Ubatuba prepara festival de atletismo com metodologia – Prefeitura Municipal de Ubatuba

A Secretaria Municipal de Educação realizou uma reunião de trabalho para organizar o evento municipal de atletismo que será realizado no dia 25, sábado, em Ubatuba, com a metodologia da Special Olympics Brasil. O encontro tratou de logística, operação de arena e fluxos de participação, com foco na inclusão pelo esporte e na valorização das habilidades de pessoas com deficiência intelectual. Estão previstos eventos-teste nos dias 14 e 21 de outubro, para ajuste fino de percursos, sinalização, segurança e apoio às equipes. A atividade principal será o atletismo. “Vamos oferecer uma experiência esportiva segura, acolhedora e com metodologia reconhecida internacionalmente. O objetivo é que cada atleta participe, seja respeitado e celebre suas conquistas”, destacou o secretário de Esportes e Lazer, Saulo Souza. Segundo a organização, a parceria com a Special Olympics Brasil consolida o compromisso do município com uma cidade mais inclusiva, respeitosa e igualitária, envolvendo famílias, educadores, profissionais de apoio e voluntários na celebração do potencial de cada participante. “Este é o primeiro passo de uma parceria que leva a metodologia da Special Olympics para dentro da nossa rede. Começamos pelos eventos-teste, ajustando acessibilidade, percurso e apoio, para que no dia 25/10 cada estudante com deficiência intelectual vivencie o atletismo com segurança, respeito e protagonismo”, comentou o coordenador de Educação Física da SME, Fábio Campana. Sobre a Special Olympics Brasil A Special Olympics Brasil é a filial nacional da maior organização mundial dedicada ao esporte para pessoas com deficiência intelectual. Inspirada pela visão de Eunice Kennedy Shriver, promove treinamentos e competições ao longo do ano em modalidades como atletismo, natação, futebol e ginástica rítmica, entre outras. A filosofia é centrada no atleta, com forte participação de famílias e voluntários, garantindo oportunidade de participação, reconhecimento e desenvolvimento independentemente do nível de habilidade. Além das provas, a entidade mantém programas de saúde, educação inclusiva, liderança de atletas e iniciação esportiva para crianças. Prefeitura de Ubatuba

Brasil faz história e termina Mundial de Atletismo Paralímpico em 1º

O esporte paralímpico do Brasil viveu, neste domingo (5), um dia histórico. O país encerrou, pela primeira vez, o Campeonato Mundial de Atletismo na ponta do quadro de medalhas. A campanha verde e amarela em Nova Déli, na Índia, chegou ao fim com 44 pódios, sendo 15 ouros (dois a mais que a China, segunda colocada geral), 20 pratas e nove bronzes. Para ter dimensão do feito brasileiro, esta é somente a segunda vez que a China não fica no topo do quadro de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico. A última ocasião foi há 12 anos, quando a Rússia ficou em primeiro na edição de Lyon, na França. O Brasil vinha batendo na trave nas últimas três edições, ficando em segundo lugar no quadro. Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, há seis anos, foram 39 medalhas e 14 ouros, contra 59 pódios (25 no topo) da China. No Mundial de 2023, disputado em Paris, na França, os brasileiros conquistaram 47 medalhas e repetiram os 14 ouros, ficando a dois dos chineses. Já no do ano passado, em Kobe, no Japão, apesar do recorde de 19 láureas douradas (42 pódios no total), a delegação sul-americana ficou bem distante dos chineses (87 medalhas, 33 ouros). O domingo começou dourado para o Brasil graças a Zileide Cassiano, que conquistou ouro no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). A campeã repetiu o resultado do Mundial de Kobe e retomou o posto de protagonista da prova, superando Karolina Kucharczyk, ouro na Paralimpíada de Paris – a polonesa, desta vez, foi bronze. O segundo topo de pódio do Brasil no dia veio acompanhado de uma marca histórica de Jerusa Geber. Ao vencer os 200 metros da classe T11 (cego total), a velocista chegou à 13ª medalha dela em Mundiais, isolando-se como brasileira mais laureada no evento, superando outro ícone do atletismo paralímpico do país, Terezinha Guilhermina. Na mesma prova, Thalita Simplício foi bronze. “Dois objetivos concluídos com sucesso: o tetra nos 100 metros e sair daqui como a atleta com maior número de medalhas em Mundiais. Cheguei e estou saindo sem dor, sem lesão. É claro que quero [ir para a Paralimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028]. Quero o penta, [depois] o hexa [nos Mundiais], quero tudo. Até onde aguentar, eu quero ir”, disse Jerusa, de 43 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Nos 200 metros da classe T2 (baixa visão), Clara Daniele, estreante em Mundiais, inicialmente foi prata. No entanto, o CPB entrou com protesto contra a venezuelana Alejandra Lopez, ganhadora da prova, alegando que o atleta-guia a teria puxado antes de cruzar a linha de chegada – o que é proibido. A arbitragem acatou a reclamação do Brasil, e Clara herdou o ouro, terceiro do país no dia. O Brasil ainda obteve mais duas medalhas no último dia em Nova Déli. Nos 200 metros da classe T47 (amputação em um dos braços, abaixo ou ao nível do cotovelo ou punho), Maria Clara Augusto foi prata e chegou ao terceiro pódio dela na Índia, um recorde entre os brasileiros neste Mundial. Já no arremesso de peso para atletas com deficiência de membros inferiores, que reuniu as classes F42 (sem prótese) e F63 (com prótese), Edenilson Floriani levou o bronze e quebrou seu próprio recorde das Américas. Também neste domingo, Thiago Paulino teve confirmada a medalha de prata do arremesso de peso da classe F57 (atletas com deficiência de membro inferior, que competem sentados), disputada no sábado (4). O brasileiro teve a tentativa que lhe garantiu o pódio considerada irregular por um dos adversários, o finlandês Teijo Koopikka. Após protesto do CPB, o resultado foi mantido. EBC Esporte

Brasil mira liderança inédita no Mundial de Atletismo Paralímpico

Polícia tenta desvendar assassinato de 3 mulheres em praia de Ilhéus

A edição de 2025 do Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico termina neste domingo (5) em Nova Déli, na Índia. O Brasil encabeça o quadro de medalhas e pode acabar o evento na liderança pela primeira vez. A delegação verde e amarela possui 12 ouros, contra nove da China, segunda colocada. Caso os países terminem com o mesmo número de ouros, o desempate será pelas demais cores. Até o momento, o Brasil tem 19 pratas, contra 18 da China, mas fica atrás nos bronzes (14 a 7). O único pódio brasileiro no sábado (4), porém, está sob análise. E é justamente uma prata. Após o segundo lugar no arremesso de peso da classe F57 (atletas com deficiência de membro inferior, que competem sentados), Thiago Paulino teve uma tentativa contestada pelo finlandês Teijo Koopikka, que entrou com protesto. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) também entrou com recurso.  A primeira final com presença brasileira neste domingo começa às 0h53 (horário de Brasília), com Zileide Cassiano e Jardênia Félix no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). Na Paralimpíada de Paris, na França, em 2024, Zileide foi prata na prova. Às 8h45, se passarem pela semifinal, Lorraine Aguiar e Clara Daniele disputam pódio nos 200 metros da classe T12 (baixa visão). Em seguida, às 8h53, Thalita Simplício e Jerusa Geber correm os 100 metros da classe T11 (cego total). A prova pode isolar Jerusa – campeã dela nos Jogos de Paris e que já tem um ouro em Nova Déli nos 100 metros – como maior medalhista do país em Mundiais de atletismo. No momento, ela tem as mesmas 12 de Terezinha Guilhermina, outro ícone do paradesporto nacional. Às 9h07, Aser Ramos disputa a final do salto em distância da classe T36 (paralisados cerebrais). Na Paralimpíada da capital francesa, ele foi prata. Já às 9h25, tem início a decisão do arremesso do peso da classe F63 (amputados de uma perna no nível do joelho ou acima, que competem com próteses), com presença de Edenilson Floriani. Antes das 10h, o Brasil pode ter chances de medalha em provas de 200 metros. Às 9h37, se avançarem nas semifinais, Fernanda Yara e Maria Clara Augusto disputam pódio pela classe T47 (amputação em um dos braços, abaixo ou ao nível do cotovelo ou do punho). Depois, às 9h44, Romildo Pereira dos Santos é esperado para a final da classe T44 (deficiência de membro inferior sem necessidade de prótese). A última final garantida para o Brasil é a de Alan Fonteles nos 400 metros da classe T62 (amputação nas duas pernas abaixo do joelho, com próteses), às 10h22. Há 12 anos, Alan foi campeão mundial na distância. Há possibilidade de Wallison Fortes brigar por medalha nos 200 metros da classe T64 (amputação de uma perna, do joelho para baixo, também com uso de próteses), caso ele passe pelas semifinais. A melhor campanha brasileira em Mundiais de Atletismo Paralímpico, até o momento, é a da edição anterior, em Kobe, no Japão, no ano passado. O Brasil ficou em segundo no quadro de medalhas, com 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes. Em número total de pódios, o desempenho mais significativo foi o de Paris, em 2023: 47 ao todo, sendo 14 no topo.   EBC Esporte

Mundial de atletismo: Brasil mantém liderança do quadro de medalhas

O Brasil manteve a liderança do quadro de medalhas do Campeonato Mundial de atletismo paralímpico, nesta sexta-feira (3), quando chegou ao total de 37 pódios, graças à prata do paulista Alessandro Silva no lançamento de disco F11 (deficiência visual). A dois dias do fim do megaevento esportivo, a delegação brasileira permanece na liderança do quadro de medalhas com o total de 12 ouros, 18 pratas e sete bronzes. A China é a segunda colocada com o total de 38 pódios (nove ouros, 16 pratas e 13 bronzes). Já a Polônia aparece na terceira colocação com oito ouros e 15 medalhas ao todo. A melhor campanha do Brasil em uma edição de Mundial de atletismo paralímpico foi alcançada no ano de 2024, em Kobe (Japão). Naquela oportunidade a equipe brasileira encerrou a competição na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China, com o total de 42 pódios (19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). EBC Esporte

Mundial de atletismo paralímpico: Jerusa Geber garante tetracampeonato

O tetracampeonato da velocista Jerusa Geber na prova dos 100 metros T11 (deficiência visual) foi o destaque do Brasil nesta quarta-feira (1) no Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Nova Déli (Índia). Com esta conquista a acreana se tornou uma das maiores medalhistas do país na história da competição. É OUROOOOO! É TETRAAAAAA! 🥇🥇🥇🥇 PODEM FICAR TRANQUILOS QUE HOJE TEM HINO DO BRASIL EM #NEWDELHI2025! 😌🇧🇷 Jerusa Geber conquistou o tetracampeonato nos 100m T11 com o tempo de 11s81 – batendo o recorde da competição. ⏱️ Ela repetiu o feito dos Mundiais de 🇦🇪Dubai 2019, 🇫🇷… pic.twitter.com/7KqAbsErzO — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) October 1, 2025 Para ficar com o ouro, Jerusa completou a prova com o tempo de 11s81, garantindo o seu tetra mundial após os triunfos em Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019. com esta conquista, a velocista acreana chegou a 12 medalhas na história da competição, igualando a marca da mineira Terezinha Guilhermina. “Essa prova não é minha, é nossa, do Brasil. A China está dando trabalho, mas, mais uma vez, não deu para eles. O primeiro objetivo era o tetracampeonato. E vamos partir para o próximo, que é conquistar mais uma medalha e sair do mundial como a brasileira com mais medalhas na competição”, declarou Jerusa, que ainda corre a prova dos 200 metros em Nova Déli. Outra conquista brasileira na competição foi a prata da baiana Raissa Machado na prova do lançamento de dardo F56 (que competem sentados). A brasileira conseguiu a marca de 23,90 metros e ficou atrás apenas da letã Diana Krumina, que alcançou a marca de 26,18 metros. É DO BABADO, É DO BRASIL! 💅🇧🇷 Começamos bem o #MundialDeAtletismo nesta madrugada! A medalha de PRATA veio no lançamento de dardo F56 com Raíssa Machado! 💪🥈 A força da brasileira foi absurda e garantiu o segundo lugar do pódio com a marca de 23,90m. 📏 UAU!@Caixa… pic.twitter.com/pkQ926cnxR — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) October 1, 2025 A última medalha brasileira nesta quarta foi o bronze do gaúcho Jean Silva nos 5.000 metros T13 (deficiência visual). Com mais estes pódios, o Brasil se manteve na ponta do quadro geral de medalhas e chegou a 30 medalhas no total (oito ouros, 15 pratas e sete bronzes). EBC Esporte

Mundial de atletismo: Brasil garante mais 14 pódios em Nova Déli

Com direito a três ouros, o Brasil somou, nesta terça-feira (30), mais 14 medalhas no Mundial de atletismo em Nova Déli (Índia). Com isso, a delegação brasileira permanece na liderança do quadro de medalhas da competição, com o total de 27 pódios (sete ouros, 14 pratas e seis bronzes). A GENTE NÃO AGUENTAVA MAIS FINGIR HUMILDADE! 🇧🇷 Em um só dia no #MundialDeAtletismo, a delegação somou 14 medalhas – três de ouro, sete de prata e quatro de bronze – e manteve a liderança isolada do quadro geral, agora com 27 pódios (7🥇, 14🥈 e 6🥉), mais que o dobro da segunda… pic.twitter.com/gr0pc6K7iO — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 30, 2025 Os destaques desta terça foram as primeiras colocações de Ricardo Mendonça e de Yeltsin Jacques. Com o tempo de 22s77, o fluminense Ricardo Mendonça foi o primeiro colocado nos 200 metros T37 (paralisados cerebrais). Na mesma prova, a prata ficou com o maranhense Bartolomeu Chaves. Outra dobradinha do Brasil nesta terça saiu na prova dos 1.500 metros T11 (deficiência visual), com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques vencendo a disputa em 4min02s02 e o paulista Júlio César Agripino garantindo a prata. O terceiro ouro brasileiro na Índia veio com Claudiney Batista na prova do lançamento de disco F56. ELE NÃO PARA! 🏃‍♂️💨 Começamos a terça-feira em #NovaDeli como? Com mais uma medalha pro homem! @ricardomendonca31 é OURO para o Brasil!🥇🇧🇷 Depois de ser campeão no #MundialDeAtletismo em Paris 2023, hoje ele repete a dose e se torna BICAMPEÃO MUNDIAL nos 200m T37. 🏆… pic.twitter.com/zGI6jYDSBV — Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) September 30, 2025 Outras pratas da delegação brasileira foram garantidas pela maranhense Rayane Soares, na prova dos 200 metros T13 (deficiência visual), e pelo fluminense João Matos Cunha, nos 100 metros T72 (petra). Além disso, o Brasil somou mais quatro bronzes: no lançamento de dardo F44 (deficiência nos membros inferiores), com o catarinense Edenilson Floriani, no lançamento de dardo F44 (deficiência nos membros inferiores), com a paulista Giovanna Boscolo, nos 100 metros T13 (deficiência visual), com o sul-mato-grossense Fabrício Ferreir, e nos 100 metros T36 (paralisados cerebrais), com a paulista Verônica Hipólito. EBC Esporte

Brasil leva 6 medalhas no 2º dia do Mundial de atletismo paralímpico

O segundo dia de provas no Mundial de atletismo paralímpico em Nova Déli, na Índia, foi novamente positivo para o Brasil. Neste domingo (28), o país somou mais seis pódios, com destaque para o ouro de Ricardo Mendonça nos 100 metros classe T37, para atletas com paralisia cerebral. Com os resultados, o país fechou o dia na liderança do quadro geral da competição, com 10 medalhas, sendo três ouros, cinco pratas e dois bronzes. O tricampeonato mundial de Ricardo Mendonça veio com o tempo de 11s16. Ele foi acompanhado por outro brasileiro no pódio: Christian Gabriel correu em 11s23 e ficou com a prata. As outras medalhas do Brasil neste domingo foram: Rayane Soares – prata nos 100m T13 (deficiência visual); João Matos Cunha – prata nos 400m T72 (petra); Kesley Teodoro – bronze nos 100m T12 (deficiência visual); Edileusa dos Santos – bronze nos 400m T72 (petra). Sobre a atleta paranaense Edileusa, inicialmente ela havia terminado na quarta colocação mas acabou subindo o pódio para o bronze, após a desclassificação da espanhola Judith Vila, por ter invadido a raia ao lado.   EBC Esporte

Tetra e penta: Brasil abre Mundial de atletismo paralímpico com ouro

O primeiro dia de provas do Mundial de Atletismo Paralímpico, em Nova Delhi, na Índia, foi altamente produtivo para os atletas brasileiros. Neste sábado (27), dois deles conquistaram ouros e aumentaram a coleção de títulos mundiais. Petrúcio Ferreira chegou ao penta nos 100 metros T47 (deficiência nos membros superiores), enquanto Beth Gomes alcançou o tetra no lançamento de disco F53 (atletas que competem sentados). O saldo do primeiro dia teve ainda mais duas pratas, com Yeltsin Jacques, nos 5.000m T11 (deficiência visual) e Vinícius Cabral nos 100m T71 (petra). Disputa O pentacampeonato do paraibano Petrúcio Ferreira veio em uma final extremamente disputada. O velocista ficou em primeiro com o tempo de 10s66, mas a diferença para o segundo colocado, o chinês Shi Kangjun, foi de apenas dois centésimos, enquanto o terceiro colocado, o marroquino Ayamane El Haddaoui, chegou apenas quatro centésimos depois. Outro brasileiro, Thomaz Ruan, que terminou a prova apenas 0s16 atrás de Petrúcio, ficou em quarto, de fora do pódio. O ouro de Beth Gomes veio de forma tranquila. Ela registrou 17,35m na final do lançamento de disco F53, mais de três metros à frente da segunda colocada, a ucraniana Zoia Ovsill, que lançou a 14,16m. O pódio foi completado por Elena Gorlova, que competiu sem bandeira e registrou 13,10m. O Mundial de atletismo paralímpico vai até domingo, 5 de outubro.                           EBC Esporte

De volta a Tóquio, Alison dos Santos é prata no Mundial de Atletismo

O paulista Alison dos Santos, o Piu, conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Atletismo, disputado em Tóquio, no Japão. Nesta sexta-feira (19), o brasileiro ficou na segunda posição dos 400 metros com barreiras, superado pelo norte-americano Rai Benjamin. Abderrahman Samba, do Catar, completou o pódio. Piu não largou bem, esbarrou na primeira barreira, mas se recuperou durante a prova e a finalizou em 46s84. Atual campeão olímpico, Benjamin concluiu o percurso em 46s52. O norte-americano inicialmente foi desclassificado por ter derrubado a barreira de sua raia e deslocado a do lado, o que poderia infringir a regra TR22.6.3, da World Athletics, que é a federação internacional de atletismo. Por alguns instantes, o brasileiro herdou o primeiro lugar, mas a confederação dos Estados Unidos entrou com recurso e conseguiu reverter a punição de seu atleta. “Claro, a gente queria o ouro, mas estou orgulhoso da trajetória, do resultado de hoje [sexta-feira]. Acho que é isso que importa. É estar ali, chegar na final, entregar 100%, e eu posso falar que me entreguei nessa prova, que eu me esforcei, que eu tinha todo mundo que fez parte dessa preparação comigo”, comemorou Piu, em depoimento à Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Campeão mundial em Eugene, nos Estados Unidos, em 2022, Piu não foi ao pódio na edição do ano seguinte, em Budapeste, na Hungria, quando competiu após se recuperar de uma lesão no joelho. Na ocasião, o título ficou com o norueguês Karsten Warholm. Na final desta sexta, o escandinavo ficou apenas na quinta posição. Foi também no Estádio Nacional de Tóquio que Piu conquistou a primeira medalha olímpica da carreira. Em 2021, ele foi medalhista de bronze, em uma prova histórica vencida por Warholm – com quebra de recorde mundial – e que teve Benjamin na segunda posição. Aquela foi considerada a final mais rápida dos 400 metros com barreiras em Olimpíadas. A prata em Tóquio foi a segunda medalha do Brasil no Mundial deste ano. A primeira veio com o brasiliense Caio Bonfim na prova de 35 quilômetros da marcha atlética. Ele volta a competir ainda nesta sexta, a partir de 21h50 (horário de Brasília), nos 20 quilômetros, que é a distância olímpica. Nos Jogos de Paris, na França, em 2024, Caio foi prata. EBC Esporte

Alison dos Santos se classifica para final no Mundial de Atletismo

O brasileiro Alison dos Santos garantiu, nesta quarta-feira (17), a presença na final da prova dos 400 metros com barreiras do Mundial de Atletismo que está sendo disputado em Tóquio (Japão). Com o tempo de 48s16, Piu garantiu o segundo melhor tempo da sua série semifinal, ficando atrás apenas do norte-americano Rai Benjamin (47s95). ALISON DOS SANTOS NA FINAL! 🇧🇷🚀🔥 O brasileiro garantiu vaga na decisão dos 400m com barreiras no World Athletics Championships Tokyo 2025! 🏃💨 📅 A grande final será nesta sexta-feira, às 9h15 (horário de Brasília). Bora com tudo, Piu! 💚💛#TimeBrasil #Atletismo #CAIXA pic.twitter.com/XzCZsu93Zo — Time Brasil (@timebrasil) September 17, 2025 “Eu esbarrei na segunda barreira e é o que acontece nessa prova: tem um ritmo para fazer, e se você vem muito rápido, acaba batendo. Eu paguei esse preço, fui muito agressivo e a barreira ficou um pouco perto. Mas agora eu sei o que eu tenho que corrigir para acertar o começo da prova e terminar forte”, declarou o brasileiro. Alison dos Santos conquistou o título mundial em 2022. Depois, em 2023, Piu ficou com a 5ª posição no Mundial de Budapeste. “Eu estou animado, confiante para a final. Quero ir para cima da medalha, quero estar no pódio, fazer um bom resultado. No último Mundial, eu fiquei fora do pódio por pouco e não quero ter aquela sensação de novo”. A decisão da prova dos 400 metros com barreiras do Mundial de Tóquio será disputada a partir das 9h15 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (19). EBC Esporte