Homem é executado com vários tiros dentro de carro em Moreira César, Pindamonhangaba

Imagem que retrata a ação da Polícia Civil em Tremembé, onde um suspeito, conhecido como "Nero do Piseiro", foi preso como mentor de um ataque violento em um assentamento, resultando na morte de duas pessoas e ferimentos em seis. A cena destaca a presença policial e a investigação em andamento após o crime ocorrido na noite de 10 de janeiro de 2025.

Um homem de 44 anos foi assassinado a tiros dentro de um veículo na noite deste domingo (1º), no distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba. Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h36 para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo na Rua José Portes. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a vítima já sem vida, sentada no banco do motorista de um Fiat Siena prata, com placas de Assis (SP). Ele foi alvejado por diversos tiros de pistola calibre 9mm. O carro foi periciado no local e há suspeita de que o veículo seja clonado. O automóvel foi recolhido ao pátio da cidade de Taubaté para continuidade das investigações. De acordo com o registro policial, a vítima possuía passagens anteriores pela polícia por crimes como roubo (artigo 157 do Código Penal), crime continuado (artigo 71), associação criminosa (artigo 288), uso de documento falso (artigo 304) e falsidade ideológica (artigo 299). Até o momento, o autor do crime não foi identificado. A Polícia Civil de Pindamonhangaba está à frente das investigações para esclarecer a motivação e identificar os envolvidos no homicídio. Este caso reforça a preocupação com a violência na região e a necessidade de ações efetivas para combater crimes relacionados ao tráfico e organizações criminosas.

Cenas Fortes: Homem Ateia Fogo ao Próprio Corpo

Na manhã desta sexta-feira (30), um episódio chocante e assustador marcou a estação São Bento do metrô, situada na região central de São Paulo. Um homem ateou fogo ao próprio corpo dentro da estação, gerando pânico entre os passageiros que circulavam tanto nas plataformas quanto dentro dos vagões. Imagens:jovempannews O incidente foi registrado por testemunhas que estavam no local no momento, e as imagens mostram a rápida propagação das chamas, o desespero do homem e a reação imediata das pessoas ao redor. A fumaça e o fogo provocaram correria e confusão, com muitos tentando se afastar para evitar ferimentos. Equipes de segurança do metrô e o Corpo de Bombeiros foram acionados rapidamente e chegaram ao local para controlar as chamas e prestar socorro à vítima. O homem foi encaminhado às pressas para um hospital da capital paulista, com queimaduras graves, e seu estado de saúde ainda não foi divulgado oficialmente. A Polícia Civil abriu investigação para apurar as motivações do ato e as circunstâncias que levaram ao incidente. Ainda não há informações sobre possíveis transtornos psicológicos ou outras causas que possam ter desencadeado a ação. O episódio gerou interrupções temporárias no funcionamento da linha do metrô, causando atrasos e transtornos para milhares de passageiros que utilizam diariamente a estação São Bento. Autoridades reforçam a importância de atenção e cuidado com a saúde mental e pedem que a população esteja atenta a sinais de sofrimento para evitar tragédias semelhantes.

Apagão na Península Ibérica em 2025: causas, impactos e consequências para Espanha e Portugal

No dia 28 de abril de 2025, um apagão de grandes proporções atingiu a Península Ibérica, afetando Portugal continental, Espanha peninsular, Andorra e até o sudoeste da França. O evento teve início às 11h33 (hora de Lisboa) e provocou um colapso na rede elétrica que deixou milhões de pessoas sem energia, paralisou transportes, desligou semáforos e causou caos em aeroportos e estações de metrô. Causas do apagão As investigações indicam que o apagão foi causado por uma série complexa de eventos iniciados com uma queda abrupta de geração de energia em uma subestação em Granada, seguida de falhas em subestações próximas em Badajoz e Sevilha, na Espanha. Essa sequência provocou uma perda de 2,2 gigawatts de eletricidade em poucos segundos, desestabilizando a sincronização da rede elétrica ibérica e levando ao desligamento em cascata do sistema. A ministra da Energia da Espanha, Sara Aagesen, descartou a hipótese de ataque cibernético, desequilíbrio entre oferta e demanda ou insuficiência da rede como causas do apagão. A investigação também analisa a influência das variações extremas de temperatura e a crescente participação das fontes renováveis no sistema elétrico espanhol, além do processo de desativação gradual da energia nuclear previsto até 2035. Impactos imediatos O apagão provocou a paralisação total do metrô, comboios e semáforos em Portugal e Espanha, além de afetar redes móveis, principalmente chamadas de voz. Hospitais recorreram a geradores de emergência para manter serviços essenciais, e o transporte público passou a operar gratuitamente em algumas cidades. Em Lisboa, o Hospital de Santa Maria suspendeu atividades programadas e ativou planos de contingência. A rede elétrica europeia também sentiu os efeitos, com interrupções temporárias na França e relatos de instabilidade em outras regiões. A restauração do fornecimento foi gradual, levando até 10 horas para normalizar em algumas áreas, com apoio de redes vizinhas, como a francesa RTE, que forneceu energia emergencial à Espanha. Consequências e medidas adotadas O governo espanhol declarou estado de emergência nacional e criou um comitê de crise para coordenar a resposta. O primeiro-ministro Pedro Sánchez visitou o centro de controle da rede elétrica e garantiu empenho total para identificar as causas e evitar novos incidentes. A União Europeia iniciou uma investigação abrangente para avaliar o impacto e as causas do apagão, dada a interconexão das redes elétricas na região. O evento expôs vulnerabilidades do sistema elétrico ibérico, especialmente diante das mudanças climáticas, da crescente participação de fontes renováveis e da complexidade da operação integrada das redes europeias. Especialistas apontam para a necessidade de investimentos em infraestrutura, modernização da rede e melhoria da gestão para garantir a segurança energética no futuro.

Denúncia de espancamento por equipe da GCM em Taubaté gera repercussão nas redes sociais

Uma grave denúncia de espancamento envolvendo uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) de Taubaté veio à tona. Um homem e uma mulher foram supostamente agredidos no bairro Campos Elíseos, conforme relatos e imagens que circulam nas redes sociais. Segundo as denúncias, o homem sofreu uma fratura no braço, enquanto a mulher teve um dedo quebrado. Ambos apresentam marcas visíveis pelo corpo, resultado das supostas agressões. Até o momento, não há informações oficiais sobre as circunstâncias que motivaram o espancamento. Moradores da região e testemunhas registraram vídeos que foram amplamente compartilhados, aumentando a repercussão do caso e cobrando esclarecimentos das autoridades municipais. Veja o vídeo abaixo que mostra o momento da confusão e as consequências das supostas agressões. A Prefeitura de Taubaté e a Guarda Civil Municipal ainda não emitiram posicionamento oficial sobre o ocorrido. A Polícia Civil deverá instaurar investigação para apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos, caso comprovada a conduta abusiva. Este episódio reacende o debate sobre o uso da força por parte das forças de segurança e a necessidade de garantir os direitos e a integridade física dos cidadãos, mesmo em situações de abordagem policial. Veja também: Confusão e tiros marcam rodada do Campeonato Amador em Taubaté

Confusão e tiros marcam rodada do Campeonato Amador em Taubaté

Um jogo do Campeonato Amador de Taubaté terminou em cenas de violência e pânico neste domingo (18), na Arena Philko. Após a vitória do Parque Aeroporto sobre o Atlético Cecap por 1 a 0, torcedores do Atlético Cecap iniciaram uma briga que rapidamente evoluiu para disparos de arma de fogo e correria dentro e fora do estádio. A Polícia Civil já abriu investigação para apurar o caso. Briga e disparos após o apito final Segundo relatos e vídeos que circulam nas redes sociais, a confusão começou logo após o encerramento da partida. Torcedores do Atlético Cecap, insatisfeitos com o resultado, iniciaram uma briga generalizada. Durante o tumulto, foram ouvidos disparos de arma de fogo, o que provocou pânico entre jogadores, comissões técnicas e demais presentes na Arena Philko. Do lado de fora do estádio, a situação continuou tensa. Testemunhas afirmam que mais tiros foram disparados por um torcedor do Atlético Cecap, aumentando ainda mais o clima de insegurança. Apesar do susto e da correria, não há registro de feridos até o momento. Violência também em outro jogo A rodada do campeonato foi marcada por outros episódios de violência. Após o empate entre Mourisco e Juventus por 2 a 2, também foram registrados tiros para o alto durante uma confusão entre torcedores. Assim como no caso anterior, não houve feridos, mas a sensação de insegurança tomou conta dos presentes12. Investigações e silêncio das autoridades A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os responsáveis pelos disparos e pelas agressões. Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública e a Liga Municipal de Futebol Amador de Taubaté não se pronunciaram oficialmente sobre os episódios de violência. Imagens mostram desespero Vídeos feitos por torcedores e divulgados nas redes sociais mostram o desespero e a correria das pessoas tentando fugir dos tiros, evidenciando a gravidade da situação e o clima de medo que tomou conta da Arena Philko Veja também: Prefeitura segue com ações de manutenção nas estradas rurais

Escândalo do INSS e Intimação de Virgínia Fonseca: Fumaça no Lugar do Foco

Enquanto o Brasil enfrenta um grave escândalo de corrupção no INSS, com um esquema bilionário que pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões dos benefícios de aposentados e pensionistas, a atenção de parte da mídia e do governo tem sido desviada para outro tema: a intimação da influenciadora digital Virgínia Fonseca para depor na CPI das Bets, que investiga as campanhas publicitárias relacionadas a jogos de apostas online. Virgínia, que possui mais de 50 milhões de seguidores, foi convocada para esclarecer contratos e publicidades feitas para empresas de apostas, e sua defesa afirma que todas as condutas foram legais e formalizadas. No entanto, enquanto debates sobre publicidade e contratos são amplamente explorados, a urgência de apurar o escândalo do INSS, que impacta diretamente milhões de brasileiros, parece ser deixada em segundo plano. O INSS demorou 20 dias para começar a mapear o tamanho exato da fraude, e somente agora os aposentados começam a ser notificados sobre descontos indevidos em seus benefícios. A Polícia Federal investiga dirigentes do INSS e operadores do esquema, que causou prejuízos a cerca de 4,1 milhões de pessoas, incluindo idosos e pessoas incapazes de autorizar os descontos. Enquanto isso, a convocação de Virgínia Fonseca e o foco dado à CPI das Bets acabam funcionando como uma cortina de fumaça, desviando a atenção pública e parlamentar da necessidade urgente de instalação de uma CPI específica para investigar o INSS e garantir ressarcimento às vítimas. A demora em apurar o caso previdenciário e a falta de transparência nas ações do governo contrastam com a exposição midiática da influenciadora. Essa troca de prioridades evidencia um problema maior: o descompasso entre o que realmente afeta a população e os temas que ganham espaço na mídia e no Congresso. O escândalo do INSS envolve bilhões de reais e vidas de milhões de brasileiros, enquanto o debate sobre publicidade em apostas, embora relevante, não deve ofuscar a gravidade da crise previdenciária. Em resumo, o Brasil precisa de foco e ação efetiva para combater a corrupção no INSS e proteger seus aposentados, e não de distrações que apenas jogam fumaça ao vento. A população espera que os parlamentares priorizem a investigação do INSS e deixem de lado temas que desviam o olhar da crise real que o país enfrenta.

Mistério em Taubaté: Laudo toxicológico revela detalhes sobre a morte do menino Bryan após passar mal na escola

O Instituto Médico Legal (IML) concluiu o laudo toxicológico do menino Bryan Schroll, de 9 anos, que faleceu após passar mal na Escola Municipal José Sant’Anna de Souza, em Taubaté, interior de São Paulo. A análise detectou a presença de três substâncias no sangue da criança – midazolam, cetamina e norcetamina – medicamentos utilizados no hospital no dia da internação para conter a dor que Bryan estava sentindo ou até mesmo para anestesiá-lo durante a realização de exames. Não foram encontrados vestígios de álcool, entorpecentes, pesticidas ou outras substâncias voláteis. O IML informou que não irá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Relembre o caso que chocou Taubaté Bryan começou a passar mal ainda na manhã de sexta-feira, 7 de março, enquanto estava na escola. A direção da unidade acionou a mãe, Juliana Ceconi, que é socorrista, para buscar o menino. Ao perceber a piora do quadro, ela o levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cecap. Devido à gravidade, Bryan foi transferido em ambulância de suporte avançado para a UTI pediátrica do Hospital Municipal Universitário de Taubaté, onde faleceu às 3h30 da madrugada do sábado, 8 de março. Durante o atendimento, a equipe médica suspeitou de intoxicação por substância não medicamentosa, especialmente pela rapidez e gravidade dos sintomas apresentados. Bryan vomitou uma substância espumosa branca com pequenos pontos escuros e chegou a convulsionar. A família levantou dúvidas sobre a merenda escolar, já que a única refeição registrada na escola foi a oferecida pela cantina. Outros alunos da mesma escola também apresentaram sintomas semelhantes, o que aumentou a preocupação da comunidade. Investigação e posicionamento da família e autoridades O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Taubaté, que aguarda a finalização de todos os laudos complementares para avançar nas apurações. A morte foi registrada como suspeita, e a polícia busca esclarecer se houve envenenamento ou outra causa para o falecimento do menino. A família acompanha de perto as investigações e cobra um posicionamento da Prefeitura de Taubaté, especialmente pela demora no atendimento no dia do ocorrido. A mãe de Bryan tem pedido justiça e respostas claras sobre o que realmente aconteceu com seu filho. A Prefeitura de Taubaté manifestou pesar pela morte do aluno e afirmou que reforça todos os esforços para esclarecer os fatos. Também anunciou medidas como vistoria na escola e análise da água e alimentos servidos para garantir a segurança dos estudantes. Próximos passos Além do laudo toxicológico já concluído, outros exames complementares serão realizados para aprofundar a investigação. A Polícia Civil aguarda a conclusão de todos os exames periciais para definir as causas da morte e possíveis responsabilidades. O caso de Bryan Schroll segue como uma tragédia que abalou a cidade de Taubaté, mobilizando autoridades, familiares e a comunidade em busca de justiça e esclarecimentos sobre a morte precoce e misteriosa do menino de 9 anos.

Lula e a Fraude no INSS: A Demora que Prejudica os Aposentados e Alimenta a Corrupção

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante viagem à Rússia, que não tem pressa na investigação do esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que causou prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. Segundo Lula, o foco do governo é apurar a verdade com seriedade, evitando “show de pirotecnia” e investigações superficiais que geram manchetes momentâneas, mas não resolvem o problema. O esquema envolvia associações que, com apoio de servidores do INSS, cadastravam aposentados sem autorização, usando assinaturas falsas para descontar mensalidades diretamente dos benefícios. Muitas dessas associações funcionavam como fachadas, presididas por pessoas vulneráveis, e chegaram a operar em conjunto no mesmo endereço por anos, enquanto dirigentes faziam viagens internacionais custeadas pelo esquema fraudulento. A liberação de descontos em lote pelo INSS, sem autorização individual, facilitou a expansão das fraudes. Lula atribui a origem do esquema ao governo Bolsonaro, que esteve no poder em 2019, ano em que a fraude teria começado a se estruturar. Ele destacou que o governo atual está empenhado em identificar todos os envolvidos, inclusive se há participação de integrantes do governo passado, e em garantir o ressarcimento dos aposentados lesados, embora não tenha estipulado prazo para isso. O presidente ressaltou que os prejudicados não terão prejuízo, e que os bens das entidades e pessoas envolvidas estão sendo bloqueados para repatriação e ressarcimento. Do ponto de vista de uma análise de cunho de direita, essa situação evidencia falhas graves na gestão pública e na segurança dos benefícios sociais, que deveriam ser protegidos com rigor. A demora na investigação e o discurso de “não ter pressa” podem ser interpretados como uma falta de urgência e eficiência do governo petista em combater a corrupção e proteger os cidadãos mais vulneráveis. Além disso, a responsabilização exclusiva do governo Bolsonaro, sem reconhecer que parte das fraudes ocorreu ou se agravou durante a atual administração, pode ser vista como uma tentativa de politização do problema, desviando o foco da necessidade de uma resposta rápida e eficaz. A direita crítica frequentemente a gestão petista por sua lentidão e por priorizar narrativas políticas em detrimento da ação firme contra a corrupção e o desperdício de recursos públicos. A fraude no INSS, que envolve bilhões de reais e afeta diretamente aposentados, é um exemplo emblemático da necessidade de maior rigor, transparência e celeridade nas investigações e punições, para que o Estado não se torne um instrumento de perpetuação de esquemas fraudulentos que penalizam os cidadãos honrados e trabalhadores. Em resumo, o episódio do INSS reforça a crítica conservadora à gestão pública no Brasil: a necessidade de combater a corrupção com rapidez, transparência e sem politização, protegendo os direitos dos cidadãos e garantindo que os recursos públicos sejam usados com responsabilidade e eficiência. A postura de Lula, ao minimizar a pressa na investigação, pode ser vista como um sinal preocupante de que o governo não está priorizando adequadamente a defesa dos aposentados e a moralização do serviço público

Suspeito de matar peão de boiadeiro é preso em Lagoinha

Um homem suspeito de envolvimento no assassinato do peão de boiadeiro Matheus Expedito de Campos, de 24 anos, foi preso na tarde deste sábado (10) em Lagoinha (SP). A prisão ocorreu por volta das 15h30 em uma residência da cidade, e o suspeito não resistiu à detenção. O celular do homem foi apreendido, e a polícia acredita que mensagens no aparelho possam ajudar a identificar outros envolvidos no crime. Matheus foi morto a tiros no dia 30 de abril, por volta das 10h, em frente à borracharia onde trabalhava, localizada na Rua Maria do Carmo Gouvêa Rocha, região central de Lagoinha. Segundo testemunhas, ele havia tomado café em uma padaria e, ao retornar para o trabalho, foi abordado por dois homens em uma moto. O garupa perguntou seu nome e, ao confirmar que se tratava de Matheus, disparou várias vezes contra ele. A vítima tentou fugir e foi socorrida por um amigo, mas não resistiu aos ferimentos. Matheus era borracheiro e também um peão de boiadeiro em ascensão, tendo conquistado o título da Feira Agropecuária de Santa Branca (Fasbra) em 2024, o que lhe garantiu participação no tradicional rodeio de Barretos no mesmo ano. Ele estava prestes a competir em um rodeio em Cajamar (SP) e deixou uma filha. A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado como homicídio na Delegacia de Lagoinha. Informações preliminares indicam que os suspeitos já circulavam pela área momentos antes do crime. As investigações seguem em sigilo, e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar os autores, que fugiram em uma moto sem placa. Familiares relataram que Matheus vinha sofrendo ameaças há meses, possivelmente relacionadas a uma briga em que ele teria ferido um homem com uma facada. A polícia trabalha para esclarecer a motivação do crime e localizar todos os envolvidos

Policia Federal prende quase 100 kg de skunk e cocaína em cápsulas

PF prende sete pessoas no Aeroporto de Guarulhos com quase 100 kg de skunk e cocaína em cápsulas; investigações avançam sobre rede criminosa Guarulhos/SP – O Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos foi palco de mais uma grande operação da Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (6/5), resultando na prisão de nove pessoas, sendo sete por tráfico internacional de drogas e duas por mandados de prisão em aberto. As apreensões somaram quase 100 quilos de skunk e cápsulas de cocaína ingeridas por passageiros, em ações que evidenciam a sofisticação e ousadia de grupos especializados no transporte internacional de entorpecentes. As investigações continuam para identificar possíveis integrantes da rede criminosa responsável pelos carregamentos. Detalhes da operação A operação, realizada ao longo de todo o feriado prolongado do Dia do Trabalhador, reforçou a rotina de fiscalização intensiva no maior aeroporto do país, porta de entrada e saída de milhões de passageiros todos os anos. Os agentes federais conseguiram flagrar e deter suspeitos que utilizavam métodos variados para ocultar a droga, desde cápsulas ingeridas até embalagens de tecidos e malas com fundos falsos. Em uma das operações, cinco brasileiros – um homem e quatro mulheres – confessaram ter ingerido cápsulas contendo cocaína antes de embarcar para a França. Devido ao alto risco de vida, todos foram encaminhados ao Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecem sob custódia da Polícia Penal do Estado de São Paulo (PPESP) até a eliminação total das cápsulas e receberem alta médica. A prática de ingerir cápsulas é considerada uma das mais arriscadas, pois qualquer ruptura do invólucro pode causar overdose fatal. Já em outra ação, a PF flagrou dois passageiros, que haviam desembarcado de um voo procedente de Bangkok, Tailândia, com seis malas repletas de skunk, uma variedade de maconha de alto potencial de THC. O carregamento, avaliado em quase 100 quilos, tinha como destino o mercado interno brasileiro, evidenciando a diversificação das rotas e dos produtos traficados internacionalmente. Métodos de ocultação e perfil dos suspeitos Os suspeitos detidos apresentaram perfis variados, incluindo brasileiros, estrangeiros e pessoas com histórico de viagens frequentes ao exterior. Um dos presos, por exemplo, é um alemão que já havia realizado mais de 90 entradas e saídas do Brasil, indicando possível envolvimento em atividades criminosas de longo prazo.  Além das cápsulas ingeridas, a cocaína também foi encontrada fixada nas pernas de suspeitos e dentro de embalagens de tecidos, demonstrando a criatividade dos criminosos para burlar a fiscalização. Entre os detidos, dois foram capturados durante procedimentos migratórios por mandados de prisão em aberto, mostrando que o aeroporto também é utilizado por criminosos procurados pela Justiça para tentar fugir do país ou entrar clandestinamente. Impacto das apreensões e próximos passos A apreensão de quase 100 quilos de skunk e cápsulas de cocaína representa um duro golpe contra o tráfico internacional de drogas, mas também evidencia a persistência e a capacidade de adaptação das organizações criminosas. Segundo a PF, a cocaína apreendida tinha como destino a França, enquanto o skunk seria comercializado no Brasil, indicando a diversificação das rotas e dos mercados atendidos pelos traficantes. Todos os detidos foram levados para a delegacia da PF no aeroporto e, após interrogados, poderão responder por tráfico internacional de drogas (no caso dos sete envolvidos com as drogas) ou cumprirão mandados judiciais pendentes. As investigações continuam em ritmo acelerado, com o objetivo de identificar e desarticular a rede criminosa responsável pelos carregamentos, incluindo possíveis funcionários do aeroporto e empresas aéreas que possam estar envolvidos. Contexto nacional e internacional O Aeroporto de Guarulhos tem sido alvo constante de operações da PF devido à sua localização estratégica e ao grande fluxo de passageiros internacionais. Nos últimos meses, diversas ações resultaram na apreensão de grandes quantidades de drogas e na prisão de dezenas de suspeitos, muitas vezes utilizando métodos semelhantes de ocultação, como cápsulas ingeridas, fundos falsos de malas e embalagens de tecidos. Além do tráfico de drogas, a PF também registrou, no mesmo período, casos de assédio sexual durante voos domésticos, mostrando a complexidade e a diversidade dos crimes que ocorrem no ambiente aeroportuário.