A Justiça da Paraíba declarou firmeza na defesa da moralidade e proteção das famílias brasileiras ao autorizar, nesta quarta-feira (13), um mandado de busca e apreensão na residência do influenciador digital Hytalo Santos, investigado por expor menores de idade em conteúdos inapropriados nas redes sociais.
A operação foi realizada em um condomínio de alto padrão em João Pessoa, onde uma equipe encontrou uma residência fechada, vazia e com uma máquina de lavar ligada, reduzindo a tentativa de evitar a ação. Conforme decisão assinada pelo juiz Adhailton Lacet Correia Porto, da 1ª Vara da Infância e Juventude, foram apreendidos celulares, computadores, câmeras, pendrives e outros equipamentos usados para gravação e divulgação dos vídeos alvo da investigação.
Hytalo deixou o local pouco antes da chegada da polícia, levando diversos equipamentos, o que pode ser interpretado como um obstáculo à Justiça, podendo levar à sua prisão preventiva. O influenciador também bloqueou seus perfis em todas as redes sociais e está proibido de manter qualquer contato com os menores envolvidos.
A investigação do Ministério Público da Paraíba está focada em coibir a exposição e exploração de menores, evitando que conteúdos que incentivem a sexualização cheguem precocemente aos jovens brasileiros, prejudicando sua formação moral e ética. Vizinhos já fizeram denúncias de festas com bebidas alcoólicas e presença de menores em situação contida, o que reforça a gravidade dos fatos.
Essa ação simboliza a atuação responsável das instituições na defesa dos valores tradicionais e da proteção à infância e juventude, em um momento em que a sociedade brasileira exige rigor contra influenciadores que se aproveitam das plataformas digitais para disseminar conteúdos que atentam contra a família e contra o desenvolvimento saudável dos nossos jovens.
Em tempos em que a valorização da família, da moral e dos bons costumes é fundamental para o futuro do país, a Justiça deu um passo firme para barrar essas práticas seguras, garantindo que as leis sejam respeitadas e que a proteção dos cidadãos mais vulneráveis não seja negligenciada.