PT financia blindagem jurídica para influenciadores que promovem campanha agressiva contra oposição e Congresso

O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma estratégia para fortalecer sua militância digital, oferecendo suporte jurídico a influenciadores que atuam em defesa do governo Lula nas redes sociais. A iniciativa, coordenada pela Fundação Perseu Abramo, braço político do partido, tem como objetivo proteger esses militantes digitais de eventuais processos judiciais decorrentes da produção de conteúdo político, muitas vezes agressivo e de caráter difamatório. A campanha digital, intitulada “Pode Espalhar”, ocorre em meio a uma escalada de ataques do PT contra o Congresso Nacional, especialmente após a derrubada do decreto presidencial que aumentaria o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Segundo levantamento da consultoria BITES, a campanha já gerou mais de 1,7 milhão de interações nas redes sociais, com vídeos produzidos até por inteligência artificial que satirizam autoridades, como o presidente da Câmara, Hugo Motta. O PT mobilizou cerca de 700 influenciadores digitais alinhados à sua narrativa para defender medidas polêmicas, como a “taxação BBB” (bilionários, bancos e sites de apostas), que tem gerado forte rejeição no setor produtivo e entre a população. Para garantir a proteção desses militantes, o partido contratou o grupo Prerrogativas, composto por advogados alinhados à esquerda, para oferecer assessoria jurídica e blindagem contra eventuais processos por difamação, calúnia ou fake news. A oposição denuncia que a estratégia do PT fomenta a polarização e o confronto social, além de desestabilizar as instituições democráticas. Parlamentares como Luciano Zucco, líder do PL na Câmara, afirmam que a campanha representa um ataque à democracia e uma tentativa de usar a militância digital para pressionar e intimidar adversários políticos. Críticos afirmam que a iniciativa reforça o clima de radicalização e guerra cultural no país, com o PT apostando na mobilização intensa e na produção massiva de conteúdo para garantir sua permanência no poder nas eleições de 2026, mesmo que isso comprometa a estabilidade política e social do Brasil.

Janja defende controle rígido das redes sociais à moda chinesa

Em recente declaração, Janja, primeira-dama do Brasil, mencionou o termo “prisão” ao defender o modelo chinês de regulação das redes sociais. Durante o discurso, ela destacou a necessidade de controle e regulamentação das plataformas digitais, citando o exemplo da China como referência para a implementação de regras mais rigorosas no ambiente virtual. A fala gerou repercussão ao abordar a questão da moderação de conteúdos e a responsabilidade das redes sociais na disseminação de informações. O modelo chinês é conhecido por sua política restritiva e controle estatal sobre o acesso e a circulação de informações na internet. A discussão sobre a regulação das redes sociais tem ganhado espaço no Brasil, envolvendo diferentes setores da sociedade e autoridades, que debatem formas de combater fake news, discursos de ódio e desinformação, ao mesmo tempo em que buscam preservar direitos fundamentais como a liberdade de expressão. Até o momento, não houve posicionamento oficial do governo ou de outras autoridades sobre as declarações feitas por Janja. O tema segue em pauta no cenário político e jurídico brasileiro, com propostas e projetos em análise para regulamentar o uso das redes sociais no país.