TSE Destina 195 Mil Urnas Eletrônicas para Descarte Ambientalmente Correto
Em um esforço contínuo para promover práticas sustentáveis e garantir a segurança do processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou recentemente a destinação de 195 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009 para descarte ambientalmente correto. Essa medida não apenas reafirma a preocupação da Justiça Eleitoral com a preservação do meio ambiente, mas também reflete a necessidade de atualizar e renovar o parque de equipamentos eletrônicos utilizados nas eleições.
As urnas eletrônicas são utilizadas, em média, por dez anos, ou cerca de seis eleições. Após esse período, elas são descartadas e recicladas de forma ecologicamente responsável. O modelo UE 2009, que agora está sendo descartado, foi amplamente utilizado em eleições anteriores, mas com o avanço tecnológico e a necessidade de atualização dos sistemas, tornou-se necessário substituí-los por modelos mais modernos e seguros.
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A preocupação ambiental é um dos pilares dessa operação. O TSE busca garantir que todos os componentes das urnas, incluindo baterias e outros materiais, sejam descartados de maneira que não causem danos ao meio ambiente. Isso inclui a reciclagem de materiais como metal, plástico e outros componentes eletrônicos, que podem ser reutilizados na produção de novos produtos.
O recolhimento das urnas ocorreu em todo o território nacional, abrangendo todos os equipamentos do modelo UE 2009 armazenados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) e pelo TSE. O processo começou na Região Norte e terminou na Região Sudeste, garantindo que todos os materiais fossem coletados de forma organizada e segura.
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Os materiais foram transportados em caminhões lacrados para a empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos, São Paulo. Essa empresa é responsável pelo armazenamento, desmontagem, descaracterização e destinação ambientalmente correta das urnas e dos materiais correlatos. A estocagem em um único local proporciona segurança ininterrupta, com monitoramento 24 horas por dia, sete dias por semana.
A descaracterização dos equipamentos já alcançou 52% do total. Esse processo envolve a separação dos materiais por tipo, como metal, plástico e placas eletrônicas, que podem conter metais nobres. Após a separação, os materiais são descaracterizados, moídos ou quebrados em partes pequenas e, finalmente, enviados para reciclagem.
A empresa responsável pelo descarte deve comprovar que os materiais foram efetivamente utilizados para reciclagem, garantindo que o processo seja transparente e ambientalmente responsável. Todo o processo é auditado no local por servidores do TSE, desde o recebimento dos materiais até a descaracterização e o atendimento de outras exigências pela empresa responsável.
A iniciativa do TSE reflete uma mudança significativa na forma como a Justiça Eleitoral aborda o descarte de equipamentos eletrônicos. Ao optar por um descarte ambientalmente correto, o TSE evita que materiais perigosos, como baterias e componentes eletrônicos, sejam despejados em aterros sanitários ou lixões, onde podem causar danos ao meio ambiente.
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Além disso, a reciclagem desses materiais ajuda a conservar recursos naturais, reduzir a necessidade de extração de matérias-primas e minimizar a geração de resíduos. Isso alinha-se com as políticas globais de sustentabilidade e gestão de resíduos eletrônicos, que buscam minimizar o impacto ambiental dos produtos ao final de sua vida útil.
A segurança do processo eleitoral também é uma preocupação fundamental. Ao descartar equipamentos que já não estão em uso, o TSE garante que informações sensíveis não sejam comprometidas. A descaracterização dos equipamentos elimina qualquer possibilidade de acesso a dados armazenados nas urnas, reforçando a integridade do processo eleitoral.
Além disso, a transparência no descarte é garantida pela auditoria contínua realizada por servidores do TSE. Isso assegura que todos os passos do processo sejam monitorados e que os materiais sejam devidamente reciclados, evitando qualquer tipo de irregularidade.
A decisão do TSE de descartar 195 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009 em um processo ambientalmente correto é um exemplo de como a Justiça Eleitoral está comprometida com práticas sustentáveis e seguras. Além de promover a preservação do meio ambiente, essa medida reforça a confiança no sistema eleitoral, garantindo que os equipamentos utilizados sejam atualizados e seguros.
Com o avanço tecnológico contínuo, é provável que outras operações de descarte sejam realizadas no futuro, sempre com o objetivo de manter o equilíbrio entre a modernização dos sistemas eleitorais e a responsabilidade ambiental. A iniciativa do TSE serve como um modelo para outras instituições que buscam adotar práticas mais sustentáveis em suas operações.