Polícia prende homem armado em operação que investiga incêndio criminoso em loja de Pindamonhangaba

Na manhã desta sexta-feira (9), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em uma operação que investiga o incêndio criminoso ocorrido em março em uma loja de roupas no bairro Araretama, em Pindamonhangaba. Durante a ação, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após ser encontrado portando uma pistola calibre .380 com numeração raspada, além de munições e carregadores. O suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem de Taubaté, onde permanece à disposição da Justiça. A operação foi conduzida por policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Pindamonhangaba, com o apoio da Delegacia de Taubaté. Os mandados foram expedidos pela Justiça no âmbito do processo que apura o incêndio registrado na madrugada do dia 19 de março, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas que atingiram a parte interna e o pavimento superior do estabelecimento. A proprietária da loja relatou suspeitas de que o fogo teria sido provocado intencionalmente. O incêndio criminoso destruiu uma loja de roupas e uma sorveteria na Avenida Nicanor Ramos Nogueira, no bairro Araretama. Câmeras de segurança registraram o momento em que quatro pessoas, sendo dois encapuzados, usaram um líquido inflamável para atear fogo no interior da loja, o que fez o fogo se alastrar rapidamente para o estabelecimento vizinho. O Corpo de Bombeiros mobilizou seis equipes para conter as chamas, que causaram danos materiais significativos, mas não deixaram vítimas. Durante os mandados, os policiais encontraram um cofre escondido no closet do quarto de um dos investigados, onde estava a arma apreendida, além de dois celulares que também foram recolhidos para perícia. Em outro endereço vistoriado, não foram encontradas irregularidades, mas o celular do morador foi apreendido com autorização judicial por estar relacionado à investigação. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no incêndio criminoso. A população pode colaborar com informações de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no telefone 181
Suspeito de mandar matar músico a tiros é preso em Pindamonhangaba

Um homem de 26 anos foi preso em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, suspeito de ser o mandante do assassinato do músico Gleisson Campos Andrade, ocorrido no dia 7 de abril. A vítima, de 27 anos, foi morta a tiros dentro do próprio carro, em uma rua sem saída da cidade. Segundo as investigações, o suspeito teria ordenado a execução, que chocou a comunidade local pela violência do crime. A prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (7), após trabalho conjunto das autoridades policiais que vinham acompanhando o caso. Gleisson foi encontrado morto no banco do motorista de um Fiat Palio vermelho, por volta das 23h29, na rua onde morava. O crime gerou comoção e mobilizou as forças de segurança para identificar e capturar os envolvidos. A polícia segue investigando se há outros envolvidos no caso e reforça o compromisso de combater a violência na região, garantindo justiça para a vítima e segurança para a população. Foto: Reprodução/Polícia Civil
Polícia de SP faz operação para cumprir mil mandados contra foragidos da Justiça no estado

A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (29) a Operação Rastreio para cumprir cerca de mil mandados judiciais contra pessoas procuradas pela Justiça em todo o estado de São Paulo. A ação estratégica reforça o combate à criminalidade em solo paulista. “A presença desses foragidos nas ruas representa risco potencial à segurança da sociedade, já que muitos são reincidentes e voltam a praticar delitos, aumentando a sensação de insegurança e dificultando a aplicação da lei”, afirmou o delegado-geral de polícia, Artur Dian. Praticamente todos os setores da corporação, incluindo a Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), foram empenhados para o trabalho, que está sendo coordenado pela Delegacia Geral de Polícia. As ações devem seguir até o fim do dia.
Polícia Civil Prende Suspeito de Homicídio de Mulher Desaparecida em Pindamonhangaba

Guaratinguetá, SP – A Polícia Civil de Guaratinguetá, em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais, prendeu nesta quarta-feira (16/04/2025) um homem suspeito de assassinar M.R.C., moradora de Pindamonhangaba que estava desaparecida desde 17 de março de 2025. O corpo da vítima foi encontrado na zona rural de Guaratinguetá no dia seguinte, 18 de março, mas a identificação só foi possível após investigações. As diligências da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá, com o apoio do Centro de Segurança e Inteligência (CSI) e de policiais civis de Pindamonhangaba, identificaram que M.R.C. foi vista pela última vez na companhia de um homem desconhecido em uma motoneta. As investigações prosseguiram por duas semanas, culminando com a decretação da prisão temporária de J.G.S., o principal suspeito. Após o decreto de prisão, J.G.S. desapareceu, dificultando o cumprimento da ordem judicial. No entanto, a Polícia Civil continuou as investigações, utilizando recursos tecnológicos e confrontando declarações, o que permitiu localizar o suspeito na cidade de Virgínia, em Minas Gerais. Com a colaboração da PM/MG, J.G.S. foi preso menos de um mês após o crime. Apesar da prisão, a Polícia Civil informou que as investigações prosseguirão para esclarecer todos os detalhes do crime.
Polícia desarticula grupo que incita adolescentes a cometer cybercrime

Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (15), uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A operação Adolescência Segura está cumprindo mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além de internação provisória contra adolescentes infratores. São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil. Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis destes estados. Também participa da ação o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança. Até as 7h30 desta terça-feira (15), dois homens tinham sido presos e dois adolescentes, apreendidos. As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado. A partir disso, e, após monitoramento e cruzamento de dados, policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) descobriram que o crime bárbaro não se tratava de um fato isolado. Os administradores do servidor utilizado no crime compunham verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos crianças e adolescentes. “A atuação do grupo é tão significativa no cenário virtual que mereceu a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso”, diz a polícia civil. As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos. Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa. Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
Infiltrados, ‘observadores digitais’ da Polícia Civil de SP combatem crimes virtuais

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) implantou em São Paulo o primeiro Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) para combater crimes virtuais contra crianças e adolescentes. A iniciativa tem o objetivo de impedir a expansão da violência nas redes sociais, como estupros virtuais e a comercialização de pornografia infantil. O núcleo, criado por meio da resolução 67/2024, está estabelecido no nono andar do prédio da secretaria e conta com uma estrutura que envolve policiais civis atuando infiltrados 24 horas por dia em comunidades e grupos da internet para detectar atividades criminosas. Eles são denominados “observadores digitais”. Além deles, o Noad também conta com policiais militares e peritos. LEIA TAMBÉM: Polêmica envolvendo Frei Gilson expõe divisões políticas e religiosas no Brasil “Viramos a chave quando analisamos o problema com uma lupa e percebemos que é, sim, caso de polícia. São criminosos que se infiltram na internet para cometer crimes graves. Precisamos estar ao lado dos pais e combater isso juntos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Todo material coletado durante a investigação embasa um relatório de inteligência que é anexado ao inquérito policial e, posteriormente, é submetido ao Poder Judiciário com eventuais pedidos de buscas, prisões ou internações. Os agentes também agem na iminência de uma ação criminosa, acionando outros departamentos policiais para intervenção. Desde a criação, as equipes do Noad conseguiram impedir mais de 80 estupros virtuais, uma prática criminosa que se espalha pela rede mundial de computadores. Os crimes são praticados por homens que se autodenominam “líderes” de comunidades em redes sociais e que se relacionam virtualmente de alguma forma com a vítima — na maioria dos casos crianças ou adolescentes. A relação envolve diferentes tipos de violência e abusos, transmitidos em “lives” para milhares de pessoas. A situação é mais grave do que parece, avaliou a delegada coordenadora do Noad, Lisandréa Salvariego. “É uma rede criminosa que busca notoriedade nas redes sociais perpetuando os abusos. Eles também lucram com a venda de pornografia infantil. E, na grande maioria das vezes, os envolvidos se aproveitam da vulnerabilidade de crianças e adolescentes e da omissão dos responsáveis”, revelou. A violência é praticada em grupos de redes sociais conhecidos como “arenas”, onde há a possibilidade de trocar mensagens, fotos, áudios e interações ao vivo. Alguns deles possuem cerca de 100 mil seguidores do mundo todo, segundo o Noad. “Sabe quando você conhece pessoas boas de coração que fazem de tudo e mais um pouco para tentar ajudar? Então, nesse universo é totalmente o inverso. Algo que eu nunca tinha visto e nem imaginava que acontecia com tanta facilidade. A todo momento esses delinquentes buscam algo novo envolvendo violência”, explicou o agente de telecomunicações policiais Alysson Sawasato, que também integra o Noad. Identificação dos responsáveis Do mesmo jeito que os agentes conseguem identificar as vítimas e tentam, de alguma forma, repelir a violência, também é possível descobrir quem é e como age a pessoa por trás da rede criminosa. A partir dos relatórios produzidos pelos agentes de inteligência infiltrados nesses grupos, a Polícia Civil compartilha as informações com demais órgãos. “Viramos a chave quando analisamos o problema com uma lupa e percebemos que é, sim, caso de polícia. São criminosos que se infiltram na internet para cometer crimes graves. Precisamos estar ao lado dos pais e combater isso juntos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. A primeira operação fruto do núcleo foi deflagrada no final do ano passado para cumprir dez mandados de busca e duas prisões temporárias autorizadas pela Justiça. Além de São Paulo, a ação ocorreu em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal. Entre os alvos, estava um adolescente do interior paulista apontado como um dos “donos” de um grupo investigado. Um outro envolvido foi apreendido em Pernambuco — o pai dele também foi detido na época, porque, segundo a Polícia Civil, no nome dele estava nas contas bancárias que recebiam o dinheiro proveniente da venda de pornografia infantil. A primeira fase foi batizada de Operação Nix que, na mitologia grega, era mãe da deusa Nêmesis, codinome usado nas redes sociais por um dos alvos dos policiais. Os trabalhos de investigação prosseguem com a ampliação da equipe do núcleo, o primeiro do país. Para a delegada coordenadora do Noad, o mais importante agora para ajudar a combater esse tipo de crime é conscientizar os pais sobre a necessidade de impor limites ao uso das redes sociais dos filhos, além de acompanhar qualquer reação considerada “estranha”. Ela ressaltou também a importância de os pais serem parceiros dos filhos, para que haja uma conversa na qual todos se sintam confortáveis em trocar informações, especialmente se for sobre casos como esses, que extrapolam o mundo virtual.
Investigação sobre a morte de menino em escola de Taubaté avança com suspeitas de envenenamento

A Polícia Civil de Taubaté continua investigando a morte de Bryan Schroll, de 9 anos, ocorrida após ele ter passado mal na EMEF José Sant’Anna de Souza. Apesar de o laudo definitivo ainda não ter sido divulgado, as investigações apontam para a possibilidade de envenenamento por substância tóxica. Os primeiros exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) indicaram hemorragia cerebral e AVC como causa da morte, com indícios da presença de uma substância tóxica. A polícia aguarda os resultados de exames complementares para identificar a substância exata e determinar como Bryan teve contato com ela. A delegacia responsável pelo caso está colhendo depoimentos de funcionários da escola, colegas de classe e familiares de Bryan. Imagens das câmeras de segurança da escola estão sendo analisadas para tentar identificar qualquer comportamento suspeito ou acesso a substâncias perigosas. A morte de Bryan levanta preocupações sobre a segurança na escola, já que três outras crianças apresentaram sintomas semelhantes nas semanas seguintes: As autoridades investigam se há alguma ligação entre esses casos e a morte de Bryan. A Prefeitura de Taubaté coletou amostras de alimentos e água da escola para análise, mas os resultados ainda não foram divulgados. Enquanto as investigações prosseguem, a Secretaria de Educação reforçou a proibição de alimentos trazidos por alunos, professores ou funcionários para dentro da escola, medida que já existia mas não era cumprida. Pais cobram medidas adicionais para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos. O caso continua a gerar grande comoção e expectativa na comunidade, que aguarda respostas sobre as causas da morte de Bryan e as medidas que serão tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.
‘Power Rangers’ prendem homem com 7 celulares em bloco no Carnaval de SP

Chapolin, padre, palhaço e Power Rangers. Não faltaram fantasias para os policiais civis que se infiltraram nos blocos do Carnaval de rua de São Paulo neste ano. Na tarde deste sábado (1º), os agentes — fantasiados de Power Rangers — prenderam um homem com celulares roubados. O suspeito estava com outro homem em meio aos foliões cometendo os crimes em um bloco nas proximidades do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital paulista. LEIA TAMBÉM: Polícia Civil realiza operação para combater onda de homicídios ligados ao tráfico de drogas Os agentes perceberam a atitude da dupla e realizaram a abordagem. Um dos suspeitos conseguiu fugir. O outro foi detido em meio aos foliões, que aplaudiram a ação dos Power Rangers. Os policias encontraram sete celulares em uma bolsa que o suspeito levava. O homem foi encaminhado ao 27º Distrito Policial para o registro da ocorrência . De acordo com a investigação, o suspeito faz parte de uma quadrilha que veio ao estado para praticar os crimes durante o Carnaval 2015. Com os dados, identificaram o local que o bando está hospedado na Barra Funda, zona oeste. Em buscas no local, conseguiram encontrar mais quatro aparelhos roubados e R$ 5 mil em espécie. Este é o segundo ano que a Polícia Civil usa agentes disfarçados nos blocos carnavalescos em São Paulo. A estratégia é tentar identificar os criminosos que se aproveitam da festa para praticar os crimes. PM prende homem com 15 celulares em bloco de Carnaval Também neste sábado, a Polícia Militar deteve um homem com 15 aparelhos furtados ou roubados em um bloco de Carnaval na zona sul de São Paulo. Os policiais foram acionados por um folião que havia sido vítima de furto. Ele informou as características do criminoso aos militares. LEIA TAMBÉM: Polícia Civil desarticula esquema de rifas ilegais Em patrulhamento pelas imediações do Parque do Ibirapuera, os policiais se depararam com o suspeito com as características informadas e, ao abordarem, foram encontrados 15 celulares escondidos embaixo da roupa. A ocorrência foi encaminhada ao 78º Distrito Policial. Pré-Carnaval tem queda de 62% nos roubos e furtos de celulares O pré-Carnaval, que aconteceu nos dias 22 e 23, teve uma queda de 62% nos casos de roubos e furtos de celulares em todo o estado de São Paulo na comparação com a pré-festa do ano passado. De acordo com os dados da Polícia Civil, foram 880 registros de boletins de ocorrências pelos crimes no fim de semana. Enquanto isso, no ano passado (entre os dias 2 e 3 de fevereiro), o número chegou a 2.344. Em relação apenas aos casos em que houve violência para subtração do aparelho, a redução nos crimes foi de 60%. Em 2024, a Polícia Civil computou 802 roubos. No último fim de semana, foram 320 crimes em todo o estado.
Polícia Civil desarticula esquema de rifas ilegais

Polícia Civil desarticula esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro no Vale do Paraíba Na última terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, a Polícia Civil de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Investigações Gerais de São José dos Campos (DIG/Deinter 1), deflagrou a operação “Fraude Premiada”, com o objetivo de desmantelar um complexo esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro na Região Metropolitana do Vale do Paraíba. A ação, que contou com mandatos de busca e apreensão autorizados pelo Poder Judiciário, visa desarticular uma rede criminosa que explorava jogos de azar e ocultava recursos ilícitos. Polícia Civil realiza operação para combater onda de homicídios ligados ao tráfico de drogas na zona leste de Pinda Início das Investigações As investigações tiveram início com a utilização de ferramentas avançadas de inteligência policial e diligências investigativas de campo. Os policiais identificaram perfis em redes sociais utilizados para a promoção e comercialização de rifas ilegais. O principal investigado realizava sorteios irregulares, promovendo a distribuição de prêmios de alto valor sem qualquer autorização legal. Além disso, apresentava um patrimônio incompatível com sua renda formalmente declarada, ostentando veículos de luxo e um estilo de vida de alto padrão. Características do Esquema As rifas eram operadas de maneira irregular, configurando contravenção penal. Além disso, a transferência financeira suspeita e os pagamentos realizados por meio de uma empresa intermediária levantaram fortes indícios da prática de lavagem de dinheiro. Os valores movimentados, incompatíveis com a renda do investigado, sugerem que o esquema visava ocultar a origem ilícita dos recursos encontrados. Operação da Polícia Militar em Pindamonhangaba três criminosos presos. Outro ponto crucial foi a descoberta de que os ganhadores das rifas eram, em sua maioria, amigos do investigado, o que sugere a manipulação dos sorteios para beneficiar indivíduos ligados ao esquema criminoso. Esse elemento reforça a ideia de que o sistema de rifas não apenas explorava as apostas ilegais, mas também era operado de maneira fraudulenta. A Operação “Fraude Premiada” Durante a operação, foram cumpridos oito mandatos de busca e apreensão em residências de investigados e sedes de empresas envolvidas. Foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos de luxo e valores em espécie. Esses materiais passarão por uma análise detalhada para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos. Com a continuidade da apuração, os policiais buscam identificar a real extensão da organização criminosa e mapear suas ramificações, com o objetivo de desarticular totalmente o esquema de exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Carteiro e Comparsa presos suspeitos de desviar e vender encomendas dos correios A operação “Fraude Premiada” se insere em um contexto mais amplo de combate ao crime organizado no estado de São Paulo. Recentemente, outras operações também têm sido realizadas para desmantelar esquemas criminosos, como a operação contra golpes digitais que bloqueou R$ 6 milhões em São Paulo1. Além disso, a Polícia Federal tem atuado fortemente contra a lavagem de dinheiro, especialmente em casos envolvendo fintechs e facções criminosas. A operação “Fraude Premiada” representa um importante passo no combate à criminalidade no Vale do Paraíba. Com a desarticulação desse esquema, a Polícia Civil de São Paulo reafirma seu compromisso em proteger a população e combater a lavagem de dinheiro e os jogos de azar ilegais. As investigações continuam em andamento, e a expectativa é que novas descobertas ajudem a elucidar a extensão do esquema e a identificar todos os envolvidos.
Polícia Civil realiza operação para combater onda de homicídios ligados ao tráfico de drogas na zona leste de Pinda

As recentes ocorrências de homicídios registradas recentemente na região leste de Pindamonhangaba levaram o Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil do município a deflagrar operação nos bairros Cidade Nova e Feital. Na última quarta-feira (26), os políciais civis deram mais um passo visando esclarecer a série de homicídios relacionados ao tráfico de drogas e conflitos entre facções criminosas. Guerra entre criminososA operação teve como objetivo o cumprimento de dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca domiciliar, todos ligados a investigações de homicídios ocorridos nos últimos meses. Os crimes estão diretamente associados à disputa territorial entre grupos criminosos, que vem resultando em uma escalada de violência. Um dos episódios mais recentes ocorreu no último domingo, quando 14 tiros foram disparados em uma via pública, atingindo uma pessoa que, por sorte, sobreviveu. Resultados da operaçãoDurante a ação, os policiais cumpriram com êxito o mandado de prisão temporária, detendo um indivíduo conhecido como “Lukinha”, investigado por sua participação nos crimes. No local onde “Lukinha” foi preso, foram encontrados drogas, munição e roupas que estão diretamente relacionadas a crimes contra a vida na região. Já o outro alvo da operação, conhecido como “Chulé”, não foi localizado e agora figura como foragido da justiça.O Setor de Investigações Gerais ressalta que a operação evidencia a alta periculosidade dos investigados, que estão envolvidos em uma guerra territorial que coloca em risco a segurança da população. A Polícia Civil reforça que as investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer os homicídios e coibir novos crimes na região. Valeemacao