PF publica edital de concurso com 1.000 vagas para cargos policiais

Brasília/DF. A Polícia Federal divulgou o edital do novo concurso público para o preenchimento de 1.000 vagas em diversos cargos da instituição. As oportunidades estão distribuídas da seguinte forma: 120 vagas para delegados, 69 para peritos, 630 para agentes, 160 para escrivães e 21 para papiloscopistas. As inscrições estarão abertas no período de 26 de maio a 13 de junho de 2025, e os candidatos deverão se atentar às datas e requisitos especificados no edital. As provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 27 de julho de 2025. Os interessados podem conferir a íntegra do edital no site oficial da banca organizadora, Cebraspe: https://www.cebraspe.org.br/. Cronograma do concurso: Órgão: Polícia FederalBanca organizadora: CebraspeTotal de vagas: 1.000Inscrições: de 26 de maio a 13 de junho de 2025Taxa de inscrição: a) Delegado de Polícia Federal: R$ 250,00;b) Perito Criminal Federal: R$ 250,00;c) Escrivão de Polícia Federal: R$ 180,00;d) Agente de Polícia Federal: R$ 180,00;e) Papiloscopista Policial Federal: R$ 180,00. Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 26 de maio a 02 de junho de 2025Provas: 27 de julho de 2025 Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
PF investiga fraude na merenda escolar em Lavrinhas; caso lembra irregularidades já ocorridas em Pindamonhangaba

A Polícia Federal deflagrou uma operação em Lavrinhas, interior de São Paulo, para investigar um esquema de fraude no fornecimento da merenda escolar. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão relacionados a contratos suspeitos que teriam causado prejuízos aos cofres públicos e comprometido a alimentação dos estudantes da rede municipal. O caso em Lavrinhas traz à tona uma situação semelhante que já ocorreu em Pindamonhangaba, onde, anos atrás, foram descobertas irregularidades envolvendo a merenda escolar, resultando em investigações e condenações de autoridades locais. Essa repetição de fraudes na região evidencia a necessidade urgente de maior fiscalização e transparência na gestão dos recursos públicos destinados à alimentação escolar. As autoridades continuam as investigações para identificar todos os envolvidos e garantir que os responsáveis sejam punidos, além de assegurar que os alunos tenham acesso a uma merenda adequada e regular. A população acompanha de perto os desdobramentos, cobrando medidas efetivas para evitar que esses problemas voltem a ocorrer.
Fraude do INSS: Associações em Sergipe são investigadas por uso de assinaturas falsas na criação de entidades

Duas associações investigadas por fraudes contra o INSS em Sergipe foram criadas com documentos contendo assinaturas falsas, segundo aponta laudo pericial recente. A investigação, conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, revelou que as entidades utilizavam documentação fraudulenta para obter benefícios previdenciários de forma irregular. De acordo com as autoridades, as associações eram utilizadas como fachada para a obtenção indevida de aposentadorias, pensões e outros benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para isso, eram criados documentos de constituição das entidades com assinaturas falsificadas de pessoas que, muitas vezes, sequer tinham conhecimento de sua participação nessas organizações. A perícia grafotécnica comprovou que as assinaturas presentes nos registros de fundação das associações não correspondiam às pessoas indicadas nos documentos. Em alguns casos, vítimas relataram nunca terem autorizado o uso de seus nomes, tampouco participado de reuniões ou assembleias das entidades. Segundo estimativas preliminares, o prejuízo causado aos cofres públicos pode chegar a milhões de reais, considerando a quantidade de benefícios concedidos com base em informações falsas. O INSS já iniciou o processo de revisão dos benefícios ligados às associações investigadas e pode suspender ou cancelar pagamentos considerados irregulares. Além disso, os envolvidos podem responder por crimes como estelionato, falsidade ideológica, formação de quadrilha e uso de documento falso. A Polícia Federal segue ouvindo testemunhas e analisando outros documentos para identificar todos os responsáveis pelo esquema. Em nota, o INSS informou que colabora com as investigações e reforça a importância de denúncias por parte da população. O órgão também alerta para que cidadãos não forneçam documentos pessoais a terceiros sem a devida conferência da finalidade e da idoneidade das entidades envolvidas. Especialistas orientam que beneficiários e segurados do INSS consultem regularmente sua situação previdenciária, especialmente se receberem comunicações suspeitas ou constatarem movimentações estranhas em seus dados. Em caso de dúvida ou suspeita de fraude, é possível registrar denúncia pelo telefone 135 ou pelo site oficial do INSS. A investigação segue em andamento e novas fases da operação não estão descartadas. O caso reforça a necessidade de rigor na análise de documentos e na fiscalização de entidades que atuam junto ao sistema previdenciário brasileiro.
Fraude no INSS: Agente da Polícia Federal é Flagado com US$ 200 Mil em Espécie

A Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), revelou um dos maiores esquemas de fraude já registrados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre os alvos da investigação, um agente da própria PF, Philipe Roters Coutinho, foi flagrado com US$ 200 mil em espécie – o equivalente a cerca de R$ 1,1 milhão – durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência. O que diz a investigação Segundo os relatórios da PF, Coutinho é suspeito de integrar um esquema bilionário que desviava recursos de aposentadorias e pensões, prejudicando milhares de idosos em todo o país. As investigações apontam que associações de fachada cadastravam aposentados e pensionistas sem autorização, utilizando assinaturas falsas, para descontar mensalidades diretamente da folha de benefícios do INSS. O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O agente, lotado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi identificado em imagens de segurança escoltando o então procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, e o empresário Danilo Bernt Trento, ambos investigados, por áreas restritas do terminal. Além disso, os três utilizaram uma viatura oficial da PF, destinada exclusivamente ao serviço policial. Apreensão e suspeitas A quantia em dólares encontrada com Coutinho chamou atenção dos investigadores, que agora analisam a origem do dinheiro. O agente alegou que o valor não tem relação com as fraudes investigadas e prometeu apresentar explicações à Justiça no momento oportuno. Entretanto, a PF aponta irregularidades em suas viagens, como compras de passagens de última hora e deslocamentos frequentes entre Brasília e São Paulo, o que reforça as suspeitas de envolvimento no esquema. Desdobramentos e impacto A operação já resultou na prisão de seis pessoas ligadas ao esquema e no afastamento de toda a cúpula do INSS, incluindo a demissão do então presidente Alessandro Stefanutto, acusado de omissão. O governo federal prometeu ressarcir os aposentados e pensionistas lesados, determinando que as associações envolvidas sejam processadas e obrigadas a devolver os valores descontados ilegalmente. As investigações continuam, e a expectativa é de que novos desdobramentos surjam nos próximos dias, com possíveis novas prisões e bloqueio de bens dos envolvidos. O caso evidencia a necessidade de maior rigor e transparência na fiscalização dos benefícios previdenciários e no controle de entidades conveniadas ao INSS. O escândalo expôs fragilidades no sistema de proteção social brasileiro e colocou em xeque a confiança da população nas instituições responsáveis pela seguridade dos mais vulneráveis. O flagrante envolvendo um agente da própria Polícia Federal amplia o debate sobre corrupção e a necessidade de mecanismos mais eficazes de controle interno e responsabilização dos servidores públicos envolvidos em fraudes
Polícia Federal diz que autor de atentado contra STF agiu sozinho

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta terça-feira (29) as investigações sobre o atentado à bomba contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido em novembro do ano passado. A investigação aponta que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido “Tiu França”, agiu sozinho e não teve ajuda de terceiros. Segundo a PF, o atentado suicida com explosivos foi motivado pelo “extremismo político”. Para chegar às conclusões, os investigadores analisaram dados bancários e fiscais, exames periciais, reconstituição cronológica das ações e depoimentos de testemunhas. No dia 13 de novembro do ano passado, Francisco Wanderley tentou entrar com explosivos no edifício-sede do STF. Ao ser barrado pelos seguranças, ele acionou a bomba e se matou. Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020. Após o episódio, o Supremo voltou a ser cercado por grades, e a segurança continua reforçada permanentemente.
Operação da PF investiga descontos irregulares em benefícios do INSS

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira (23) a Operação Sem Desconto para combater um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. O cálculo é que entidades investigadas tenham descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções. Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe, além do Distrito Federal. Operação Sem Desconto investiga sequestro de bens no valor de R$ 1 bilhão – Foto Polícia Federal Em nota, a PF informou que as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Até o momento, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024”, destacou a corporação. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.
Policia Federal cumpre mandados contra suspeitos dos ataque ao assentamento do MST em Tremembé

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação Colheita Justa, cumprindo três mandados de busca e apreensão contra suspeitos do ataque ao Assentamento Olga Benário, do MST, em Tremembé (SP). As diligências ocorreram nas cidades de Taubaté (SP) e Juazeiro (BA), resultando na apreensão de materiais, documentos e dispositivos eletrônicos que serão analisados pela perícia criminal. O ataque, ocorrido em 10 de fevereiro, deixou dois mortos e seis feridos. As investigações seguem para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do crime. A PF não descarta a possibilidade de novas fases da operação. Polícia prende mentor de ataque em assentamento
Carteiro e Comparsa presos suspeitos de desviar e vender encomendas dos correios

A Polícia Federal tem trabalhado arduamente para combater crimes relacionados ao desvio de encomendas nos Correios. Recentemente, um carteiro e seu comparsa foram presos suspeitos de desviar e vender encomendas, revelando um esquema criminoso que compromete a confiabilidade do serviço postal. Neste artigo, vamos explorar os detalhes desse caso e como ele se encaixa no contexto mais amplo de fraudes nos Correios. Os suspeitos foram presos após uma investigação que apontou para um esquema de desvio de encomendas de alto valor. Segundo as autoridades, o carteiro e seu comparsa selecionavam pacotes valiosos, como notebooks e celulares, e os vendiam em aplicativos de mensagens ou em mercados informais. A ação foi descoberta após a apreensão de diversas encomendas desviadas que seriam vendidas ilegalmente. Operação começa sexta (28/2) e vai até a quarta-feira de cinzas (5/3); mais de 1.300 colaboradores serão envolvidos O modus operandi dos suspeitos envolvia a identificação de encomendas valiosas e a substituição das etiquetas originais por outras falsas, que redirecionavam os pacotes para endereços controlados pelo grupo criminoso. Essa prática é semelhante a outros esquemas descobertos recentemente, como o caso no Rio de Janeiro, onde uma quadrilha desviava pacotes valiosos usando etiquetas falsas. Os desvios de encomendas não apenas prejudicam os clientes, mas também afetam a reputação dos Correios. A empresa tem enfrentado desafios significativos para combater esses crimes, que incluem a corrupção interna e a fraude externa. Em alguns casos, funcionários dos Correios estão envolvidos, o que complica ainda mais a situação. Além do caso recente, há vários outros exemplos de desvios de encomendas nos Correios. Em Fortaleza, um terceirizado dos Correios e outro homem foram presos pela Polícia Federal por desvio de encomendas, sendo autuados por furto qualificado. Em Pelotas, um ex-carteiro e um vendedor foram condenados por extravios que causaram prejuízos de R$ 187 mil aos Correios. Valeemacao
Reforma nas Audiências de Custódia

Andrei Rodrigues, trouxe à tona um tema de grande relevância para a segurança pública brasileira: a necessidade de reformulação da legislação que rege as audiências de custódia.
Polícia Federal Desencadeia Operação Contra Desembargadores Suspeitos de Venda de Sentenças

A operação ocorre em um momento delicado para o governo do Tocantins, já que apenas dois dias antes, a PF havia deflagrado a Operação Fames-19, que investiga o governador Wanderlei Barbosa por desvios na contratação de empresas para distribuição de cestas básicas.