Em visita ao CGI, Prefeitura de Campos do Jordão conhece tecnologias de segurança utilizadas em Taubaté

A Secretaria de Segurança Pública de Taubaté recebeu representantes da Prefeitura de Campos do Jordão para uma visita técnica ao CGI (Centro de Gestão Integrada), com o objetivo de conhecer de perto as tecnologias e ações desenvolvidas pelo município na área de segurança pública. A Secretaria de Segurança Pública de Taubaté recebeu representantes da Prefeitura de Campos do Jordão para uma visita técnica ao CGI (Centro de Gestão Integrada), com o objetivo de conhecer de perto as tecnologias e ações desenvolvidas pelo município na área de segurança pública. Participaram do encontro o secretário de Segurança Pública de Campos do Jordão, acompanhado do secretário de Gabinete, do secretário de Mobilidade Urbana, do diretor de Frotas e do coordenador do COI (Centro de Operações Integradas). A comitiva foi recepcionada no CGI de Taubaté e teve a oportunidade de conhecer as boas práticas em segurança aplicadas na cidade, especialmente o sistema de videomonitoramento, que atualmente conta com 2.679 câmeras conectadas. Durante a visita, foram apresentadas ferramentas como Reconhecimento Facial, Análise Forense e o Sistema OCR (Optical Character Recognition) de reconhecimento automático de placas, além de iniciativas como o Projeto Sentinela, que permite a integração voluntária de câmeras particulares ao CGI, ampliando o alcance do monitoramento. Também foi destacado o sistema de segurança das escolas da rede municipal, que contam com mais de 2 mil câmeras internas e outras 120 instaladas em frente às unidades, todas conectadas ao CGI e voltadas especialmente para acompanhar a movimentação dos estudantes nos horários de entrada e saída, em conjunto com as rondas escolares da Guarda Civil Municipal. A troca de experiências possibilita compartilhar práticas bem-sucedidas com outros municípios, contribuindo para o fortalecimento da segurança pública em toda a região.

Governo propõe restrições de redes sociais para menores de 12 anos e implantar controle parental até 16 anos

O governo federal anunciou um projeto de lei que visa regulamentar o acesso de crianças e adolescentes às redes sociais no Brasil, com foco especial na proteção de menores de 16 anos. Conforme detalhado em uma minuta obtida pela imprensa, a proposta prevê a concessão do uso de redes sociais para menores de 12 anos e a exigência de controle parental para os usuários entre 12 e 16 anos. A iniciativa, que está sendo formulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo principal garantir a segurança dos jovens no ambiente digital, protegendo-os de conteúdos contratados e abusos, além de limitar o tempo de uso e o acesso às funcionalidades específicas das plataformas. As empresas de tecnologia têm a obrigação de verificar a idade real dos usuários para evitar fraudes no cadastro. Além disso, o projeto de lei proíbe a veiculação de anúncios direcionados a crianças e adolescentes, assim como a propaganda de produtos como armas, bebidas alcoólicas, cigarros, pornografia e jogos de apostas que podem impactar benefícios aos jovens. Também será vedada a criação de perfis baseados em dados de consumo para esse público. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma regulamentação como medida necessária para minimizar riscos e responsabilizar as plataformas digitais pelo conteúdo divulgado. Ele ressaltou que a proposta visa criar um mínimo de responsabilidade e procedimento para o funcionamento das redes digitais, principalmente para crianças e adolescentes, para evitar que estes sejam expostos a conteúdos específicos. O projeto tramita no Congresso e recebeu apoio para votação urgente, especialmente após casos recentes de exploração e adultização de menores nas redes sociais que chocaram a população e reacenderam o debate sobre o tema. A iniciativa está alinhada com o Estatuto da Criança e do Adolescente e busca equilibrar o poder familiar com a autonomia dos jovens. Se aprovado, a medida representará um passo importante para tornar o ambiente digital mais seguro para as gerações mais jovens, garantindo que o uso das tecnologias seja adequado à faixa etária e sob supervisão responsável. “Imagens meramente ilustrativas feitas por IA” indicam que as imagens usadas são criadas por inteligência artificial e têm o propósito exclusivo de ilustrar ou exemplificar o conteúdo, não correspondendo a fotografias reais ou autênticas do objeto ou situação descrita. 

Lula Anuncia Projeto para Redes Sociais Regulares: Defesa da Ordem e Proteção das Famílias nas Plataformas Digitais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que enviará em breve ao Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentos sobre o funcionamento das redes sociais no Brasil. A proposta, que vem sendo discutida internamente há meses, tem como foco principal garantir a responsabilidade das plataformas digitais, especialmente na proteção de crianças e adolescentes contra conteúdos contratados e a exploração virtual. Lula reforçou que uma regulamentação é necessária para garantir que as Big Techs que atuam no Brasil cumpram a legislação nacional, evitando que suas importações imponham à mercê apenas as normas estrangeiras. Para ele, não há espaço para quem quer lucrar à custa da disseminação de conteúdos extensos, como a promoção da pedofilia ou do discurso de ódio. O presidente destacou a importância de criar regras claras que definam um mínimo de comportamento para as redes sociais, onde o crime na vida real também seja tratado como crime no ambiente digital. Segundo Lula, essa medida é essencial para preservar a democracia, proteger os valores da família e garantir um ambiente seguro para os usuários. O debate sobre a regulação das redes sociais ganhou força após denúncias de influenciadores expondo menores em situação vulnerável, o que mobilizou diferentes setores da sociedade para uma ação mais rigorosa. O governo pretende dialogar amplamente com representantes da sociedade antes de enviar o texto ao Legislativo, buscando equilíbrio entre liberdade de expressão e segurança. Em meio às críticas de setores estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos, que alegam que a iniciativa poderia gerar censura, Lula reafirma que a liberdade de expressão não pode servir de pretexto para permissividade com contrabando e que o Brasil está firme em sua soberania legislativa. A proposta deve considerar mecanismos que possibilitem a suspensão temporária de plataformas que descumpram regras, com prazos definidos e sem prejuízo ao devido processo legal. A expectativa é que a iniciativa contribua para valorizar um ambiente digital mais saudável, ético e alinhado à cultura e aos valores do povo brasileiro.

Caminhos da Reportagem mostra perigos para jovens na internet

Nesta segunda-feira (11), a TV Brasil exibe, às 23h, um novo episódio do programa Caminhos da Reportagem que tem como tema a Adolescência conectada ao perigo. A atração analisa a relação que grupos na internet mantêm com o aumento de casos de crianças e adolescentes envolvidos com crimes. No Brasil, 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos estão conectados, cerca de 25 milhões de jovens. Apesar de plataformas digitais como Discord (13+), TikTok (14+), Instagram/Facebook (16+) e X/Twitter (18+) tenham faixas etárias indicadas, o acesso ainda é livre e sem fiscalização. Para Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil, ONG que atua na defesa e promoção dos direitos humanos na internet, os problemas começam desde desafios virtuais até comportamentos de risco. “Por meio de um celular, eles podem acessar conteúdos de extrema violência, se conectar com criminosos e até serem recrutados para o cometimento de crimes bárbaros”, alerta. Ao Caminhos da Reportagem, a psiquiatra Gianna Guiotti explica que há um desejo de pertencimento. “o adolescente se submete a atitudes prejudiciais porque quer ser aceito”. Já a médica Evelyn Eisenstein, da Sociedade Brasileira de Pediatria, acrescenta que as redes sociais são como uma espécie de “droga digital”. O programa traz casos reais que ilustram essa situação. Por exemplo, em 2022, um jovem de 18 anos, ex-aluno de uma escola de Vitória (ES), planejou um ataque articulado em grupos online. “Começou a se vestir de preto, se trancava no quarto conectado à internet e ficou mais irritado”, lembra a mãe. Timpa, jovem negro de origem humilde, foi cooptado por grupos extremistas. “Me pegaram no discurso de ‘homem beta’. Culpavam as mulheres por tudo. Só depois percebi que havia racismo, neonazismo e ameaças. Quando tentei sair, recebi ameaças graves e tive problemas de saúde”, relata. Atenção aos sinais O procurador de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Fábio Costa Pereira, defende que os pais precisam observar os sinais. “Acham que o filho é quieto, que só joga no quarto, mas não estranham ele passar seis ou sete horas seguidas isolado”, diz.  No Ministério da Justiça, o Ciberlab, um hub de segurança cibernética, monitora crimes virtuais 24 horas por dia. “Já vimos meninos obrigarem meninas a se mutilarem com estiletes e marcarem o nome deles nas partes íntimas. É perverso”, afirma Alessandro Barreto, coordenador do laboratório. Em São Paulo, a delegada Lisandrea Colabuono ressalta que “o cyberbullying, que muitos minimizam, é o gatilho para automutilações”. Nos últimos seis meses, o núcleo paulista monitorou 300 alvos e salvou mais de 120 vítimas. Luiza Teixeira, especialista da Unicef, evidencia que existem ferramentas eficazes para detectar e remover conteúdos de abuso, “mas falta uma legislação que obrigue o uso”. Para ela, “as big techs têm responsabilidade nisso. Capacitação e diálogo Após ataques a escolas no Rio Grande do Sul, o Ministério Público passou a capacitar educadores para identificar sinais de risco. “Houve um caso em que a diretora agiu após uma capacitação. O aluno, que sofria bullying e apresentava comportamento estranho, foi atendido a tempo”, relata Fábio Costa. Isolamento repentino e interesse por violência são sinais que merecem atenção. “Mudanças de comportamento, transtornos do sono, da alimentação, vida sedentária, problemas de saúde mental, irritabilidade e agressividade. Iisso tudo acende uma luz de alerta”, enfatiza a pediatra Evelyn Eisenstein.

Câmara pode pautar projeto contra ‘adultização’ de crianças nas redes

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), informou nesta segunda-feira (11) que vai pautar projetos que combatam ou restrinjam o alcance de perfis e conteúdos nas redes sociais que promovam a ‘adultização’ de crianças e adolescentes. O tema ganhou enorme repercussão após denúncias do influenciador Felca Bress contra perfis que usam crianças e adolescentes com pouca roupa, dançando músicas sensuais ou falando de sexo em programas divulgados nas plataformas digitais. “O vídeo do Felca sobre a ‘adultização’ das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade. Na Câmara, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. Nesta semana, vamos pautar e enfrentar essa discussão. Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças”, afirmou Motta em uma rede social.  Brasília (DF), 25/06/2025 – Hugo Motta agradeceu ao influenciador digital por trazer à discussão o tema da ‘adultização’ infantil nas redes: “Obrigado, Felca. Conte com a Câmara para avançar na defesa das crianças” Foto-arquivo: Lula Marques/Agência Brasil – Lula Marques/Agência Brasil O influenciador Felca tem exposto perfis com milhões de seguidores na internet que usam crianças e adolescentes em situações consideradas de adultos para aumentar as visualizações e arrecadar mais recursos, a chamada “monetização” dos conteúdos. “Devemos cobrar em massa uma mudança nas redes sociais para que conteúdos como esses não sejam espalhados, permitidos nem monetizados. Tira o dinheiro dessa galera que tudo que eles fazem perde o sentido”, defendeu Felca nesse fim de semana. O governo federal elogiou a iniciativa de Motta. A ministra das relações institucionais, Gleisi Hoffmann, que é a responsável pela relação com o Legislativo, defendeu que é preciso responsabilizar as plataformas.  “[As plataformas] são capazes de identificar praticamente tudo o que fazem seus usuários. Não podem fingir que não é com elas, como normalmente acontece. E a internet não pode continuar sendo uma terra sem lei; uma arma poderosa nas mãos de pedófilos, incitadores de mutilações e suicídios, golpistas e criminosos”, afirmou.  Adultização infantil A ‘adultização’ infantil se refere à exposição precoce de crianças a comportamentos, responsabilidades e expectativas que deveriam ser reservadas aos adultos. A prática pode provocar a erotização e apresentam efeitos que prejudicam o desenvolvimento emocional e psicológico das crianças, segundo a Instituto Alana, organização que trabalha na proteção da criança e do adolescente.   Repórter da Agência Brasil

Portal do Detran-SP já faz transferência de veículos em 1 minuto; veja como funciona

Com chegada do serviço ao site do Detran-SP, número de transferências diárias quase triplicou desde o final de junho A Transferência Digital de Veículos, também chamada de TDV, acaba de ganhar mais uma possibilidade de acesso. O recurso, que permite a transmissão da propriedade de uma moto ou automóvel em questão de minutos, por vezes até segundos, está agora disponível no portal do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Este é mais um caminho para realizar a TDV, lançada em março de 2024 no aplicativo Poupatempo e que passou a ter conexão com a Carteira Digital de Trânsito (CDT). A TDV pode ser feita de qualquer lugar, em qualquer dia da semana, das 6h às 22h, via celular e agora também pelo computador. Para realizar a transferência digital de um veículo pelo portal do Detran-SP, assim como acontece no aplicativo do Poupatempo, é preciso ter conta de nível prata ou ouro na plataforma GOV.BR. A conta é gratuita: a cor se refere ao nível de proteção de dados. A prata requer validação por biometria facial ou cadastro do usuário em um banco online. O selo ouro pede a biometria ou cadastro via certificado digital. Para o reconhecimento facial, conhecido como teste de vida, o cidadão logado no site do Detran-SP deverá acessar também a plataforma GOV.BR e mirar o rosto com a câmera do celular, seguindo as instruções da página. A medida de segurança barra suspeitas de fraude. A transferência digital é rápida graças a uma solução tecnológica que entrelaça recursos diversos, como inteligência artificial e criptografia, conectando o sistema do Detran-SP a diferentes bancos de dados – por exemplo, o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o da Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo. A combinação de ferramentas cria a hiperautomação, nome dado à tecnologia que independe de intervenção humana. O próprio preenchimento de dados é feito pelo sistema, que colhe as informações nas plataformas a que está vinculado, liberando o usuário da tarefa. Se encontrar alguma pendência ligada ao cidadão, como multa ou IPVA atrasado, a TDV suspenderá a operação e dará um aviso. Uma vez preenchidos e avalizados os dados do cidadão pela TDV e feito o seu reconhecimento facial na plataforma GOV.BR, a operação é concluída com a confirmação de um token – um código de validação novo a cada intervalo de tempo.  “A transferência digital de veículos foi pensada para facilitar a vida do cidadão, que antes precisava investir horas e recursos financeiros em deslocamentos para realizar a operação, subtraindo tempo do trabalho ou da vida em família”, afirma Vinícius Novaes, diretor de Veículos Automotores (DVA) do Detran-SP. Economia de milhões De março de 2024 até hoje, cálculos do Detran-SP e da Prodesp – empresa de tecnologia do estado de São Paulo responsável pelo desenvolvimento da TDV – a ferramenta já proporcionou uma economia de cerca de R$ 23 milhões. Esse cálculo leva em conta tudo o que deixou de ser gasto no período: desde o custo do cidadão com locomoção à contratação de intermediários (acionados em 60% dos casos), passando pelo valor do tempo médio despendido em um ponto de atendimento físico e pelo investimento no reconhecimento de firma em cartório. Foram R$ 21,6 milhões poupados pela sociedade e R$ 1,6 milhão pelos cofres públicos – com aluguel de espaço, energia e equipamentos.  Do lançamento até agora, a TDV soma 70.649 operações, uma média de 147 transações diárias, número que já subiu para cerca de 400 por dia desde 27 de junho, quando a transferência digital chegou ao site do Detran-SP. Inovação premiada Inovadora, a TDV do Detran-SP conquistou diversos prêmios no último ano. Em setembro de 2024, a ferramenta foi a vencedora da premiação internacional Gartner Eye on Innovation Awards for Government (Gartner de olho na inovação entre os governos, em tradução livre), da consultoria Gartner. O Brasil não conquistava um troféu na competição desde 2021, edição que destacou uma ferramenta da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.  Um mês antes, a TDV havia faturado o segundo prêmio na categoria Órgãos Estaduais, da premiação Agilidade Brasil, do Agile Trends GOV 2024, o maior evento de inovação e agilidade voltado para o setor público no País. Ao todo, duzentos casos de todo o Brasil disputaram troféus na competição. Em junho, o aplicativo já havia chamado a atenção de outra premiação, o Troféu HDI 2024, da qual foi finalista na categoria Iniciativa de TI ao Cidadão. A cerimônia de premiação aconteceu durante o Expogov Brasília 2024, evento de serviços de TI com foco no setor público. 

Juice jacking o golpe cibernético

O juice jacking é um golpe cibernético alarmante que acontece quando um celular é carregado através de uma porta USB pública adulterada, permitindo que hackers roubem dados pessoais sensíveis ou instalem malwares no dispositivo.  Essa ameaça pode resultar no vazamento de senhas, informações bancárias, dados pessoais e até no bloqueio completo do aparelho, com consequências financeiras e de privacidade severas.  Apesar de já existirem provas de conceito e alertas do FBI e outras entidades, muitos usuários desconhecem o perigo real de conectar seus celulares em carregadores USB públicos, que parecem inofensivos, mas podem ser armadilhas digitais. O risco do juice jacking surge porque a porta USB não fornece apenas energia, mas também é capaz de transmitir dados. Quando o dispositivo é conectado a um totem ou tomada pública manipulada, pode ter dados extraídos ou ser infectado por softwares maliciosos.  Embora esse tipo de ataque ainda não seja amplamente divulgado em casos práticos, a possibilidade de exposição de dados é crucial saber para evitar prejuízos. Para se proteger contra o juice jacking, é fundamental adotar medidas simples porém eficazes: O juice jacking representa uma séria ameaça à segurança digital do usuário comum, especialmente em ambientes com grande circulação e uso de carregadores públicos, como aeroportos, hotéis, shoppings e transportes coletivos.  A prevenção depende da conscientização e das ações imediatas para evitar o roubo de dados e os riscos de malware.

Seus dados biométricos e o controle social!

A biometria está se tornando uma verdadeira armadilha digital, um pesadelo para a privacidade e um instrumento perigoso de controle social. Apesar de ser vendida como a solução definitiva para segurança e praticidade, essa tecnologia que coleta dados únicos do nosso corpo — impressões digitais, reconhecimento facial, íris, veias da palma da mão — pode transformar sua identidade em uma vulnerabilidade permanente, exposta a hackers, governos e corporações sem escrúpulos. Biometria: a senha que você não pode trocar — e o risco que ninguém te conta Ao contrário de senhas ou PINs, que podem ser alterados em caso de vazamento, se seus dados biométricos forem roubados, você está condenado para sempre. Sua impressão digital, seu rosto, sua íris são únicos e imutáveis. Isso significa que um vazamento de biometria não é apenas um problema momentâneo, mas uma ameaça vitalícia à sua identidade. E o pior: esses dados estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia — em celulares, prédios, bancos, escolas, aeroportos e até no supermercado. Especialistas alertam que o armazenamento e o uso desses dados são um convite aberto para crimes cibernéticos. No Brasil, só em 2024, foram registrados mais de 4.000 vazamentos de dados, com informações biométricas sendo alvo constante de roubo e venda no mercado negro digital. Imagine ter sua identidade biométrica clonada e usada para abrir contas bancárias falsas, pedir empréstimos ou cometer fraudes sem que você saiba. Vigilância em massa e controle social: o pesadelo da biometria Além do risco de fraudes, a biometria é uma poderosa ferramenta para vigilância e controle social. Governos e empresas podem monitorar seus movimentos, hábitos e até seu comportamento sem que você perceba. Câmeras com reconhecimento facial já estão espalhadas por prédios, ruas e espaços públicos, transformando rostos em identidades digitais rastreáveis 24 horas por dia. Essa coleta massiva de dados cria um cenário de “instrumentarianismo”, termo usado para descrever um novo tipo de poder que usa nossas informações pessoais para moldar nosso comportamento e controlar nossas escolhas, seja para fins comerciais ou políticos. A biometria, portanto, não é apenas uma questão de segurança, mas um risco real à liberdade individual e aos direitos civis. Tecnologias vulneráveis e falhas que podem custar caro Nenhum sistema biométrico é infalível. Falsos positivos podem permitir o acesso de impostores, enquanto falsos negativos bloqueiam usuários legítimos. Além disso, o avanço da inteligência artificial e das deepfakes torna possível criar vídeos e áudios falsos, imitando rostos e vozes com precisão assustadora, abrindo portas para golpes sofisticados. Casos recentes no Brasil mostram quadrilhas que burlam sistemas biométricos com técnicas de alteração facial, usando dados roubados para acessar benefícios sociais, fazer empréstimos e até simular provas de vida. Moradores de cidades como Jundiaí tiveram seus dados biométricos expostos em fóruns da dark web, incluindo informações pessoais completas, coletadas em sistemas de segurança de condomínios. A falsa sensação de segurança e a urgência de regulamentação Apesar da promessa de segurança, a biometria não elimina o risco de fraudes — apenas o adiciona a uma camada extra. Para evitar um desastre maior, especialistas recomendam governança rigorosa, proteção de dados e cumprimento estrito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Porém, a realidade mostra que muitas empresas ainda falham em proteger essas informações sensíveis, deixando milhões de pessoas vulneráveis. A conveniência de desbloquear seu celular com o rosto ou a digital não pode ser usada como desculpa para abrir mão da privacidade e da segurança. O futuro da biometria exige transparência, regulamentação rígida e, principalmente, consciência dos riscos que envolvem entregar partes essenciais da sua identidade para sistemas que podem ser invadidos, manipulados ou usados contra você.

Festival comida de boteco chega ao Shopping Pátio Pinda na primeira semana de fevereiro

Organizado pelo SOS Pinda, o tradicional festival está em sua quarta edição no centro de compras Com diversas opções de comidas, bebidas e uma programação musical que valoriza os artistas da região, o 4º Festival Comida de Boteco SOS chegará ao Shopping Pátio Pinda na primeira semana de fevereiro. O evento, organizado pelo Serviço de Obras Sociais de Pindamonhangaba (SOS), acontecerá de 6 a 23 de fevereiro, no estacionamento do Shopping Pátio Pinda, com entrada gratuita. Pensado para as famílias, o evento conta com uma estrutura coberta, espaço kids com brinquedos infláveis e banheiros próximos, garantindo conforto e praticidade para todos. A diversidade culinária foi cuidadosamente planejada para agradar todos os públicos, com pratos imperdíveis como torresmo, bolinho de feijoada, bolinho de mandioca com costela, escondidinho de carne seca e porções de vários sabores, além de chopp, cervejas artesanais e deliciosas caipirinhas. A música, com uma variedade de estilos, promete agradar a todos os gostos, com apresentações que vão do reggae ao rock, além da famosa Tardezinha, com pagode. XVII Festival da Viola: Celebração da música caipira em Santo Antônio do Pinhal A cada ano, melhorias são implementadas para garantir uma experiência ainda mais agradável para o público, sempre com mais qualidade e conforto. “Participar do festival é uma oportunidade única de se divertir e, ao mesmo tempo, contribuir com uma causa nobre”, comenta Nelbe Caldeira, organizadora do festival. “É uma festa que além de proporcionar momentos de alegria e descontração, também apoia o trabalho que realizamos para a comunidade, ajudando a fortalecer a nossa missão.” Shopping Pátio PindaConstruído em uma área de 120 mil metros quadrados, o Shopping Pátio Pinda é resultado de um investimento de R$ 150 milhões e já se consolidou como um espaço de compras, lazer, entretenimento e convivência para moradores de Pindamonhangaba e região. O empreendimento gera cerca de 2.400 empregos diretos e indiretos e oferece uma infraestrutura com mais de 115 lojas – seis âncoras e cinco megalojas –, quatro salas de cinema do Grupo Cine, sendo 2 salas 3D, uma diversificada praça de alimentação, supermercado e ainda 1.300 vagas de estacionamento. Inaugurado em 21 de novembro de 2013, o empreendimento é administrado pela AD Shopping. Valeemacao