Vendas no comércio crescem 0,2% em agosto, após quatro meses de queda

As vendas no comércio cresceram 0,2% na passagem de julho para agosto, interrompendo quatro meses seguidos de queda. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 0,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Apesar de o desempenho do setor ter ficado no terreno positivo, o IBGE considera o movimento como estabilidade, por ser menor que 0,5%. De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “a novidade é que parou de cair” e não representa uma “virada de chave” em relação aos quatro meses anteriores. Com o resultado, o setor fica 0,7% abaixo do ponto mais alto já registrado (março de 2025) e 9,4% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Em 12 meses, o comércio varejista soma crescimento de 2,2%. Apesar de positivo, o dado acumulado mostra tendência de desaceleração desde dezembro de 2024, quando chegou a marcar 4,1%. Setores O IBGE mostra que cinco dos oito segmentos pesquisados apresentaram alta na passagem de julho para agosto: – Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 4,9% – Tecidos, vestuário e calçados: 1% – Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 0,7% – Móveis e eletrodomésticos: 0,4% – Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,4% – Livros, jornais, revistas e papelaria: -2,1% – Combustíveis e lubrificantes: -0,6% – Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -0,5% Cristiano Santos explica que o desempenho do setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi influenciado positivamente pela desvalorização do dólar ante o real, que deixa produtos com componentes importados mais baratos no Brasil. No segmento de calçados, as vendas receberam efeitos positivos do Dia dos Pais. Um dos fatores que ajudaram no desempenho de julho para agosto foi a inflação, segundo Santos, que ficou negativa em agosto (-0,11%). Santos destaca ainda que, apesar dos juros altos, que encarecem o crédito, houve aumento no volume de empréstimos para pessoas físicas (+1,5% ante julho), o que favorece o consumo. Atacado No comércio varejista ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─ as vendas cresceram 0,9% de julho para agosto e sobem 0,7% no acumulado de 12 meses. A pesquisa do IBGE representa um conjunto de 6.770 empresas em todo o país. De acordo com Cristiano Santos, o levantamento não identifica efeitos aparentes do tarifaço americano, que encarece alguns produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos. Conjunto da economia A Pesquisa Mensal de Comércio é a terceira divulgação de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que o país apresentou alta de 0,1% nos serviços, ampliando recorde do setor, e a indústria cresceu 0,8% em agosto, interrompendo quatro meses seguidos sem crescimento. Economia Gov BR
Depois de queda em agosto, inflação oficial sobe 0,48% em setembro

Com influência da alta da conta de luz, a inflação oficial de setembro ficou em 0,48%, invertendo o comportamento de agosto, quando caiu 0,11%. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, acima da meta do governo, que vai a 4,5% no máximo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo habitação exerceu a maior pressão nos preços, subindo 2,97% – representando impacto de 0,45 ponto percentual (p.p.) no IPCA do mês. Dentro do grupo, o subitem energia elétrica residencial, que havia variado -4,21% em agosto, subiu 10,31% em setembro, registrando o maior impacto individual (0,41 p.p.) na inflação. A alta da conta de luz é explicada pela “devolução” do Bônus Itaipu, desconto na conta de agosto que beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Em setembro, sem o bônus, a fatura fica mais alta na comparação com o mês anterior. Além do fim do bônus, a conta de luz sofre influência da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. A cobrança extra é determinada pela Aneel para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. O adicional é necessário, pois a energia gerada pelas termelétricas é mais cara que a hidrelétrica. Alimentos caem pelo 4º mês Apesar de o IPCA ter retomado o campo positivo em setembro, o grupo alimentos e bebidas manteve a trajetória de queda e apresentou o quarto mês seguido de recuo nos preços (-0,26%). Os destaques foram: – tomate: -11,52% – cebola: -10,16% – alho: -8,70% – batata-inglesa: -8,55% – arroz: -2,14% O índice O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita em dez regiões metropolitanas – Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre – além de Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Economia Gov BR
Arrecadação federal no ano supera 2024, apesar da queda em agosto

A Análise da Arrecadação das Receitas Federais registra que a arrecadação federal em agosto foi de R$ 208,7 bilhões, redução de 1,5% em relação a agosto de 2024. No acumulado do ano até agosto, a arrecadação está em R$ 1,888 trilhão, 3,73% acima do mesmo período no ano passado. “Importante observar que se trata do melhor desempenho arrecadatório desde 2000 para o período acumulado”, enfatiza o documento publicado nesta terça-feira (23) pela Secretaria Especial da Receita Federal do Ministério da Fazenda. Na análise, a Receita Federal aponta entre as razões para a queda da arrecadação, as mudanças legislativas na cobrança do Imposto de Renda Retido na Fonte Juros sobre Capital Próprio (IRRF-Capital) e ainda os gastos tributários (isenções) relativos à calamidade provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul em abril e maio do ano passado. “Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 4,99% na arrecadação do período acumulado e de 0,23% na arrecadação do mês de agosto”, explica a Receita Federal. O mês de agosto ainda registrou perdas de 8,27% na tributação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), e perdas de 3,7% na tributação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Economia Gov BR
Haddad prevê queda dos juros “em breve” e 2026 “muito melhor”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na manhã desta segunda-feira (22), em São Paulo, que acredita que a taxa de juros deve começar a cair de “forma consistente e sustentável” em breve. Embora não tenha dado expectativas ou prazos para que isso ocorra, o ministro disse crer que, no próximo ano, “as coisas vão melhorar muito”. “Acho que o juros vão começar a cair e vão cair, na minha opinião, de forma consistente e de forma sustentável”, reforçou. “Eu não sei em que momento, mas em algum momento ─ com os indicadores de inflação que nós estamos colhendo, com o dólar no patamar que está e com tudo que está acontecendo ─ eu acho que as coisas vão melhorar muito a partir do ano que vem. E eu acho que vai ser uma trajetória sustentável”, acrescentou. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a manutenção da Taxa Básica de Juros (Selic) em 15% ao ano. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para o controle da inflação, que é freada com o encarecimento do crédito e a desaceleração da economia. No comunicado oficial, o Copom justificou a manutenção da Selic nesse patamar pela incerteza do ambiente externo, “em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos”. Ao participar nesta manhã do evento Macro Day, promovido pelo banco BTG Pactual e realizado na capital paulista, o ministro defendeu que a alta na taxa de juros não se refere somente à questão fiscal no país. “Existem outras coisas que explicam o juro no Brasil. Muitas outras coisas. O fiscal é muito importante, mas não é a única explicação para esse patamar de juros”, disse ele. Ainda durante o evento, o ministro ponderou que a política fiscal não depende só do Executivo, mas que também é responsabilidade do Judiciário e do Congresso Nacional. Haddad ressaltou ainda que é preciso criar condições políticas para que o arcabouço fiscal seja fortalecido. “Para ele [arcabouço] ser fortalecido, você precisa criar as condições políticas de sentar com os parlamentares e falar: ‘nós vamos precisar ajustar algumas regras, senão o arcabouço não vai ser sustentável no longo prazo’”, explicou o ministro. Economia Gov BR
Com eliminação em Seul, Bia Haddad terá queda no ranking mundial

A eliminação na segunda rodada do WTA 500 de Seul, na Coreia do Sul, terá impacto negativo significativo para Beatriz Haddad Maia no ranking de simples da Associação de Tênis Feminina (WTA, na sigla em inglês). A paulista deve cair do 25º para, no mínimo, o 40º lugar, sua pior colocação desde junho de 2022. Bia chegou a Seul como atual campeã do torneio e precisava repetir o feito em 2025 para não perder os 500 pontos conquistados no ano passado. Nesta quinta-feira (18), porém, a brasileira, perdeu da alemã Ella Seidel, número 105 do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 6/7 (3/7) e 7/5. No segundo set, ela chegou a ter 5/2 e um match point a favor, mas sofreu a virada. O jogo durou três horas e 28 minutos. Com a derrota, Bia fica somente com os 60 pontos da classificação à segunda rodada e sem os 500 do título de 2024. Ou seja, uma perda de 440 pontos no ranking. E a queda, de pelo menos 15 posições, pode ser maior. A holandesa Suzan Lamens, por exemplo, está nas oitavas de final em Seul e pode somar até 1.479 pontos caso siga adiante na competição, o que a deixaria à frente dos agora 1.335 pontos da paulista. A queda se dá em um momento delicado de Bia, que não engrenou nas disputas de simples da temporada. São 16 vitórias e 26 derrotas em 2025. A brasileira era a principal favorita ao título do SP Open, torneio nível WTA 250 realizado em São Paulo na semana passada, mas caiu nas quartas de final para a mexicana Renata Zarazua. O título em casa renderia 250 pontos e poderia amenizar a perda em outras competições. A paulista esteve duas vezes no top-10 do mundo, em junho de 2023 e em outubro de 2024. Nesta última ocasião, o título do WTA de Seul e a classificação às quartas de final do US Open – um dos quatro principais torneios do circuito, os Grand Slams – renderam pontos importantes, que ela não conseguiu defender em 2025. O próximo desafio de Bia será o WTA 1000 de Pequim, na China, a partir da próxima quarta-feira (24). Em 2024, ela foi eliminada na terceira rodada pela norte-americana Madison Keys. EBC Esporte
SP: cesta básica tem queda puxada por melhora no valor de proteínas

A variação da cesta básica para o paulistano, na comparação entre julho e agosto deste ano, apresentou recuo de 2,21%, mantendo a tendência de queda observada desde maio deste ano, segundo apuração do Procon-SP e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na análise de 12 meses o valor da cesta básica para o paulistano teve aumento de 2,27%. Puxaram a queda recente alguns dos produtos que tiveram maior destaque na alta da cesta entre abril de 2024 e 2025, como as carnes de primeira e de segunda, os ovos e o frango, além da batata e da cebola. Por grupo, as variações observadas entre julho e agosto foram de -2,56% para itens de alimentação, de -2,12% para itens de limpeza e de +1,47% para itens de higiene pessoal. Em agosto, as maiores quedas foram da batata (-20,73%, derrubando o índice em 0,33%), da cebola (-16%), do alho (-9,49%), dos ovos brancos (-6,59%) e do pão de forma (-4,44%), os quatro itens com queda pouco significativa para o índice como um todo. A queda para as carnes de primeira foi de -3,60%, com impacto de 0,51% de recuo para o valor da cesta, e das carnes de segunda sem osso de -2,80%, com impacto de 0,22% no índice. O frango resfriado inteiro variou -3,36%, influenciando o valor total com um recuo de 0,21%, enquanto o queijo mussarela fatiado diminuiu em -4,22%, com impacto de 0,17% na queda do índice. Os aumentos mais sentidos no mês passado foram em itens de higiene, com o creme dental subindo 3,42% e tendo impacto de 0,07% e o absorvente subindo 2,25% e tendo impacto de 0,03%. A variação do leite em pó Integral (1,33%), do presunto fatiado (1,34%) e do biscoito maisena (1,43%) impactaram 0,02%, cada um, no índice. Variação em 12 meses Na comparação de valores entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o paulistano ainda paga mais pela cesta, que custava R$ 1.267,12 e custa hoje R$ 1.295,86. O maior preço registrado recentemente, em abril de 2025, foi de R$ 1.369,81. A variação nas proteínas de origem animal foi a mais importante, em termos de impacto, no período, com aumento na comparação anual de 24,40% para as carnes de segunda sem osso e de 20,21% para as carnes de primeira. O único item que teve aumento maior foi o café em pó (500g), com aumento de 72,58% para o paulistano. Outras proteínas também tiveram aumento sensível, como a linguiça fresca, que aumentou 13,73%, o frango resfriado Inteiro (7,69%), a salsicha avulsa (5,52%), o presunto fatiado (4,85%) e os ovos brancos (2,41%). Única proteína medida a apresentar queda, o queijo mussarela fatiado variou -3,95%. As quedas mais importantes no período foram da batata (-55,64%), da cebola (-50,65%), do arroz (-28,21%) e do feijão carioquinha (-14,81%). A melhora se deu para o mês de agosto em comparação com julho. Em relação aos últimos 12 meses, os preços ainda estão em alta. A variação da cesta básica para o paulistano, na comparação entre julho e agosto deste ano, apresentou recuo de 2,21%, mantendo a tendência de queda observada desde maio deste ano, segundo apuração do Procon-SP e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Na análise de 12 meses o valor da cesta básica para o paulistano teve aumento de 2,27%. Puxaram a queda recente alguns dos produtos que tiveram maior destaque na alta da cesta entre abril de 2024 e 2025, como as carnes de primeira e de segunda, os ovos e o frango, além da batata e da cebola. Por grupo as variações observadas entre julho e agosto foram de -2,56% para itens de alimentação, de -2,12% para itens de Limpeza e de +1,47% para itens de higiene pessoal. Em agosto as maiores quedas foram da batata (-20,73%, derrubando o índice em 0,33%), da cebola (-16%), do alho (-9,49%), dos ovos brancos (-6,59%) e do pão de forma (-4,44%), os quatro itens com queda pouco significativa para o índice como um todo. A queda para as Carnes de Primeira foi de -3,60%, com impacto de 0,51% de recuo para o valor da cesta, e das carnes de segunda sem osso de -2,80%, com impacto de 0,22% no índice. O frango resfriado Inteiro variou -3,36%, influenciando o valor total com um recuo de 0,21%, enquanto o queijo mussarela fatiado diminuiu em -4,22%, com impacto de 0,17% na queda do índice. Os aumentos mais sentidos no mês passado foram em itens de higiene, com o creme dental subindo 3,42% e tendo impacto de 0,07% e o sbsorvente subindo 2,25% e tendo impacto de 0,03%. A variação do leite em pó integral (1,33%), do presunto fatiado (1,34%) e do biscoito maisena (1,43%) impactaram 0,02% cada no índice. Variação em 12 meses Na comparação de valores entre agosto de 2024 e agosto de 2025 o paulistano ainda paga mais pela cesta, que custava R$ 1.267,12 e custa hoje R$ 1.295,86. O maior preço registrado recentemente, em abril de 2025, foi de R$ 1.369,81. A variação nas proteínas de origem animal foi a mais importante, em termos de impacto, no período, com aumento na comparação anual de 24,40% para as carnes de segunda sem osso e de 20,21% para as carnes de primeira. O único item que teve aumento maior foi o café em pó (500g), com aumento de 72,58% para o paulistano. Outras proteínas também tiveram aumento sensível, como a linguiça fresca, que aumentou 13,73%, o frango resfriado Inteiro (7,69%), a salsicha avulsa (5,52%), o presunto fatiado (4,85%) e os ovos brancos (2,41%). Única proteína medida a apresentar queda, o queijo mussarela fatiado variou -3,95%. As quedas mais importantes no período foram da batata (-55,64%), da cebola (-50,65%), do arroz (-28,21%) e do feijão carioquinha (-14,81%). Economia Gov BR
Defesa Civil de Ubatuba alerta para tempo seco e queda de umidade – Prefeitura Municipal de Ubatuba

A Defesa Civil de Ubatuba divulga a previsão do tempo para esta semana com base em informativo divulgado pela Defesa Civil do Estado de São Paulo. O boletim aponta tendência a tempo seco e queda de umidade, o que pode favorecer as queimadas. Por isso, o órgão relembra que queimadas são crimes ambientais e que a população deve colaborar com a fiscalização. Nesta segunda-feira, 15, o tempo segue com predomínio de sol e temperaturas elevadas. A umidade relativa do ar tende a ficar baixa, com possibilidade de chuviscos isolados e períodos de céu parcialmente nublado na faixa litorânea, onde Ubatuba está localizada. Na terça-feira, 16, e na quarta-feira, 17, a passagem de uma frente fria pelo litoral poderá provocar pancadas de chuva isoladas, acompanhadas de raios e rajadas de vento. Nesses casos, a recomendação é não se abrigar sob árvores ou estruturas metálicas. A partir de quinta-feira, 18, o tempo volta a ficar estável, com predomínio de sol e baixa umidade do ar devido ao avanço da massa de ar seco. A condição deve se manter até sexta-feira, 19. Ondas e maré Ainda com base no boletim da Sala de Situação de Recursos Hídricos da Baixada Santista, em parâmetros comparativos aplicados à região, a Defesa Civil de Ubatuba informa as condições do mar: Previsão de ondas entre 2m e 3m, com possibilidade de ressaca em praias mais expostas ao mar aberto, como Itamambuca, Vermelha do Norte e Lázaro. Maré com níveis entre 1,2 m e 1,3 m nos picos de maré (madrugada e início da tarde), com risco de alagamentos costeiros em áreas baixas, como Perequê-Açu, Itaguá e região central. Já referente ao índice pluviométrico, a previsão é para volumes baixos a moderados (até 10 mm/dia), sem acumulados significativos. No entanto, devido ao relevo da Serra do Mar, podem ocorrer pancadas isoladas. Ar seco A massa de ar seco manterá boa parte do Estado com altas temperaturas, o que causa a queda da umidade do ar, resultando de forma significativa no aumento de incêndios, A orientação é de não jogar cigarros ou fósforos acesos às margens das rodovias e não fazer queimadas para limpar terreno ou eliminar resíduos diversos. Quem provoca incêndio em mata ou floresta pode pegar prisão de 2 a 4 anos e, ainda, pagar multa pelo crime ambiental previsto na Lei 9.605 /9 Qualquer cidadão pode denunciar o crime contra o meio ambiente tendo seu anonimato garantido. Se você tiver alguma denúncia sobre queimada, a Prefeitura de Ubatuba orienta o contato imediato com a Polícia Ambiental. Em casos de incêndios próximos a residências ou em áreas de vegetação isolada, recomenda-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. Recomendações para todos os cenários Evitar exposição prolongada ao sol nos períodos de maior aquecimento; Redobrar os cuidados com hidratação, especialmente com crianças e idosos Redobrar a atenção na navegação de embarcações de pequeno porte Evitar atividades de pesca e esportes náuticos em mar agitado Observar áreas suscetíveis a alagamentos costeiros nos horários de pico da maré Permanecer atento a pancadas de chuva que possam provocar deslizamentos em encostas vulneráveis Em situações de risco, acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. Prefeitura de Ubatuba
Ipea: queda na inflação foi mais sentida pela população mais pobre

No mês de agosto, a queda na inflação foi mais sentida pelas famílias mais pobres; registrou -029%. Enquanto o índice oficial ficou negativo em 0,11%, o custo de vida para famílias que ganham até R$ 3,3 mil teve recuo superior a 0,20%. Já na outra ponta, lares com renda mensal acima de R$ 22 mil, a inflação ficou positiva em 0,10%. A constatação está no boletim mensal Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento e Orçamento. O estudo compara a inflação oficial, apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o custo de vida de diversas faixas de renda. Das seis faixas de renda familiar mensal, as três mais baixas tiveram percepção mais acentuada da deflação (queda média dos preços): renda muito baixa: -0,29% renda baixa: -0,21% renda média-baixa: -0,19% renda média: -0,07% IPCA: -0,11% renda média-alta: 0% renda alta: 0,10% O levantamento divide as famílias pelas seguintes faixas de renda mensal: muito baixa: menos que R$ 2.202,02 baixa: entre R$ 2.202,02 e R$ 3.303,03 média-baixa: entre R$ 3.303,03 e R$ 5.505,06 média: entre R$ 5.505,06 e R$ 11.010,11 média-alta: entre R$ 11.010,11 e R$ 22.020,22 alta: acima de R$ 22.020,22 Já o IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos. Atualmente o valor do mínimo é R$ 1.518. Alimentos e conta de luz De acordo com a autora da pesquisa, Maria Andreia Parente Lameiras, as famílias mais pobres tiveram alívio maior no bolso em agosto por causa do perfil de consumo, com maior peso para itens como alimentação e habitação. “Além da intensificação da trajetória de deflação dos alimentos no domicílio, a queda das tarifas de energia elétrica, beneficiada pela incorporação do Bônus de Itaipu, anulando a pressão vinda da adoção da bandeira vermelha patamar 2, explicam esta queda mais forte da inflação nos segmentos de renda mais baixa, dado o peso desses itens no orçamento dessas famílias”, explica. O chamado Bônus de Itaipu é o desconto na conta de luz que beneficiou 80,8 milhões de consumidores. Conforme adiantou a Agência Brasil, a bonificação compensou a bandeira tarifária vermelha 2, que adiciona R$ 7,87 na conta e luz a cada 100 Kwh consumidos. O estudo do Ipea aponta que, no caso dos alimentos no domicílio, destacam-se em agosto as quedas dos cereais (-2,5%), tubérculos (-8,1%), café (-2,2%) e proteínas animais: carnes (-0,43%), aves e ovos (-0,8%) e leite (-1%). Já para a faixas de renda mais altas, indica Lameiras, a deflação dos alimentos e da energia “foi parcialmente compensada pela elevação de preços em serviços, notadamente alimentação fora do domicílio e recreação”. Acumulado No acumulado de 12 meses, a percepção de inflação é o inverso da registrada em agosto, com as famílias mais pobres com peso maior no bolso. renda muito baixa: 5,23% renda baixa: 5,33% renda média-baixa: 5,19% renda média: 5,08% renda média-alta: 5,07% renda alta: 5% O IPCA acumulado de 12 meses chega a 5,13%, acima da meta do governo, de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos, ou seja, indo no máximo a 4,5%. “Nos últimos doze meses, as principais pressões inflacionárias vieram dos grupos alimentos e bebidas, habitação, transportes e saúde e cuidados pessoais”, aponta o estudo. Economia Gov BR
Fazenda prevê queda à metade de efeito das tarifas com ações de ajuda

As ações do governo brasileiro devem reduzir pela metade o impacto do tarifaço aplicado pelos Estados Unidos na economia brasileira, é o que aponta o boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. Segundo dados do boletim, as tarifas aos produtos brasileiros devem levar a uma queda de 0,2 ponto percentual (p.p.) do Produto Interno Bruto. Com a resposta do governo, o impacto cai para 0,1 p.p.. No cenário avaliado, que abrange 22 setores da economia, sem as medidas do governo federal, a perda de empregos ficaria em aproximadamente 138 mil postos de trabalho, concentrada na indústria (71,5 mil), nos serviços (51,8 mil) e, em menor escala, na agropecuária (14,7 mil). Com a adoção das medidas, a perda ficará em 65 mil empregos. Na inflação, o impacto previsto é de 0,1 p.p. A SPE diminuiu de 4,9% para 4,8% a projeção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025. Com isso, os efeitos decorrentes do menor saldo de balança comercial são parcialmente compensados pela maior disponibilidade de produtos no mercado interno. As estimativas não incorporam choques de confiança, aumento da volatilidade financeira ou deterioração das condições de crédito. E levam em conta a aplicação da tarifa de 50% às exportações em comparação com cenário de referência, com tarifas de 10%. Plano Brasil Soberano Segundo a secretaria, o Plano Brasil Soberano aliado ao adiamento do pagamento de tributos pelas empresas, manutenção de empregos e compras públicas pode conter os efeitos do tarifaço. O programa oferta linhas de crédito do Fundo Garantidor de Exportação com condições mais favoráveis a exportadores e micro, pequenas e médias empresas. As linhas disponibilizam capital de giro para compensar a queda com exportações aos EUA e estimular a busca por novos mercados, e capital para aquisição de bens de capital e para investimento, exigindo em contrapartida manutenção dos empregos. “Embora as tarifas tenham impacto setorial relevante, impactam pouco no agregado da economia, e ainda menos quando consideradas as compensações com o Plano Brasil Soberano. Linhas de crédito e a oferta de garantias e diferimentos de tributos, além de compras governamentais, vão auxiliar o investimento em capital e inovação produtiva por parte de produtores e empresas, facilitando a diversificação dos destinos das exportações”, diz o estudo. Tarifaço Em julho de 2025, os Estados Unidos anunciaram tarifa de importação de 40% para alguns produtos brasileiros, em adição à tarifa de 10% anunciada em abril. A medida atingiu, sobretudo, minerais não metálicos, de metal, máquinas e equipamentos, eletrônicos, móveis e produtos agropecuários. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 40,3 bilhões, equivalente a 12% do total exportado. Deste total, cerca de US$ 16,4 bilhões passaram a contar com tarifas de 50%, de acordo com estimativas do governo. Muitos dos produtos taxados são exportados quase exclusivamente ao mercado norte-americano, sugerindo impactos setoriais relevantes. Economia Gov BR
Queda no preço dos alimentos vai permanecer, diz ministro

O orçamento das famílias brasileiras teve um alívio no mês de agosto. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, nessa quarta-feira (10), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que o arroz se destacou com preços atrativos nas prateleiras dos supermercados. Os produtos importantes na mesa do consumidor que apresentaram redução de preços em agosto foram o tomate (-13,39%), a batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), o arroz (-2,61%) e o café moído (-2,17%). Nos combustíveis, a gasolina teve queda de 0,94%, o etanol recuou 0,82% e o gás veicular, 1,27%. Paulo Teixeira comemorou a redução no saco de arroz de cinco quilos. “Digamos que o carro-chefe dessa deflação é o arroz. Quem pagava no ano passado, nessa época, 5 quilos de arroz a R$ 30, R$ 27, R$ 28 -, hoje está pagando R$ 15, R$ 16, R$ 17, R$ 18”, afirmou. O ministro destacou a produção agrícola brasileira como um dos agentes de redução dos preços. Ele adiantou que os resultados do último Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 registraram recorde. “Nós temos pelo terceiro ano, e será anunciada nesta quinta-feira (11) , recorde de safra, foi em 2023, em 2024 e bateremos também este ano. Pelo terceiro ano também, temos recordes do Plano Safra e no investimento na agricultura. No Plano Safra em geral, cerca de R$ 500 bilhões, na agricultura familiar, R$ 78 bilhões, com a diferença que a agricultura familiar tem juros negativos, juros subsidiados”, lembrou. Com influência da queda nos preços dos grupos habitação, alimentação e bebidas, o Brasil teve inflação negativa de 0,11% no mês passado. O resultado é 0,37 ponto percentual abaixo do registrado em julho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nessa quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o primeiro índice negativo desde agosto de 2024 e o mais expressivo desde setembro de 2022. No acumulado de 2025, a inflação está em 3,15% e, em 12 meses, em 5,13%, abaixo dos 5,23% registrados nos 12 meses anteriores. Segundo o ministro, “é importante dizer que isso não tem nada a ver com o tarifaço. O tarifaço foi anterior, foi em junho que começou a deflação de alimentos e vai continuar essa tendência, com o governo atuando. O presidente Lula tem o tema do controle da inflação como uma das suas preocupações maiores”, acrescentou Teixeira. Economia Gov BR



