Saúde pede notificação imediata de casos de intoxicação por metanol

Saúde pede notificação imediata de casos de intoxicação por metanol

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (30) ter determinado a notificação imediata de novos casos de intoxicação por metanol. Desde o início de setembro, dez casos foram confirmados, incluindo três óbitos – todos no estado de São Paulo. As intoxicações foram reportadas após o consumo de bebidas contaminadas pelo produto, que é altamente tóxico para o ser humano. “Essa notificação imediata é um canal direto com o que nós chamamos de Cievs [Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde] em cada um dos estados. O ministério acompanha esse trabalho diariamente”, explicou. “Para que a gente possa identificar mais rapidamente não só o que está acontecendo no estado de São Paulo, mas identificar isso em outros estados do país, algum tipo de crescimento e comportamento clínico e epidemiológico anormal que vai reforçar também as investigações da Polícia Federal e do Ministério da Justiça” >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Em coletiva de imprensa ao lado do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, Padilha destacou que a notificação deve ser feita em qualquer caso de suspeita de intoxicação por metanol. “Não precisa aguardar o fechamento do diagnóstico para fazer a notificação”. “Qualquer pessoa que procure um serviço de saúde relatando sinais e sintomas e que tem uma história de ingesta de bebida alcoólica, sobretudo de origem não conhecida. Não é uma coisa que ela comprou e abriu em casa, viu o lacre. Em geral, é em um ambiente comercial fora de casa, uma festa de outra pessoa, um ambiente de lazer. Já é um caso suspeito e já deve ser notificado.” >> Clique aqui e leia mais sobre os casos de intoxicação por metanol Números De acordo com o ministro, em apenas um mês, foi registrada quase a metade dos casos de intoxicação por metanol contabilizados todos os anos. A série histórica da pasta indica cerca de 20 casos por ano notificados por profissionais de saúde via Sistema Único de Saúde (SUS). “Quando a gente puxa para o mês de agosto, chegamos a 17 casos notificados de intoxicação suspeita por metanol. Em alguns, está sendo concluída a investigação. Se a gente pegar agosto e setembro, temos mais ou menos o que aconteceria no ano como um todo: 20 casos notificados. Além disso, concentrado em um estado da federação.” “De fato, nós estamos com uma situação anormal, diferente de tudo o que a gente tem na nossa série histórica”, completou o ministro. Fonte

Estudo com dados de 101 países aponta danos do álcool à saúde mental

Estudo com dados de 101 países aponta danos do álcool à saúde mental

Um novo estudo de pesquisadores canadenses analisou os resultados de 13 pesquisas anteriores, com dados de 101 países, e reforçou os perigos do álcool para a saúde mental e sua contribuição para casos extremos de autoagressão. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil neste Setembro Amarelo apontam a necessidade de acolhimento e escuta de pessoas que atravessam questões de saúde mental e situações de sofrimento, além de uma perspectiva de redução de danos para a diminuição da ingestão de álcool e políticas públicas que desestimulem esse consumo.  Os pesquisadores apontam que, nos países estudados, cada litro no consumo médio de álcool nas populações está associado a um crescimento de 3,59% na taxa de mortes por suicídio a cada 100 mil habitantes, segundo meta-análise publicada em uma das revistas da Associação Médica Americana.  A pesquisa defende que essas mortes podem ser evitadas “por meio de uma combinação de intervenções em nível individual e populacional”, e que os dados podem ajudar a formular políticas públicas de prevenção, relacionadas ao consumo de álcool.  A psiquiatra Alessandra Dielh, integrante do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, também investigou o tema durante o seu mestrado. Ao entrevistar pessoas internadas após uma tentativa de suicídio, ela identificou que 21% delas ingeriram álcool antes da autoagressão. “Muitas delas não eram alcoolistas, propriamente ditas, mas o consumo de álcool era como um disparador para a tentativa. E entre aqueles que realmente têm dependência, essa associação também foi significativa”, complementa.  De acordo com a diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria, Miriam Gorender, isso demonstra a amplitude dos efeitos danosos do álcool sobre a saúde mental:  “Não é só a dependência em si, mas o próprio uso agudo do álcool vai agindo ao longo do tempo, e o que ele corrói não volta. Ele provoca sequelas e um sem número de complicações, incluindo a alteração do funcionamento cerebral”. “Um efeito fundamental do álcool é que ele é um depressor do sistema nervoso central. Se a pessoa tem alguma tendência à depressão e faz uso abusivo do álcool, aumenta o risco de desencadear uma depressão. Se a pessoa já tiver depressão, então, ela vai piorar”, explica a psiquiatra. No entanto, Miriam explica que muitas pessoas são enganadas pelo efeito estimulante e relaxante inicial do álcool e demoram a perceber os efeitos do rebote.    Diretora da Associação Brasileira de Psiquiatria, Miriam Gorender Rebeca Gorender Magalhães/Divulgação Onde buscar ajuda Pessoas que estejam sofrendo com ideações suicidas ou outras emoções desafiadoras ou que tenham problemas decorrentes do consumo de álcool podem procurar ajuda nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Unidades Básicas de Saúde.  Em situações de emergência, também é possível pedir ajuda nas Unidades de Pronto Atendimento e hospitais, ou acionando o SAMU 192. Além disso, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional para a prevenção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, pelo número 188, e também pela internet, no site cvv.org.br. Tratamento e apoio Luciana* foi diagnosticada com TDAH com 9 anos, mas só começou a se tratar na vida adulta. Até conseguir encontrar uma combinação adequada de medicamentos e terapias, acostumou-se a recorrer ao álcool para aliviar “a cabeça acelerada, a ansiedade generalizada, os pensamentos obsessivos”. Decidiu mudar esse padrão quando se tornou mãe, há quatros anos, e se viu “entrando em alcoolismo significativo”. “Ficava muito pior quando estava bebendo muito, porque, no dia seguinte, a serotonina cai. Principalmente durante episódios de depressão ou do próprio burnout [esgotamento provocado pelo trabalho], beber aliviava na hora, mas eu tinha tantas situações de ansiedade [depois], que a ideação suicida vinha forte. Agora que acertei a medicação e faço tratamento e terapia para o TDAH, as ideações desapareceram. Acho que era muito pelo sofrimento do TDAH e das comorbidades, mas a bebida contibuía bastante. Hoje em dia, estou bem”, ela relata.  Já Gabriela* só entendeu totalmente esse efeito quando decidiu reduzir seu consumo de álcool. Ela conta que, dos 18 aos 26 anos, bebia muito em festas, bares e reuniões com amigos, mas achava que a “ressaca moral” que sentia nos dias seguintes era resultado das ações que tomava, quando o álcool cortava sua inibição. Então, começou a se relacionar com uma pessoa que bebia pouco, e acabou sendo influenciada por ele. “Aí, eu comecei a pensar: se agora eu estou tendo um pouco mais de controle, bebendo menos, não tendo comportamento de risco, e mesmo assim eu continuo no outro dia me sentindo esse lixo, alguma coisa está errada, né?”. O estranhamento a levou a procurar uma nova psiquiatra, que atualizou o diagnóstico de Gabriela, de uma depressão combinada com ansiedade, para o distúrbio bipolar tipo 2. O diagnóstico esclareceu porque ela não conseguia parar de beber depois de dar o primeiro gole e também porque se descontrolava quando estava alcoolizada.  Junto com esse diagnóstico, veio uma decisão radical: “Eu entendi que eu teria que parar de beber. A partir do momento que você tem ciência de que aquilo te faz mal psicologicamente, fisicamente, financeiramente, moralmente, de todas as formas, você precisa fazer uma escolha, porque o álcool não é uma necessidade. Você não precisa beber pra estar vivo. “Antes, eu achava que eu precisava beber pra estar feliz, pra estar entre as pessoas que eu gosto, pra aproveitar a vida. Hoje, eu entendo que eu não preciso do álcool pra isso.” A psicóloga Maria Carolina Roseiro, membro do Conselho Federal de Psicologia, reforça que a onipresença do álcool nas situações de celebração e o contexto social dificultam escolhas mais saudáveis, como as feitas por Gabriela. “A gente vive em uma cultura que valoriza muito o álcool, que é muito permissiva com o álcool, mas, ao mesmo tempo, tem barreiras morais que dificultam as buscar informação adequada, conversar com os profissionais de saúde de forma aberta sobre o consumo de álcool e confiar no profissional da saúde”. Redução de danos A história de Adriana* com o álcool é permeada por essas armadilhas sociais. Ela conta que começou a beber mais a partir dos 30 anos, especialmente depois de se mudar para um estado rural em outro país, “onde a bebida era

Pesquisa indica consciência de brasileiros com saúde do coração

Pesquisa indica consciência de brasileiros com saúde do coração

Um questionário online respodido por 2 mil pessoas em todo o Brasil aponta que hábitos saudáveis para o coração são uma preocupação comum entre brasileiros.  Realizada entre 25 de agosto e 2 de setembro pelo Instituto Ipsos a pedido da farmacêutica Novartis, a pesquisa ouviu de 64% dos entrevistados a afirmação de que adotaram novos hábitos de vida pela saúde do coração. A percepção de que esses hábitos são importantes também foi captada: 76% dos entrevistados disseram estar conscientes de que é possível se prevenir contra um infarto, e 72% disseram conhecer uma pessoa que infartou. Entre os entrevistados que declararam ter mudado sua rotina em prol da saúde, 70% passaram a se alimentar de uma forma mais saudável, 64% começaram a se exercitar e 45% procuraram atividades com a finalidade de reduzir o estresse. Ouvida pelo Ipsos para comentar a pesquisa, a cardiologista Maria Cristina Izar, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e diretora científica do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia, comemorou parte dos resultados. “Esta pesquisa é uma prova de que as pessoas estão mais bem informadas e interessadas em preservar a saúde do coração, adotando comportamentos mais saudáveis. Isso significa um avanço importante se pensarmos que a nossa expectativa de vida mudou e a prevenção é o caminho do envelhecimento saudável”, destacou a cardiologista. Por outro lado, apesar de 82% dos entrevistados terem consciência de que o infarto não distingue faixa etária, 51% das pessoas não sabiam que os sintomas do infarto são diferentes em homens e mulheres. “Isso significa que precisamos abordar melhor esse tópico e informar a população sobre essa diferença, pois no lugar da clássica dor no peito, as mulheres podem apresentar cansaço extremo, náusea, dor nas costas, no pescoço ou falta de ar como manifestações do infarto. Inclusive, por serem considerados atípicos para doenças do coração, esses sintomas são frequentemente atribuídos a causas como estresse ou ansiedade, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento adequado das mulheres”, alerta a cardiologista. Exames Outro dado considerado positivo nas respostas foi que 77% dos entrevistados sabem que existe mais de um tipo de colesterol, e 82% reconhecem que as taxas de colesterol ruim (LDL) podem ocorrer em qualquer idade. Mais da metade dos entrevistados, 55%, também sabe que o colesterol ruim (LDL) alto aumenta a possibilidade do infarto, e oito em cada dez já fizeram exame de sangue para medir o colesterol. Entre os que já fizeram exames de colesterol, 77% levam os resultados para algum especialista, mesmo que raramente. O principal profissional que avalia esse laudo é o clínico geral e, em segundo lugar, o cardiologista. Para Maria Cristina Izar, é preocupante que 18% dos entrevistados nem sempre levem o resultado do exame para um médico avaliar. “Após a realização de um exame, é ideal mostrar os resultados para que o médico possa interpretá-los da maneira correta e indicar o devido tratamento”, avaliou. Fonte

Restrições de Trump não impedirão acordos na saúde, diz Padilha

Restrições de Trump não impedirão acordos na saúde, diz Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, neste sábado (27), que as restrições impostas à participação dele nas reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo presidente norte-americano, Donald Trump, podem até atrasar, mas não impedirão o Brasil de firmar parcerias na área da saúde com outros países. “Eles até podem restringir a circulação de um ministro, mas não podem restringir a ideia. Não conseguem segurar a circulação da ideia e nem a força do Brasil na cooperação internacional com os outros países para trazer investimentos para cá”, enfatizou. A declaração foi dada à jornalistas durante visita às obras e a inauguração de novas alas no Hospital Federal do Andaraí, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Padilha, a esposa e a filha de 10 anos sofreram represálias por parte do governo de Trump. No mês passado, tanto a esposa quanto a filha tiveram os vistos para os EUA cancelados. O do ministro não foi cancelado porque já estava vencido desde 2024. Este mês, por conta da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que começou nessa terça-feira (23) e segue até este sábado, Trump suspendeu a proibição de entrada de Padilha no país, mas restringiu a circulação dele ao hotel, à sede da ONU, e a instalações médicas, em caso de emergência. A participação presencial na reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington, seguiu, no entanto, restrita. Padilha, que viajaria de Nova York a Washington nessa sexta-feira (26), para a reunião, optou por não ir.  “Eu tinha reuniões marcadas em embaixadas de outros países e as restrições não permitiam que eu pudesse fazer isso. Eu ia sair de Nova York ontem para estar segunda-feira em Washington, na Assembleia da OPAS. Tudo isso foi impedido por essas restrições absurdas. Isso pode atrasar, mas não vai impedir que a gente possa firmar essas parcerias. Obviamente, o fato de não estar presente lá, essas reuniões não aconteceram presencialmente, [pode atrasar], mas elas vão acontecer aqui no Brasil ou em outros países”, garantiu. Tarifaço Questionado sobre os impactos do tarifaço de Trump nos preços dos medicamentos, o ministro disse que as tarifas são voltadas para a indústria exportadora brasileira. “O impacto que essas tarifas absurdas feitas pelo presidente dos Estados Unidos gerou é para a indústria exportadora brasileira. A gente tem uma indústria na área da saúde, sobretudo da saúde bucal, de equipamentos médicos, de insumos para a saúde bucal que exportava inclusive para os Estados Unidos”. Ele pondera, que já estão sendo tomadas medidas para mitigar esses impactos, por parte do governo federal, do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e com o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que possam manter os empregos, a produção e descobrir outros mercados. “Essa indústria está exportando para outros países, não tem só os Estados Unidos para exportar”, afirmou. Sobre medicamentos, o ministro disse que as restrições incentivaram novas parcerias para a produção nacional, como da insulina, medicamento usado no tratamento de diabetes. Padilha também destacou que as próprias empresas americanas estão buscando parcerias com o Brasil, trazendo tecnologia para o país. Ele citou como exemplo, o acordo para a produção de vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês, incluindo quadros de bronquiolite.  Segundo o ministro, a vacina estará disponível no SUS a partir de novembro.  “Essas empresas que têm sede nos Estados Unidos, nessas situações, elas investem ainda mais no Brasil, transferem a tecnologia aqui no Brasil. A gente garante a vacina da bronquiolite para o povo brasileiro com essas parcerias e vai gerando renda, empregos e tecnologia aqui no Brasil”, afirmou. Gravidez planejada  Durante a visita, o ministro fez uma demonstração da utilização do Implanon, implante contraceptivo, usado para prevenir a gravidez. Fácil de implantar, o medicamento custa de R$ 3 mil a R$ 5 mil em clínicas particulares. De acordo com Padilha, o SUS irá ofertar, até o final do ano, 500 mil unidades, e 1,8 milhão até o final de 2026, de forma gratuita.  “Vai ser mais uma forma das mulheres poderem organizar a sua vida, organizar a vida da sua família e a gente poder reduzir algo que é muito grave no Brasil, que é a gravidez na adolescência”, disse Padilha.  Hospitais no Rio de Janeiro Padilha cumpre agenda durante todo o sábado em hospitais no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu (RJ). Além de visitar o Hospital Federal do Andaraí, o ministro visita, em Nova Iguaçu, o Hospital Geral de Nova Iguaçu, Instituto Estadual de Oncologia da Baixada Fluminense, Rio Imagem Baixada – Centro de Diagnóstico. No Hospital Federal do Andaraí, a visita marcou a reabertura do Centro de Tratamento de Queimados, do serviço de ortopedia e do espaço da cozinha, que estava fechado há mais de dez anos. A ação integra o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais, que objetiva ampliar o atendimento especializado e reduzir o tempo de espera por cirurgias na rede federal de saúde, em articulação com o programa Agora Tem Especialistas.  O Hospital do Andaraí é mantido por investimentos federais. Ao todo, são R$ 600 milhões para recuperar a unidade federal, que está sob a gestão municipal. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, com 30% das obras concluídas, a expectativa é finalizar todas as principais obras no primeiro trimestre de 2026. Fonte

Audiência Pública da Saúde acontece na segunda-feira, 29 – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Assim como esta, a próxima semana também terá início com evento de prestação de contas. Desta vez, a Secretaria de Saúde apresenta os gastos, investimentos e projeções da pasta, referentes ao segundo quadrimestre de 2025, na segunda-feira, 29, a partir das 17h, na Câmara Municipal. A sessão será transmitida ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube. A audiência cumpre as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo um instrumento para a pasta disponibilizar informações, esclarece dúvidas, abrir debates e prestar contas à sociedade sobre suas ações e projetos públicos referentes à Saúde, incluindo a execução da programação anual, os resultados de auditorias em serviços conveniados e o uso dos recursos em cada área técnica. Esses dados permitem o acompanhamento e a avaliação das políticas públicas do setor. A prestação de contas é uma obrigação legal prevista na Constituição Federal, que estabelece a aplicação mínima de 15% da receita própria dos municípios em ações e serviços de Saúde. “A audiência pública é uma prestação de contas do segmento para toda sociedade. Na segunda-feira, 29, iremos apresentar o orçamento, o quanto foi gasto, tanto com recursos federais quanto estaduais e municipais, e as contrapartidas que estão dentro dos limites predispostos pelo Ministério da Saúde”, explicou a secretária de Saúde, Simone Brito. Um dos destaques da audiência pública da Fazenda, na última semana, foi a importância que o setor tem na administração pública, ocasião em que foi demonstrado o investimento de R$ 169,8 milhões, que equivalem a 42,20% do orçamento – mais que o dobro do que exigido em lei (15%). Prefeitura de Ubatuba

Saúde capacita e atualiza profissionais sobre práticas de imunização – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Cerca de cem profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na atenção básica da Saúde Municipal participaram de uma capacitação para aprimoramento e atualização de práticas relacionadas à vacinação, realizada pela Vigilância Epidemiológica (Viep) entre os dias 22 e 25 de setembro. A iniciativa, que contou com o apoio da diretoria de Atenção Básica, abordou conteúdos teóricos para fortalecer a atuação dos profissionais nas salas de vacina. A fim de facilitar o aprendizado e acomodar os presentes em um espaço adequado, os profissionais foram separados em três turmas. “Durante este período, todos os profissionais tiveram a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos – o que vai oferecer mais segurança a eles enquanto profissionais e mais qualidade para quem busca as unidades de saúde para se imunizar”, afirmou a diretora da Atenção Básica, Josemeia Prado. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou o número de vacinas e, atualmente, atende pessoas de diferentes faixas etárias, como crianças, adolescentes e idosos, além de gestantes pessoas com doenças crônicas. Isso exige atualização constante dos profissionais de saúde em todo o país, que precisam dominar armazenamento, aplicação e orientação à população. Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas estão entre as ações de saúde pública mais eficazes, responsáveis por reduzir mortes e doenças, eliminar a varíola e interromper a transmissão da poliomielite e do sarampo no Brasil. “Essa capacitação é uma importante ferramenta para reciclagem dos profissionais mais antigos, e aprendizados ao que estão iniciando sua jornada profissional em sala de vacinas, pois imunização é um tema de com atualizações constantes e, dessa forma, nós garantimos um atendimento seguro e de qualidade para nossa população”, acrescentou a enfermeira responsável pela Viep, Alyne Ambrogi. A enfermeira Neise dos Santos comentou que a capacitação foi propícia para o esclarecimento de algumas dúvidas tanto teóricas quanto práticas, como situações referentes à limpeza das salas de vacina e lançamento de vacinação no sistema. “Foi muito produtivo”, disse. “O curso foi bem proveitoso e foi muito útil para o nosso cotidiano. Alguns pontos essenciais foram relembrados e foi muito bom”, avaliou a técnica de enfermagem, Alessandra Marcelino. “Pudemos reforçar nossos conhecimentos, inclusive, premissas fundamentais da imunização, e, ainda, nos conscientizarmos ainda mais importância da adesão de toda população referente a prevenção de doenças.  A abordagem de protocolos, dinâmicas de fixação, garantiram a nós, profissionais da Saúde, uma maior segurança e ampliação do conhecimento da temática.  Espero que futuramente possamos ter mais capacitações como essas para fortalecemos nossa rede”, finalizou o enfermeiro Pedro Alcântara. A próxima turma está prevista para realizar a formação nos dias 29 e 30 deste mês. Prefeitura de Ubatuba

Saúde lança campanha para reduzir recusa à doação de órgãos

Saúde lança campanha para reduzir recusa à doação de órgãos

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (25), em São Paulo, uma campanha para estimular a doação de órgãos no país. O objetivo, diz a pasta, é tentar reverter a recusa de doação, que ainda atinge 45% das famílias brasileiras. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esclareceu que a  principal mensagem que o governo quer trazer para essas famílias é sobre a segurança e sobre a seriedade do Programa Nacional de Transplantes, que é reconhecido mundialmente. Padilha participou do lançamento da campanha no Hospital do Rim, na capital paulista. “Quando um profissional de saúde vier conversar com a família para fazer essa doação, saiba que esse profissional de saúde tem todo o reconhecimento não só nacional, mas internacional de um programa extremamente seguro”, disse o ministro da Saúde.  “O sistema de saúde brasileiro não tem venda de órgãos, não tem tráfico de órgãos. A gente conseguiu consolidar, ao longo desses anos, um programa extremamente sólido, que faz com que essa família possa ter a absoluta segurança em nossa obra”, acrescentou ele. Em 2019, uma reportagem da Agência Brasil já alertava que o principal motivo para a não doação de um órgão era a negativa familiar. Segundo o médico José Medina Pestana, superintendente do Hospital do Rim, isso decorre do fato de que as famílias ficam inseguras em fazer a doação quando desconhecem se essa era a vontade do ente querido que morreu. “Não tem mais nenhuma família que desconfie de morte encefálica, isso está bem claro, já faz parte da cultura do brasileiro, que já entendeu o que é a morte encefálica. Também não tem barreira religiosa: mesmo Testemunhas de Jeová, que não aceitam a transfusão de sangue, aceitam ser doadores e aceitam ser receptores de órgãos. Também não temos nenhuma barreira cultural aqui: por alguma razão cultural, a população brasileira é bastante solidária”, descartou. “A principal razão [para a negativa da doação] – e é por isso que a campanha do Ministério da Saúde reforça isso – é que é preciso avisar à família [que você é um doador]. Quando a família nega, é porque a pessoa nunca falou em vida que queria ser doadora ou não”, acrescentou. Política nacional Durante o evento de lançamento da campanha que pretende estimular que as pessoas conversem com suas famílias em vida e se reconheçam como doadoras, o ministro da Saúde também assinou uma portaria que cria a Política Nacional de Doação e Transplantes. Essa foi a primeira vez que a política foi descrita em portaria específica, desde 1997, quando o sistema de doações foi criado. A política, informa o ministério, organiza os princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Transplantes, “reforçando a ética, a transparência, o respeito ao anonimato e a gratuidade no acesso pelo SUS”. Um dos grandes avanços dessa política, destaca a pasta, é a regulamentação dos transplantes de intestino delgado e multivisceral, que agora foram incluídos no SUS. Com isso, pacientes que tenham falência intestinal poderão ser tratados totalmente na rede pública de saúde, desde a reabilitação intestinal até os procedimentos de pré e pós-transplante. Outra inovação dessa política é a incorporação do uso rotineiro da membrana amniótica, tecido obtido da placenta após o parto, para pacientes queimados, em especial crianças. Esse procedimento, diz o ministério, favorece a cicatrização e reduz as dores e o risco de infecções. “A nova política e o regulamento técnico representam um avanço importante para o Sistema Nacional de Transplantes. A redistribuição macrorregional garante que os órgãos sejam direcionados de forma mais eficiente, respeitando as malhas aéreas e assegurando que cheguem mais rapidamente aos hospitais. Isso amplia a possibilidade de transplantes em regiões que hoje realizam menos procedimentos e fortalece a equidade no acesso”, disse o ministro. Outro lançamento realizado durante o evento foi o do Programa Nacional de Qualidade na Doação de Òrgãos e Tecidos para Transplantes, chamado de Prodot. Esse programa tem o objetivo de reconhecer e valorizar as equipes que atuam dentro dos hospitais e que são as responsáveis pela identificação dos potenciais doadores. Esses profissionais terão incentivos financeiros conforme o volume de atendimento e indicadores de desempenho, incluindo o aumento das doações. SUS é campeão em transplantes Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição mundial em número absoluto de procedimentos de transplantes de órgãos, atrás apenas de Estados Unidos e China. No entanto, o país lidera em transplantes realizados integralmente por um sistema público. Só no primeiro semestre deste ano, foram realizados 14,9 mil transplantes, o maior número da série histórica. Mas esse valor poderia ser ainda maior se a recusa não fosse ainda tão grande. Mais de 80 mil pessoas aguardam por um transplante no Brasil. Por isso, o Ministério da Saúde considera essencial sensibilizar as famílias do país sobre a importância da doação de órgãos, já que são elas que decidem pela doação ainda no hospital. Com o mote, Doação de Órgãos. Você diz sim, o Brasil inteiro agradece. Converse com a sua família, seja um doador, a campanha começará a ser veiculada ainda neste mês de setembro, quando é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, no dia 27. Fonte

Santa Casa participa de evento sobre cenários e perspectivas da Saúde – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Representantes da Santa Casa de Ubatuba, que atualmente está sob intervenção da prefeitura, estiveram em São Paulo nesta quarta-feira, 24, para participar de um evento realizado pela Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado de São Paulo – “AHOSP Experience”. O encontro reuniu lideranças e autoridades do setor para debater cenários e perspectivas da Saúde, com programação que incluiu palestra magna do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que discorreu sobre os desafios nacionais no setor e os reflexos dessas questões no estado de São Paulo. Também foram apresentados temas como política pública, gestão financeira, integração público-privada para ampliação do acesso à saúde e a importância da interoperabilidade entre os diferentes interessados no sistema de Saúde, como pacientes, médicos e hospitais. “A participação dos gestores da instituição em um evento deste nível traz para Santa Casa conhecimento, que implica em melhoria contínua da administração. Dessa forma, a assistência prestada ao usuário passa a ter mais qualidade e, consequentemente, a população de Ubatuba é melhor atendida com economicidade e eficácia”, explicou o interventor da Santa Casa, Wagner da Silva. Ainda de acordo com ele, o objetivo é o investimento em atualização constante sobre os desafios e caminhos da saúde no estado. Na última semana, a instituição também marcou presença noo 23º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e da Assistência Hospitalar e do 9º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Assistência Hospitalar na Saúde Suplementar, realizado em Águas de Lindóia. Saiba mais no link: https://www.ubatuba.sp.gov.br/noticias/congressosantacasa/. Prefeitura de Ubatuba

Saúde alerta sobre circulação de notícias falsas em rede social – Prefeitura Municipal de Ubatuba

A Secretaria de Saúde de Ubatuba faz um alerta à população sobre a circulação de notícias falsas nas redes sociais referentes à falta de insulina na Rede Municipal de Saúde. De acordo com a pasta, nos últimos cinco anos, não foi registrada falta de qualquer tipo de insulina na rede básica ou na Farmácia Central em nenhum momento. Ainda segundo a Secretaria, diante de algum caso pontual de desabastecimento momentâneo em alguma unidade, a reposição acontece rapidamente, não permanecendo sem estoque por mais de dois dias. Além disso, a pasta garantiu que as equipes podem retirar insulina a qualquer momento diretamente no almoxarifado de insumos em situações de maior necessidade. Além das UBS’s e da Farmácia Central, as insulinas também são disponibilizadas pelo programa Farmácia Popular, em todas as farmácias participantes da cidade, garantindo que a medicação esteja sempre acessível à população. No Brasil, a disseminação de fake news pode ser considerada um crime, que pode ser punido de acordo com o Código Penal e outras leis específicas. A Lei nº 13.834/2019, conhecida como Lei das Fake News, estabelece sanções para quem cria ou divulga notícias falsas com o objetivo de prejudicar a honra ou a imagem de pessoas ou instituições. De acordo com a lei, a pena para esse tipo de crime pode ser de dois a oito anos de prisão, além de multa. Prefeitura de Ubatuba

Prefeitura aumenta investimento em Saúde e Educação – Prefeitura Municipal de Ubatuba

O Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto foi o local escolhido para a apresentação da prestação de contas do segundo quadrimestre de 2025 da Prefeitura de Ubatuba, realizada pela Secretaria da Fazenda na noite de terça-feira, 23. Cerca de 80 pessoas acompanharam a audiência pública, que acontece em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Durante a apresentação, o secretário adjunto da pasta, Benedito Altair dos Santos, comentou que, até agosto, a arrecadação municipal chegou a R$ 518,8 milhões – um crescimento de 11,87% em relação ao mesmo período de 2024. As despesas empenhadas totalizaram R$ 571,1 milhões, R$ 35,5 milhões a mais em relação a 2024. Educação e Saúde foram as pastas com maior prioridade de investimento: R$ 149,9 milhões destinados à Educação, que correspondem a 23,55% da receita e Saúde, com R$ 169,8 milhões aplicados, que equivalem a 42,20%. Também, no período, os repasses à Santa Casa de Ubatuba somaram R$ 90,1 milhões, sendo 86,78% provenientes de recursos municipais A participação do Estado nas receitas municipais foi de R$ 140,1 milhões, por meio de verbas oriundas do Fundeb, arrecadação de ICMS e IPVA, enquanto a União repassou R$ 94,6 milhões – FPM, SUS e FNDE.   IPTU e Refis O IPTU arrecadou R$ 88 milhões, um aumento de 12,56% em relação ao ano anterior, com mais de 13,5 mil contribuintes ainda sem efetuar nenhum pagamento. “O IPTU é nosso maior tributo municipal. Nós tivemos, praticamente, R$10 milhões a mais, se comparado ao exercício de 2024. Porém, isto ainda não está sendo suficiente devido ao alto índice de inadimplência ao tributo. Nós temos cerca de 19 mil inadimplentes no total de parcelas em atraso”, explicou Santos. Em seguida, ele citou os dados oriundos da realização do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que aconteceu de fevereiro a agosto de 2025, oferecendo possibilidade de refinanciamento/ negociação de dívidas. Com a iniciativa, foram firmados 4.840 acordos, que totalizaram R$ 56,5 milhões (com a possibilidade de parcelamento em até 60 meses) e destes, R$ 21,2 milhões já pagos. “Mesmo com o Refis, que foi um valor que nos surpreendeu, porém está muito abaixo do valor das dívidas existentes”, destacou o secretário adjunto. (PPA), (LDO) e (LOA) Durante a mesma audiência, também foi apresentada a proposta do Plano Plurianual 2026-2029 e do orçamento para 2026. O PPA prevê a execução de 29 programas e 133 ações de governo, com foco nas áreas de Saúde, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Assistência Social, Turismo, Esporte e Juventude. O orçamento geral do município para 2026 está estimado em R$ 1,028 bilhão, distribuído entre a Prefeitura, Câmara Municipal, Instituto de Previdência, Fundart e Fundac. Informações adicionais Em 2025, os servidores receberam reajuste de 7%, impactando o aumento da folha em relação ao ano anterior. A Taxa de Preservação Ambiental arrecadou R$ 37,5 milhões, resultando em saldo de R$ 54,9 milhões em caixa no fim de agosto. De 01/01 a 31/8 – Foram investidos R$ 964.974,52 com atividade delegada da Polícia Militar e R$ 1.734.783,34 em aluguel social e pagamento de auxílio moradia.   A íntegra da apresentação de prestação de contas e as propostas de investimento para 2026  estão disponíveis e podem ser consultadas no Portal da Transparência.  Assista a audiência na íntegra.   Prefeitura de Ubatuba