O governo federal anunciou que o horário de verão não será implementado no Brasil neste ano. A decisão foi comunicada hoje (16) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Segundo o ministro, o país tem segurança energética suficiente para o verão de 2024, mas a medida poderá ser reavaliada para o período de 2025/2026.
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“Chegamos a concluir de que não há necessidade de decretar o horário de verão para este período. Nossa condição hídrica está se restabelecendo, e temos segurança para o momento”, afirmou Silveira, que também destacou que o horário de verão é uma política eficaz em determinadas situações, mas não deve ser uma decisão apenas política ou dogmática. Ele citou exemplos de outros países, como a França, que adotam a medida por razões econômicas.
O ministro ressaltou que o melhor período de custo-benefício do horário de verão seria entre outubro e dezembro, e que a implantação neste ano traria poucos benefícios. Além disso, ele lembrou que o horário de verão foi uma prática contínua no Brasil entre 1985 e 2019, mas foi interrompido durante o governo Bolsonaro devido a mudanças nos hábitos de consumo de energia.
Popularidade e Opinião Pública
De acordo com uma pesquisa Datafolha realizada em outubro, os brasileiros estão divididos em relação ao horário de verão: 47% são desenvolvidos e 47% contrários, com 6% se declarando indiferentes. Outro levantamento, feito pela Abrasel e pelo Reclame Aqui, mostrou que 54,9% dos entrevistados apoiam a medida de alguma forma.
O ministro também publicou a seca histórica vívida pelo país este ano, com registros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden), mas afirmou que o cenário já começa a melhorar com as recentes chuvas no Sudeste.
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