Secretaria de Saúde convoca mais de 8,5 mil jovens entre 15 e 19 anos para vacina contra HPV

A Secretaria de Saúde da Prefeitura Taubaté, por meio da Vigilância Epidemiológica, convoca 8.651 jovens para se vacinarem contra o HPV (Papilomavírus Humano). A vacina será destinada às pessoas que não tomaram o imunizante quando tinham entre 9 e 14 anos. A Secretaria de Saúde da Prefeitura Taubaté, por meio da Vigilância Epidemiológica, convoca 8.651 jovens para se vacinarem contra o HPV (Papilomavírus Humano). A vacina será destinada às pessoas que não tomaram o imunizante quando tinham entre 9 e 14 anos. A ação acontece em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo devido a baixa cobertura vacinal. A iniciativa, denominada “Resgate”, se estende até o dia 3 de novembro. A vacina é disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), é gratuita e está disponível em todas as salas de vacina do município. No calendário Nacional de Imunização do SUS, esse imunizante está disponível desde 2014 para meninas entre 9 e 14 anos e, desde 2017, para meninos da mesma idade, portanto, aqueles que não foram vacinados na faixa etária indicada, podem agora se proteger contra o HPV. Cobertura vacinal Apesar da oferta regular da única vacina que protege contra vários tipos de câncer, a adesão ao imunizante é baixa em todo país. Em Taubaté, a cobertura vacinal para a vacina contra o HPV em crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos de idade é de apenas 9,32% — não muito diferente de 2024, ano em que 10,56% dos adolescentes foram vacinados. Atualmente, a estimativa é de que 29.905 crianças e adolescentes tenham de 9 a 14 anos, no município. Na nova estratégia do Ministério da Saúde para a vacina do HPV, a meta é imunizar 90% do público de 15 a 19 anos. Anteriormente, essa faixa etária não tinha acesso ao imunizante pelo SUS, portanto, é uma oportunidade única para ampliar o número de pessoas protegidas. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, na primeira fase dessa nova estratégia de imunização contra o HPV, Taubaté tem 8.651 faltosos para receber a sua dose: 2.116 mulheres e 6.535 homens. HPV O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano), é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. Está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos cânceres de colo de útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres. Na maioria das pessoas, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas e, em alguns casos, podem não manifestar sinais de adoecimento. (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
Ubatuba notifica Google Brasil e Meta por disseminação de fake news

Prefeitura de Ubatuba notifica Google Brasil e Meta por disseminação de fake news sobre bactéria necrosante nas praias Na última semana, a Prefeitura de Ubatuba protocolou notificações extrajudiciais junto às plataformas Google Brasil e Meta Platforms (Facebook e Instagram), solicitando a retirada imediata de conteúdos considerados falsos, sensacionalistas e prejudiciais à imagem turística da cidade. Essas publicações associavam equivocadamente a presença de uma suposta “bactéria necrosante” às praias do município, especialmente na região do Perequê-Mirim. Os conteúdos, geralmente provenientes de perfis anônimos e influenciadores digitais, difundiram a ideia de um surto infeccioso na cidade, chegando inclusive a atribuir a morte de um homem à contaminação em águas marinhas. Entretanto, a Prefeitura enfatiza que não existem laudos laboratoriais, registros oficiais ou investigação que comprovem a existência dessa bactéria ou qualquer surto similar na região. A Secretaria Municipal de Saúde esclareceu, em audiência pública, que o caso mencionado foi devidamente apurado sem nenhuma ligação comprovada entre o óbito e o contato com a água do mar. Além disso, a Vigilância Epidemiológica estadual não identificou ocorrências semelhantes em Ubatuba ou nos demais municípios do litoral paulista. A disseminação dessas informações falsas causou um impacto econômico significativo em Ubatuba, refletido na forte redução do turismo local, cancelamentos de reservas em hotéis e pousadas, queda nas vendas do comércio e prejuízos a trabalhadores informais e microempreendedores ligados ao setor. A situação foi confirmada por órgãos como a Secretaria de Turismo e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Ubatuba. Diante disso, a notificação extrajudicial exigiu que Google e Meta retirem os conteúdos listados em até 48 horas, publiquem comunicado oficial de retratação e preservem os dados dos responsáveis pelas postagens para possibilitar futuras responsabilizações civis e penais. Caso as plataformas não cumpram com os pedidos, a Prefeitura informa que recorrerá ao Poder Judiciário com pedido de tutela de urgência e eventual ação por danos morais coletivos. O secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Álvaro Marton Barbosa Junior, destacou que “a liberdade de expressão é um direito constitucional, mas não pode ser usada como escudo para disseminar desinformação que cause danos coletivos. Ubatuba merece respeito.” A administração municipal reforça o compromisso com a transparência e a segurança pública, mantendo protocolos rigorosos de vigilância sanitária e hospitalar, e orienta a população a buscar informações oficiais para evitar a propagação de boatos prejudiciais.
Governo de SP lança painel para monitorar casos de hepatite A

O Julho Amarelo reforça a importância da prevenção, controle e vigilância das hepatites virais. Como parte das ações deste mês, o Governo de São Paulo lançou um painel para monitorar casos de hepatite A e outras doenças de transmissão hídrica e alimentar, como febre tifóide e pólio. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) também destaca a importância da vacinação, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e incluída no calendário infantil. A nova ferramenta digital permite o acompanhamento em tempo real do número de casos, da taxa de incidência por 100 mil habitantes, além de dados por faixa etária, sexo e outros recortes. A plataforma está disponível em: https://nies.saude.sp.gov.br/ses/publico/dtha. As hepatites virais (causadas pelos vírus A, B e C) são infecções que atingem o fígado, muitas vezes de forma silenciosa, sem sintomas aparentes. Elas podem causar alterações leves, moderadas ou graves, e evoluir para quadros crônicos como cirrose e câncer de fígado. Além das causas virais, há formas de hepatite associadas ao uso de medicamentos, álcool e drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. “A vacina é uma medida segura e eficaz para prevenir as infecções das hepatites virais. É fundamental que a população esteja atenta aos métodos de prevenção, como adoção de práticas seguras, para evitar o contágio e garantir o diagnóstico precoce das doenças”, explica Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES-SP. A vacina contra a hepatite B para bebês oferece proteção imediata, já que a doença é grave e pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou o parto. Além disso, a doença também pode ser transmitida por contato com sangue e fluidos corporais, o que inclui até mesmo ambientes domésticos. A imunização também é recomendada para recém-nascidos, independentemente da condição da mãe, já que a vacinação precoce é crucial para a prevenção da infecção crônica, que pode levar ao câncer de fígado e à cirrose. Somente este ano, o estado de São Paulo registrou 949 casos de Hepatite A, um aumento de 90% quando comparado ao mesmo período de 2024, que registrou 498. Hepatite B registrou, no ano passado, 2.483 casos e até abril deste ano, foram 560. Já Hepatite C, foram 3.159 casos em 2024 e 641, até abril deste ano. Hepatites virais A hepatite A é transmitida por via fecal-oral, por meio de alimentos ou água contaminados, e pode ser prevenida com a vacina, a partir dos 12 meses de vida. Seus sintomas incluem febre, fadiga, náusea e icterícia. A hepatite B é transmitida principalmente por sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais, como lâminas e seringas. A prevenção é feita por uma vacina administrada em três doses. Já a hepatite C é transmitida por contato com sangue contaminado, com sintomas geralmente ausentes, e também pode ser prevenida e tratada com o SUS, sendo importante realizar o teste para diagnóstico. A hepatite D é transmitida de forma semelhante à hepatite B, e seus sintomas são semelhantes aos das outras hepatites, como fadiga e icterícia. A principal forma de prevenção da hepatite D é a vacina contra a hepatite B, já que o vírus D depende do B para se multiplicar.
Pindamonhangaba intensifica combate ao Aedes aegypti com ações de mobilização e bloqueios

A Vigilância Epidemiológica de Pindamonhangaba está redobrando os esforços para conter a prevenção do mosquito Aedes aegypti
Pindamonhangaba lidera capacitação regional sobre vigilância de óbitos maternos e infantis

Na última quinta-feira (10), Pindamonhangaba foi palco de uma importante capacitação regional sobre vigilância epidemiológica