Tsunami de grandes proporções que atingiu Oceano Pacífico

Um poderoso terremoto de magnitude 8,8 atingiu o extremo leste da Península de Kamchatka, na Rússia, na madrugada de quarta-feira, 30 de julho de 2025, provocando um tsunami de grandes proporções que atingiu várias regiões banhadas pelo Oceano Pacífico, entre elas o Havaí e o Japão.

O epicentro do sismo foi registrado a cerca de 125 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, com uma profundidade aproximada de 19,3 km, o que favoreceu a formação das ondas de tsunami. Esta foi a maior atividade sísmica na região desde a década de 1950, causando fortes danos estruturais, ondas de até cinco metros e gerando uma série de alertas de tsunami em vários países.

Na Península de Kamchatka, o tsunami causou alagamentos e destruição parcial, incluindo a inundação de um porto, o arrastamento de embarcações e o colapso da fachada de um jardim de infância, segundo informou o governo russo. Várias pessoas sofreram ferimentos leves e buscaram atendimento médico, embora não tenham sido confirmadas vítimas fatais até o momento. Em Severo-Kurilsk, nas ilhas Curilas, ao sul de Kamchatka, forças de até cinco metros de altura foram observadas, causando danos na infraestrutura local e levando autoridades a ordenarem evacuações.

No Japão, onde o tsunami atingiu a ilha de Hokkaido com ondas inferiores a 1,3 metro, o governo emitiu alertas para a possibilidade de ondas adicionais chegando até três metros de altura, ordenando evacuações e monitorando atentamente a situação. A preocupação se estende a outros países da bacia do Pacífico, como Estados Unidos (especialmente no Havaí e na costa oeste, incluindo Washington e Califórnia), Canadá, México, Chile, Equador, Guam e ilhas da Micronésia, todos sob alerta de tsunami emitido pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico (PTWC).

No Havaí, as ondas chegaram a quase 2 metros, resultando em evacuações obrigatórias das áreas costeiras e suspensão de voos para a ilha de Maui. Autoridades locais recomendaram que moradores se refugiassem em áreas altas, preferencialmente acima do quarto andar em prédios próximos à orla, para evitar riscos associados às ondas. Até o momento, não há relatos de mortos ou feridos graves nas regiões fora da Rússia, mas a situação permanece sob vigilância constante diante do risco de tremores secundários significativos, que podem atingir magnitude de até 7,5 e persistir por um mês.

Este terremoto destaca a área de alta atividade geológica da Península de Kamchatka, um dos locais mais sísmicos do mundo, que em 1952 sofreu um tremor de magnitude 9,0, considerado até então o maior registrado na região. O evento de 2025 é um dos mais intensos registrados recentemente e evidencia a importância dos sistemas de alerta precoce e das medidas de evacuação para minimizar impactos humanos e materiais.

Danos reportados incluem:

  • Inundações parciais em áreas portuárias de Kamchatka;
  • Arrastamento de embarcações e destruição de instalações costeiras;
  • Colapso parcial de estruturas civis, como o jardim de infância;
  • Ferimentos leves e atendimento médico a residentes;
  • Danos em infraestruturas como aeroportos na região russa.

Como consequência, diversas ações foram implementadas imediatamente, como a retirada de moradores das áreas mais vulneráveis e a ativação de sirenes de alerta em países do Pacífico, incluindo o Japão e o Havaí

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