São Paulo lança Ronda Escolar especializada para alunos com deficiência
São Paulo está se preparando para lançar uma Ronda Escolar especializada para atender estudantes com necessidades especiais. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) está liderando a iniciativa, que visa treinar policiais para agir adequadamente em diferentes situações de emergência.
No Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a SSP, em conjunto com a Secretaria da Educação e da Pessoa com Deficiência, assinou uma resolução para estabelecer um grupo de trabalho para implementar o programa. O objetivo é adquirir equipamentos e treinamento específicos para o efetivo. A Coordenadoria Estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) liderará o trabalho.
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O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que este é um primeiro passo para implantar um serviço especializado que o Estado não possuía até então. A proposta é que a Ronda Escolar tenha uma viatura adaptada e identificada para realizar os atendimentos. Além disso, haverá um kit de emergência com itens como capacete para autista, protetor auricular, luva de contenção, prancha rígida, colar cervical, entre outros materiais para um atendimento rápido até a chegada do serviço especializado, como Bombeiros ou Samu.
O coordenador estadual dos Consegs, coronel Leonardo Isipon, explicou que a ideia é aproveitar um serviço que já vem sendo prestado pela Polícia Militar, as Rondas Escolares, e qualificar os policiais de acordo com as necessidades dos estudantes com deficiência.
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Ampliação do serviço de equoterapia
Além disso, o serviço especializado de equoterapia da Polícia Militar para crianças com deficiências será ampliado em todo o estado de São Paulo. A resolução para implantar o grupo de trabalho que discutirá o modelo também foi assinada. Atualmente, as aulas são fornecidas apenas na capital paulista pelo Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.
A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o movimento do cavalo para estimular o desenvolvimento neuropsicomotor de pessoas com deficiência. O animal ajuda o paciente a trabalhar diversas áreas do corpo que geralmente não consegue no dia a dia. O tratamento também conta com o condutor do animal, um psicólogo e um fisioterapeuta.
