismo cauteloso em meio a um cenário global desafiador. O governo elevou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,3%, ao mesmo tempo em que ajustou a expectativa para a inflação, que agora é de 4,4%. Essas mudanças refletem tanto as expectativas internas quanto as influências externas que podem impactar a economia brasileira. O Que Significa o Aumento do PIB? Um crescimento projetado de 3,3% no PIB é uma notícia encorajadora. O PIB é um indicador fundamental da saúde econômica de um país, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado período. Um aumento nessa projeção sugere que a economia brasileira pode estar se recuperando de maneira mais robusta do que se pensava anteriormente. Desafio da representação Estadual para Pindamonhangaba e o Vale do Paraíba Esse crescimento pode ser impulsionado por diversos fatores, incluindo aumento nos investimentos, recuperação do consumo das famílias e um ambiente externo mais favorável. Setores como agricultura, serviços e indústria podem contribuir significativamente para essa expansão, especialmente se o governo continuar implementando políticas que incentivem o crescimento econômico. Expectativa de Inflação em Alta Por outro lado, a elevação da expectativa de inflação para 4,4% gera preocupações. A inflação é o aumento generalizado dos preços e pode afetar diretamente o poder de compra da população. Quando os preços sobem, os consumidores podem ter dificuldade em manter seus padrões de vida, especialmente aqueles com rendimentos fixos. O governo precisa monitorar cuidadosamente essa inflação para evitar que ela saia do controle. A política monetária, liderada pelo Banco Central, desempenha um papel crucial nesse aspecto. Aumentos nas taxas de juros podem ser uma ferramenta necessária para conter a inflação, mas também podem desacelerar o crescimento econômico. O Impacto no Cotidiano da População As novas projeções têm implicações diretas na vida dos cidadãos. Um PIB crescente pode significar mais empregos e melhores oportunidades de trabalho. No entanto, se a inflação continuar a subir, isso pode anular os benefícios do crescimento econômico. O aumento dos preços dos alimentos, combustíveis e serviços essenciais pode levar a um cenário onde as famílias se sintam cada vez mais pressionadas financeiramente. Os trabalhadores e consumidores devem estar atentos às mudanças no cenário econômico. A educação financeira se torna ainda mais importante em tempos de incerteza econômica. Compreender como a inflação afeta o orçamento doméstico pode ajudar as pessoas a tomar decisões mais informadas sobre gastos e investimentos. O Papel do Governo Diante desse cenário misto, o governo tem a responsabilidade de criar um ambiente econômico estável e previsível. Isso inclui não apenas políticas fiscais e monetárias eficazes, mas também medidas que promovam o crescimento sustentável a longo prazo. Investimentos em infraestrutura, educação e tecnologia são fundamentais para garantir que o Brasil possa competir no mercado global. Além disso, é essencial que o governo mantenha um diálogo aberto com o setor privado e a sociedade civil para entender as necessidades e preocupações da população. A transparência nas ações governamentais pode ajudar a construir confiança entre os cidadãos e suas instituições. As novas projeções da Fazenda sobre o PIB e a inflação revelam um panorama econômico complexo para 2024. Enquanto o aumento do PIB é uma notícia positiva, a expectativa de inflação elevada exige atenção cuidadosa. O equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação será crucial para garantir que os benefícios do crescimento sejam sentidos por todos os brasileiros. A sociedade deve permanecer informada e engajada nas discussões sobre políticas econômicas, pois essas decisões impactam diretamente suas vidas. Em tempos desafiadores, é fundamental que todos trabalhem juntos para construir um futuro econômico mais sólido e sustentável.

Governo de SP assegura recursos para educação em debate sobre PEC da saúde

Representantes das secretarias da Educação e da Saúde participaram nesta quarta-feira (13) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir a PEC 9/2023, conhecida como a PEC da Saúde. A Proposta de Emenda à Constituição propõe flexibilizar o repasse de até 5% da receita excedente da Educação para a Saúde. A Constituição Estadual determina que pelo menos 30% do orçamento seja destinado à Educação, percentual que excede 5% o determinado por lei federal. A medida vai permitir que esse excedente possa ser direcionado para investimentos na Saúde quando houver necessidade e, ainda, crescimento no orçamento do Estado. Um em cada 3 professores de escolas públicas não tem formação adequada “Os recursos da Educação são suficientes para fazer frente ao que temos preparado para 2025, 2026 e assim por diante. Temos que lembrar todo um esforço que a Secretaria de Educação está fazendo em torno de eficiência de recursos”, afirmou o secretário-executivo da Educação, Vinícius Neiva. Em 2023, o Governo do Estado de São Paulo investiu R$ 62,7 bilhões em Educação, enquanto o mínimo da Constituição Estadual exigia R$ 55,9 bilhões e a Federal, R$ 46,5 bilhões. Em 2024, a previsão é de R$ 67,8 bilhões, ante a determinação estadual de R$ 57,9 bilhões e a federal de R$ 48,3 bilhões. Para 2025, o orçamento previsto para a Educação de São Paulo é de R$ 73,6 bilhões em investimentos. Vinícius Neiva reforçou que a PEC da Saúde não é um corte no orçamento da pasta da Educação. “Hoje, 95% do nosso orçamento vem do Fundeb e da Cota Salário Educação. Esse recurso não mexe, está previsto em lei”, afirmou. Ele apresentou dados sobre a queda gradativa do número de matrículas de alunos na rede e que estudos apontam uma diminuição cada vez maior a partir de 2025. “Então a gente tem uma necessidade decrescente de alunos com recurso garantido”, explica. Reforço na rede pública de saúde A secretária-executiva da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Priscilla Perdicaris, defendeu a necessidade da flexibilização do uso do recurso com a expansão dos gastos públicos com a Saúde. “Temos o envelhecimento populacional e um aumento das doenças crônicas que trazem um impacto muito significativo no custo da saúde da população”, afirma. A secretária argumentou ainda que nos últimos anos houve uma diminuição por parte do governo federal dos repasses para a saúde. Na década de 90, o custeio federal era entre 65% e 70% e agora é de 37%. “Apesar da diminuição do repasse federal, nós atendemos cerca de 50% de casos de alta complexidade do Brasil. E temos cerca de 20% da população do país aqui”, destacou a secretária. Priscilla Perdicaris também apresentou os impactos da pandemia no orçamento da pasta. “As pessoas tiveram atrasos em seus diagnósticos, estão chegando com quadros já agravados, o que traz uma despesa adicional do seu tratamento”, explicou. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 9/2023, conhecida como PEC da Saúde, foi aprovada em primeira votação nesta quarta-feira (13) com 60 votos favoráveis na Assembleia Legislativa de São Paulo. O texto precisava de pelo menos 57 dos 94 votos dos deputados estaduais. A votação em segundo turno no plenário da Casa ainda não foi definida.