Audiência Pública da Saúde acontece na segunda-feira, 29 – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Assim como esta, a próxima semana também terá início com evento de prestação de contas. Desta vez, a Secretaria de Saúde apresenta os gastos, investimentos e projeções da pasta, referentes ao segundo quadrimestre de 2025, na segunda-feira, 29, a partir das 17h, na Câmara Municipal. A sessão será transmitida ao vivo pelo canal da Câmara no YouTube. A audiência cumpre as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), sendo um instrumento para a pasta disponibilizar informações, esclarece dúvidas, abrir debates e prestar contas à sociedade sobre suas ações e projetos públicos referentes à Saúde, incluindo a execução da programação anual, os resultados de auditorias em serviços conveniados e o uso dos recursos em cada área técnica. Esses dados permitem o acompanhamento e a avaliação das políticas públicas do setor. A prestação de contas é uma obrigação legal prevista na Constituição Federal, que estabelece a aplicação mínima de 15% da receita própria dos municípios em ações e serviços de Saúde. “A audiência pública é uma prestação de contas do segmento para toda sociedade. Na segunda-feira, 29, iremos apresentar o orçamento, o quanto foi gasto, tanto com recursos federais quanto estaduais e municipais, e as contrapartidas que estão dentro dos limites predispostos pelo Ministério da Saúde”, explicou a secretária de Saúde, Simone Brito. Um dos destaques da audiência pública da Fazenda, na última semana, foi a importância que o setor tem na administração pública, ocasião em que foi demonstrado o investimento de R$ 169,8 milhões, que equivalem a 42,20% do orçamento – mais que o dobro do que exigido em lei (15%). Prefeitura de Ubatuba

Saúde capacita e atualiza profissionais sobre práticas de imunização – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Cerca de cem profissionais, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam na atenção básica da Saúde Municipal participaram de uma capacitação para aprimoramento e atualização de práticas relacionadas à vacinação, realizada pela Vigilância Epidemiológica (Viep) entre os dias 22 e 25 de setembro. A iniciativa, que contou com o apoio da diretoria de Atenção Básica, abordou conteúdos teóricos para fortalecer a atuação dos profissionais nas salas de vacina. A fim de facilitar o aprendizado e acomodar os presentes em um espaço adequado, os profissionais foram separados em três turmas. “Durante este período, todos os profissionais tiveram a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos – o que vai oferecer mais segurança a eles enquanto profissionais e mais qualidade para quem busca as unidades de saúde para se imunizar”, afirmou a diretora da Atenção Básica, Josemeia Prado. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou o número de vacinas e, atualmente, atende pessoas de diferentes faixas etárias, como crianças, adolescentes e idosos, além de gestantes pessoas com doenças crônicas. Isso exige atualização constante dos profissionais de saúde em todo o país, que precisam dominar armazenamento, aplicação e orientação à população. Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas estão entre as ações de saúde pública mais eficazes, responsáveis por reduzir mortes e doenças, eliminar a varíola e interromper a transmissão da poliomielite e do sarampo no Brasil. “Essa capacitação é uma importante ferramenta para reciclagem dos profissionais mais antigos, e aprendizados ao que estão iniciando sua jornada profissional em sala de vacinas, pois imunização é um tema de com atualizações constantes e, dessa forma, nós garantimos um atendimento seguro e de qualidade para nossa população”, acrescentou a enfermeira responsável pela Viep, Alyne Ambrogi. A enfermeira Neise dos Santos comentou que a capacitação foi propícia para o esclarecimento de algumas dúvidas tanto teóricas quanto práticas, como situações referentes à limpeza das salas de vacina e lançamento de vacinação no sistema. “Foi muito produtivo”, disse. “O curso foi bem proveitoso e foi muito útil para o nosso cotidiano. Alguns pontos essenciais foram relembrados e foi muito bom”, avaliou a técnica de enfermagem, Alessandra Marcelino. “Pudemos reforçar nossos conhecimentos, inclusive, premissas fundamentais da imunização, e, ainda, nos conscientizarmos ainda mais importância da adesão de toda população referente a prevenção de doenças.  A abordagem de protocolos, dinâmicas de fixação, garantiram a nós, profissionais da Saúde, uma maior segurança e ampliação do conhecimento da temática.  Espero que futuramente possamos ter mais capacitações como essas para fortalecemos nossa rede”, finalizou o enfermeiro Pedro Alcântara. A próxima turma está prevista para realizar a formação nos dias 29 e 30 deste mês. Prefeitura de Ubatuba

Saúde lança campanha para reduzir recusa à doação de órgãos

Saúde lança campanha para reduzir recusa à doação de órgãos

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (25), em São Paulo, uma campanha para estimular a doação de órgãos no país. O objetivo, diz a pasta, é tentar reverter a recusa de doação, que ainda atinge 45% das famílias brasileiras. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esclareceu que a  principal mensagem que o governo quer trazer para essas famílias é sobre a segurança e sobre a seriedade do Programa Nacional de Transplantes, que é reconhecido mundialmente. Padilha participou do lançamento da campanha no Hospital do Rim, na capital paulista. “Quando um profissional de saúde vier conversar com a família para fazer essa doação, saiba que esse profissional de saúde tem todo o reconhecimento não só nacional, mas internacional de um programa extremamente seguro”, disse o ministro da Saúde.  “O sistema de saúde brasileiro não tem venda de órgãos, não tem tráfico de órgãos. A gente conseguiu consolidar, ao longo desses anos, um programa extremamente sólido, que faz com que essa família possa ter a absoluta segurança em nossa obra”, acrescentou ele. Em 2019, uma reportagem da Agência Brasil já alertava que o principal motivo para a não doação de um órgão era a negativa familiar. Segundo o médico José Medina Pestana, superintendente do Hospital do Rim, isso decorre do fato de que as famílias ficam inseguras em fazer a doação quando desconhecem se essa era a vontade do ente querido que morreu. “Não tem mais nenhuma família que desconfie de morte encefálica, isso está bem claro, já faz parte da cultura do brasileiro, que já entendeu o que é a morte encefálica. Também não tem barreira religiosa: mesmo Testemunhas de Jeová, que não aceitam a transfusão de sangue, aceitam ser doadores e aceitam ser receptores de órgãos. Também não temos nenhuma barreira cultural aqui: por alguma razão cultural, a população brasileira é bastante solidária”, descartou. “A principal razão [para a negativa da doação] – e é por isso que a campanha do Ministério da Saúde reforça isso – é que é preciso avisar à família [que você é um doador]. Quando a família nega, é porque a pessoa nunca falou em vida que queria ser doadora ou não”, acrescentou. Política nacional Durante o evento de lançamento da campanha que pretende estimular que as pessoas conversem com suas famílias em vida e se reconheçam como doadoras, o ministro da Saúde também assinou uma portaria que cria a Política Nacional de Doação e Transplantes. Essa foi a primeira vez que a política foi descrita em portaria específica, desde 1997, quando o sistema de doações foi criado. A política, informa o ministério, organiza os princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Transplantes, “reforçando a ética, a transparência, o respeito ao anonimato e a gratuidade no acesso pelo SUS”. Um dos grandes avanços dessa política, destaca a pasta, é a regulamentação dos transplantes de intestino delgado e multivisceral, que agora foram incluídos no SUS. Com isso, pacientes que tenham falência intestinal poderão ser tratados totalmente na rede pública de saúde, desde a reabilitação intestinal até os procedimentos de pré e pós-transplante. Outra inovação dessa política é a incorporação do uso rotineiro da membrana amniótica, tecido obtido da placenta após o parto, para pacientes queimados, em especial crianças. Esse procedimento, diz o ministério, favorece a cicatrização e reduz as dores e o risco de infecções. “A nova política e o regulamento técnico representam um avanço importante para o Sistema Nacional de Transplantes. A redistribuição macrorregional garante que os órgãos sejam direcionados de forma mais eficiente, respeitando as malhas aéreas e assegurando que cheguem mais rapidamente aos hospitais. Isso amplia a possibilidade de transplantes em regiões que hoje realizam menos procedimentos e fortalece a equidade no acesso”, disse o ministro. Outro lançamento realizado durante o evento foi o do Programa Nacional de Qualidade na Doação de Òrgãos e Tecidos para Transplantes, chamado de Prodot. Esse programa tem o objetivo de reconhecer e valorizar as equipes que atuam dentro dos hospitais e que são as responsáveis pela identificação dos potenciais doadores. Esses profissionais terão incentivos financeiros conforme o volume de atendimento e indicadores de desempenho, incluindo o aumento das doações. SUS é campeão em transplantes Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição mundial em número absoluto de procedimentos de transplantes de órgãos, atrás apenas de Estados Unidos e China. No entanto, o país lidera em transplantes realizados integralmente por um sistema público. Só no primeiro semestre deste ano, foram realizados 14,9 mil transplantes, o maior número da série histórica. Mas esse valor poderia ser ainda maior se a recusa não fosse ainda tão grande. Mais de 80 mil pessoas aguardam por um transplante no Brasil. Por isso, o Ministério da Saúde considera essencial sensibilizar as famílias do país sobre a importância da doação de órgãos, já que são elas que decidem pela doação ainda no hospital. Com o mote, Doação de Órgãos. Você diz sim, o Brasil inteiro agradece. Converse com a sua família, seja um doador, a campanha começará a ser veiculada ainda neste mês de setembro, quando é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, no dia 27. Fonte

Santa Casa participa de evento sobre cenários e perspectivas da Saúde – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Representantes da Santa Casa de Ubatuba, que atualmente está sob intervenção da prefeitura, estiveram em São Paulo nesta quarta-feira, 24, para participar de um evento realizado pela Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado de São Paulo – “AHOSP Experience”. O encontro reuniu lideranças e autoridades do setor para debater cenários e perspectivas da Saúde, com programação que incluiu palestra magna do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que discorreu sobre os desafios nacionais no setor e os reflexos dessas questões no estado de São Paulo. Também foram apresentados temas como política pública, gestão financeira, integração público-privada para ampliação do acesso à saúde e a importância da interoperabilidade entre os diferentes interessados no sistema de Saúde, como pacientes, médicos e hospitais. “A participação dos gestores da instituição em um evento deste nível traz para Santa Casa conhecimento, que implica em melhoria contínua da administração. Dessa forma, a assistência prestada ao usuário passa a ter mais qualidade e, consequentemente, a população de Ubatuba é melhor atendida com economicidade e eficácia”, explicou o interventor da Santa Casa, Wagner da Silva. Ainda de acordo com ele, o objetivo é o investimento em atualização constante sobre os desafios e caminhos da saúde no estado. Na última semana, a instituição também marcou presença noo 23º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e da Assistência Hospitalar e do 9º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Assistência Hospitalar na Saúde Suplementar, realizado em Águas de Lindóia. Saiba mais no link: https://www.ubatuba.sp.gov.br/noticias/congressosantacasa/. Prefeitura de Ubatuba

Saúde alerta sobre circulação de notícias falsas em rede social – Prefeitura Municipal de Ubatuba

A Secretaria de Saúde de Ubatuba faz um alerta à população sobre a circulação de notícias falsas nas redes sociais referentes à falta de insulina na Rede Municipal de Saúde. De acordo com a pasta, nos últimos cinco anos, não foi registrada falta de qualquer tipo de insulina na rede básica ou na Farmácia Central em nenhum momento. Ainda segundo a Secretaria, diante de algum caso pontual de desabastecimento momentâneo em alguma unidade, a reposição acontece rapidamente, não permanecendo sem estoque por mais de dois dias. Além disso, a pasta garantiu que as equipes podem retirar insulina a qualquer momento diretamente no almoxarifado de insumos em situações de maior necessidade. Além das UBS’s e da Farmácia Central, as insulinas também são disponibilizadas pelo programa Farmácia Popular, em todas as farmácias participantes da cidade, garantindo que a medicação esteja sempre acessível à população. No Brasil, a disseminação de fake news pode ser considerada um crime, que pode ser punido de acordo com o Código Penal e outras leis específicas. A Lei nº 13.834/2019, conhecida como Lei das Fake News, estabelece sanções para quem cria ou divulga notícias falsas com o objetivo de prejudicar a honra ou a imagem de pessoas ou instituições. De acordo com a lei, a pena para esse tipo de crime pode ser de dois a oito anos de prisão, além de multa. Prefeitura de Ubatuba

Prefeitura aumenta investimento em Saúde e Educação – Prefeitura Municipal de Ubatuba

O Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto foi o local escolhido para a apresentação da prestação de contas do segundo quadrimestre de 2025 da Prefeitura de Ubatuba, realizada pela Secretaria da Fazenda na noite de terça-feira, 23. Cerca de 80 pessoas acompanharam a audiência pública, que acontece em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Durante a apresentação, o secretário adjunto da pasta, Benedito Altair dos Santos, comentou que, até agosto, a arrecadação municipal chegou a R$ 518,8 milhões – um crescimento de 11,87% em relação ao mesmo período de 2024. As despesas empenhadas totalizaram R$ 571,1 milhões, R$ 35,5 milhões a mais em relação a 2024. Educação e Saúde foram as pastas com maior prioridade de investimento: R$ 149,9 milhões destinados à Educação, que correspondem a 23,55% da receita e Saúde, com R$ 169,8 milhões aplicados, que equivalem a 42,20%. Também, no período, os repasses à Santa Casa de Ubatuba somaram R$ 90,1 milhões, sendo 86,78% provenientes de recursos municipais A participação do Estado nas receitas municipais foi de R$ 140,1 milhões, por meio de verbas oriundas do Fundeb, arrecadação de ICMS e IPVA, enquanto a União repassou R$ 94,6 milhões – FPM, SUS e FNDE.   IPTU e Refis O IPTU arrecadou R$ 88 milhões, um aumento de 12,56% em relação ao ano anterior, com mais de 13,5 mil contribuintes ainda sem efetuar nenhum pagamento. “O IPTU é nosso maior tributo municipal. Nós tivemos, praticamente, R$10 milhões a mais, se comparado ao exercício de 2024. Porém, isto ainda não está sendo suficiente devido ao alto índice de inadimplência ao tributo. Nós temos cerca de 19 mil inadimplentes no total de parcelas em atraso”, explicou Santos. Em seguida, ele citou os dados oriundos da realização do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), que aconteceu de fevereiro a agosto de 2025, oferecendo possibilidade de refinanciamento/ negociação de dívidas. Com a iniciativa, foram firmados 4.840 acordos, que totalizaram R$ 56,5 milhões (com a possibilidade de parcelamento em até 60 meses) e destes, R$ 21,2 milhões já pagos. “Mesmo com o Refis, que foi um valor que nos surpreendeu, porém está muito abaixo do valor das dívidas existentes”, destacou o secretário adjunto. (PPA), (LDO) e (LOA) Durante a mesma audiência, também foi apresentada a proposta do Plano Plurianual 2026-2029 e do orçamento para 2026. O PPA prevê a execução de 29 programas e 133 ações de governo, com foco nas áreas de Saúde, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Assistência Social, Turismo, Esporte e Juventude. O orçamento geral do município para 2026 está estimado em R$ 1,028 bilhão, distribuído entre a Prefeitura, Câmara Municipal, Instituto de Previdência, Fundart e Fundac. Informações adicionais Em 2025, os servidores receberam reajuste de 7%, impactando o aumento da folha em relação ao ano anterior. A Taxa de Preservação Ambiental arrecadou R$ 37,5 milhões, resultando em saldo de R$ 54,9 milhões em caixa no fim de agosto. De 01/01 a 31/8 – Foram investidos R$ 964.974,52 com atividade delegada da Polícia Militar e R$ 1.734.783,34 em aluguel social e pagamento de auxílio moradia.   A íntegra da apresentação de prestação de contas e as propostas de investimento para 2026  estão disponíveis e podem ser consultadas no Portal da Transparência.  Assista a audiência na íntegra.   Prefeitura de Ubatuba

AÇÃO DE SAÚDE BUCAL COM ESTUDANTES DA…

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu nesta semana ação de escovação supervisionada na EMEF Integral Professora Maria Helena Camargo Lourenço Barbosa, com a participação da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) São Roque. A atividade faz parte do trabalho contínuo de educação e prevenção à saúde bucal desenvolvido nas escolas da rede municipal. A iniciativa inclui orientações sobre higiene, cuidados com a escovação e a importância da prevenção de doenças bucais desde a infância. O programa é realizado de forma descentralizada, com equipes de diferentes unidades de saúde atendendo escolas em todas as regiões da cidade, garantindo que mais crianças recebam atenção especial para o cuidado com a saúde bucal. Prefeitura de Aparecida

Ministério da Saúde reafirma que paracetamol não causa autismo

Ministério da Saúde reafirma que paracetamol não causa autismo

O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (23) para reforçar que o paracetamol, um fármaco de propriedades analgésica e antipirética (redução da febre), é seguro, eficaz e não está relacionado a ocorrência de autismo. A manifestação ocorre um dia depois de o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter feito essa correlação, sem apresentar provas, em uma declaração à imprensa. A desinformação disseminada de Trump também foi negada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido. “A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil”, disse o Ministério da Saúde, em nota. “O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias”,  De acordo com o Ministério da Saúde, “o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades”. Na nota, a pasta diz que busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo no Brasil, “que impactou na adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial neste tema”. Fonte

Ministério da Saúde passa a recomendar mamografia a partir dos 40 anos

Ministério da Saúde passa a recomendar mamografia a partir dos 40 anos

O Ministério da Saúde passou a recomendar o acesso a mamografia, via Sistema Único de Saúde (SUS), para mulheres de 40 a 49 anos – mesmo que não haja sinais ou sintomas de câncer de mama. De acordo com a pasta, a faixa etária concentra 23% dos casos da doença, e a detecção precoce aumenta as chances de cura. Até então, a orientação era que o exame fosse feito a partir dos 50 anos. A medida faz parte de um conjunto de ações anunciadas nesta terça-feira (23) voltado para a melhoria do diagnóstico e da assistência. A recomendação para mulheres a partir dos 40 anos é que o exame seja feito sob demanda, em decisão conjunta com o profissional de saúde. “A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde por conta da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas”, informou o ministério em nota. As mamografias via SUS em pacientes com menos de 50 anos, de acordo com a pasta, representam 30% do total, o equivalente a mais de 1 milhão apenas no ano de 2024. Rastreamento ativo Outra medida anunciada é a ampliação da faixa etária para o rastreamento ativo – quando a mamografia é solicitada de forma preventiva a cada dois anos. A idade limite, até então, era 69 anos. Agora, passa a ser 74 anos. Dados do ministério revelam que quase 60% dos casos de câncer de mama estão concentrados entre 50 e 74 anos. “A ampliação do acesso à mamografia aproxima o Brasil de práticas internacionais, como as adotadas na Austrália, e reforça o compromisso em garantir diagnóstico precoce e cuidado integral às mulheres brasileiras. O câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres, com 37 mil casos por ano”, reforçou a pasta. Os números mostram que, em 2024, cerca de 4 milhões de mamografias para rastreamento e 376,7 mil exames diagnósticos foram realizados no SUS.   O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante anúncio de recomendações para mamografia no SUS – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Unidades móveis O ministério anunciou ainda a oferta de 27 carretas de saúde da mulher em 22 estados por meio do programa Agora Tem Especialistas. A ação é voltada para a expansão do acesso a consultas, exames e cirurgias com o objetivo de reduzir o tempo de espera para atendimento no SUS. Os primeiros testes foram realizados em Goiânia. No próximo mês, as carretas seguem para diferentes estados do país. A expectativa é alcançar até 120 mil atendimentos ao longo de outubro, com investimento de R$ 18 milhões para a execução da ação. “As unidades móveis vão oferecer uma ampla gama de serviços para o diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero, incluindo mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, colposcopia e consultas médicas presenciais e por telemedicina”, informou a pasta. Biópsia Outra iniciativa é a aquisição de 60 kits de biópsia, cada um com uma mesa de biópsia estereotática em decúbito ventral e um equipamento de raio-X especializado. Os equipamentos, segundo ministério, utilizam tecnologia de imagem 2D e 3D, garantindo maior precisão diagnóstica e reduzindo a necessidade de repetição de procedimentos. Medicamentos mais modernos A partir de outubro, o SUS vai disponibilizar também novos medicamentos para o tratamento do câncer de mama. Um deles é o trastuzumabe entansina, indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença mesmo após a primeira fase do tratamento com quimioterapia antes da cirurgia. Outro grupo de medicamentos inclui os inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe), recomendados para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático – quando a doença já se espalhou para outras partes do corpo – e que têm receptor hormonal positivo e negativo. Fonte

Fiocruz recebe inscrições para Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente

Fiocruz recebe inscrições para Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente

Estão abertas, até 30 de junho de 2026, as inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o regulamento, serão aceitas inscrições de projetos desenvolvidos por alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos (EJA) e ensino técnico. É preciso estar matriculado regularmente em escolas reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) durante os anos de 2025 e/ou 2026. A inscrição na 13ª edição deverá ser realizada por um professor responsável, no site oficial do olimpíada. De acordo com a Fiocruz, a iniciativa estimula a criação de projetos interdisciplinares que conectam saúde, meio ambiente e práticas educativas, formando novas gerações de cidadãos comprometidos com o futuro sustentável do planeta. “A Obsma vai além do mérito individual. Ela valoriza o trabalho pedagógico interdisciplinar e reconhece o esforço das escolas em incentivar projetos criativos, que unem conhecimento científico e compromisso social”, avalia a coordenadora nacional da olimpíada e coordenadora de divulgação científica da vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristina Araripe. A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente foi criada em 2001 e, ao longo de 12 edições, mobilizou mais de 510 mil estudantes, 28,5 mil professores e 3,6 mil escolas de todos os estados brasileiros. Os projetos podem ser inscritos nas modalidades: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências. Nesta edição, são válidos os trabalhos realizados entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026. “Os professores têm um papel fundamental no processo da Obsma. São eles que transformam ideias em projetos educativos e criativos para engajar os estudantes. Ao inscrever um trabalho, o docente não apenas valoriza sua prática pedagógica, mas também contribui para formar jovens mais críticos e conscientes”, destacou Cristina Araripe. Na esfera regional, serão escolhidos 42 projetos, que concorrerão à fase nacional no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Cada equipe terá um professor e um estudante convidados a participar da cerimônia final, com despesas de viagem custeadas pela Fiocruz e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao final, seis projetos receberão o título de destaques nacionais, além de menções honrosas e oportunidades de participação em eventos científicos. Fonte