BikeCine em Pindamonhangaba e Lorena

Cinema movido pela energia limpa de bicicletas une cultura, sustentabilidade e esporte As sessões gratuitas, com patrocínio da EDP, exibem filmes curtas-metragens e os longas “Auto da Compadecida 2” e “Lilo & Stitch” Um cinema totalmente movido a bicicletas! Esta é a proposta do BikeCine; um cinema itinerante e que funciona apenas com energia limpa e sustentável, gerada pelas pedaladas do próprio público. Com patrocínio da EDP, as sessões gratuitas acontecem em Pindamonhangaba nos dias 28 e 29 de novembro, pela primeira vez na cidade, na Praça 7 de setembro e Praça do CISAS. Em Lorena, o projeto retorna no dia 30 de novembro, com sessão na Praça Arnolfo de Azevedo. Os ingressos ficam disponíveis on-line para o público, pelo site https://bikecine.com.br/ e também serão distribuídos presencialmente no local, uma hora antes do evento. A programação em cada cidade também pode ser acompanhada pelo site. No BikeCine, o público pode escolher de onde e como prefere assistir aos filmes: acomodado na plateia de 150 cadeiras ou pedalando nas estações de bicicletas e participando ativamente do funcionamento da sessão. No total, são 16 estações que captam a energia gerada pelos ciclistas: 12 bicicletas fixas e quatro bases para acoplar as bicicletas trazidas pelo próprio público. É possível também colaborar pelo “pedal de mão”, recurso planejado especialmente para a diversão das crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida, promovendo maior acessibilidade na participação. O BikeCine é para todos. A tecnologia também está presente na projeção das imagens, a exibição dos filmes é feita na tela inflável da Airscreen, equipamento com tecnologia de ponta, que oferece alta qualidade para cinemas ao ar livre. Tudo para garantir a melhor experiência ao público. A programação em ambas as cidades inicia com sessão de curtas, depois exibe filme de longa-metragem. Os filmes exibidos contam com recursos de acessibilidade. Em Pindamonhangaba, na sexta (28) será exibido “Auto da Compadecida 2”,  que narra a continuidade da celebrada saga de João Grilo e Chicó, que se tornou um clássico do cinema nacional. No sábado (29), o longa “Lilo & Stitch”, o recém lançado remake animado em live-action da animação da Walt Disney Pictures. Uma comédia de ficção científica com a história de amizade entre uma jovem menina humana e um alienígena fugitivo. Em Lorena, no domingo (30), também será exibido o longa “Lilo & Stitch”. O circuito 2025 patrocinado pela EDP, Festival BikeCine, contempla 10 cidades nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Alto Tietê: Guararema, Mogi das Cruzes, Suzano, Caçapava, Biritiba Mirim, Taubaté e Caraguatatuba já receberam as sessões deste ano. O projeto segue também para Pindamonhangaba, Lorena e Salesópolis. “A EDP busca incentivar projetos que gerem impacto positivo nos territórios de sua atuação, e o BikeCine está alinhado a este propósito, possibilitando uma experiência especial ao público local. Une o acesso gratuito à cultura, incentivo à prática de atividade física e bem-estar, somados à temática da sustentabilidade, a partir da vivência da geração de energia limpa durante as sessões“, destaca Marcela Almeida, gestora do Instituto EDP. O BikeCine une o amor pelo cinema ao bem-estar. É cultura, entretenimento, sustentabilidade e esporte em um só evento. Lançado no Brasil em 2024, o projeto já passou por mais de 30 cidades, realizando cerca de 80 sessões para mais de 10 mil pessoas.  Como funciona a energia do BikeCineAo invés de consumir energia para funcionar como um cinema regular, o Bikecine gera sua própria energia. Toda eletricidade necessária para a sessão acontecer é gerada a partir do movimento das pedaladas do público nas estações de bicicletas, que se transforma em energia elétrica pela cinética. Seja para inflar e sustentar a tela, projetar o filme, o sistema de som e demais equipamentos, é utilizada apenas esta energia limpa e sustentável, sem emissão de poluentes e impactos negativos à natureza. O BikeCine consome cerca de 2500 watts por hora e cada ciclista gera 200 watts, em média. Quanto mais rápidas forem as pedaladas, maior é a energia produzida, um sinalizador exibe a carga de energia em tempo real e avisa se é preciso pedalar mais. Durante as sessões, os participantes podem fazer revezamento nas pedaladas, para descansar e para que todos possam vivenciar a experiência. “O BikeCine reúne pautas que consideramos importantes para a sociedade e para o planeta. É uma grande alegria estrear em Pindamonhangaba e retornar a Lorena. Queremos proporcionar cultura, entretenimento, bem-estar, conscientização e inclusão. Quando o público vivencia a utilização da energia sustentável na prática, é convidado a refletir sobre o consumo energético, colaboração coletiva e mobilidade urbana.”, compartilha Marco Costa, coordenador geral e idealizador do BikeCine. Uma experiência cultural colaborativa, ecológica, inclusiva e diferenciada, em parceria de desenvolvimento com os já bem-sucedidos cinemas ao ar livre: Cine Autorama e CineSolar. O projeto Festival BikeCine em Pindamonhangaba e Lorena é realizado com apoio do Programa de Ação Cultural – ProAC, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, com patrocínio da EDP, apoio da Secretaria de Cultura e Turismo, Prefeitura de Pindamonhangaba e Secretaria de Cultura, Prefeitura de Lorena, produção BikeCine. No Instagram: @bikecine 

Duo Viola & Cravo traz combinação rara de instrumentos em passagem da turnê por

Pindamonhangaba Ricardo Matsuda e Patricia Gatti apresentam repertório com arranjos originais que mesclamtradição oral brasileira, contraponto barroco e instrumental contemporâneo em show único no Museu Histórico/Palacete Palmeira O encontro inusitado entre as violas brasileiras e o cravo barroco é a estrela maiordo show EnLace, apresentado pelo Duo Viola & Cravo, formado por Ricardo Matsuda ePatricia Gatti. Em Pindamonhangaba/SP, o duo apresentará um repertório de arranjosoriginais no Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina/PalacetePalmeira no dia 20 de setembro, sábado, às 15h, com entrada gratuita. O evento conta comacessibilidade através de programa disponível em Braille. O projeto EnLace celebra o encontro de dois instrumentos musicais que remetem aculturas, paisagens e tradições musicais distintas. O Duo Viola & Cravo propõe umaexperiência instrumental inédita, marcada pelo entrelaçamento de musicalidades ememórias, pela amizade e comunhão artística. Ao longo do 2o semestre de 2025, além de Pindamonhangaba, o duo apresentará oshow em outras nove cidades do interior e litoral paulista, convidando o público a umavivência musical em edifícios centenários, tombados pelo CONDEPHAAT (Conselho deDefesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo),hoje dedicados à cultura. O projeto “EnLace – Duo Viola & Cravo” foi contemplado no Edital Fomento CultSP –PNAB, realizado pelo Ministério da Cultura do Governo Federal e pela Secretaria daCultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, por meio doPrograma de Ação Cultural – ProAC e do Fomento CultSP. Sobre o repertório O Duo Viola & Cravo apresenta neste programa uma seleção de obras registradasem seus dois álbuns e novos arranjos concebidos especialmente para esta temporada. O álbum de estreia do Duo, “Contos Instrumentais” (2009), apresentou estacombinação de instrumentos oriundos de ambientes socioculturais e históricoscontrastantes: a viola caipira das modas e folias e o cravo barroco. Apresentadas em quatrosuítes temáticas (Infância, Interior, Mundano e Metrópole), as composições de RicardoMatsuda são inspiradas e dedicadas a personagens icônicos da cultura popular brasileira euniversal. O CD foi muito bem recebido pela crítica especializada nacional. Já em “O Cravo e a Rosa” (2016), segundo álbum do Duo produzido a partir definanciamento público via ProAC Editais, os músicos apresentam arranjos originais escritospor Tiago Costa, Ivan Vilela, Albano Sales e Ricardo Matsuda para obras de compositoresbrasileiros consagrados, como Dorival Caymmi, Tom Jobim, Milton Nascimento, TavinhoMoura, Edu Lobo/Chico Buarque, Baden Powell/Vinícius de Moraes, Hermeto Pascoal eGuinga; além de um prelúdio de J. S. Bach (Partita no 3) para viola solo, uma peça deanônimo do século XIV (“Stella Splendens in Monte”) e três canções da tradição oralbrasileira (“O cravo e a rosa”, “A lua girou” e “Viva o sol, viva a lua”). “O programa deste concerto traz ainda arranjos autorais inéditos, sugestivos denovos rumos do nosso duo, combinando o suingue da música brasileira, a música decâmara e a produção contemporânea”, aponta Ricardo Matsuda. Um encontro inesperado Para entender porque a junção entre viola e cravo é tão inusitada, é preciso primeirovisitar a história que cada um destes instrumentos carrega. A viola tem origem portuguesa e chegou ao Brasil pelas mãos de padres jesuítas ecolonos. Acompanhou as rotas do período colonial e assim foi se alastrando por todo o país.Descendente direta de violas portuguesas (Amarantina, Braguesa, Beiroa, Campaniça), asviolas brasileiras foram aqui se forjando, adquirindo feições próprias em dezenas devariações de nome, como viola caipira, viola de cocho, viola de dez cordas, e inúmerasvariações de formato, materiais, técnicas de construção, número de cordas e afinações. As violas brasileiras sustentam presença marcante na cultura popular brasileira juntoa foliões e brincantes, em modas caipiras e repentes nordestinos. Nas últimas décadas,violas e violeiros vêm conquistando novos públicos e espaços, como as salas de concerto,as universidades, as sessões de jazz ou de música instrumental, além da própria MPBclássica. Símbolo musical do período Barroco (cerca de 1600 e 1750) até o início do séc. XIX,o cravo é considerado o mais importante e versátil instrumento de teclado e tem como maiorparticularidade o fato de que seu som é produzido através de martinetes que pinçam – oubeliscam – suas cordas. Depois do instrumento ser considerado obsoleto para nova linguagem musical quesurgia no fim do séc. XIX, muitos cravos tiveram seu mecanismo extirpado para seremtransformados em pianos – mesmo que um seja erroneamente considerado precursor dooutro, como elucida Patricia Gatti: “Ignora-se quanto ao surgimento, somente havendodocumentos com descrições precisas em vários países europeus a partir do final do séc.XIV. O instrumento mais antigo que sobreviveu até nossos dias data do ano de 1521 (cravode Girolamo de Bologna). Certamente o cravo deriva do saltério ou Címbalo, formarudimentar de cítara, cujas cordas eram acionadas por meio de um ‘plectro’. O instrumentoteria nascido da ideia de enriquecerem as possibilidades do saltério, equipando-o com umapalheta para cada corda e acionando o conjunto das cordas por meio de um teclado”. Na França, o destino de centenas de instrumentos foi mais dramático: da nobrezaque eram, foram confiscados e queimados durante a revolução francesa. Graças a umgrupo de pioneiros no início do séc. XX, cravos antigos foram restaurados e preservados,observando-se sua qualidade tímbrica. No Brasil atualmente podemos contar com inúmerosluthiers construtores de cravos com primorosa qualidade sonora. Sobre o Duo O Duo Viola & Cravo foi concebido em 2009 por Ricardo Matsuda (violas brasileiras)e Patricia Gatti (cravo), em uma parceria musical que começou ainda como integrantes doGrupo Anima, do qual fizeram parte até 2008, e se consolidou com a gravação dos CDs“Contos Instrumentais” e “O Cravo e a Rosa”. Desde então, a dupla vem realizando umasérie de shows e circulações pelo território nacional, através de prêmios e editais defomento à cultura como o ProAC Editais e ProAC ICMS, além de parcerias com instituiçõesrelevantes para a difusão da arte como o Sesc no Estado de São Paulo. Patricia Gatti é pós-graduada em cravo, com doutorado em música pela Unicamp(Universidade Estadual de Campinas), e uma das cravistas responsáveis pela inserção eatualização do cravo na música popular brasileira. Coleciona em sua trajetória inúmerosprêmios junto ao Grupo Anima, do qual fez parte desde sua fundação até 2008, além de terparticipado de diversas formações camerísticas, orquestras, duos e projetos de

SP lança segundo bloco de editais do Fomento CultSP voltados à economia criativa, mostras, eventos e iniciativas culturais

Estão abertas, a partir desta quarta-feira, 13 de agosto, as inscrições para o segundo bloco de editais do Fomento CultSP, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Nesta etapa, serão investidos R$ 30,45 milhões, com recursos do ProAC, para o apoio a projetos de economia criativa, mostras, festivais e eventos, além de iniciativas culturais em municípios de diferentes portes populacionais. As inscrições podem ser feitas pelo site fomento.sp.gov.br , onde estão disponíveis todas as informações, até o dia 26 de setembro. “Os editais foram construídos a partir de uma escuta ativa e cuidadosa em todas as regiões do estado. Nosso objetivo foi garantir que as políticas públicas estejam alinhadas às reais necessidades dos fazedores de cultura e dos diversos setores criativos, fortalecendo, assim, toda a cadeia produtiva”, destaca Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Os editais destinados aos municípios foram estruturados para contemplar as diferentes realidades demográficas, com faixas específicas para localidades entre 30 e 50 mil habitantes, entre 15 e 30 mil habitantes e até 15 mil habitantes. Essa segmentação permite que os recursos sejam distribuídos de forma equitativa, garantindo que cidades de variados portes possam desenvolver e fortalecer suas iniciativas culturais locais. Com um investimento total de R$ 12,45 milhões, serão contemplados 83 projetos que promovem o acesso à cultura e a valorização das manifestações regionais em todo o estado, reforçando a interiorização das políticas culturais. Já na área da economia criativa, o foco está em apoiar projetos nas áreas de design de moda e design de produto, setores que apresentam grande potencial de inovação e geração de emprego. Com um investimento de R$ 3 milhões, serão selecionadas 20 propostas que contribuem para o fortalecimento dessas cadeias produtivas, incentivando a profissionalização, a geração de renda e o desenvolvimento sustentável do segmento. Para mostras, festivais e eventos, o investimento é de R$ 15 milhões, contemplando 40 iniciativas em duas faixas de apoio: até R$ 500 mil e até R$ 250 mil por projeto. A divisão em duas categorias permite atender propostas de diferentes portes, possibilitando que cada proponente escolha inscrever um evento de maior ou menor dimensão, com valores de apoio adequados ao formato e às necessidades da iniciativa. O primeiro bloco de editais do Fomento CultSP foi lançado no dia 6 de agosto, com investimento de R$ 59,5 milhões para o apoio a 77 projetos nas áreas de audiovisual, games e patrimônio. As inscrições seguem abertas até 22 de setembro pelo site fomento.sp.gov.br. Ainda neste semestre, estão previstos novos editais, com recursos complementares a serem liberados pelo Ministério da Cultura.