Careca do INSS irá depor em CPMI do INSS, diz presidente de comissão

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou, neste domingo (14), que Antonio Carlos Camilo Antunes, apelidado de Careca do INSS, irá depor aos parlamentares na sessão da comissão marcada para a tarde desta segunda-feira (15). O empresário foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira (12) por suposta participação em um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões de segurados do INSS. Em vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da CPMI relata ter conversado com Cleber Lopes, advogado de defesa do Careca do INSS. “Estamos em contato com a defesa do suspeito e ele confirmou que deseja ir à CPMI para apresentar a versão que tem de todo esse escândalo, de todos os fatos que estão sendo divulgados. […] Nós esperamos uma colaboração voluntária para que ele exponha, com clareza, tudo aquilo que sabe em relação ao escândalo do INSS”, declarou o senador Carlos Viana. No sábado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, decidiu facultar a ida à CPMI do INSS aos próprios investigados. O empresário Maurício Camisotti – preso na mesma operação que prendeu o Careca do INSS – tem depoimento agendado na CPMI, para a manhã de quinta-feira (18). Esquema de segurança Com a manutenção da oitiva do Careca do INSS nesta segunda-feira, o presidente da CPMI do INSS adiantou que está sendo organizado um grande esquema de segurança para que o depoente investigado seja conduzido sob escolta da Superintendência da PF, em Brasília, até o Congresso Nacional, onde será entregue aos cuidados da polícia legislativa para depor. “Imediatamente, ele será levado para a secretaria, na sala ao lado do plenário onde estamos realizando as sessões da CPMI. Todo o esquema, inclusive, já estava previsto na decisão do ministro [do STF] André Mendonça quando liberou a participação, ainda que facultativa, mas acertando todas as responsabilidades”, esclareceu Carlos Viana. Ressarcimento Na sexta-feira (12) o Ministério da Previdência Social informou que já restituiu cerca de R$ 1,29 bilhão a aposentados e pensionistas lesados pelo esquema de cobrança de mensalidades associativas descontadas ilegalmente dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS. Politica
Lula defende regulação de big techs durante reunião ministerial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (26) que as grandes empresas de tecnologia norte-americanas, conhecidas como big techs, são “patrimônio americano, mas não são nosso patrimônio”. De acordo com Lula, quem quiser atuar no Brasil tem que seguir a legislação nacional. A declaração ocorre horas após o presidente norte-americano, Donald Trump, emitir nota defendendo a atuação de big techs e ameaçando impor ou aumentar as tarifas de países que adotem impostos ou regulem as atividades de empresas americanas de tecnologia. “As big techs são um patrimônio americano e que ele não aceita que ninguém mexa. Isso pode ser verdade para eles. Para nós, ele é um patrimônio americano, mas não é nosso patrimônio”, disse o presidente durante abertura da segunda reunião ministerial de 2025. “Nós somos um país soberano, nós temos uma Constituição, nós temos uma legislação e quem quiser entrar nesses 8,5 milhões de quilômetros quadrados, no nosso espaço aéreo e marítimo, na nossa floresta tem que prestar contas a nossa Constituição e a nossa legislação”, acrescentou. Em discurso recente, Lula já afirmou que vai taxar grandes empresas norte-americanas de tecnologia. No Brasil, discute-se a responsabilidade das plataformas em relação a conteúdos criminosos que circulam nas redes, que vão desde pedofilia e apologia à violência nas escolas, até defesa de golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, recentemente, que as plataformas devem ser responsabilizadas diretamente por postagens ilegais feitas por seus usuários. Politica
Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e pede cassação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (26) que o Congresso Nacional comece a discutir a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar em março e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Desde então, tem atuado junto às autoridades norte-americanas para a aplicação de sanções ao Brasil. Para Lula, o comportamento do deputado é, “possivelmente, uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”. “Não existe nada que possa ser mais grave do que uma família inteira ter um filho custeado pela família, um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados, insuflando com mentiras e com hipocrisias, um outro Estado contra o Estado nacional do Brasil”, disse. “Nós vamos ter que fazer disso uma frente de batalha no campo da política, não é no campo do governo, para que a gente possa fazer com que esse país seja respeitado”, acrescentou Lula ao abrir a segunda reunião ministerial de 2025. Na semana passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Eduardo foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Politica
Dólar cai para R$ 5,42 após declarações de presidente do Fed

A perspectiva de uma queda de juros nos Estados Unidos em setembro fez o mercado financeiro ter hoje (22) um dia de euforia. O dólar caiu quase 1% e fechou próximo a R$ 5,40. A bolsa de valores subiu mais de 2,5% e atingiu o maior nível em 45 dias. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 5,426, com recuo de R$ 0,052 (-0,95%). A cotação abriu próxima da estabilidade, mas passou a cair fortemente após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), Jerome Powell. Na mínima do dia, por volta das 12h30, chegou a R$ 5,41. Apesar da queda desta sexta, a moeda subiu 0,52% na semana. A divisa acumula perda de 3,12% em agosto e de 12,21% em 2025. O mercado de ações teve um dia de fortes ganhos. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou aos 137.968 pontos, com alta de 2,57%. Tarifaço O indicador está no maior nível desde 8 de julho, dias antes de o presidente Donald Trump anunciar o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos. A bolsa subiu 1,19% na semana e 3,68% em agosto. O dólar caiu em todo o planeta após Powell indicar, num simpósio anual de presidentes de Bancos Centrais de todo o planeta, que o Fed deverá cortar os juros da maior economia do planeta no próximo mês. O presidente do Fed declarou que o principal risco para a economia estadunidense está na desaceleração do mercado de trabalho, não na inflação, aumentando as expectativas de redução de juros em setembro. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a migração de capitais financeiros para países emergentes, como o Brasil. Isso reduz a pressão tanto sobre o dólar como sobre as ações. Os papéis de instituições financeiras tinham iniciado a semana sob a tensão dos efeitos do cumprimento das sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por bancos brasileiros. * Com informações da agência Reuters Economia Gov BR
Petrobras anuncia Bruno Moretti como novo presidente do conselho

O conselheiro Bruno Moretti é o novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovado em reunião realizada nesta quinta-feira (21) pelo conselho. Ele terá mandato até a próxima Assembleia Geral, informou a petrolífera. Moretti vai substituir Pietro Adamo Sampaio Mendes, que apresentou o pedido de renúncia ao cargo, nessa quarta-feira (20). Ele assumirá a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Atualmente, Moretti é secretário especial de Análise Governamental da Presidência da República, conselheiro da Petrobras e membro do Comitê de Investimentos da companhia. Formado em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), foi diretor e secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2015. Em seguida, atuou como secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República (2015 a 2016) e assessor técnico no Senado Federal, entre 2017 e 2022. Economia Gov BR
Presidente do Conselho de Administração da Petrobras deixa o cargo

A Petrobras informa que recebeu nesta quarta-feira (20), o pedido de renúncia, com efeitos imediatos, do presidente do Conselho de Administração da companhia, Pietro Adamo Sampaio Mendes, em razão de novos desafios profissionais. Mendes foi indicado pela Presidência da República para ocupar diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A indicação foi aprovada pelo Senado Federal e a nomeação efetivada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Economia Gov BR
Oposição elege presidente e relator da CPMI do INSS

Dois parlamentares da oposição foram eleitos presidente e relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai apurar descontos irregulares feitos por entidades associativas em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS: o senador Carlos Viana (Podemos-MG) presidirá os trabalhos, e deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL) será o responsável pelo relatório final. Carlos Viana derrotou, por 17 votos a 14, o candidato Omar Aziz (PSD-AM), indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O resultado surpreendeu, uma vez que Aziz figurava como favorito para presidir a comissão. Após o resultado, Viana disse que atuará com “responsabilidade e independência” na CPMI e, na sequência, indicou, para a relatoria, o deputado bolsonarista Alfredo Gaspar (União-AL). Com isso, a oposição conseguiu emplacar os dois principais cargos da comissão. Gaspar foi o relator do pedido de suspensão do processo contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), por tentativa de golpe de Estado. Os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), entretanto, votaram por restringir a decisão aos crimes cometidos após a diplomação, o que manteve os processos por golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Descontos ilegais O esquema que será investigado no Congresso Nacional realizou descontos ilegais nos contracheques de 3,2 milhões de aposentados e pensionistas, entre março de 2020 e março de 2025. Segundo a Polícia Federal, que revelou a fraude, as entidades foram criadas como empresas de fachada para cometer fraudes por meio de “laranjas”. O número de pessoas presas até o momento chega a oito. O dinheiro está sendo devolvido pelo INSS por meio de um acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal. Podem fazer a adesão ao acordo aqueles que contestaram e não receberam, em até 15 dias úteis, resposta da entidade ou associação responsável pelos descontos indevidos. Se enquadram todos que tiveram descontos entre março de 2020 e março de 2025. >> Mais de 600 mil ainda não aderiram a acordo sobre descontos no INSS Para aderir ao acordo, o beneficiário deve formalizar a contestação dos descontos junto à Previdência Social até o dia 14 de novembro, pelo aplicativo Meu INSS, na central 135 ou em agências dos Correios. Até agora, mais de 1,8 milhão de beneficiários, o que representa 75% dos que estão aptos, já aderiram ao acordo. A expectativa é que 99% deles recebam os valores descontados indevidamente até a próxima segunda-feira, dia 18. Politica
Donald Trump toma posse como presidente dos EUA: um novo capítulo conservador

Na manhã de hoje, 20 de janeiro de 2025, Donald J. Trump tomará posse como presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, em uma cerimônia marcada por um forte sentimento patriótico e a promessa de restaurar os valores conservadores no país. A solenidade ocorrerá às 12h (horário local) na Capital One Arena, em Washington D.C., devido a condições climáticas adversas que forçaram a mudança do local tradicional. Um Retorno Triunfal Após quatro anos fora da Casa Branca, Trump retorna ao cargo com uma base de apoio sólida e uma agenda clara. Sua eleição em 2024 foi vista como um triunfo do conservadorismo e da resistência à política progressista que dominou a administração de Joe Biden. Para muitos americanos, Trump representa a voz do povo contra as elites políticas e os interesses globalistas. Em seu discurso inaugural, Trump deverá reafirmar seu compromisso com as políticas que o tornaram popular entre os eleitores conservadores. Espera-se que ele aborde temas como segurança nacional, imigração, economia e defesa das liberdades individuais. Argentina Encerra 2024 com Inflação de 117,8% e Crise Econômica Prioridades do novo mandato Entre as principais prioridades do novo governo estão: Cerimônia Patriótica A cerimônia de posse será um evento repleto de simbolismo. Tradicionalmente, o juramento é realizado no Capitólio, mas a mudança para a Capital One Arena não diminui o entusiasmo dos apoiadores. A presença de líderes republicanos e figuras influentes do movimento conservador reforça a unidade dentro do partido.Trump chegará ao evento acompanhado da ex-primeira-dama Melania Trump, que continua sendo uma figura popular entre os apoiadores. A expectativa é que milhares de pessoas compareçam à arena para celebrar este momento histórico. Repercussões no cenário internacional O retorno de Trump ao poder terá implicações significativas nas relações internacionais dos Estados Unidos. Durante sua campanha, ele deixou claro que pretende adotar uma postura mais assertiva em relação a acordos comerciais e alianças estratégicas. Essa abordagem pode gerar novas oportunidades para países que compartilham valores conservadores, como o Brasil. Analistas acreditam que as políticas protecionistas defendidas por Trump podem impactar mercados globais, mas também abrir espaço para parcerias benéficas entre nações alinhadas ideologicamente. Apoio popular e expectativas A posse de Trump é aguardada com grande expectativa por seus apoiadores, que veem nele um defensor dos valores tradicionais americanos. Em várias cidades dos EUA, manifestações em apoio ao novo presidente estão programadas para celebrar sua volta ao cargo. “Trump é um líder que realmente se importa com o povo americano”, disse John Smith, um empresário da Carolina do Norte presente na cerimônia. “Ele representa uma nova esperança para aqueles que acreditam na liberdade e no patriotismo.” Desafios à frente Apesar do entusiasmo em torno da posse, Trump enfrenta desafios significativos em seu segundo mandato. A polarização política continua alta nos Estados Unidos, com setores progressistas prontos para resistir às suas propostas. No entanto, Trump já demonstrou estar preparado para enfrentar essas adversidades com determinação. “Estamos prontos para lutar pelo futuro da América”, afirmou ele em entrevistas recentes. “Não vamos desistir dos princípios que nos tornaram grandes.” Um novo começo A posse de Donald Trump marca o início de um novo capítulo na história dos Estados Unidos. Com uma agenda clara e um compromisso inabalável com os princípios conservadores, ele assume novamente a presidência com a promessa de colocar os interesses do povo americano em primeiro lugar. Enquanto seus apoiadores celebram este momento histórico como uma vitória da liberdade e do patriotismo, o mundo observa atentamente os próximos passos do governo Trump. Para muitos americanos, este é um novo começo – uma chance de restaurar os valores que fizeram dos Estados Unidos uma nação excepcional. “Juntos”, concluiu Trump em sua campanha, “vamos fazer a América grande novamente – maior do que nunca.” Valeemação
Michele Bolsonaro representa o Brasil na posse de Donald Trump

Nesta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, Donald Trump toma posse como presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, em uma cerimônia histórica marcada para as 12h (horário local) na Capital One Arena, em Washington D.C. O evento simboliza o retorno triunfal de Trump ao poder e reforça os laços entre lideranças conservadoras globais. Representando o Brasil, Michele Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, está presente no evento, já que Bolsonaro não foi autorizado a viajar por determinação judicial. A Posse de Trump: Um Momento Histórico A cerimônia de posse de Donald Trump é aguardada com grande expectativa por seus apoiadores e aliados políticos. Após vencer as eleições de 2024, Trump retorna à Casa Branca com uma agenda conservadora focada em segurança nacional, economia e defesa das liberdades individuais. A posse ocorre em meio a um forte esquema de segurança e com a presença de líderes republicanos e figuras influentes da direita mundial. Michele Bolsonaro, que chegou aos Estados Unidos no final de semana, foi recebida com entusiasmo por apoiadores de Trump e representantes da direita internacional. Sua presença no evento simboliza a continuidade da aliança ideológica entre Brasil e Estados Unidos, construída durante o governo Bolsonaro. Jair Bolsonaro impedido de comparecer Jair Bolsonaro, que governou o Brasil entre 2019 e 2022 e mantém uma relação próxima com Donald Trump, não pôde comparecer à posse devido a restrições judiciais. O ex-presidente teve seu passaporte retido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a justificativa de investigações em andamento. Apesar disso, Michele assumiu o papel de representar o Brasil no evento. A ausência de Bolsonaro gerou indignação entre seus apoiadores no Brasil, que consideram a decisão judicial uma tentativa de silenciar o ex-presidente. “Bolsonaro deveria estar aqui ao lado de Trump neste momento histórico”, declarou um apoiador presente na cerimônia. No entanto, a presença de Michele foi vista como um gesto importante para manter os laços entre os dois países. Michele Bolsonaro: Uma voz conservadora Michele Bolsonaro tem se destacado como uma figura influente no movimento conservador brasileiro. Durante o mandato do marido, ela desempenhou um papel ativo em ações sociais e na promoção dos valores cristãos e familiares. Sua participação na posse de Trump reforça sua relevância como representante dos ideais conservadores. “É uma honra estar aqui representando o Brasil neste momento tão importante para os Estados Unidos e para o mundo”, afirmou Michele em uma breve declaração à imprensa. Ela também destacou a importância da reeleição de Trump para fortalecer as alianças entre países que compartilham valores tradicionais. O conflito geracional no mundo do trabalho: entendendo a Geração Z A cerimônia às 12h A posse está marcada para as 12h (horário local) e será conduzida pelo Chefe de Justiça dos Estados Unidos, John Roberts. Após prestar juramento sobre a Bíblia, Donald Trump fará seu discurso inaugural, onde deve reafirmar seu compromisso com políticas conservadoras e promessas feitas durante sua campanha. A escolha da Capital One Arena como local da cerimônia foi feita devido às condições climáticas adversas em Washington D.C., que impossibilitaram a realização do evento ao ar livre no Capitólio. Mesmo assim, milhares de apoiadores se reuniram na cidade para celebrar o retorno do líder republicano à presidência. Expectativas para o novo mandato O segundo mandato de Donald Trump promete ser marcado por políticas firmes contra imigração ilegal, fortalecimento da economia americana e redução da interferência governamental nos negócios. Além disso, Trump deve adotar uma postura mais assertiva nas relações internacionais, buscando parcerias estratégicas com países alinhados ideologicamente. Para o Brasil, a reeleição de Trump pode representar oportunidades importantes no comércio bilateral e na cooperação em áreas como segurança e defesa. Michele Bolsonaro destacou essa expectativa ao afirmar: “Estamos prontos para trabalhar juntos por um futuro mais próspero para nossos povos.” Repercussões internacionais A posse de Donald Trump não é apenas um evento interno dos Estados Unidos; ela tem repercussões globais significativas. Líderes conservadores ao redor do mundo enxergam seu retorno ao poder como um fortalecimento do movimento contra o globalismo e as políticas progressistas. A presença de Michele Bolsonaro na cerimônia reforça essa conexão entre as lideranças conservadoras. Analistas políticos apontam que sua participação pode ajudar a manter viva a influência do bolsonarismo no cenário internacional, mesmo diante das adversidades enfrentadas por Jair Bolsonaro no Brasil. A Aliança conservadora Desde o início do governo Bolsonaro em 2019, ficou claro que Brasil e Estados Unidos compartilhavam visões semelhantes sob as lideranças de Jair Bolsonaro e Donald Trump. Essa aliança foi marcada por discursos alinhados sobre soberania nacional, defesa dos valores cristãos e combate ao socialismo. Agora, com a volta de Trump à presidência dos EUA e Michele representando o Brasil na cerimônia, essa parceria ganha novos contornos. “Trump é um líder que inspira aqueles que acreditam na liberdade e nos valores tradicionais”, disse Michele durante sua estadia nos EUA. A posse de Donald Trump às 12h marca o início de um novo capítulo para os Estados Unidos e seus aliados conservadores ao redor do mundo. A presença de Michele Bolsonaro no evento simboliza não apenas a continuidade das relações entre Brasil e EUA, mas também a força do movimento conservador global. Enquanto Jair Bolsonaro enfrenta desafios no Brasil, sua esposa assume um papel central na representação dos valores defendidos pelo casal. Para os apoiadores da direita internacional, este momento é visto como um marco na luta contra as forças progressistas que buscam enfraquecer os princípios tradicionais. Com seu discurso inaugural prestes a acontecer, Donald Trump inicia seu segundo mandato com promessas ambiciosas e apoio fervoroso daqueles que acreditam em sua visão para os Estados Unidos – uma visão compartilhada por Michele Bolsonaro em nome do povo brasileiro. Valeemação