Governo federal muda slogan para “Do lado do povo brasileiro”

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotará um novo slogan para apresentar as ações e fortalecer a comunicação. A partir da semana que vem, as peças publicitárias trarão a frase “Do lado do povo brasileiro” no lugar de “União e Reconstrução”, slogan adotado no início do governo. A nova marca foi apresentada na reunião ministerial comandada pelo presidente Lula na manhã desta terça-feira (26). Dentro do governo, há um entendimento de que a etapa de “união e reconstrução” do país já foi cumprida e o novo slogan sinaliza as ações para reta final do mandato, focadas em defender a soberania, buscar justiça social e “cuidar das pessoas”. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp   Politica

Últimos dias para se inscrever no 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira de Tremembé 2025: celebre a cultura caipira com sua canção!

As inscrições para o 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira de Tremembé estão chegando ao fim! Os assuntos específicos têm até dia 19 de agosto, às 16h, para inscrever suas canções e participar deste importante evento que valoriza a cultura caipira e a identidade regional. O festival selecionará 13 músicas exclusivas para uma mostra competitiva, que será realizada nos dias 6 e 7 de setembro de 2025. Além de um grande espaço para celebrar a música tradicional, os finalistas receberam premiações em dinheiro — o prêmio para cada finalista é de R$ 2 mil, além de troféus e certificados. Para participar, os interessados devem acessar o site oficial da Prefeitura de Tremembé ( www.tremembe.sp.gov.br ) e preencher o formulário online, respeitando o regulamento disponível. Esta é uma excelente oportunidade para compositores, músicos e amantes da música caipira mostrarem seu talento e contribuirem para a preservação da cultura local. Não perca a chance de fazer parte deste evento que valoriza a música tradicional, fortalece a identidade cultural e fomenta a cena artística do Vale do Paraíba. Garanta sua inscrição e venha brilhar com sua canção no 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira!

O Papa: rezo pelas famílias que sofrem por causa da guerra

No Regina Caeli, com o qual encerrou a Missa do Jubileu das Famílias, Leão XIV voltou a pedir paz e a agradecer às “pequenas igrejas domésticas nas quais o Evangelho é acolhido e transmitido”. Recordou o Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o convite à mídia para que cuide da “qualidade ética das mensagens”, e as religiosas beatificadas este sábado na Polônia, mártires em 1945 Alessandro De Carolis – Vatican News Famílias e guerra, dois opostos que, quando se encontram, são apenas terríveis histórias de tormento. As notícias mais recentes de Gaza oferecem um exemplo horrível: nove dos dez filhos de uma família mortos pelas bombas que estão incinerando a Faixa de Gaza. Assim, no dia em que, sob o sol romano, milhares de mães e pais, avós e netos celebram o seu Jubileu – num clima de afeto, com as crianças acariciadas nos braços e livres para brincar na Praça de São Pedro, acompanhadas pelos sorrisos dos seus pais – a oração com que Leão XIV encerra o Regina Caeli ao final da Missa acende algo muito mais profundo no coração. Que a Virgem Maria abençoe as famílias e as apoie nas suas dificuldades: penso especialmente naqueles que sofrem por causa da guerra no Oriente Médio, na Ucrânia e em outras partes do mundo. Que a Mãe de Deus nos ajude a caminhar juntos no caminho da paz. Amor apesar do terror Como Francisco antes dele, Leão XIV também não perde a oportunidade pública de invocar a paz para aquelas partes do mundo onde hoje ela parece uma pobre utopia. No entanto, nem mesmo a guerra, com suas tragédias, pode matar o bem, especialmente o que nasce da fé. O Papa enfatiza isso recordando, no Regina Caeli, a beatificação, no sábado na Polônia, da irmã Cristofora Klomfass e das quatorze coirmãs da Congregação de Santa Catarina, Virgem e Mártir, mortas pelos soldados do Exército Vermelho em 1945. Apesar do clima de ódio e terror contra a fé católica, elas continuaram a servir os doentes e os órfãos. Confiamos à intercessão das novas Beatas Mártires todas as religiosas do mundo que generosamente se dedicam ao Reino de Deus. A mídia e a “qualidade ética das mensagens” Repetidos aplausos pontuam as palavras de Leão XIV quando ele mais uma vez expressa a alegria de ver diante de si tantas crianças “que reavivam a nossa esperança” e tantos avós e idosos, definidos como “modelos genuínos de fé e inspiração para as jovens gerações”. E ao tema da família, o Papa também vincula o agradecimento que dedica aos profissionais da mídia, no Dia Mundial das Comunicações Sociais: “Cuidando da qualidade ética das mensagens – diz ele –, eles ajudam as famílias em sua tarefa educativa”.

Desafios e conquistas: A luta das pessoas com deficiência Auditiva no Brasil

Profissionais com deficiência auditiva compartilham suas experiências e desafios no mercado de trabalho, destacando a importância da inclusão e acessibilidade. O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência ressalta a necessidade de garantir direitos e promover a comunicação efetiva entre surdos e ouvintes.

Levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a Semana da Acessibilidade Surda, revela que o Brasil possui cerca de 10,7 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva. Essa condição é classificada conforme a incapacidade de perceber determinados níveis de decibéis, sendo considerada surda a pessoa que apresenta perda profunda ou total da audição. Neste contexto, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta terça-feira (3), destaca a importância da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência. Desafios Enfrentados A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, com o objetivo de garantir direitos e acesso às pessoas com deficiência. Para que a inclusão seja efetiva, é fundamental que haja condições adequadas para a inserção e permanência dessas pessoas no mercado de trabalho. A Agência Brasil conversou com indivíduos que enfrentam esses desafios diariamente.Júnior Teles, 51 anos, contador no Tribunal Superior Eleitoral, possui deficiência auditiva neurossensorial bilateral descendente. Ele relata que enfrenta dificuldades em entender conversas paralelas e sons agudos, mas utiliza Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) e faz leitura labial para se comunicar. Júnior destaca que informar aos colegas sobre sua deficiência auditiva facilitou as interações no ambiente de trabalho. “Passei a usar aparelhos auditivos e essa acessibilidade tem me ajudado muito, embora não resolva 100%. Como sabem que eu tenho perda auditiva, mas também sou bem oralizado (não uso Libras), venho me adaptando bem aos ambientes de trabalho, desde que não sejam locais ruidosos e com muitas pessoas falando ao mesmo tempo”, explica Júnior. A Importância da inclusão Amarildo João Espindola, professor universitário e surdo, lidera o projeto “Libras em Cena”, que promove a integração entre surdos e ouvintes por meio de atividades artísticas. Ele enfatiza que a falta de intérpretes de Libras em ambientes de trabalho pode criar barreiras significativas para os surdos. Museu do Folclore “Quando chegamos em qualquer ambiente sem intérprete ou profissional fluente em Libras, enfrentamos limitações. No mercado de trabalho não é diferente”, afirma Amarildo. Ele ressalta que as relações profissionais são impactadas pela falta de acessibilidade e comunicação adequada.“ A questão é que trabalhar não está focado apenas nas atividades diretamente realizadas, mas em todo o contexto em que a pessoa está inserida: desde o momento em que entra no local de trabalho até as interações administrativas e sociais”, acrescenta. Consequências da falta de integração A advogada trabalhista Iara Neves alerta para os riscos do isolamento social decorrente da falta de integração dos empregados surdos no ambiente corporativo. “A falta de integração adequada do empregado surdo pode resultar em seu isolamento do convívio social e na subutilização das suas habilidades, ao atribuir funções com poucas chances de desenvolvimento profissional”, explica Iara.Ela também sugere alternativas para contornar problemas relacionados à falta de acessibilidade. “Caso os direitos dos trabalhadores surdos não sejam cumpridos, eles podem conversar com os empregadores ou com o setor de Recursos Humanos da empresa. Se as tentativas de diálogo não forem eficazes, o empregado pode ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho”, orienta. Estratégias para inclusão Amarildo João propõe estratégias concretas para ampliar a inclusão das pessoas surdas no mercado de trabalho. “É preciso capacitar as pessoas ouvintes em Libras e na cultura surda para aproximar os mundos ouvinte e surdo. Além disso, é fundamental contratar profissionais fluentes em Libras em diversas áreas, como tradutores, intérpretes, professores e até mesmo recepcionistas”, sugere.Algumas práticas simples podem facilitar a comunicação e promover a inclusão: O cenário atual Segundo dados do Instituto Locomotiva, 54% das pessoas com deficiência auditiva são homens e 46% são mulheres. A maioria dessas pessoas apresenta deficiência adquirida ao longo da vida – 91% – sendo que metade delas desenvolveu a condição antes dos 50 anos. O estudo também revela que apenas 13% das pessoas com deficiência auditiva utilizam aparelhos auditivos. A pesquisa aponta que dois em cada três brasileiros relatam enfrentar dificuldades nas atividades cotidianas devido à deficiência auditiva. Isso resulta em menos oportunidades no mercado de trabalho e limitações na educação – apenas 7% dos surdos têm ensino superior completo. O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência serve como um lembrete da necessidade urgente de promover a inclusão e garantir os direitos das pessoas com deficiência auditiva no Brasil. A conscientização sobre as barreiras enfrentadas por essas pessoas é fundamental para criar um ambiente mais acessível e justo. As histórias compartilhadas por Júnior Teles e Amarildo João destacam a importância da comunicação efetiva e do respeito às diferenças. Ao implementar estratégias inclusivas no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, podemos garantir um futuro mais igualitário para todos os cidadãos brasileiros. A luta pela inclusão deve ser contínua, pois cada passo dado é um avanço rumo à igualdade e ao respeito pelos direitos humanos. PortalR3