Conheça as unidades de saúde de Ilhabela e os serviços ofertados gratuitamente pelo município

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Reconhecida como uma cidade com excelente qualidade de vida e uma rede de serviços de saúde pública abrangente e qualificada, principalmente na atenção primária, Ilhabela tem avançado cada vez mais na ampliação do Hospital Mário Covas com novos leitos e melhorias em equipamentos e exames. Recentemente, Ilhabela foi apontada como a cidade com melhor qualidade de vida entre os municípios do Litoral Norte paulista, segundo dados mais recentes do Índice de Progresso Social (IPS). Entre os critérios de avaliação está o acesso à saúde. Além dos serviços de internação, são muitas as ações de saúde complementar, práticas e abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas em conjunto com os tratamentos convencionais para promover a saúde e o bem-estar, em uma abordagem mais integral e humanizada. Essas práticas são conhecidas como Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).   Quem pode receber os atendimentos? O acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) é amplo e visa garantir o acesso universal à saúde, independentemente de nacionalidade, renda ou localização geográfica. No entanto, vale lembrar que os serviços terapêuticos são recomendados pelas equipes médicas de forma a oferecer o tratamento adequado para quem realmente precisa e, por isso, é necessário passar pela avaliação de um médico para a prescrição terapêutica ou medicação.    Unidades Básicas de Saúde (UBSs) As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e têm por objetivo atender até 80% dos problemas de saúde da população, quando não há necessidade de encaminhamento para outros serviços como emergências e hospitais. As UBSs oferecem programas de prevenção a doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma, além de grupos de gestantes e planejamento familiar. Também são prestados serviços básicos como curativos, vacinas, entrega de medicamentos, testes do pezinho, prevenção ginecológica, teste de gravidez, verificação de pressão arterial e de peso e altura. Por representar o primeiro atendimento, é na UBS que geralmente o paciente receberá a solicitação de exames, diagnóstico da enfermidade e o encaminhamento para um médico especialista ou a prescrição direta da receita medicamentosa nos casos mais simples. Em Ilhabela, muitos dos remédios necessários para o tratamento são distribuídos gratuitamente já na própria farmácia da UBS. Confira a lista de unidades:   UBS Costa Norte; UBS Vila/Centro de Saúde III; UBS Itaquanduba; UBS Perequê; UBS Barra Velha; UBS Alto da Barra; UBS Água Branca; UBS Costa Sul. O horário de funcionamento é de segunda a sexta feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h (exceto em feriados).   Academia da Saúde A Academia da Saúde é um programa da Secretaria de Saúde de Ilhabela que permite aos moradores adotarem práticas regulares de exercícios físicos, como forma de combate ao sedentarismo e incentivo a uma vida mais saudável. O serviço é destinado a pacientes com dores crônicas, dificuldade de locomoção e comorbidades causadas ou agravadas pela falta de atividades físicas. Os participantes do programa são encaminhados pelas equipes das UBSs e muitas das atividades são realizadas na própria unidade. Estão disponíveis atividades como ginástica funcional, fortalecimento muscular, hidroginástica, ginástica adaptada e até canoa havaiana. Vale ressaltar que a nova UBS da Água Branca, já em atividade e com capacidade de atendimento dobrada em relação à antiga unidade, contará com uma piscina coberta para as atividades da Academia da Saúde, com previsão de inauguração em setembro deste ano.   Santa Casa de Misericórdia A Santa Casa de Misericórdia de Ilhabela é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 1943, e tem como objetivo prestar serviços na área de saúde. Por meio de convênio com a Prefeitura, a Santa Casa é responsável pela realização de exames gratuitos pelo SUS e pela gestão do Hospital. No início de 2025, a instituição inaugurou o novo Laboratório de Análises Clínicas, um espaço moderno e equipado com tecnologia de ponta para atender a população com mais conforto e qualidade. O novo prédio foi projetado para atender às crescentes demandas da cidade com oito salas de coleta e um laboratório moderno, além de uma vasta gama de novos equipamentos.    Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAMA) O Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno (CIAMA) tem como objetivo incentivar a amamentação e arrecadar leite materno para ser destinado aos bebês prematuros e de baixo peso. Além disso, o local oferece orientações e cursos às gestantes e puérperas sobre alimentação para mães e bebês, assim como formações voltadas para os cuidados essenciais durante a gravidez e os primeiros meses de vida.   Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) São unidades de saúde que oferecem atendimento psicossocial para pessoas com transtornos mentais, incluindo aqueles relacionados ao uso de álcool e outras drogas.  Funcionam em regime aberto e comunitário, com foco na reinserção social e no cuidado integral do paciente com equipes multiprofissionais que trabalham em conjunto para atender às necessidades de saúde mental, como situações de crise e reabilitação psicossocial, por meio de terapias e oficinas.  Os pacientes encaminhados aos CAPS são indicados por uma equipe médica, mas em casos de emergência psiquiátrica também podem ser atendidos diretamente pela equipe de plantão. Em 2024, foi inaugurada a nova unidade do CAPS AD na Barra Velha, planejada para proporcionar melhores condições de tratamento aos atendidos.   Centro Especializado no Transtorno do Espectro Autista (CER-TEA) O CER-TEA tem como objetivo proporcionar um atendimento mais humanizado e que contemple as múltiplas necessidades das crianças e adolescentes do espectro autista. Todos os tratamentos médicos e terapêuticos dos profissionais habilitados são reunidos em um só espaço, de modo a garantir um atendimento abrangente e completo que proporcione melhorias na qualidade de vida e socialização às crianças e adolescentes.    A equipe do centro é composta por mais de 20 profissionais que trabalham de forma complementar com tratamentos e formações, tais como: terapeuta ocupacional, psicólogo, psicopedagogo, fisioterapeuta, psiquiatra, nutricionista, fonoaudiólogo, pediatra com especialização em psiquiatria infantil, assistente social, enfermeiro, preparador físico e técnico em enfermagem. Os grupos atendidos são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que identificam sinais como a dificuldade na fala ou na audição

InfoGripe: influenza A é responsável por 74% dos óbitos por SRAG

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a influenza A é responsável por 74% dos óbitos por Síndrome Respiratória Grave (SRAG) no país. A incidência de SRAG também segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em seis das 27 unidades da Federação. A análise é referente à semana epidemiológica 26, de 22 a 28 de junho.  O Boletim mostra que nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a influenza A liderou, com prevalência entre os casos positivos de 33,4%. Inclusive, a influenza A segue como a principal causa de hospitalizações e óbitos por SRAG também entre os idosos.  Confira as 12 das 27 UFs que apresentam incidência de SRAG com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 26:   As ocorrências de SRAG na população de jovens, adultos e idosos, associadas à influenza A, mantêm um ritmo elevado, conforme o levantamento. No entanto, os dados demonstram sinal de interrupção do crescimento ou queda no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão e Paraíba. Porém, os casos graves continuam aumentando em outros seis estados: Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Roraima. Crianças pequenas O documento aponta que a incidência de SRAG apresenta maior impacto nas crianças pequenas, estando associada principalmente ao vírus sincicial respiratório (VSR). Os casos de SRAG nesse público apresentam um início ou manutenção do sinal de interrupção do crescimento ou de queda em diversos estados do Norte, Nordeste e Centro-Sul. No entanto, a incidência de hospitalizações segue alta na maioria dessas regiões. Confira os estados que apresentam aumento dos casos de SRAG em crianças pequenas associados ao VSR. Apesar de o documento verificar indícios de queda ou interrupção do crescimento dos casos de SRAG associados à influenza no país, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, afirma que a população não pode relaxar nas medidas, como uso de máscaras em caso de sintomas gripais. Ela também reforça a importância da vacinação. “Apesar disso, ainda não é hora de relaxar as medidas de controle e proteção, já que a incidência dessas hospitalizações por influência e VCR permanece em um nível bastante elevado na maior parte do país. A gente pede para que as pessoas que ainda não tomaram a vacina contra a influenza, que tomem a vacina contra a gripe o quanto antes, o Sistema Único de Saúde disponibiliza essa vacina de graça para a população prioritária. Então é importante que, mesmo que a pessoa já tenha pegado gripe esse ano, que ela tome a vacina, já que esse imunizante protege contra os três principais tipos de vírus da influenza”, recomenda. Cenário epidemiológico no país  Em 2025, já foram notificados 119.212 casos de SRAG, 52% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 26,7% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 45,5% foram de vírus sincicial respiratório, 22,1% de rinovírus e 8% de Sars-CoV-2 (Covid-19).   Fonte: Brasil 61

HMUT recebe recursos para modernizar infraestrutura elétrica

O HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) foi contemplado por um projeto de eficiência energética que vai modernizar parte da infraestrutura elétrica da unidade e reduzir o consumo de energia. O HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) foi contemplado por um projeto de eficiência energética que vai modernizar parte da infraestrutura elétrica da unidade e reduzir o consumo de energia. A ação prevê a instalação de placas solares e a troca de refletores antigos por equipamentos com tecnologia LED. O investimento total, realizado pela empresa responsável pelo projeto, é de R$ 1 milhão e a expectativa é que a iniciativa gere uma economia anual de cerca de R$ 170 mil, o equivalente ao consumo médio de 115 famílias. A instalação dos novos equipamentos deve começar em agosto, com conclusão prevista em até quatro meses. A medida reforça o compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a melhoria dos serviços oferecidos à população. Representantes da prefeitura participaram da assinatura simbólica do contrato nesta quinta-feira (3), ao lado de membros do Grupo Chavantes, gestor do próprio hospital, e da concessionária de energia responsável pelo projeto. Ambos destacaram a importância da iniciativa para o fortalecimento da saúde pública e da responsabilidade ambiental no município.

Medicamento experimental para controle do peso aumenta gasto energético e não afeta apetite

Em testes com animais, a molécula desenvolvida na América do Sul se mostrou capaz tanto de prevenir o acúmulo de gordura quanto de tratar a obesidade já instalada e as disfunções metabólicas associadas. Primeiros estudos em humanos atestaram a segurança do composto Artigo publicado na revista Nature Metabolism apresenta um medicamento experimental que estimula as células do tecido adiposo a gastar energia para produzir calor – processo conhecido como termogênese –, promovendo assim a perda de peso. Em testes com animais, o composto se mostrou capaz tanto de prevenir o acúmulo de gordura diante de uma dieta rica em lipídeos quanto de tratar a obesidade já instalada e reverter as disfunções metabólicas associadas, entre elas a resistência à insulina. Resultados preliminares da pesquisa clínica indicam que a substância é segura e sugerem que também em humanos pode haver efeitos benéficos para o metabolismo. “Observamos perda de peso e melhora da glicemia nos voluntários obesos que participaram do ensaio clínico de fase 1. Mas esse resultado não é conclusivo, pois foi um grupo pequeno e o objetivo era avaliar se o composto é seguro e bem tolerado. Pretendemos iniciar ainda este ano o estudo de fase 2 – este sim desenhado para testar a eficácia no tratamento da obesidade”, conta à Agência Fapesp Carlos Escande, pesquisador do Institut Pasteur de Montevideo (Uruguai) e coordenador da pesquisa. Por ora denominado SANA (do inglês salicylate-based nitroalkene), o fármaco experimental é um derivado do salicilato – composto químico com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias encontrado naturalmente em plantas e que deu origem a medicamentos como a aspirina (ácido acetilsalicílico). Segundo Escande, seu grupo buscava inicialmente desenvolver uma droga com ação anti-inflamatória. E para isso testou diversas modificações químicas na molécula de salicilato. “Queríamos que o precursor utilizado fosse o mais seguro possível. E o salicilato é a droga que se conhece há mais tempo, muitas pessoas consomem seus derivados diariamente. Contudo, observamos que, em vez de proteger contra a inflamação, a molécula que sintetizamos protege contra a obesidade induzida por dieta”, diz o pesquisador. Dois modelos diferentes foram usados para testar esse efeito em animais. No primeiro, SANA começou a ser administrada a camundongos ao mesmo tempo que a dieta rica em gordura e preveniu totalmente o ganho de peso, enquanto os animais do grupo-controle engordaram entre 40% e 50% ao longo de oito semanas. No segundo, o tratamento começou quando os animais já estavam obesos. Após três semanas, verificou-se uma perda de 20% da massa corporal, além de redução da glicemia, melhora da sensibilidade à insulina e diminuição da gordura acumulada no fígado (esteatose hepática, condição para a qual ainda não há um tratamento farmacológico eficaz). First-in-class O passo seguinte foi investigar o mecanismo de ação da substância, tarefa com a qual colaboraram nove pesquisadores brasileiros: Marcelo Mori, Pedro Vieira e Larissa Menezes dos Reis, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); William Festuccia e Luiz Osório Leiria, da Universidade de São Paulo (USP); Juliana Camacho-Pereira, Marina Santo Chichierchio, Gabriele Barbosa e Leonardo de Souza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Essa etapa contou com apoio da Fapesp por meio de três projetos (20/04159-8, 21/08354-2 e 22/11234-1). Os experimentos mostraram que SANA atua especificamente no tecido adiposo e ativa a termogênese por um mecanismo não convencional, podendo ser considerada “first-in-class”, ou seja, a primeira de uma nova classe de drogas antiobesidade. Não há ação no sistema nervoso central ou digestivo, nem efeito sobre o apetite. Como explicam os autores, a termogênese normalmente é mediada por uma proteína existente dentro da mitocôndria (a organela que gera energia para as células) chamada UCP1, que é ativada em determinadas situações – como a exposição ao frio, por exemplo – e interfere na síntese de ATP (trifosfato de adenosina, o combustível celular), fazendo com que a energia gerada pela respiração celular seja dissipada na forma de calor. Mas este não é o caso de SANA. O novo fármaco faz com que os adipócitos usem a creatina (um composto formado por três aminoácidos: arginina, glicina e metionina) como fonte de energia para produzir calor, sem qualquer participação da proteína UCP1. “Fizemos testes com camundongos deficientes para a UCP1 [modificados geneticamente para não expressar a proteína] e comprovamos que SANA ativa a termogênese nesses animais mesmo na ausência de UCP1 e em condição de termoneutralidade, ou seja, sem exposição ao frio”, conta William Festuccia, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Segundo o pesquisador, o impacto na temperatura corporal observado é pequeno e não representa risco significativo à saúde. “Termogênicos mais antigos, como dinitrofenol, têm efeito sobre as mitocôndrias do corpo inteiro, causando uma grande elevação da temperatura e sobrecarga ao sistema cardiovascular, que precisa aumentar a pressão arterial para o sangue chegar à periferia e dissipar o calor. Mas, no caso de SANA, só há ação nas mitocôndrias do tecido adiposo”, explica. Em experimentos coordenados por Marcelo Mori no Instituto de Biologia da Unicamp, confirmou-se que SANA atua sobre enzimas envolvidas no chamado “ciclo fútil da creatina”, mecanismo termogênico em que o composto de aminoácidos é repetidamente convertido em fosfocreatina e volta a ser creatina, consumindo ATP e dissipando energia sob a forma de calor. “O fato de ser uma molécula pequena e de agir por um mecanismo totalmente diferente permite a combinação de SANA com outras substâncias já usadas no tratamento da obesidade, como os análogos de GLP-1 [semaglutida e similares]”, avalia Mori. “Quando reduzimos a ingestão de alimentos, nosso corpo tende a diminuir o metabolismo. Para evitar esse efeito platô, seria interessante aliar uma molécula que inibe o apetite a outra que promove o gasto calórico.” Apesar de eficazes no combate à obesidade e no controle glicêmico, acrescenta Mori, os análogos de GLP-1 tendem a promover também a perda de massa magra, algo problemático principalmente para idosos. “Por isso é importante ter alternativas”, conclui.

InfoGripe: 18 estados têm aumento de casos graves de síndrome respiratória

O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em 18 as 27 unidades da Federação. O documento também mostra que as hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), seguem em alta em vários estados das regiões Centro-Sul, Nordeste e Norte. Os estados que compõem a lista são de todas as regiões do país, com predominância de estados das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Confira o mapa com as 18 UFs no final da página.  Apesar do aumento, o Boletim informa que há um sinal de interrupção do crescimento ou início de queda de internações de crianças em estados do Centro-Oeste e do Sudeste e em alguns do Norte e Nordeste. Conforme a FioCruz, a incidência de SRAG apresenta maior impacto nas crianças pequenas. Já em relação à análise de mortalidade, as crianças pequenas e os idosos apresentam os maiores valores. No Brasil, a influenza A se mantém como principal causa de internações de jovens, adultos e idosos, com maior incidência e número de mortes entre a população idosa. A atualização do Boletim mostra que em alguns estados do Centro-Oeste, como GO, DF e MS, e do Sudeste, sendo SP e ES, além do TO, também apresentam incidência de SRAG em nível de risco ou alto risco, mas com tendência de queda – apesar do número de hospitalizações ainda permanecer alto. Pelo boletim, essas UFs apresentaram tendência de recuo de casos nas últimas semanas, tendo como resultado o começo da redução das hospitalizações associadas à Influenza A e VSR nesses estados. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância da vacinação, especialmente para as pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. “É muito importante que as pessoas, principalmente dos grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, grávidas, estejam em dia com a vacina contra o vírus, já que esse grupo tem uma chance maior de desenvolver a forma mais grave da doença e precisar de hospitalização”, alerta a especialista. Cenário epidemiológico no país O documento identificou, ainda, que 14 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco – relacionado às últimas duas semanas – com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, ou seja, as últimas  seis semanas até a semana 24. As capitais são: Aracajú (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o Boletim aponta que a  influenza A prevaleceu entre os casos positivos, com 39,2%. Já a influenza B teve apenas 0,8% de casos positivos. Por outro lado, 45% foram de vírus sincicial respiratório, 17,7% de rinovírus e 1,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, 74,6% foram por influenza A, 0,8% influenza B, 13% de vírus sincicial respiratório, 9,7% de rinovírus e 4,2% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Confira as 18 das 27 UFs que apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Semana 24 2025 (08/06 – 14/06): Estados e DF Fonte: Infogripe Capitais e região central de saúde do DF Fonte: Infogripe Em 2025 já foram notificados 103.108 casos de SRAG, 51,3% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25,7% foram de influenza A. Fonte: Brasil 61

Gripe aviária pode ser transmitida entre humanos? Pode afetar carne de frango ou virar pandemia? Butantan responde

Apesar de a gripe aviária não ser transmitida de humano para humano atualmente, a circulação contínua dos vírus e sua transmissão entre aves, mamíferos e alguns casos em humanos, juntamente com o seu potencial de mutação, são fatos preocupantes que requerem medidas preventivas e uma preparação em caso de disseminação do vírus entre pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).  O que é a gripe aviária e o significa potencial pandêmico A gripe A (H5N1) é causada por um vírus aviário da influenza que está se espalhando rapidamente no mundo, causando a morte de milhões de animais e sintomas graves, que podem levar à morte de humanos. No momento, não há transmissão confirmada deste vírus em pessoas. Porém, se alguma linhagem se modificar a ponto de tornar possível a transmissão entre humanos, há um risco real de pandemia. “O vírus de influenza A(H5N1) está sendo transmitido de aves para aves, de aves para mamíferos, de mamíferos para mamíferos, de aves para humanos e mamíferos para humanos. Só não vimos ainda a transmissão de pessoa para pessoa, mas existe um potencial do vírus adquirir essa capacidade, o que é muito perigoso porque aumenta o risco de uma pandemia”, afirma o pesquisador científico e gerente de Desenvolvimento e Inovação de Produtos do Butantan, Paulo Lee Ho. A OMS ainda considera baixo o risco de uma pandemia em humanos, sobretudo pelo número de casos notificados nos últimos 20 anos no mundo e pela avaliação de risco de sua ferramenta conhecida como TIPRA (Tool for Influenza Pandemic Risk Assessment – Ferramenta para Avaliação de Risco de Pandemia de Influenza).  De 2003, quando o vírus foi detectado pela primeira vez, até 27 de maio de 2025, a OMS registrou 976 casos de infecção humana em 25 países; destes, 13 casos e cinco mortes ocorreram em 2025. Do total de 976 casos, 470 foram fatais, o que confere uma taxa de letalidade de 48,2%. “Apesar de a OMS considerar o risco baixo, nós nunca sabemos quando a transmissão entre humanos pode começar. Por isso, temos que nos preparar caso aconteça”, ressalta Paulo Lee Ho. A linhagem de gripe A(H5N1) surgiu pela primeira vez em 1996 e tem causado surtos em aves desde então. Desde 2020, uma variante desses vírus levou a um número sem precedentes de mortes em aves selvagens e aves domésticas em muitos países. Depois de afetar a África, Ásia e Europa, em 2021, o vírus se espalhou para a América do Norte e, em 2022, para a América Central e do Sul.  De 2021 a 2022, a Europa e a América do Norte observaram a maior e mais extensa epidemia de gripe aviária com persistência incomum do vírus em populações de aves selvagens. Desde 2022 há relatos crescentes de surtos mortais entre mamíferos, também causados por vírus influenza A/H5 – incluindo influenza A (H5N1).  No Brasil, até o momento, não foi registrado nenhum caso da doença em humanos, embora o país já tenha registrado e controlado alguns focos em aves silvestres e em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Dentro deste contexto, o pesquisador Paulo Lee Ho esclarece dúvidas sobre o vírus e o que o Butantan vem estudando para preparar uma vacina contra a doença. 1-O que é a gripe aviária? A influenza aviária, conhecida mundialmente como Influenza A Viruses ou pela sigla IAV, é um tipo de gripe zoonótica (ou animal) que afeta sobretudo aves selvagens e domésticas, e que tem como agente responsável um ortomixovírus. Todos os vírus influenza de aves e de muitos mamíferos são do tipo A. Eles são classificados em subtipos com base em diferenças antigênicas de duas proteínas de superfície: hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Existem pelo menos 16 subtipos de HA e 9 de NA reconhecidos como de origem aviária, que dão origem aos subtipos da influenza A H5N1, H9N2, H3N8, entre outros.  Os IAVs podem ser classificados pela categoria e subtipo de patogenicidade. Os vírus de alta patogenicidade (HPAI – Highly Pathogenic Avian Influenza, na sigla em inglês) H5 ou H7 são assim classificados a partir de um teste de virulência realizado em galinhas, conforme a capacidade do vírus de causar lesões severas e alta mortalidade. Os de subtipo H3N2 são considerados de baixa patogenicidade.  O A (H5N1) é um dos vários vírus da gripe que podem causar uma doença respiratória altamente infecciosa em aves. Infecções em mamíferos, incluindo humanos, também foram documentadas. A infecção pelo vírus da gripe A(H5N1) pode causar uma série de doenças em humanos, de leves a graves e, em alguns casos, pode até ser fatal.  2-O que causa uma pandemia de gripe? Pandemias de gripe acontecem de tempos em tempos, justamente pelos vírus influenza serem altamente recombináveis, mutáveis e circularem nos hemisférios norte e sul do planeta. A OMS os monitora continuamente, e essas informações são utilizadas pelos produtores de vacina para atualizar os imunizantes de influenza sazonal todos os anos.  Como o vírus influenza aviário A/H5 está em constante evolução, ele tem potencial de se tornar transmissível de pessoa para pessoa, após cruzar a barreira de transmissão ave-humanos. Não se sabe se isso vai acontecer e nem quando. Mas se ocorrer, pode dar início a uma nova pandemia de influenza – como foi o caso da gripe espanhola de 1918 e da gripe A(H1N1) de 2009, segundo a OMS – que pode ser avassaladora, devido à alta taxa de mortalidade do vírus.  3-Já vivemos outras pandemias de gripe? Sim. Um milhão de pessoas em todo o mundo morreram em um surto de gripe em 1957, que começou na China, mas se espalhou globalmente. Em 1968, outro surto ceifou de 1 a 3 milhões de vidas no mundo. Em 2003, o ressurgimento da gripe A(H5N1) evidenciou como o vírus podia ser transmitido de animais para pessoas, mas não atingiu o estágio pandêmico: o vírus não conseguiu se transmitir de forma sustentável de pessoa para pessoa – o que ainda se mantém. A última pandemia foi a de gripe A(H1N1) em 2009, debelada graças às vacinas, embora

Prefeitura de Pindamonhangaba anuncia Gripário na Unidade Mista da Cidade Nova para desafogar PS e UPAs diante do aumento de casos gripais

Com a queda acentuada da temperatura e o aumento no número de ocorrências de doenças respiratórias, o Pronto Socorro de Pindamonhangaba e as unidades de pronto atendimento está registrando um aumento médio de 30% no atendimento. Para reduzir essa movimentação intensa nas unidades de emergência, a Prefeitura de Pinda está anunciando a implantação de um Gripário que deverá ser implantando ainda neste mês de junho, com fluxo especializado e definido para tratamentos exclusivo de pacientes com sintomas gripais. O anúncio foi feito pelo prefeito Ricardo Piorino, ao lado da secretária de Saúde Silvia Mendes na manhã desta segunda-feira. “Temos visto esse aumento considerável nas nossas unidades, especialmente nossas crianças e idosos no enfrentamento de doenças respiratórias agravadas com infecções como influenza (gripe), covid-19, vírus sincicial respiratório (VSR), entre outros, aumentando também o número de internações”, explicou a secretária. Segundo ela, o município ainda registra casos relacionados à dengue, embora bem menor no comparativo com 2024, que também tem lotado as unidades de saúde, aumentando o tempo de espera no atendimento.O prefeito Ricardo Piorino ressaltou o esforço que vem realizando junto a busca de recursos financeiros através de emendas para melhorar o atendimento na saúde público do município. “Sabemos que no período do frio há um aumento significativo nos casos de doenças respiratórias pois temperaturas mais baixas e ambientes mais fechados favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe e resfriado, aumentando sensivelmente doenças como rinite, sinusite, asma e bronquite. Tudo isso vem superlotando nossas unidades e com o gripário na Cidade Nova, queremos desafogar o atendimentos nas UPAs e no PS”, frisou Piorino.A Secretaria de Saúde do município alerta a população quanto aos cuidados necessários para evitar o contágio com infecções típicas desta época do ano:

Meninas mães passam de 14 mil e só 1,1% tiveram acesso a aborto legal

Quase 14 mil meninas de 10 a 14 anos de idade tiveram filhos no Brasil em 2023, e apenas 154 tiveram acesso ao aborto legal. As crianças de até 14 anos de idade são as maiores vítimas de violência sexual no Brasil e, além disso, a legislação brasileira considera que todas essas gestações são fruto de estupro, já que uma pessoa só tem idade para consentir com a relação sexual, a partir dos 14 anos. Portanto, todas essas meninas teriam direito a interromper a gravidez, mas o número de procedimentos foi apenas 1,1% do total de gestações concluídas. “Uma menina não engravida, ela é engravidada. Nós não podemos imputar a ela essa responsabilidade. E a gente tem que se referir a esses casos como gravidez infantil, gravidez de criança”, enfatiza a presidente da Associação de Obstetrícia de Rondônia, Ida Perea Monteiro, que apresentou os dados no Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, na última semana no Rio de Janeiro. “É uma tragédia que revela um fracasso coletivo e tem consequências graves, a interrupção da trajetória educacional, o comprometimento do desenvolvimento físico e emocional, a reprodução do ciclo de pobreza e exclusão social e o maior risco de complicações obstétricas e de mortalidade materna e infantil”, alerta Ida. A especialista lembrou que desde 2017, todos os casos de gestação infantil devem ser notificados ao Ministério de Saúde e às autoridades de segurança, justamente porque se tratam de estupro presumido, independente das circunstâncias.  As meninas também precisam ser informadas de imediato que têm direito a interromper a gestação de forma legal, pelo Serviço Único de Saúde, se assim desejarem.  Mas na prática, de acordo com Ida, poucas recebem as orientações adequadas, e esse direito também é dificultado pela pequena quantidade de hospitais que realizam o procedimento. Hoje são menos de 100 em todo o Brasil. Entraves O médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, diretor-médico do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – Cisam, em Recife, um dos hospitais de referência em abortamento legal, acredita que o direito à interrupção da gravidez também é negado de forma proposital por pessoas em diversas instituições, que são contrárias ao aborto.  Ele reforça o compromisso ético e humanitário dos profissionais de saúde. “A objeção de consciência é relativa, não é absoluta. E é o nosso papel, mesmo quando você tem objeção de consciência, informar a pessoa sobre os seus direitos. Porque ela tem direito à saúde e você escolheu se preocupar com a saúde de terceiros. Provavelmente, se fosse oferecido o aborto legal, a grande maioria dessas meninas teria expressado esse desejo. Ou muitas vezes, elas até expressam, mas as portas são fechadas”, afirma o obstetra. De acordo com o médico, os profissionais que identificam uma gravidez infantil também têm o compromisso de ajudar as vítimas a terem seu desejo respeitado. “O direito à interrupção é da menina, não cabe interferência da família ou de profissionais. Se a decisão da família é conflitante com a decisão da menina, a gente precisa buscar a decisão judicial para suprir esse consentimento através do Ministério Público, da Defensoria Pública, porque quanto mais tempo demora, mais você está submetendo aquela menina a sofrimento”. Morais é um antigo defensor do acesso pleno e humanizado ao aborto legal, mas se tornou ainda mais conhecido, e atacado, depois de receber no Cisam uma menina de 10 anos de idade, grávida após violência sexual, que não havia sido atendida na unidade de referência do Espírito Santo, onde morava, porque já estava com 22 semanas de gestação. O caso aconteceu em 2020 e mobilizou a opinião pública. Desde aquele ano, diversas iniciativas tentam limitar a idade gestacional para o aborto, o que não existe pela legislação atual, incluindo o projeto de lei que pretendia equiparar a interrupção da gravidez, após às 22 semanas, ao crime de homicídio, apelidado de PL do Estupro por organizações feministas e de defesa dos direitos da criança. O diretor do Cisam avalia que o objetivo é inviabilizar o aborto legal de forma geral e alerta que essa limitação prejudicaria especialmente as crianças e adolescentes vítimas de violência.  “Como o agressor em cerca de 70% das vezes é uma pessoa da família ou próxima, essa pessoa tem um poder muito grande sobre essa criança e ela não sabe que está grávida ou tem medo de que as pessoas descubram. Isso só acontece quando a barriga cresce, o que demora. E às vezes quando procura uma unidade de saúde, para ter direito ao aborto, o procedimento é adiado”, diz diretor do Cisam. Mortes Essa demora também agrava outro drama relacionado à gravidez infantil, o risco de complicações e de mortalidade.  A obstetra Ida Perrea Monteiro aponta que a razão de morte materna entre as meninas de 10 a 14 anos de idade é de cerca de 50 casos a cada 100 nascidos vivos, o que cai para 26 na faixa etária dos 20 a 24 anos. De 2019 a 2023, 51 meninas morreram em consequência da gravidez, por causa como eclampsia, infecção generalizada e complicações de aborto feito clandestinamente. “A mortalidade materna infantil é um desfecho extremo da violência sexual e da negligência institucional. Somos nós falhando como sociedade. Nós temos que proteger nossas meninas para que elas possam crescer, estudar e prosperar”, afirma Ida. Repórter da Agência Brasil

Carreta da Mamografia amplia acesso a exames gratuitos; mulheres podem cobrar vereadores para trazer a iniciativa para suas cidades

As Carretas de Mamografia, uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, estão percorrendo diversos municípios paulistas para oferecer exames gratuitos e promover o diagnóstico precoce do câncer de mama. A ação, parte do programa Mulheres de Peito, visa garantir que mulheres de diferentes faixas etárias tenham acesso a um exame essencial para a saúde. No entanto, a iniciativa ainda não chegou a todas as cidades, e as mulheres podem cobrar seus vereadores para trazer a carreta para suas regiões. Mulheres entre 50 e 69 anos podem realizar o exame sem necessidade de pedido médico, apresentando apenas o RG e o cartão do SUS. Já as mulheres de 35 a 49 anos e acima de 70 anos precisam apresentar, além desses documentos, um pedido médico. As senhas são distribuídas por ordem de chegada, e não é necessário agendamento prévio. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h, exceto em feriados. O programa Mulheres de Peito já registrou um aumento de 40% no número de exames realizados em 2025, reforçando a importância da iniciativa para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Em caso de alterações no exame, as pacientes são encaminhadas para serviços de referência do SUS para exames complementares ou tratamento. A presença da Carreta da Mamografia em uma cidade depende, em grande parte, da mobilização da comunidade e da atuação dos vereadores locais. Mulheres interessadas em trazer a iniciativa para suas cidades podem entrar em contato com seus representantes na Câmara Municipal, cobrando ações concretas para viabilizar a vinda da carreta. A pressão popular é fundamental para garantir que os recursos e a logística necessários sejam alocados para que o projeto se torne realidade. A iniciativa integra o movimento SP Por Todas, que amplia a visibilidade das políticas públicas voltadas para as mulheres, incluindo proteção, acolhimento e autonomia profissional e financeira. Outras ações incluem o aplicativo SP Mulher Segura, que conecta a polícia de forma direta em casos de emergência, e o auxílio-aluguel de R$ 500 para vítimas de violência doméstica. As Carretas de Mamografia representam um avanço significativo na saúde pública, garantindo acesso a exames essenciais e promovendo a conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama. A mobilização das mulheres para cobrar seus vereadores é um passo crucial para ampliar o alcance dessa iniciativa e garantir que mais pessoas tenham acesso a esse serviço fundamental.

CRAS realizam ação em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres

A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Assistência Social, através do Departamento de Proteção Social Básica, realizou no mês de março, encontros com as mulheres atendidas pelos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres. Com parceria das Secretarias de Esporte e Lazer, Secretaria de Saúde por meio do Centro de Pesquisa e Investigação Clínica (CEPIC) e Conselho da Mulher, foram realizados encontros nos cinco CRAS, sendo eles: CRAS Cidade Nova, quinta-feira (6); CRAS Castolira, sexta-feira (7) e terça-feira (11); CRAS Centro, segunda-feira (10); CRAS Moreira César, quarta-feira (12); CRAS Araretama, sexta-feira (21), proporcionando uma roda de conversa sobre os Direitos das Mulheres, um momento de lazer com alongamento e aula de yoga e um café especial ofertado pela Secretaria de Assistência Social. A secretária de Assistência Social, Andrea Barreto, comentou a importância de celebrar esse dia. “É uma data que celebra muitas conquistas femininas ao longo dos últimos anos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero enfrentado por elas, que persistem. Precisamos fortalecer a valorização feminina dentro dos espaços em que elas ocupam, as motivando em seu dia a dia”. “A ação que comemorou o Dia Internacional das Mulheres nos CRAS teve o intuito de valorizar as mulheres, proporcionando um espaço de acolhimento, valorização da autoestima, escuta e fortalecimento de vínculos comunitários”, explicou a diretora de Proteção Social Básica, Marcela Louzada.Durante todo o ano, os CRAS realizam ações coletivas, levando informações e conhecimento a toda a população. Esses eventos visam fortalecer o papel da mulher na sociedade, esclarecendo e garantindo direitos muitas vezes violados.