Homem enlouquece em São José dos Campos, destrói tudo com barra de ferro e aterroriza bairro antes de ser preso

Homem surta em São José dos Campos, causa destruição com barra de ferro e é preso Na quarta-feira, 2 de julho de 2025, um homem de 44 anos protagonizou um surto violento no bairro Alto da Ponte, em São José dos Campos, causando danos significativos ao patrimônio público e privado antes de ser detido pela Polícia Militar. Armado com uma barra de ferro, ele quebrou três vidros temperados de ponto de ônibus, danificou dois veículos — um Renault Sandero branco e um Chevrolet Spin cinza — e destruiu móveis e equipamentos em uma ótica local. Além disso, causou prejuízos em uma escola estadual, quebrando uma lixeira e o vidro do guichê da Escola Estadual Francisco João Leme. O surto teve início pela manhã e se estendeu até o período da tarde, quando o homem foi localizado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde resistiu à prisão e foi algemado. Testemunhas relataram cenas de pânico, com o agressor usando a barra de ferro para quebrar mesas, cadeiras e até um aparelho de acuidade visual na ótica, além de atingir carros e pontos de ônibus, ferindo pessoas com os cacos de vidro. Os prejuízos estimados somam aproximadamente R$ 1.880, considerando os danos aos pontos de ônibus e à escola, sem contabilizar os prejuízos particulares das vítimas. Moradores da região relataram que o homem já apresentava comportamento agressivo nos dias anteriores, porém sem atos tão violentos. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial e o homem foi preso em flagrante, ficando à disposição da Justiça sob a acusação de dano qualificado ao patrimônio público e privado. As motivações do surto ainda são desconhecidas. Este episódio reforça a importância da atuação rápida das forças policiais no Vale do Paraíba para garantir a segurança da população e preservar o patrimônio local.

Câmeras do CSI em Pindamonhangaba Recuperam Veículo Furtado do Sindicato dos Servidores Públicos

Em uma demonstração da crescente eficácia da tecnologia na segurança pública, as câmeras inteligentes do Centro de Segurança Integrada (CSI) de Pindamonhangaba foram cruciais na recuperação de um veículo pertencente ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, que havia sido alvo de apropriação indébita. O incidente, ocorrido no último domingo (16), destaca o papel fundamental do CSI e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na proteção do patrimônio e na garantia da segurança da população. Ação Rápida e Eficaz Na manhã de domingo, o sistema de monitoramento do CSI detectou um veículo Fox, de cor cinza, circulando na região central de Pindamonhangaba. O sistema de câmeras inteligentes identificou que o veículo possuía uma restrição de circulação, indicando que havia sido objeto de apropriação indébita. Diante da identificação, o CSI acionou imediatamente a Guarda Civil Metropolitana (GCM), que despachou a VTR 02 Rural, composta pelos GCMs Evaldo e Silvestre, para a área indicada. Graças à precisão das informações fornecidas pelo CSI, a equipe da GCM conseguiu localizar e abordar o veículo no bairro Alto Cardoso. O condutor do veículo foi detido e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Taubaté, onde foram tomadas as medidas legais cabíveis. O veículo recuperado ficou à disposição da autoridade policial, que providenciará a devolução ao legítimo proprietário: o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. Operação tolerância zero multa 20 motos e apreende outras três por escapamentos adulterados e documentação Tecnologia a favor da segurança A recuperação do veículo furtado é um exemplo concreto dos benefícios da tecnologia na área de segurança pública. O CSI de Pindamonhangaba conta com um sistema de câmeras inteligentes que monitora a cidade 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esse sistema é capaz de identificar veículos com restrições, auxiliar na localização de pessoas desaparecidas e detectar atividades suspeitas, contribuindo para a prevenção e a resposta rápida a ocorrências. O secretário de Segurança Pública de Pindamonhangaba, Coronel Paulo Henrique Lopes Carvalho, ressaltou a importância dos investimentos em tecnologia e capacitação para a segurança do município. “Com investimentos em tecnologia e capacitação, Pindamonhangaba tem transformado a segurança pública do município. O CSI conta com um sistema moderno de monitoramento 24 horas, que auxilia na prevenção e resposta rápida a ocorrências, garantindo maior segurança e tranquilidade à população”, afirmou o secretário. O que é apropriação indébita? A apropriação indébita é um crime previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 168. Consiste em o agente se apropriar de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção. Em outras palavras, ocorre quando alguém recebe um objeto ou valor que não lhe pertence, mas que está sob sua responsabilidade, e passa a agir como se fosse o dono, utilizando-o para benefício próprio ou se recusando a devolvê-lo. Para configurar o crime de apropriação indébita, é necessário que a posse do bem seja lícita, ou seja, que a pessoa tenha recebido o objeto de forma legal, por empréstimo, aluguel, depósito ou outro contrato. Se a posse for ilícita, o crime pode ser outro, como furto ou roubo. A pena para o crime de apropriação indébita é de detenção de um mês a um ano, ou multa. No entanto, a pena pode ser aumentada em um terço se o crime for cometido em razão de ofício, emprego ou profissão, ou se a coisa apropriada for de valor considerável. CSI: Olhos atentos na cidade O Centro de Segurança Integrada (CSI) de Pindamonhangaba é um órgão estratégico da administração municipal, responsável por coordenar as ações de segurança pública na cidade. Além do sistema de câmeras inteligentes, o CSI conta com uma equipe de profissionais qualificados que monitoram a cidade em tempo real, acionando as forças de segurança quando necessário. O CSI trabalha em estreita colaboração com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e outros órgãos de segurança, buscando integrar as ações e otimizar os recursos disponíveis. O objetivo é garantir a segurança da população, proteger o patrimônio público e privado e promover a ordem e a tranquilidade na cidade. Investimento contínuo em segurança A administração municipal de Pindamonhangaba tem demonstrado um compromisso contínuo com a segurança pública, investindo em tecnologia, equipamentos, capacitação e pessoal. A implantação do CSI e a modernização da GCM são exemplos desse compromisso, que tem se traduzido em resultados positivos para a cidade. A recuperação do veículo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais é apenas um exemplo do trabalho realizado pelo CSI e pela GCM. Graças ao investimento em tecnologia e à dedicação dos profissionais da área de segurança, Pindamonhangaba tem se tornado uma cidade mais segura e protegida. Em um mundo cada vez mais complexo e desafiador, a tecnologia se torna uma aliada indispensável na luta contra o crime e na promoção da segurança pública. Pindamonhangaba tem se destacado como um exemplo de como a tecnologia, quando utilizada de forma inteligente e estratégica, pode fazer a diferença na vida das pessoas. Valeemacao

Tarcísio admite “peso” de discurso na elevação da violência policial

Recentemente, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, fez declarações que levantaram discussões sobre a violência policial e o impacto das palavras na sociedade. Em sua fala, ele reconheceu que o discurso político pode influenciar a percepção pública sobre a segurança e a atuação das forças policiais.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reconheceu que seu discurso na área da segurança pública teve impacto na elevação da violência policial no estado. Em evento na noite desta sexta-feira (7), o governador afirmou que quando o direcionamento é errado, as consequências são erradas. A fala de Tarcísio ocorre em meio a uma série crescente de denúncias de abuso de poder e homicídios cometidos por policiais no estado de São Paulo e registrados em câmeras. “Os erros que a gente comete têm reflexo. E tem hora que a gente tem que parar para pensar, fazer uma profunda reflexão e ver onde é que nós estamos errando. Por que é que nós estamos errando? Onde é que nós erramos no discurso? E aí eu concordo com a professora Joana, o nosso discurso tem peso. Taubaté Shopping inaugura espaço de descompressão e desaceleração para portadores do TEA E, às vezes, se a gente erra no discurso, a gente dá o direcionamento errado e a gente traz consequências erradas. E isso é fácil de ser percebido, hoje”, disse em evento no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), na capital paulista. Tarcísio se referiu à professora Joana Monteiro, coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que havia falado antes dele. Segundo ela, a retórica das autoridades têm efeito preponderante sobre os policiais e discursos populistas sobre uso da força acabam por se voltar contra a própria tropa. “O que os senhores falam importa muito, absurdamente. A mensagem que vocês passam para as pessoas e para a tropa tem um efeito, às vezes, muito maior do que qualquer aparelho tecnológico. O policial da ponta é talvez os que mais sofrem com isso. E discursos populistas de que pode-se usar a força unicamente, quem mais sofre com isso é o policial na ponta, porque ele vai cair e quem vai ser responsabilizado criminalmente depois é ele. É a vida dele que vai acabar se isso acontece”, disse. O governador assumiu ainda que não tem respostas sobre como equilibrar seu discurso para que não pareça um “salvo-conduto” aos policiais e, ao mesmo tempo, garanta que as normas de segurança sejam cumpridas. “Como modular o discurso para garantir, de fato, segurança jurídica, mas também o atendimento às normas, o atendimento aos procedimentos operacionais? Como não permitir o descontrole? Como deixar claro que não existe salvo-conduto? Então, observem que eu tenho, no final das contas, uma série de dúvidas. Não tenho respostas”. O posicionamento do governador se alterou desde o início do ano. Em março, Tarcísio havia afirmado, ao ser questionado sobre o aumento da violência policial na Baixada Santista, que não estava “nem aí” para as denúncias de que estavam ocorrendo abusos na condução da Operação Verão, deflagrada pela Polícia Militar no litoral. O número de pessoas mortas por PMs em serviço na região havia aumentado mais de cinco vezes nos dois primeiros meses do ano. “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse a jornalistas. Câmeras Tarcísio voltou a dizer que se arrepende de seu posicionamento sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais. Desde o começo de seu mandato, em 2023, o governador se mostrava contrário ao uso do equipamento. “A política de câmeras é uma política que eu particularmente me arrependo muito da postura reativa que eu tive lá atrás. Essa postura vem da percepção que aquilo poderia tirar a segurança jurídica do agente ou mesmo causar hesitação no momento em que ele precisava atuar”. “E hoje eu percebo que eu estava enganado. Hoje eu percebo que ela ajuda o agente da segurança pública, eu percebo que ela é um fator de contenção e nós precisamos sim de contenção”, disse. Pesquisas já mostravam, no primeiro ano de mandato do governador, que, depois que a Polícia Militar de São Paulo passou a adotar câmeras corporais portáteis nos uniformes de alguns agentes, a letalidade provocada por policiais em serviço caiu. Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgada em maio de 2023, mostrou que, após a adoção do dispositivo, a queda na letalidade policial foi de  62,7% no estado, passando de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022. Governo de Sp