O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está enfrentando uma nova onda de perseguição política, que pode culminar na apreensão de seu passaporte. A ação, movida por deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), é vista por muitos como um “jogo combinado” entre o PT, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
A notícia-crime apresentada pelos deputados petistas Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) acusa Eduardo Bolsonaro de supostamente articular reações ao STF junto a políticos dos Estados Unidos. No entanto, o deputado afirma que suas atividades no exterior visam apenas “denunciar os fatos que acontecem no Brasil”, defendendo a soberania nacional e a liberdade de expressão.
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Eduardo Bolsonaro classificou a ação como “bizarra” e uma tentativa de cercear sua liberdade de expressão e sua imunidade parlamentar. Seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, também se manifestou sobre o caso, afirmando que a possível apreensão do passaporte de Eduardo visa criar constrangimento político e impedir que ele assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores.
O ministro Alexandre de Moraes solicitou que a PGR se manifeste em até cinco dias sobre a notícia-crime apresentada. Essa decisão é vista por muitos como um passo na escalada da perseguição política contra Eduardo Bolsonaro e sua família.
A possível apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro pode ter implicações significativas em sua carreira política. Além de impedir que ele assuma a presidência da Comissão de Relações Exteriores, a medida poderia limitar suas atividades internacionais, essenciais para sua atuação como deputado.
A situação envolvendo Eduardo Bolsonaro reflete as tensões políticas atuais no Brasil, onde a perseguição política e a judicialização da política são cada vez mais comuns. A decisão sobre a apreensão do passaporte do deputado será crucial para definir o curso das investigações e o futuro político de Eduardo Bolsonaro. Muitos veem essa ação como um ataque à liberdade de expressão e à soberania nacional, e como mais um capítulo na longa história de perseguição política contra a família Bolsonaro.
