O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 1,31% em fevereiro, marcando o maior patamar para o mês desde 2003, quando o índice atingiu 1,57%. Essa variação superou a taxa de janeiro, que foi de 0,16%, e representa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a inflação foi de 0,83%.
Fatores que Influenciaram a Alta
A principal razão para essa alta foi o aumento de 16,8% nas tarifas de energia elétrica residencial, que teve um impacto de 0,56 ponto percentual no índice. Além disso, a habitação e a educação também contribuíram para a inflação, com aumentos expressivos em mensalidades escolares e custos de serviços públicos.
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Inflação Acumulada
No acumulado do ano, o IPCA soma uma alta de 1,47%, enquanto nos últimos doze meses, o índice atingiu 5,06%, superando os 4,56% dos doze meses anteriores. Essa taxa anual acumulada é a mais alta desde setembro de 2023 e ultrapassa o limite superior da meta de inflação do Banco Central, que é de 4,5%.
Expectativas e Perspectivas
A alta do IPCA em fevereiro estava dentro das expectativas dos analistas, que projetavam uma inflação entre 1,28% e 1,33% para o mês. O Banco Central prevê que a inflação continuará acima do teto da meta até junho, o que pode exigir justificativas adicionais sobre o desempenho da inflação no país.
Impacto Econômico
A inflação elevada pode ter um impacto significativo na economia, afetando o poder de compra dos consumidores e pressionando as empresas a reajustarem preços. Além disso, a persistência da inflação acima da meta pode levar a ajustes nas políticas monetárias para controlar a alta dos preços