China descobre 20 novas espécies de vírus em morcegos

Cientistas chineses realizaram uma importante descoberta ao identificar 20 novas espécies de vírus em morcegos na província de Yunnan, no sudoeste da China, região conhecida pela convivência próxima entre humanos, animais de fazenda e vida selvagem. Entre esses vírus recém-descobertos, dois se destacam por sua relação genética com os perigosos vírus Nipah e Hendra, conhecidos por causarem doenças graves e frequentemente fatais em humanos, como encefalite e infecções respiratórias severas. A pesquisa, publicada na revista científica PLOS Pathogens, foi conduzida por uma equipe liderada pelo Instituto de Controle e Prevenção de Doenças Endêmicas de Yunnan, com colaboração internacional, incluindo o virologista Edward Holmes, da Universidade de Sydney.  Para a investigação, foram analisados os rins de 142 morcegos de 10 espécies diferentes, coletados ao longo de quatro anos em cinco áreas da província.  Diferentemente da maioria dos estudos anteriores, que focaram em fezes, os cientistas optaram por estudar os rins para identificar vírus que podem ser excretados pela urina — uma via comprovada de transmissão viral para humanos e outros animais. Os morcegos frugívoros, hospedeiros naturais desses vírus, vivem próximos a pomares e vilarejos, o que aumenta o risco de contaminação de frutas cultivadas na região por meio da urina dos animais.  Essa contaminação representa uma ameaça direta à saúde pública, pois pode facilitar a transmissão dos vírus para humanos e para o gado, que por sua vez pode ser uma ponte para infecções em pessoas, elevando o risco de futuras epidemias zoonóticas. Os vírus Nipah e Hendra pertencem ao gênero Henipavirus e são transmitidos por morcegos, causando surtos com alta taxa de mortalidade em humanos e animais domésticos, como porcos e cavalos.  A descoberta de novos henipavírus relacionados a esses agentes patogênicos acende um alerta para a necessidade de vigilância contínua e estratégias eficazes de prevenção e controle de doenças emergentes que possam surgir dessas fontes naturais. Além disso, a região de Yunnan é considerada um centro de diversificação viral, com uma grande variedade de espécies de morcegos, cada uma hospedando seus próprios vírus, o que torna o cenário propício para a emergência de novos patógenos com potencial zoonótico.  A proximidade entre humanos e morcegos, especialmente em áreas rurais e agrícolas, cria uma “tempestade perfeita” para a transmissão interespécies, como já foi observado em outras epidemias recentes, incluindo a causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Essa descoberta reforça a importância de ampliar o conhecimento sobre a diversidade viral em animais selvagens e de implementar medidas de biossegurança em áreas de contato próximo entre humanos, animais domésticos e vida selvagem. O monitoramento contínuo e a pesquisa colaborativa são essenciais para antecipar e mitigar riscos de novas doenças infecciosas que possam ameaçar a saúde global.

Pindamonhangaba em alerta: Prefeitura decreta emergência por explosão de casos respiratórios!

A Prefeitura de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba, decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias devido ao aumento expressivo de casos de síndromes respiratórias agudas graves, especialmente entre crianças. A medida, publicada em 10 de junho de 2025, visa mobilizar recursos e intensificar ações para conter a crise que tem sobrecarregado os leitos de terapia intensiva (UTI) da cidade. O surto está relacionado à circulação de vírus sazonais que afetam o sistema respiratório, agravado pelas mudanças climáticas típicas desta época do ano. Pneumonia e bronquiolite são as principais doenças diagnosticadas, com potencial elevado para complicações, o que tem levado a um aumento significativo das internações hospitalares. Para enfrentar a crise, a gestão municipal está reforçando a equipe médica e a infraestrutura hospitalar, além de promover campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e da higiene, como a lavagem frequente das mãos. As unidades de saúde foram orientadas a priorizar atendimentos graves, garantindo atendimento rápido e adequado, sobretudo para crianças. A Prefeitura reforça que a vacinação é a principal ferramenta para prevenir doenças respiratórias e destaca a intensificação das campanhas em todas as unidades de saúde da cidade, com horários especiais para atender a demanda crescente. Além disso, recomenda-se o uso de máscaras em locais públicos, evitar aglomerações e manter a higienização das mãos para ajudar a conter a disseminação dos vírus. A colaboração da população é fundamental para controlar a crise. A Prefeitura pede que todos adotem medidas preventivas para reduzir a propagação dos vírus respiratórios, reforçando que a união de esforços entre autoridades e cidadãos é essencial para superar o momento crítico.

SARAMPO: cobertura na região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose

O Brasil é um país livre do sarampo desde o final de 2024. Mas essa certificação está em risco pelo aumento do número de casos da doença nas Américas e no restante do mundo.  O problema é que o sarampo é altamente contagioso. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. Para evitar a reintrodução do vírus no país, o Ministério da Saúde realizou uma ação no Oiapoque, região de fronteira no norte do Amapá, no mês de abril.  A vacina que protege do sarampo é a tríplice viral. A cobertura na região Norte está próxima da meta de 95% para a primeira dose. Mas a quantidade de vacinados com a segunda dose ainda precisa melhorar para atingir a expectativa: está em torno de 76%.  O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que a vacinação é a principal forma de evitar que doenças comuns no passado voltem a se espalhar pelo Brasil. “Hoje, temos a certificação do sarampo no nosso país e ter o país certificado contra o sarampo, como área livre do sarampo, é um grande desafio porque agora a gente precisa manter essa certificação.” A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola e é oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 12 meses a quatro anos de idade. A primeira dose é aplicada aos 12 meses e a segunda aos 15. Os adolescentes e adultos até 59 anos com esquema vacinal incompleto também podem se imunizar.   A Maria do Carmo Medeiros, de 81 anos, de Palmeirópolis, no Tocantins, tem uma história de dor e sofrimento causada pelo sarampo. A aposentada perdeu dois irmãos por conta da doença, nos anos 1960: “Quando era mais jovem, na década de 1960, houve sarampo na região, matou muita criança. Nessa época, tinha 21 anos, quase morri também. Morreu um irmão meu com 16 anos, no dia 15 de janeiro. E quando foi no dia 28 de março, morreu minha irmãzinha com um aninho. Agora, nós não temos nenhum motivo para reclamar. Temos motivo para agradecer a Deus, porque naquela época, escapava pelo milagre de Deus mesmo. Mas agora, temos todo tipo de vacina.” Em 2024, o Brasil ampliou a cobertura da tríplice viral e superou a meta de vacinar 95% do público-alvo para a primeira dose. A cobertura para a segunda dose foi de quase 80%. Em 2022, os índices eram de cerca de 80% para a primeira dose e quase 58% para a segunda. Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças.  Sintomas: Sarampo Sintomas: Caxumba Sintomas: Rubéola Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. Fonte: Brasil 61

Alerta em Pindamonhangaba: Casos de Dengue Disparam e Mobilizam Ações de Combate

O Boletim da Dengue, divulgado nesta quarta-feira (21), pela Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba, contabilizou 641 casos da doença no ano de 2025. Não há óbitos até o momento. Os dados se referem a resultados positivos registrados até o dia 31 de maio deste ano. No mesmo período do ano passado foram 22.804 casos e em todo o ano de 2024, 23.538 confirmações da doença. Atualmente, os bairros com maior número de casos são: Araretama, Liberdade, Vale das Acácias, Parque São Domingos, Mombaça e Azeredo, que juntos somam 228 casos, representando 36,71% do total. O boletim traz ainda 13 casos de chikungunya – doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e 1 caso de febre amarela. Para combater o mosquito transmissor da doença, a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações em toda a cidade e alertado a população para eliminar água parada. Paralelo ao serviço de limpeza, agentes do Controle de Vetores estão fazendo uma verdadeira força tarefa em diversos bairros.

São José dos Campos confirma segunda morte por dengue em 2025

A Prefeitura de São José dos Campos confirmou nesta terça-feira (3) a segunda morte causada pela dengue no município em 2025. Até o momento, a cidade registra 4.306 casos confirmados da doença neste ano, com duas mortes já confirmadas e outros 12 óbitos em investigação. De acordo com o painel estadual, as duas vítimas tinham perfis diferentes: um paciente com mais de 80 anos e outro entre 35 e 49 anos. A dengue continua sendo um grave problema de saúde pública na região do Vale do Paraíba, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população. A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, por meio da eliminação de criadouros, como água parada em recipientes, pneus, vasos de plantas e outros locais que possam acumular água. Além das medidas preventivas, a população deve estar atenta aos sintomas da doença, que incluem febre alta, dores no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, náuseas e coceira, e procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita. A região do Vale do Paraíba tem registrado aumento nos casos de dengue em 2025, com municípios vizinhos também contabilizando mortes e altos índices de infecção.

Pontos de Vacinação em Tremembé: confira os endereços das unidades municipais

A cidade de Tremembé conta com diversos pontos de vacinação distribuídos em diferentes bairros, facilitando o acesso da população aos serviços de saúde. Confira abaixo os endereços, contatos e horários de funcionamento das principais unidades municipais de saúde e pontos de vacinação: ESF IEndereço: Rua Cachoeira Paulista, 81 – Parque Nossa Senhora da GlóriaTelefone: 3672-3442Email: esf1@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público ESF IIEndereço: Rua 6, nº 673,681 – Jardim MaracaiboEmail: esf2@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF IIIEndereço: Rua Quiririm, 110 – Jardim SantanaTelefone: 3674-2660Email: esf3@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF IVEndereço: Rua Hipolito José Ribeiro, 243 – Jardim SantanaTelefone: 3674-1631Email: esf4@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF VEndereço: Rua Carlos Henrique Fusão, 305 – São Vicente de PaulaTelefone: 3672-2195Email: esf5@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado ESF VIEndereço: Avenida Vitória Régia, 574 – Flor do ValeTelefone: 3672-4305Email: esf6@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Centro de Saúde de TremembéPraça da República, 361 – CentroTelefones: 3607-1000 / 3607-1012 / 3607-1048Email: csa@tremembe.sp.gov.brHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Pronto Atendimento de TremembéAvenida Audra, 316 – CentroTelefones: 3672-4189 / 3674-2515Horário: Todos os dias, 24hPrédio público Base do SAMU de TremembéAvenida da Saudade, 81 – CentroHorário: Todos os dias, 24hPrédio privado Canil Municipal de TremembéRodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, acesso Antônio Naldi, nº 270Telefone: 3674-3301Horário: Segunda a sexta-feira, das 9h às 16hPrédio público Vigilância Sanitária de TremembéRua Lorena, 121 – Parque Nossa Senhora da GlóriaTelefone: 3672-5735Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Vigilância EpidemiológicaRua Ismael Dias da Silva, 680 – CentroTelefone: 3607-1000 ramal 1052Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Almoxarifado da SaúdeAvenida Audrá, 506 – CentroTelefone: 3674-1566Horário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio público Posto KanegaePAS Nabor Crozariol, s/n – Rio VerdeHorário: Segunda a sexta-feira, das 7h às 17hPrédio privado Além das unidades de saúde, algumas escolas e centros educacionais também podem ser utilizados como pontos de vacinação em campanhas específicas. Para informações atualizadas sobre vacinas disponíveis e eventuais alterações nos locais, recomenda-se entrar em contato diretamente com as unidades pelos telefones ou e-mails informados. A Prefeitura de Tremembé reforça a importância de manter a carteira de vacinação em dia e orienta que os munícipes procurem o ponto de vacinação mais próximo de sua residência.

SARAMPO: proteção contra a doença vem da vacina tríplice viral

Alguém com sarampo pode passar a doença para 90% das pessoas próximas, caso elas não estejam vacinadas. E se engana quem pensa que é só mais uma virose como tantas outras. Além de altamente contagioso, o sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo. Em 2019, o Brasil recuperou a certificação de país livre do vírus do sarampo.  O desafio agora é manter esse título. Após a confirmação de casos de sarampo no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde anunciou um reforço da vacinação no estado para bloquear o vírus.  O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o Rio recebe muitos estrangeiros, o que favorece a circulação do sarampo.  “O desafio no Rio de Janeiro é muito maior. Então a gente tá tendo que fazer uma série de ações de busca ativa e vacinação e o estado tem sido um parceiro enorme, os municípios têm sido muito colaborativos nessa atividade. E a gente certamente vai aproveitar todas essas ações para ampliar a cobertura vacinal de tríplice viral no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.” A proteção contra o sarampo vem da vacina tríplice viral, aplicada em crianças de 12 meses a quatro anos de idade. O imunizante também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola.  Após o sucesso das campanhas de vacinação, o Brasil não teve mais casos de rubéola surgidos aqui desde 2009. A infecção preocupa na gravidez, porque causa complicações para a mãe, como aborto; e para o bebê, como surdez e malformações cardíacas.  Já a caxumba é mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes. Geralmente, o paciente não tem complicações. Mas em alguns casos raros pode levar a internações e até a morte. A caxumba já foi uma doença comum no Brasil, mas o número de casos caiu drasticamente após a vacina.  A tríplice viral é oferecida em todos os postos de saúde, para crianças de 12 meses a quatro anos de idade, e é de graça.  Participe da mobilização nacional pela vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta imunização contra essas doenças.  Sintomas: Sarampo Sintomas: Caxumba Sintomas: Rubéola Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. Fonte: Brasil 61

Pinda intensifica combate à dengue em bairros críticos e alerta população contra golpes

A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio do setor de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde, está reforçando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti nos bairros Centro de Moreira César, Vale das Acácias, Mantiqueira, Jardim Cristina, Imperial e Ouro Verde. Mesmo com a chegada da frente fria, a transmissão da dengue, chikungunya e zika permanece ativa em algumas regiões, exigindo medidas estratégicas como Avaliação de Densidade Larvária, bloqueios de criadouros e nebulização residencial. As equipes realizam visitas domiciliares para eliminar focos do mosquito e orientar os moradores sobre cuidados preventivos. A nebulização é aplicada em pontos estratégicos para eliminar mosquitos adultos, especialmente nas áreas com maior incidência de casos. Ricardo Costa Manso, coordenador do Controle de Vetores, destaca a importância da colaboração da população para o sucesso das ações: “Sem criadouros, os mosquitos não se multiplicam, e o trabalho de aplicação de inseticidas se torna muito mais eficaz, interrompendo a transmissão da dengue e da chikungunya”. A Prefeitura também alerta para golpes recentes, onde pessoas se passaram por agentes de combate à dengue. Os agentes oficiais usam uniforme com camisa branca, calça azul-marinho e crachá funcional, podendo usar moletom ou jaquetas azul-marinho com logotipos da Prefeitura.

Curso Gratuito de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais em Santo Antônio do Pinhal

O Corpo de Bombeiros, em parceria com a Fundação Florestal, está promovendo um curso gratuito de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, voltado especialmente para praticantes de atividades ao ar livre, como montanhistas, guias e voluntários. A iniciativa visa capacitar os participantes com conhecimentos teóricos e práticos essenciais para a proteção do meio ambiente e a segurança das pessoas em áreas de risco. Detalhes do Curso Programação 09/06 (segunda-feira) – 07h às 17hNo auditório municipal, os participantes terão aulas teóricas sobre: 10/06 (terça-feira) – 07h às 13hLocal a definir, com atividades práticas incluindo simulado do SICOE para aplicação dos conhecimentos adquiridos. Importância do Curso O curso destaca-se por oferecer uma formação completa que alia teoria e prática, capacitando os participantes para atuarem de forma eficiente e segura no combate aos incêndios florestais. O uso de tecnologias modernas, como drones com câmeras térmicas, reforça a inovação na prevenção e no monitoramento das áreas de risco. Inscrições e Certificação As vagas são limitadas e a inscrição deve ser realizada com atenção ao preenchimento correto dos dados, pois serão utilizados para emissão do certificado de participação. O curso é gratuito, uma oportunidade para quem deseja contribuir com a preservação ambiental e a segurança das comunidades. Contexto Nacional A capacitação em prevenção e combate a incêndios florestais é uma prioridade em várias regiões do Brasil, onde o aumento das temperaturas e a seca intensificam o risco de queimadas. Órgãos como o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e o Corpo de Bombeiros de diversos estados têm promovido cursos similares para formar brigadistas e voluntários, fortalecendo a rede de proteção ambiental. Participar deste curso é uma forma de se preparar para agir com responsabilidade e eficiência diante de incêndios florestais, protegendo vidas, patrimônios e a biodiversidade. Interessados devem garantir sua vaga o quanto antes e contribuir para um meio ambiente mais seguro.

Estado de São Paulo registra 44 casos de febre de Oropouche e risco de epidemia cresce

O estado de São Paulo já contabiliza 44 casos confirmados de febre de Oropouche em 2025, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). A doença viral, transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis — conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora —, tem sintomas semelhantes aos da dengue, como dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Os casos foram registrados principalmente na região de Registro (incluindo municípios como Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras) e no litoral Norte, em Ubatuba. Uma morte está em investigação no estado, o que eleva a preocupação das autoridades de saúde. No Brasil, a febre de Oropouche já atingiu mais de 10 mil casos em 2025, um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. O Espírito Santo lidera os registros, seguido pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba e Ceará. Em 2024, o país registrou as primeiras mortes pela doença no mundo, e neste ano já foram confirmados quatro óbitos, três no Rio de Janeiro e um no Espírito Santo. A febre de Oropouche é causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus e, além do maruim, outros mosquitos também podem transmitir o vírus em áreas urbanas e silvestres. A doença pode se espalhar rapidamente em regiões onde o vetor está presente, e a Organização Pan-Americana da Saúde já emitiu um alerta epidemiológico de alto risco para a febre de Oropouche no continente. Como se prevenir: Sintomas da febre de Oropouche: Diante do aumento expressivo dos casos e do risco de surto, a população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor e procurar atendimento médico imediato caso apresente sintomas compatíveis com a doença. As autoridades de saúde reforçam a importância da vigilância epidemiológica e da conscientização comunitária para conter a disseminação da febre de Oropouche e evitar uma possível epidemia no estado de São Paulo e em outras regiões do país.