Pindamonhangaba enfrenta aumento alarmante de casos de dengue em 2024
A cidade de Pindamonhangaba está enfrentando um aumento alarmante no número de casos de dengue este ano, de acordo com o último Boletim da Dengue divulgado na quinta-feira (11). A Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba registrou um total de 9.220 casos da doença em 2024, um aumento significativo em comparação com os anos anteriores. Infelizmente, sete pessoas perderam a vida para a doença este ano.
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Os dados divulgados se referem aos resultados positivos registrados até o dia 6 de abril. No mesmo período do ano passado, foram registrados 508 casos e, durante todo o ano de 2023, houve 2.507 confirmações da doença.
Os bairros mais afetados atualmente são Araretama, Ipê, Vila São Benedito, Mantiqueira, Liberdade, Santana, Pasin, Vila Rica e Vale das Acácias. Juntos, esses bairros somam 3.589 casos, representando 38,94% do total de casos.
Além da dengue, o boletim também registrou 14 casos de chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Para combater o mosquito transmissor da doença, a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações em toda a cidade e alertado a população para eliminar água parada. Nas últimas semanas, o município realizou limpeza nas ruas do Distrito de Moreira César e na região do Castolira. Agora, as equipes estão concentradas em áreas específicas da cidade, de acordo com as indicações da Secretaria de Saúde sobre os locais mais urgentes.
Paralelamente ao serviço de limpeza, agentes do Controle de Vetores estão realizando uma verdadeira força-tarefa em diversos bairros. “Estamos em uma época de muitas chuvas, registrando volume acima do normal. O grande volume de águas, aliado às elevadas temperaturas, gera condições ideais para a proliferação do mosquito da dengue, especialmente em locais onde existem objetos ou itens que podem acumular água. Desta forma, além do serviço da Prefeitura para limpeza, para posterior nebulização, precisamos da colaboração dos moradores, para que eliminem água parada dos seus quintais”, disse o diretor de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, André Pereira.