Anvisa manda apreender lotes falsos de Mounjaro e remédio para câncer

Anvisa manda apreender lotes falsos de Mounjaro e remédio para câncer

A  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta-feira (4), a apreensão de um lote falsificado do medicamento Mounjaro e um outro lote de Opdivo, remédio usado no tratamento de câncer.  De acordo com a agência reguladora, está proibida a venda, distribuição e uso do lote 082024 do Mounjaro. Este lote foi produzido por uma empresa desconhecida após a Eli Lilly, fabricante do medicamento, ter comunicado a Anvisa que não produziu o lote citado. O lote ACS1603 da marca Opdivo também foi fabricado por empresa desconhecida, por isso foi apreendido e a comercialização, distribuição e uso estão proibidos. A Anvisa foi informada do caso pela Bristol-Myers Squibb, fabricante do remédio. A  Anvisa informa que, por serem produtos falsificados, “não há nenhuma garantia sobre o seu conteúdo, origem ou qualidade”. “Por isso, não devem ser usados em nenhuma hipótese”, alerta.  Quem identificar os lotes falsos pode informar a Anvisa pelos canais de atendimento.  Fonte

Fiocruz produz remédio para atrofia muscular espinhal

Fiocruz produz remédio para atrofia muscular espinhal

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmou parceria com as empresas Hypera Pharma e Aurisco Pharmaceutical para o desenvolvimento e a fabricação nacional do medicamento Nusinersena, usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal 5q (AME). A assinatura da sociedade ocorre no contexto do Agosto Roxo, mês de conscientização sobre a doença. A iniciativa faz parte da estratégia do Novo Programa de Aceleração do Crescimento da Saúde, do Ministério da Saúde, “para fortalecer a produção local de medicamentos e biotecnológicos no país, reduzir a dependência externa e ampliar o acesso da população brasileira a terapias de alta complexidade”, diz a Fiocruz.  A fundação destaca que o remédio vem sendo fornecido no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2019, mas que a parceria, além de trazer economia aos cofres públicos, tem o diferencial de incorporar uma plataforma tecnológica inédita no país.  “A proposta permitirá ao Brasil desenvolver plataforma nacional de produção de oligonucleotídeos, que tem o potencial para ser utilizada também no desenvolvimento de medicamentos para outras doenças”, informa a instituição. De acordo com o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, a transição demográfica impõe a necessidade de ampliar a carteira de produtos direcionada também ao tratamento da AME. A  introdução do medicamento Nusinersena reflete a estratégia. “A implementação da plataforma, pioneira na América Latina, reforça o papel da Fiocruz como base científica, tecnológica e industrial do SUS, elegendo como prioridade a inovação que garante o acesso da população a produtos pioneiros.” A diretora de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Rosane Cuber ressalta que esse projeto demonstra o compromisso científico e tecnológico de Bio-Manguinhos com a inovação, a sustentabilidade e a ampliação do acesso a tratamentos de ponta. “Nossa colaboração com a Hypera Pharma, Bio-Manguinhos/Fiocruz e o Ministério da Saúde para garantir um medicamento seguro, eficaz e acessível à população brasileira é um momento histórico para nossa empresa”, disse o representante da Aurisco no Brasil, Marco Oliveira. Tecnologia inovadora O medicamento Nusinersena é um oligonucleotídeo antisense (ASO), que atua na produção de uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores afetados pela Atrofia Muscular Espinhal 5q (AME). A Bio-Manguinhos/Fiocruz passará a produzir o produto de forma integral no país. O projeto será executado em fases com monitoramento contínuo desde a submissão do projeto até a verificação da internalização da tecnologia. “Ao final do processo, Bio-Manguinhos/Fiocruz estará plenamente capacitado para produzir o medicamento em território nacional, com total domínio tecnológico”, informou a Fiocruz. A fundação destaca que o remédio vem sendo fornecido no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2019, mas que a parceria, além de trazer economia aos cofres públicos, tem o diferencial de incorporar uma plataforma tecnológica inédita no país.  De acordo com o presidente da fundação, Mario Moreira, a transição demográfica impõe à Fiocruz a necessidade de ampliar sua carteira de produtos direcionada também ao tratamento da AME e a introdução desse novo produto reflete a estratégia. “A implementação dessa plataforma, pioneira na América Latina, reforça o papel da Fiocruz como base científica, tecnológica e industrial do SUS, elegendo como prioridade a inovação que garante o acesso da população a produtos pioneiros.” A diretora de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Rosane Cuber ressalta que o projeto demonstra o compromisso científico e tecnológico de Bio-Manguinhos com a inovação, a sustentabilidade e a ampliação do acesso a tratamentos de ponta. Fonte

Preço dos medicamentos deve subir até 4,5%

Esse percentual, estabelecido como o limite máximo, foi determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos e divulgado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28 de março.

As farmácias têm a opção de aplicar esse aumento de 4,5% de uma só vez ou distribuí-lo ao longo do ano.

No entanto, até março do próximo ano, quando a Câmara de Regulação deverá estabelecer uma nova regulamentação, as farmácias e os fabricantes não podem aumentar os preços além desse limite.

Na resolução referente ao ajuste, o conselho indica que as empresas fabricantes devem divulgar amplamente os preços de seus medicamentos, que não podem ser superiores aos preços publicados pela Câmara de Regulação no portal da Anvisa.