A Associação das Casas de Repouso de São Paulo (Acresp) se tornou recentemente associada à Cebrasse, reforçando sua atuação na defesa dos direitos das Instituições Privadas de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e casas de repouso.
Desde sua fundação em 2006, a Acresp vem enfrentando os desafios de garantir um atendimento de qualidade aos idosos, em um cenário onde notícias sobre a precariedade de algumas instituições são constantemente divulgadas.
O presidente da Acresp, Matthias Michael Dieter Weisheit, ressaltou a importância de ampliar o número de ILPIs, especialmente na cidade de São Paulo, onde o número de idosos está em crescimento acelerado. A meta proposta é dobrar a quantidade de casas de repouso, passando de 800 para 1.600 nos próximos 10 anos.
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Outro ponto em debate no setor é a supervisão de enfermeiros sobre os cuidadores, o que, segundo Weisheit, pode encarecer os serviços, tornando-os menos acessíveis para muitas famílias. Ele destacou que o papel dos cuidadores é crucial, pois são eles que oferecem assistência diária aos idosos, realizando atividades como higiene pessoal e acompanhamento em consultas e fisioterapia. A profissão de cuidador de idosos, atualmente classificada como trabalho doméstico, exige uma qualificação mínima e se destaca por exigir empatia, paciência e atenção.
Além da Acresp, o Sindicato Patronal das Casas de Repouso (Sindicresp), presidido pelo médico geriatra Paulo Thadeu Marques Borges, desempenha um papel essencial na defesa dos interesses dos proprietários de casas de repouso junto aos órgãos governamentais. Borges também destacou a importância da parceria entre a Acresp e a Sindicresp para fortalecer o setor e garantir que os estabelecimentos sigam padrões éticos e legais.
Com o crescimento acelerado da população idosa no Brasil, o setor de casas de repouso enfrenta desafios estruturais e de regulamentação. O objetivo das entidades é assegurar que os idosos possam receber cuidados dignos e que as famílias tenham segurança na escolha das instituições.
