Por unanimidade, vereadores aprovam a Política de identificação e Coibição de Violência de Crianças e Adolescentes em Pindamonhangaba

Denominação de praça do Loteamento Residencial Village do Sol e instituição do Programa ‘Cidade Amiga do Circo’ em Pindamonhangaba também foram aprovados pelo plenário da Casa Legislativa O Plenário “Dr. Francisco Romano de Oliveira” recebeu nesta terça-feira, 19 de agosto, a 27ª sessão ordinária deste ano com a participação de todos os vereadores e da vereadora. Na Ordem do Dia estavam listados para apreciação e votação 3 Projetos de Lei e dois Vetos do Executivo. Os Projetos foram aprovados e os Vetos foram rejeitados. O Plenário também confirmou – em aprovação unânime – os inúmeros Requerimentos, Indicações e Moções apresentadas durante a sessão ordinária. Crianças e Adolescentes Tema atualmente em discussão no País, os trabalhos da tarde foram abertos com a análise do Projeto de Lei Ordinária nº 156/2025, da vereadora Ana Paula Goffi, que “Institui a Política Municipal de Prevenção, Identificação e Coibição de Práticas de Violência ou de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Município de Pindamonhangaba e dá outras providências”. A aprovação foi por 10 votos. O projeto com a política pública tem por finalidade dotar a rede municipal de ensino, de saúde e de assistência social, de ações e serviços, capazes de identificar indícios de práticas de violência ou de exploração sexual de crianças e de adolescentes, assim como proceder aos encaminhamentos à rede de proteção e permitir o acompanhamento das crianças e adolescentes que estejam integradas à rede. De acordo com o artigo 2º, a Política Municipal de Prevenção, Identificação e Coibição de Práticas de Violência ou de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes irá ser orientada pelos seguintes princípios: garantia da inviolabilidade da sua integridade física, psicológica e moral; entendimento de que a rede de ensino, de saúde e de assistência social são locais privilegiados para as ações de identificação de indícios de práticas de violência ou de exploração sexual de crianças e adolescentes; ação permanente e articulada entre entes públicos e privados e a sociedade; combinação entre ações preventivas, educativas, de inserção social e de punição aos que cometem abuso, explorem, colaborem, ou contribuam, de alguma forma, para o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e a garantia do sigilo sobre a identidade da pessoa molestada. O artigo 6º impõe a obrigatoriedade de comunicação imediata à autoridade policial ou ao Ministério Público ou ao Conselho Tutelar ou ao gestor escolar, ou ao gestor hospitalar ou médico, por qualquer pessoa que tenha testemunhado ou tenha conhecimento da prática de ato de violência ou exploração sexual contra criança ou adolescente. Denominação de praça A seguir, os parlamentares avaliaram – e aprovaram por unanimidade – o Projeto de Lei Ordinária nº 228/2025, do vereador Professor Everton, que “Denomina de Antonio Puppio Salgado, a praça do Loteamento Residencial Village do Sol, localizado no bairro Loteamento Industrial Água Preta, e dá outras providências”. Biografia Antônio Puppio Salgado nasceu em 12 de dezembro 1940 e era filho do fazendeiro Geraldo Lessa Salgado. Cresceu no ambiente rural, ajudando desde cedo nas atividades da fazenda da família, onde trabalhou intensamente até os 18 anos, quando foi convocado para o serviço militar. Durante seu tempo no Exército, além da disciplina e da responsabilidade exigidas pela vida militar, aprendeu a profissão que viria a definir sua trajetória: a de motorista de caminhão. Inicialmente, trabalhou com a entrega de leite na região onde morava. Com o tempo, economizou o suficiente para adquirir seu próprio caminhão. A partir de então, passou a trabalhar como autônomo, realizando entregas de mercadorias diversas por todo o Brasil. Atravessou cidades, estados e diferentes realidades, sempre movido pelo compromisso com seu trabalho e com sua família. Em 1969, casou-se com Maria Rodrigues da Costa e construiu uma família com quem teve três filhos. Após quase duas décadas como caminhoneiro autônomo, em 1987, sofreu um enfarte que o levou a se aposentar. A trajetória de Antônio Puppio Salgado é marcada pela resiliência, dedicação e espírito empreendedor. Faleceu em 06 de agosto de 2021. Cidade Amiga do Circo Na sequência das atividades, os vereadores aprovaram por 10 votos o Projeto de Lei Ordinária nº 241/2025, do vereador Marco Mayor, que “Institui o Programa Cidade Amiga do Circo no Município de Pindamonhangaba e dá outras providências”. O projeto tem como objetivo, a valorização, o incentivo e o apoio das atividades circenses itinerantes, reconhecendo seu papel histórico, artístico, cultural e social. Além disso, o programa visa facilitar a permanência temporária dos circos no município, garantindo acesso à infraestrutura adequada; estimular a integração dos circos com as escolas municipais, promovendo atividades pedagógicas e culturais; garantir a dignidade e bem-estar dos profissionais do circo durante sua estadia no município e preservar e promover a tradição circense como patrimônio cultural imaterial. Segundo o autor do projeto, a criação do programa “Cidade Amiga do Circo” transforma Pindamonhangaba em um território de acolhimento, respeito e incentivo à arte popular, reforçando nosso compromisso com a cultura, com a dignidade humana e com a promoção de políticas públicas inclusivas. Vetos são rejeitados Dois Vetos propostos pelo Poder Executivo foram apreciados pelo pleno da Casa. O Veto nº 22/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 81/2025, que “Comunica Veto Total ao Autógrafo nº 68/2025, que ‘Dispõe sobre a instalação e manutenção de semáforos sonoros no município de Pindamonhangaba e dá outras providências’” e o Veto nº 23/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 188/2025, que “Comunica Veto Total ao Autógrafo nº 74/2025, que ‘Dispõe sobre a obrigatoriedade da Farmácia Pública Municipal disponibilizar medicamentos mediante apresentação de Receita Médica Particular e dá outras providências’”foram rejeitados pelos vereadores por unanimidade. Entrega de Diploma e Moções Durante a sessão ordinária, a Câmara de Pindamonhangaba outorgou honrarias a personalidades da cidade. Por meio do Decreto Legislativo nº 16/2025 foi concedido o Diploma “Dr. José Alberto Monteclaro César” à Dra. Maria Aparecida Granato de Azeredo, por sua significante atuação como advogada no município de Pindamonhangaba. Pelo mesmo motivo e, de acordo com o Decreto Legislativo nº 17/2025, o advogado, Dr. Paulo Fernando da Silva Ribeiro Lima Rocha, também foi agraciado com o Diploma
Saúde de Tremembé avança com participação na 3ª Oficina de Regionalização em São Paulo

Na última semana, representantes e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de Tremembé participaram da 3ª Oficina de Regionalização da Saúde de São Paulo, realizada em São José dos Campos, ao lado de especialistas e autoridades estaduais. O evento fez parte do terceiro ciclo de Regionalização da Saúde promovido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que visa aprimorar a organização dos serviços de saúde por região, garantindo maior eficiência e acesso à população. Entre os principais objetivos do escritório seriam a ampliação do financiamento da saúde pública, a criação e padronização de protocolos regionais, além do desenvolvimento de novas estratégias para melhorar o atendimento à população local e regional. A regionalização da saúde é um passo fundamental para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) na região, promovendo uma gestão compartilhada e integrada entre municípios. Com a participação de técnicos de diversos municípios, o encontro buscou identificar os principais desafios e gargalos enfrentados pelas microrregiões, propondo ações conjuntas para a superação das dificuldades no acesso e na qualidade dos serviços. A faz parte do processo iniciado em 2023, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP). O secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, destacou a importância da regionalização como forma de garantir uma assistência mais equilibrada e eficaz para a população paulista, permitindo a adaptação dos serviços conforme as necessidades locais e ampliando o financiamento dos municípios para o setor. Para Tremembé, a participação nesse workshop representa um avanço estratégico no planejamento municipal de saúde, possibilitando acesso a recursos e suporte técnico que irá contribuir diretamente para o desenvolvimento de um sistema de saúde público mais humanizado e resolutivo na cidade e na região do Vale do Paraíba.
Nova Moda ou Sinal dos Tempos? Adultos Adotam Chupetas para Aliviar Estresse e Ansiedade

Nos dias atuais, onde a ansiedade e o estresse são condicionantes constantes na rotina de muitos adultos, surgem tendências inusitadas para tentar amenizar esses homens. Uma delas é a crescente adoção do uso de chupetas — práticas acessórios de bebês — por adultos que pretendem encontrar conforto emocional e alívio para a insônia e momentos difíceis. A moda, que teve origem na China e vem ganhando força globalmente, incluindo Estados Unidos e Brasil, tem grupos e perfis inteiros dedicados à prática nas redes sociais, especialmente no TikTok. Produtos especializados com tamanho adulto são vendidos em plataformas de negociação eletrônica a preços que variam de R$ 5 a até R$ 380, dependendo do modelo e sofisticação. Médicos dentistas, porém, alertam para os riscos da prática contínua. O uso prolongado da chupeta pode causar alteração na mordida, movimentação dos dentes e até dor ao mastigar, além de condições climáticas limitadas à abertura da boca. “O impacto pode ser ainda mais preocupante para quem possui predisposição a disfunções na articulação temporomandibular”, explica a cirurgiã-dentista Dra. Diana Fernandes. Mas como resistir à pressão do trabalho, da vida moderna e da cobrança incessante? Para muitos, chupar uma chupeta é uma espécie de botão mágico que aciona a nostalgia da infância e traz uma falsa sensação de segurança. Será que Freud estaria surpreso ou já previra tudo isso? Talvez ele só precise de uma chupeta, afinal. Nas redes, a adoção da chupeta por adultos já virou meme. O venerado ator Ary Fontoura não poupou críticas em seu vídeo, chamando essa moda de “loucura” e pedindo, com bom humor, que Alexa lance um meteoro na Terra para dar um fim nessa insanidade. Comentários engraçados e ácidos pipocam: “E eu aqui tentando tirar a chupeta do meu bebê de 2 anos”, “O mundo acabou, sobramos só nós”, são alguns dos destaques. No fim das contas, essa nova mania acaba por colocar em debate o quanto a sociedade contemporânea está disposta a aceitar comportamentos excêntricos para manter a sanidade — ou mais provavelmente a excentricidade virou uma nova sanidade. Afinal, por que seguir as normas convencionais, quando podemos todas ser eternas crianças chupando chupetas, pregando pijamas e fugindo da vida adulta? Uma coisa é certa: se essa moda continuar, o próximo passo será o uso de fraldinhas aplicadas em reuniões de trabalho.
O hábito que pode proteger o cérebro e melhorar a memória

O hábito que pode proteger o cérebro e melhorar a memória Com o avanço da idade, uma das maiores preocupações para a saúde é o declínio cognitivo, que inclui o enfraquecimento da memória, dificuldade de concentração e até quadros mais severos, como demências e Alzheimer. Felizmente, pesquisas recentes apontam que certos hábitos simples, quando incorporados à rotina, podem proteger o cérebro, preservar a memória e manter a mente ágil por mais tempo. A importância de cuidar do cérebro desde cedo O envelhecimento cerebral é um processo natural que começa a mostrar sinais já a partir dos 35 anos, quando a velocidade de processamento das informações começa a diminuir, conforme explica o neurologista Eduardo Mutarelli. No entanto, o que os especialistas ressaltam é que processos de envelhecimento cognitivo podem ser adiados e até parcialmente revertidos com estímulos adequados à mente e ao corpo. Para isso, não é necessário esperar pelos primeiros sinais de esquecimento para agir. A prevenção ativa inclui cuidados com a saúde geral, alimentação, atividades físicas, e estímulos cognitivos que desafiem o cérebro constantemente. O poder da meditação e do yoga para a memória Um dos hábitos que vêm ganhando destaque pela sua eficiência em proteger o cérebro é a prática regular de yoga, combinada com meditação. Estudos científicos, como o realizado pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, mostraram que a prática regular de hatha-yoga — que inclui posturas físicas, exercícios respiratórios e meditação — pode preservar a espessura do córtex pré-frontal, região cerebral central para a memória de trabalho, que retém informações temporárias essenciais para as atividades diárias. Além disso, a meditação sozinha também exerce efeito protetor, por exigir concentração e foco, atividades que estimulam a memória e o controle emocional. Por exemplo, universitários que praticaram mindfulness por 10 minutos antes e depois das sessões de estudo retiveram mais detalhes do conteúdo estudado em comparação aos que não meditaram. Exercício físico: uma fonte de saúde cerebral Outro pilar essencial para manter o cérebro saudável é a prática regular de exercícios físicos. Pesquisadores demonstraram que atividades como caminhada, corrida e ciclismo aumentam o fluxo sanguíneo cerebral e estimulam a formação de novos neurônios, especialmente no hipocampo, área ligada à memória e aprendizado. Além disso, movimentos simples como levantar-se e evitar longos períodos sentado também beneficiam a memória de trabalho. Um estudo publicado no British Journal of Psychology destacou que a memória de trabalho funciona melhor durante a atividade física e em posições que ativam o cérebro, como ficar em pé. Alimentação saudável e controle das doenças cardiovasculares A boa saúde do cérebro depende diretamente do bom funcionamento cardiovascular. Doenças como diabetes, hipertensão e níveis elevados de colesterol prejudicam a circulação sanguínea, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao cérebro. Isso pode acelerar problemas de memória e aumentar o risco de demência. Por isso, hábitos alimentares equilibrados, que evitem o consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas e bebidas industrializadas, são fundamentais para preservar a cognição. Um exemplo é o impacto negativo das bebidas açucaradas, que foram associadas a menor volume cerebral e declínio da capacidade cognitiva. A nova fronteira: o hormônio Klotho Pesquisas recentes também têm investigado moléculas específicas, como o hormônio Klotho, que regula funções essenciais do organismo e tem um papel fundamental na comunicação entre neurônios, importante para a formação e recuperação de memórias. A produção natural de Klotho diminui com a idade, o que pode explicar parte do declínio da memória em idosos. Experimentos com macacos idosos que receberam injeções de Klotho mostraram uma melhora significativa na capacidade de lembrar novas informações, com resultados que perduraram por semanas. Apesar de ainda estar em fase experimental, essa descoberta abre caminhos promissores para o desenvolvimento de terapias que possam proteger o cérebro contra o envelhecimento cognitivo. Exemplos práticos para o dia a dia Incorporar esses hábitos pode parecer simples, mas seu impacto na preservação da memória e das funções cognitivas ao longo da vida é imenso. O investimento em saúde cerebral garante mais qualidade de vida e autonomia na terceira idade.
Detox digital

O detox digital é uma prática que consiste em reduzir ou interromper temporariamente o uso de aparelhos eletrônicos, como smartphones, computadores e redes sociais, com o objetivo de aliviar efeitos negativos causados pela hiperconectividade no cérebro e na saúde mental. Em tempos de aumento exponencial do uso de telas — com brasileiros conectados, em média, por cerca de 9 horas e 32 minutos diários —, o detox digital surge como uma estratégia indispensável para recuperar o equilíbrio pessoal e a qualidade de vida. Quanto tempo offline realmente ajuda o cérebro? Estudos indicam que já períodos curtos, como algumas horas por dia, podem oferecer benefícios significativos. Um estudo recente mostrou que duas semanas de detox digital promoveram melhorias expressivas em saúde mental, bem-estar e capacidade de atenção. O tempo ideal, contudo, pode variar conforme o perfil e rotina de cada pessoa, sendo eficaz tanto pequenas pausas diárias — uma hora após acordar ou algumas horas antes de dormir — quanto a realização de um dia completo sem internet ou redes sociais. Os benefícios do detox digital vão desde a redução da ansiedade e do estresse causados pela sobrecarga de informações, até a melhora da qualidade do sono — fundamental para a restauração cerebral, já que as luzes emitidas por telas prejudicam os ciclos naturais do sono, provocando insônia e cansaço. Além disso, o detox estimula a criatividade, pois ao se afastar dos estímulos digitais, o cérebro tem espaço para desenvolver ideias originais e conscientes, o que muitas vezes fica prejudicado pelas distrações virtuais. Outro ponto importante é o aumento da produtividade e concentração, pois sem as constantes interrupções causadas pelas notificações e atualizações, o indivíduo consegue focar melhor no trabalho, estudos e tarefas cotidianas, reduzindo a procrastinação e melhorando o desempenho geral. Para uma prática eficiente, especialistas recomendam estabelecer metas realistas na rotina (como desconectar diariamente por pequenos intervalos ou escolher dias específicos para um detox mais completo). Também sugerem substituir o uso do celular por atividades prazerosas e offline, como exercícios físicos, meditação, leitura e convívio social presencial, reforçando a conexão com o mundo real e consigo mesmo. Em resumo, o detox digital por períodos que variam de algumas horas a duas semanas já pode ajudar o cérebro a se recuperar dos efeitos do uso excessivo de tecnologia, promovendo saúde mental, criatividade e qualidade de vida, além de um maior equilíbrio entre o on e o off.
Como a IA está mudando nossas relações e colocando a saúde mental em risco

A telefobia e o impacto da automação por IA na geração Z A crescente integração da inteligência artificial (IA) nos serviços de atendimento telefônico transformou a relação da sociedade — em especial da Geração Z — com as chamadas de voz. O medo de falar ao telefone, conhecido como telefobia, atinge uma parcela considerável dos jovens e já começa a causar efeitos profundos no bem-estar individual e coletivo. A telefobia na geração Z Estudos mostram que até 23% dos jovens da Geração Z relatam ansiedade significativa ao falar ao telefone. O desconforto ocorre não apenas pelo medo do desconhecido — como quem está ligando ou o que será dito —, mas também pela ausência de recursos visuais na comunicação de voz, o que diminui o senso de controle e aumenta o temor de julgamento. Entre os principais comportamentos observados estão: Consequências emocionais e sociais A aversão às ligações não se limita ao desconforto momentâneo. A preferência pela comunicação assíncrona pode acarretar: Isolamento social A diminuição de interações por voz — e, consequentemente, de conversas espontâneas e não roteirizadas — contribui para a perda de habilidades de socialização e para o aumento do isolamento social. Pesquisas recentes apontam que os jovens passam mais tempo sozinhos do que as gerações anteriores, o que pode comprometer o desenvolvimento de laços sociais e afetar o sentimento de pertencimento à coletividade. Ansiedade e depressão A falta de interação presencial e por voz já foi associada a impactos negativos na saúde mental: O papel da automação por IA Assistentes virtuais e sistemas automatizados baseados em IA oferecem conveniência ao fazer ligações e obter informações, principalmente para quem sente ansiedade social. Entretanto, ao automatizar tarefas como reservas, consultas e negociações telefônicas, há impactos ambíguos: Efeitos positivos Riscos no longo prazo Impacto na sociedade O alto grau de automação por IA altera, lentamente, o tecido social: Apesar dos benefícios evidentes da automação por IA — especialmente para quem sofre ansiedade ao telefone — é fundamental observar o lado sombrio dessa tendência: o risco de fomentar isolamento social e desgaste da saúde mental na Geração Z. A sociedade, empresas e educadores devem buscar um equilíbrio entre conveniência tecnológica e promoção ativa de conexões humanas, estimulando atividades que desenvolvam as capacidades de diálogo, empatia e resiliência.
Campanha de Conscientização sobre riscos da exposição prolongada a telas para crianças e adolescentes é aprovada pela Câmara de Pindamonhangaba

Substitutivo que dispõe sobre a criação de sala de integração sensorial para pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e outros transtornos de comportamento foi aprovado pelo pleno da Casa Fechando oficialmente o primeiro período legislativo de 2025, a Câmara de Vereadores de Pindamonhangaba promoveu na terça-feira, 15 de julho, no Plenário “Dr. Francisco Romano de Oliveira”, a 25ª sessão ordinária. A reunião ordinária teve a participação de todos os vereadores e da vereadora e na Ordem do Dia estavam listados para votação 1 Projeto de Lei, 2 Substitutivos e 1 Veto do Poder Executivo. Por inclusão, os vereadores também apreciaram outros três projetos. Além desses documentos, os parlamentares analisaram e aprovaram – por unanimidade – todos os requerimentos, indicações e moções apresentadas durante a sessão ordinária. Riscos de Telas para Crianças e Adolescentes Um dos temas mais importantes da atualidade foi o primeiro assunto abordado e analisado pelo plenário da Casa nesta sessão. O Projeto de Lei Ordinária nº 224/2025, do vereador Professor Everton, que “Institui a Campanha Municipal de Conscientização sobre os Riscos da Exposição Prolongada a Telas para Crianças e Adolescentes” foi analisado e acabou sendo aprovado por 10 votos. O projeto determina que a campanha será realizada anualmente, na primeira semana do mês de novembro, com os seguintes objetivos: informar os pais, os responsáveis, os educadores e a comunidade em geral sobre os efeitos nocivos decorrentes da exposição prolongada a telas e do acesso à internet por longos períodos contínuos, incluindo problemas de visão e de postura, sedentarismo, distúrbios do sono, ansiedade e depressão; promover atividades e programas que incentivem o uso saudável e equilibrado da tecnologia por crianças e adolescentes; difundir informações sobre os sintomas do uso excessivo de tecnologia e suas possíveis consequências para a saúde física e mental, conforme indicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP – e por outros especialistas, entre outros. Pinda Battle Na sequência dos trabalhos, o Substitutivo nº 24/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 155/2025, da vereadora Ana Paula Goffi, que “Inclui no Calendário Oficial do município de Pindamonhangaba/SP, o evento PINDA BATTLE” foi analisado e aprovado por unanimidade. O evento passa a integrar o calendário oficial de Pindamonhangaba e será realizado anualmente no mês de agosto, tendo como referência de data, a celebração do dia mundial do HIP HOP. A meta do evento é promover a valorização e divulgação da cultura hip hop no município e incentivar o interesse de crianças e jovens, principalmente, por áreas como música, dança, grafite, moda, poesia, empreendedorismo e, por consequência, proporcionar um espaço de encontro e integração para os entusiastas da cultura hip hop, além de estimular a criatividade e o pensamento crítico por meio de atividades relacionadas à cultura hip hop. Os membros das entidades de ensino, empresas e demais instituições que desenvolvam atividades ligadas à cultura hip hop poderão ser convidados a participar e colaborar com a realização do evento. Sala de Integração social O Substitutivo nº 25/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 207/2025, do vereador Gilson Nagrin, que “Dispõe sobre a criação de sala de integração sensorial para pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e outros transtornos de comportamento no Município de Pindamonhangaba” foi o terceiro item da pauta e acabou sendo aprovado – por unanimidade – pelos vereadores. Segundo o artigo 2º, a sala de integração sensorial deverá ser instalada ou adaptada em shoppings centers, estádios de futebol, arenas esportivas, museus, teatros, cinemas, hospitais, unidades de pronto atendimento, universidades, escolas e espaços fechados que sejam destinados a grandes públicos. Nesse sentido, deverão ter acesso à sala de integração sensorial pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e outros transtornos de comportamento, junto com seus acompanhantes. Os estabelecimentos especificados acima terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adaptarem ao estabelecido nesta Lei, a contar da data de sua publicação. Veto é rejeitado O quarto e último item da Ordem do Dia foi o Veto nº 20/2025 ao Substitutivo nº 07/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 78/2025, do Poder Executivo, que “Comunica VETO PARCIAL ao Autógrafo nº 61/2025 que dispõe sobre a fixação de cartazes e a obrigatoriedade de treinamentos sobre o método hospitalar denominado manobra de Heimlich e dá outras providências”. O Veto foi rejeitado por 10 votos. Inclusões Os vereadores decidiram incluir três projetos na pauta da Ordem do Dia. A Emenda Modificativa nº 06/2025 ao Projeto de Lei Ordinária nº 248/2025, da vereadora Ana Paula Goffi, que “Altera dispositivos da Lei Ordinária nº 6.194, de 20 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a Estrutura Organizacional da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e dá outras providências” foi o primeiro da pauta e foi aprovada por unanimidade. A alteração foi no caput do Art. 114-M do Projeto de Lei nº 248/2025, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 114 – M: “Compete ao Departamento de Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência”. A seguir, o pleno votou um pedido de adiamento do Projeto de Lei Ordinária nº 248/2025, do Poder Executivo, que “Altera dispositivos da Lei Ordinária nº 6.194, de 20 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a Estrutura Organizacional da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e dá outras providências” feito pela vereadora Ana Paula Goffi. O pedido foi reprovado. Em seguida, o citado Projeto de Lei Ordinária nº 248/2025, de autoria do Poder Executivo, recebeu aprovação por 9 votos a 1. Segundo o Chefe do Poder Executivo, o Projeto de Lei visa reorganizar a estrutura administrativa municipal a fim de melhorar o desempenho dos trabalhos hoje realizados pela administração pública, desenvolvendo as atividades fins e proporcionando a realização do interesse público. “A reforma proposta visa adequar a estrutura a exigência administrativa e propõe o alteração e remanejamento de Departamentos e Divisões nas Secretarias de Saúde; de Educação; de Tecnologia, Inovação e Projetos; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável e de Serviços Públicos”, esclarece o Prefeito. E, por
Suicídio de idoso no metrô de SP desafia padrões e alerta para crise de saúde emocional

A morte do idoso de 74 anos que ateou fogo em seu próprio corpo na estação São Bento do Metrô, no centro de São Paulo, foi confirmada nesta segunda-feira (2/6). O caso aconteceu no dia 30/5 e chocou quem presenciou a trágica cena. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital com queimaduras graves, mas não resistiu. O episódio reacendeu o debate sobre o sofrimento emocional silencioso, especialmente em uma faixa etária pouco comum em estatísticas de suicídio. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio está entre as dez causas mais frequentes de morte no mundo, sendo a segunda ou terceira entre pessoas de 15 a 34 anos. Além disso, estima-se que, para cada suicídio consumado, haja pelo menos dez tentativas graves que exigem atenção médica, e outras quatro sequer registradas. Por isso, casos como o ocorrido em São Paulo despertam ainda mais atenção quando se trata de um idoso, faixa etária que costuma ficar fora das estatísticas mais recorrentes. “O suicídio, nesses moldes, foge completamente dos padrões comuns”, analisa o especialista em Primazia da Gestão e Comportamento Humano, Orlando Pavani Júnior. “Normalmente, quem pratica o suicídio são pessoas mais jovens (15 a 34 anos de idade), com alguma relação de vícios em drogas, ou com forte relação ideológica a ideais revolucionários. É raro vermos um idoso de classe média como protagonista de uma cena como essa.” A partir da obra clássica de Émile Durkheim, Le Suicide, de 1897, Pavani reforça que o suicídio não deve ser interpretado apenas como uma manifestação individual de desordem emocional. “O suicida é o ator final que dá o golpe de misericórdia, mas a sociedade o feriu de forma intempestiva durante anos ou décadas de opressão ou de puro desprezo.” O especialista defende que, por trás de muitos desses atos, está o acúmulo de sofrimento não verbalizado, não assistido e muitas vezes ignorado pelas pessoas ao redor. “O sofrimento do pretenso suicida é silencioso, pouco observado pelos que convivem com ele e normalmente desqualificado pelo próprio suicida que se culpa pelo sofrimento e carece da automotivação necessária para superar as dificuldades e encontrar prazer pela vida”, explica. Pavani também alerta para os riscos de falsas promessas de cura emocional, muitas vezes buscadas por quem sofre em silêncio. “A busca por querer resolver tudo sozinho, sem acreditar que ajuda técnica poderia contribuir para sanar os pensamentos suicidas, incrementa a problemática. Este pensamento é reforçado quando aquele que sofre busca o tal Movimento Patético dos Coachings como alternativa de tratamento, mas logo constata mais uma enganação e afunda ainda mais no sentimento angustiante.” Com mais de 25 anos de estudos dedicados à Medicina Comportamental e às Neurociências, o especialista afirma que enfrentar essa realidade exige um olhar profundo sobre a estrutura emocional do indivíduo e o ambiente que o cerca. “A solução é bastante complexa, admito, e abrange o que tenho estudado nos últimos 25 anos. Envolve questões pessoais (75%, na minha opinião) e questões mais amplas no âmbito da sociedade como um todo (25%). Como temos pouca capacidade de resolver os 25% relativos ao âmbito mais amplo, nos cabe fazer nosso driver e focar de forma intempestiva no desenvolvimento dos 75% que envolve a Inteligência Comportamental.” Por fim, Pavani desmistifica a ideia de que o suicídio seja um ato de coragem. “Não é um ato de coragem, como pensam alguns, ao contrário, é um ato de covardia para empreender, com coragem e bravura, a busca interior que traria a PLENITUDE libertadora”, conclui, mencionando os conceitos filosóficos de eudaimonia e ataraxia como metas possíveis para quem decide buscar ajuda e se reconectar com a vida. O caso segue sendo investigado pelas autoridades. Enquanto isso, a cena chocante permanece como um sinal de alerta: o sofrimento psíquico não pode continuar invisível.
Cenas Fortes: Homem Ateia Fogo ao Próprio Corpo

Na manhã desta sexta-feira (30), um episódio chocante e assustador marcou a estação São Bento do metrô, situada na região central de São Paulo. Um homem ateou fogo ao próprio corpo dentro da estação, gerando pânico entre os passageiros que circulavam tanto nas plataformas quanto dentro dos vagões. Imagens:jovempannews O incidente foi registrado por testemunhas que estavam no local no momento, e as imagens mostram a rápida propagação das chamas, o desespero do homem e a reação imediata das pessoas ao redor. A fumaça e o fogo provocaram correria e confusão, com muitos tentando se afastar para evitar ferimentos. Equipes de segurança do metrô e o Corpo de Bombeiros foram acionados rapidamente e chegaram ao local para controlar as chamas e prestar socorro à vítima. O homem foi encaminhado às pressas para um hospital da capital paulista, com queimaduras graves, e seu estado de saúde ainda não foi divulgado oficialmente. A Polícia Civil abriu investigação para apurar as motivações do ato e as circunstâncias que levaram ao incidente. Ainda não há informações sobre possíveis transtornos psicológicos ou outras causas que possam ter desencadeado a ação. O episódio gerou interrupções temporárias no funcionamento da linha do metrô, causando atrasos e transtornos para milhares de passageiros que utilizam diariamente a estação São Bento. Autoridades reforçam a importância de atenção e cuidado com a saúde mental e pedem que a população esteja atenta a sinais de sofrimento para evitar tragédias semelhantes.
Saúde mental, valorização profissional e lazer nos bairros.

Saúde mental, valorização profissional e lazer nos bairros.O vereador Professor Felipe Guimarães trouxe nesta semana três importantes pautas que refletemseu compromisso com a saúde pública, a valorização dos trabalhadores e a qualidade de vida nosbairros de Pindamonhangaba. Reforço na contratação de psiquiatras para o CAPS.A saúde mental da população precisa ser tratada com prioridade. Por isso, o vereador solicitou àSecretaria de Saúde informações atualizadas sobre o número de psiquiatras atuando nos Centros deAtenção Psicossocial (CAPS), bem como dados da fila de espera para atendimentos psiquiátricos,incluindo tempo médio e número de pacientes aguardando.Atualmente, a escassez de psiquiatras compromete diretamente a qualidade do atendimentoofertado. Com base nas informações solicitadas, será possível propor ações para reduzir o tempo deespera e ampliar a rede de cuidados, como o reforço na contratação de profissionais e noplanejamento de recursos, assegurando atendimento digno e eficiente a quem mais precisa. Veja também: Vereador Professor Felipe Guimarães solicita a contratação de mais Profissionais de apoio escolar e iluminação na ciclofaixa da Avenida Prof. Manoel César Ribeiro. Valorização dos Controladores de Acesso no Pronto SocorroOutro tema importante levantado pelo vereador foi a valorização dos Controladores de Acesso doPronto Socorro Municipal. O Vereador Professor Felipe Guimarães solicitou com urgênciainformações sobre a adequação do piso salarial da categoria, que desempenha um papel essencial naorganização do fluxo de pessoas e na segurança do ambiente hospitalar.A iniciativa visa garantir que esses profissionais recebam uma remuneração justa e compatível coma relevância de suas funções, de acordo com a legislação vigente. A demanda surgiu a partir demanifestações de servidores da área, que apontaram possível defasagem nos salários atuais. Mais lazer para o bairro Vista AlegreAcreditando que o lazer é uma ferramenta de inclusão, bem-estar e convivência comunitária, o vereador Professor Felipe Guimarães também esteve no bairro Vista Alegre, junto com o Subprefeito Cal, para avaliar as condições do campinho de areia localizado na área institucional da Avenida Soldado Paulo Alves.A partir da visita, foi solicitado à prefeitura a instalação de alambrado, iluminação e a complementação da estrutura com mais areia. A revitalização do espaço será realizada em breve, trazendo mais qualidade e segurança para os moradores, especialmente para as crianças e jovens que utilizam o local para práticas esportivas.“Seguimos trabalhando com seriedade e compromisso com as pessoas. Saúde, valorização dosprofissionais e lazer são direitos e vamos continuar fiscalizando e propondo melhorias em todas asáreas”, destacou o vereador Professor Felipe Guimarães.O trabalho continua! Acompanhe nosso mandato :Vereador Professor Felipe Guimarães



