Polícia Civil encontra poço que escondia quase 1 tonelada de maconha no interior de SP

Investigações levaram a Polícia Civil a encontrar um poço que escondia quase uma tonelada de maconha, na terça-feira (1°). A cavidade estava instalada em uma propriedade rural no bairro Ponte Alta, em Atibaia, no interior de São Paulo. Um homem de 30 anos foi preso em flagrante na ação. Agentes da 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) conseguiram informações sobre onde traficantes locais estariam armazenando drogas. Os policiais fizeram campana no endereço para tentar identificar alguma movimentação suspeita. Minutos depois um homem entrou no local com uma caminhonete, momento em que a equipe realizou a abordagem. No veículo, foram encontrados 13 tijolos de maconha, que totalizaram 12 quilos. A equipe continuou com as buscas na propriedade, até que estranhou a terra remexida abaixo de onde a caminhonete estava estacionada. Os policiais cavaram o local e encontraram uma tampa de cimento que, ao abrir, levava a um poço. Na cavidade foram encontrados pelo menos 926 tijolos da droga, que totalizaram 838 quilos. O suspeito foi encaminhado à 2ª Dise, da Divisão Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde permaneceu preso em flagrante por tráfico de drogas. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar os demais envolvidos no crime.

Polícia de SP apreende quase 500 kg de pasta base avaliada em R$ 9 milhões

A Polícia Militar Rodoviária apreendeu quase 500 quilos de pasta base de cocaína escondidos no tanque de em um caminhão que transportava etanol, gerando um prejuízo estimado em R$ 9 milhões ao crime organizado, com base no valor do quilo da droga. O flagrante aconteceu em um posto de gasolina em Piracicaba, no interior de São Paulo. A ação foi realizada na última sexta-feira (13), no entanto, a droga só foi retirada e contabilizada nesta segunda-feira (16), após a descontaminação do veículo. Equipes do 3° Batalhão de Polícia Militar Rodoviária estavam em patrulhamento, durante a Operação Impacto, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da Polícia Federal, quando suspeitaram de um caminhão, com dois semirreboques, estacionado em um posto. Quando o motorista percebeu que seria abordado, tentou fugir, mas foi alcançado. Um cão do 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) indicou que havia drogas no local, no entanto, devido à necessidade de esvaziamento da carga e descontaminação do tanque, o veículo foi encaminhado à sede da Delegacia de Polícia Federal de Rio Claro. Somente ontem as equipes terminaram realizar o serviço com o esgotamento do combustível. Em um compartimento vedado, os policiais encontraram mais de 380 tabletes da droga, que totalizaram cerca de 500 quilos. O responsável pelo veículo permaneceu preso à disposição da Justiça.

Polícia Civil flagra pessoas que se passavam por situação de rua em tráfico de drogas

Polícia Civil flagra pessoas que se passavam por situação de rua em tráfico de drogas e Praça dos Ferroviários é desocupada Em mais uma ação bem-sucedida no combate ao tráfico de drogas, Policiais Civis do Setor de Investigações Gerais de Pindamonhangaba compareceram ao Plantão Policial para apresentar três investigados detidos em flagrante após denúncia anônima.Segundo os agentes, informações de populares alertaram sobre um possível ponto de comercialização de entorpecentes nas imediações do cruzamento da Rua Martin Cabral com a Rua Dr. Campos Sales – na praça ao lado da estação da Estrada de Ferro Campos do Jordão.No local, denominado Praça dos Ferroviários, os elementos se passavam por pessoas em situação de rua e montaram uma barraca improvisada com lona plástica, onde ocorria intensa movimentação típica de comércio ilícito. O local era ocupado por três indivíduos identificados pelas iniciais A.L.S.R., A.P.S. e P.A.C.Durante a abordagem, A.L.S.R. foi o primeiro a ser revistado e, em sua mochila, os agentes localizaram trinta porções de maconha, um eppendorf com cocaína, sementes tingidas de azul (ainda sujeitas à perícia), dois celulares, um cartão de memória e documentos de terceiros.Na sequência, os policiais realizaram incursão na barraca, onde encontraram A.P.S. com R$ 29,00 escondidos na cueca e 70 invólucros com substância semelhante ao crack. Já P.A.C., também presente no local, portava 21 eppendorfs de cocaína, cinco invólucros de crack e R$ 290,50 em dinheiro trocado.Diante das evidências e da materialidade dos fatos, todos os envolvidos receberam voz de prisão em flagrante. A autoridade policial, após analisar as provas e os relatos, ratificou a prisão dos três suspeitos, determinando a lavratura dos autos de prisão em flagrante delito por tráfico de entorpecentes.A Polícia Civil segue atuando com firmeza contra o tráfico de drogas, garantindo segurança e resposta rápida às denúncias feitas pela população. Ao final do dia, a Secretaria de Governo e Serviços Públicos da Prefeitura de Pindamonhangaba executou a limpeza do espaço público, que graças à atuação rápida da Polícia Civil, deixou de ser um ponto de crime e voltou a ser um espaço de paz e convivência para a população local.

Confusão e tiros marcam rodada do Campeonato Amador em Taubaté

Um jogo do Campeonato Amador de Taubaté terminou em cenas de violência e pânico neste domingo (18), na Arena Philko. Após a vitória do Parque Aeroporto sobre o Atlético Cecap por 1 a 0, torcedores do Atlético Cecap iniciaram uma briga que rapidamente evoluiu para disparos de arma de fogo e correria dentro e fora do estádio. A Polícia Civil já abriu investigação para apurar o caso. Briga e disparos após o apito final Segundo relatos e vídeos que circulam nas redes sociais, a confusão começou logo após o encerramento da partida. Torcedores do Atlético Cecap, insatisfeitos com o resultado, iniciaram uma briga generalizada. Durante o tumulto, foram ouvidos disparos de arma de fogo, o que provocou pânico entre jogadores, comissões técnicas e demais presentes na Arena Philko. Do lado de fora do estádio, a situação continuou tensa. Testemunhas afirmam que mais tiros foram disparados por um torcedor do Atlético Cecap, aumentando ainda mais o clima de insegurança. Apesar do susto e da correria, não há registro de feridos até o momento. Violência também em outro jogo A rodada do campeonato foi marcada por outros episódios de violência. Após o empate entre Mourisco e Juventus por 2 a 2, também foram registrados tiros para o alto durante uma confusão entre torcedores. Assim como no caso anterior, não houve feridos, mas a sensação de insegurança tomou conta dos presentes12. Investigações e silêncio das autoridades A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os responsáveis pelos disparos e pelas agressões. Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública e a Liga Municipal de Futebol Amador de Taubaté não se pronunciaram oficialmente sobre os episódios de violência. Imagens mostram desespero Vídeos feitos por torcedores e divulgados nas redes sociais mostram o desespero e a correria das pessoas tentando fugir dos tiros, evidenciando a gravidade da situação e o clima de medo que tomou conta da Arena Philko Veja também: Prefeitura segue com ações de manutenção nas estradas rurais

Polícia prende homem armado em operação que investiga incêndio criminoso em loja de Pindamonhangaba

Na manhã desta sexta-feira (9), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em uma operação que investiga o incêndio criminoso ocorrido em março em uma loja de roupas no bairro Araretama, em Pindamonhangaba. Durante a ação, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após ser encontrado portando uma pistola calibre .380 com numeração raspada, além de munições e carregadores. O suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem de Taubaté, onde permanece à disposição da Justiça. A operação foi conduzida por policiais civis do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Pindamonhangaba, com o apoio da Delegacia de Taubaté. Os mandados foram expedidos pela Justiça no âmbito do processo que apura o incêndio registrado na madrugada do dia 19 de março, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar as chamas que atingiram a parte interna e o pavimento superior do estabelecimento. A proprietária da loja relatou suspeitas de que o fogo teria sido provocado intencionalmente. O incêndio criminoso destruiu uma loja de roupas e uma sorveteria na Avenida Nicanor Ramos Nogueira, no bairro Araretama. Câmeras de segurança registraram o momento em que quatro pessoas, sendo dois encapuzados, usaram um líquido inflamável para atear fogo no interior da loja, o que fez o fogo se alastrar rapidamente para o estabelecimento vizinho. O Corpo de Bombeiros mobilizou seis equipes para conter as chamas, que causaram danos materiais significativos, mas não deixaram vítimas. Durante os mandados, os policiais encontraram um cofre escondido no closet do quarto de um dos investigados, onde estava a arma apreendida, além de dois celulares que também foram recolhidos para perícia. Em outro endereço vistoriado, não foram encontradas irregularidades, mas o celular do morador foi apreendido com autorização judicial por estar relacionado à investigação. A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no incêndio criminoso. A população pode colaborar com informações de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no telefone 181

Suspeito de mandar matar músico a tiros é preso em Pindamonhangaba

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Um homem de 26 anos foi preso em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, suspeito de ser o mandante do assassinato do músico Gleisson Campos Andrade, ocorrido no dia 7 de abril. A vítima, de 27 anos, foi morta a tiros dentro do próprio carro, em uma rua sem saída da cidade. Segundo as investigações, o suspeito teria ordenado a execução, que chocou a comunidade local pela violência do crime. A prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (7), após trabalho conjunto das autoridades policiais que vinham acompanhando o caso. Gleisson foi encontrado morto no banco do motorista de um Fiat Palio vermelho, por volta das 23h29, na rua onde morava. O crime gerou comoção e mobilizou as forças de segurança para identificar e capturar os envolvidos. A polícia segue investigando se há outros envolvidos no caso e reforça o compromisso de combater a violência na região, garantindo justiça para a vítima e segurança para a população. Foto: Reprodução/Polícia Civil

Polícia de SP faz operação para cumprir mil mandados contra foragidos da Justiça no estado

A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (29) a Operação Rastreio para cumprir cerca de mil mandados judiciais contra pessoas procuradas pela Justiça em todo o estado de São Paulo. A ação estratégica reforça o combate à criminalidade em solo paulista.  “A presença desses foragidos nas ruas representa risco potencial à segurança da sociedade, já que muitos são reincidentes e voltam a praticar delitos, aumentando a sensação de insegurança e dificultando a aplicação da lei”, afirmou o delegado-geral de polícia, Artur Dian.  Praticamente todos os setores da corporação, incluindo a Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), foram empenhados para o trabalho, que está sendo coordenado pela Delegacia Geral de Polícia.  As ações devem seguir até o fim do dia.

Polícia Civil Prende Suspeito de Homicídio de Mulher Desaparecida em Pindamonhangaba

Guaratinguetá, SP – A Polícia Civil de Guaratinguetá, em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais, prendeu nesta quarta-feira (16/04/2025) um homem suspeito de assassinar M.R.C., moradora de Pindamonhangaba que estava desaparecida desde 17 de março de 2025. O corpo da vítima foi encontrado na zona rural de Guaratinguetá no dia seguinte, 18 de março, mas a identificação só foi possível após investigações. As diligências da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá, com o apoio do Centro de Segurança e Inteligência (CSI) e de policiais civis de Pindamonhangaba, identificaram que M.R.C. foi vista pela última vez na companhia de um homem desconhecido em uma motoneta. As investigações prosseguiram por duas semanas, culminando com a decretação da prisão temporária de J.G.S., o principal suspeito. Após o decreto de prisão, J.G.S. desapareceu, dificultando o cumprimento da ordem judicial. No entanto, a Polícia Civil continuou as investigações, utilizando recursos tecnológicos e confrontando declarações, o que permitiu localizar o suspeito na cidade de Virgínia, em Minas Gerais. Com a colaboração da PM/MG, J.G.S. foi preso menos de um mês após o crime. Apesar da prisão, a Polícia Civil informou que as investigações prosseguirão para esclarecer todos os detalhes do crime.

Polícia desarticula grupo que incita adolescentes a cometer cybercrime

Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (15), uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A operação Adolescência Segura está cumprindo mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, além de internação provisória contra adolescentes infratores. São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil. Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis destes estados. Também participa da ação o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança. Até as 7h30 desta terça-feira (15), dois homens tinham sido presos e dois adolescentes, apreendidos. As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado. A partir disso, e, após monitoramento e cruzamento de dados, policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) descobriram que o crime bárbaro não se tratava de um fato isolado. Os administradores do servidor utilizado no crime compunham verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos crianças e adolescentes. “A atuação do grupo é tão significativa no cenário virtual que mereceu a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso”, diz a polícia civil. As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos. Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa. Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Infiltrados, ‘observadores digitais’ da Polícia Civil de SP combatem crimes virtuais

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) implantou em São Paulo o primeiro Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad) para combater crimes virtuais contra crianças e adolescentes. A iniciativa tem o objetivo de impedir a expansão da violência nas redes sociais, como estupros virtuais e a comercialização de pornografia infantil. O núcleo, criado por meio da resolução 67/2024, está estabelecido no nono andar do prédio da secretaria e conta com uma estrutura que envolve policiais civis atuando infiltrados 24 horas por dia em comunidades e grupos da internet para detectar atividades criminosas. Eles são denominados “observadores digitais”. Além deles, o Noad também conta com policiais militares e peritos. LEIA TAMBÉM: Polêmica envolvendo Frei Gilson expõe divisões políticas e religiosas no Brasil “Viramos a chave quando analisamos o problema com uma lupa e percebemos que é, sim, caso de polícia. São criminosos que se infiltram na internet para cometer crimes graves. Precisamos estar ao lado dos pais e combater isso juntos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Todo material coletado durante a investigação embasa um relatório de inteligência que é anexado ao inquérito policial e, posteriormente, é submetido ao Poder Judiciário com eventuais pedidos de buscas, prisões ou internações. Os agentes também agem na iminência de uma ação criminosa, acionando outros departamentos policiais para intervenção. Desde a criação, as equipes do Noad conseguiram impedir mais de 80 estupros virtuais, uma prática criminosa que se espalha pela rede mundial de computadores. Os crimes são praticados por homens que se autodenominam “líderes” de comunidades em redes sociais e que se relacionam virtualmente de alguma forma com a vítima — na maioria dos casos crianças ou adolescentes. A relação envolve diferentes tipos de violência e abusos, transmitidos em “lives” para milhares de pessoas. A situação é mais grave do que parece, avaliou a delegada coordenadora do Noad, Lisandréa Salvariego. “É uma rede criminosa que busca notoriedade nas redes sociais perpetuando os abusos. Eles também lucram com a venda de pornografia infantil. E, na grande maioria das vezes, os envolvidos se aproveitam da vulnerabilidade de crianças e adolescentes e da omissão dos responsáveis”, revelou. A violência é praticada em grupos de redes sociais conhecidos como “arenas”, onde há a possibilidade de trocar mensagens, fotos, áudios e interações ao vivo. Alguns deles possuem cerca de 100 mil seguidores do mundo todo, segundo o Noad. “Sabe quando você conhece pessoas boas de coração que fazem de tudo e mais um pouco para tentar ajudar? Então, nesse universo é totalmente o inverso. Algo que eu nunca tinha visto e nem imaginava que acontecia com tanta facilidade. A todo momento esses delinquentes buscam algo novo envolvendo violência”, explicou o agente de telecomunicações policiais Alysson Sawasato, que também integra o Noad. Identificação dos responsáveis Do mesmo jeito que os agentes conseguem identificar as vítimas e tentam, de alguma forma, repelir a violência, também é possível descobrir quem é e como age a pessoa por trás da rede criminosa. A partir dos relatórios produzidos pelos agentes de inteligência infiltrados nesses grupos, a Polícia Civil compartilha as informações com demais órgãos. “Viramos a chave quando analisamos o problema com uma lupa e percebemos que é, sim, caso de polícia. São criminosos que se infiltram na internet para cometer crimes graves. Precisamos estar ao lado dos pais e combater isso juntos”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. A primeira operação fruto do núcleo foi deflagrada no final do ano passado para cumprir dez mandados de busca e duas prisões temporárias autorizadas pela Justiça. Além de São Paulo, a ação ocorreu em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal. Entre os alvos, estava um adolescente do interior paulista apontado como um dos “donos” de um grupo investigado. Um outro envolvido foi apreendido em Pernambuco — o pai dele também foi detido na época, porque, segundo a Polícia Civil, no nome dele estava nas contas bancárias que recebiam o dinheiro proveniente da venda de pornografia infantil. A primeira fase foi batizada de Operação Nix que, na mitologia grega, era mãe da deusa Nêmesis, codinome usado nas redes sociais por um dos alvos dos policiais. Os trabalhos de investigação prosseguem com a ampliação da equipe do núcleo, o primeiro do país. Para a delegada coordenadora do Noad, o mais importante agora para ajudar a combater esse tipo de crime é conscientizar os pais sobre a necessidade de impor limites ao uso das redes sociais dos filhos, além de acompanhar qualquer reação considerada “estranha”. Ela ressaltou também a importância de os pais serem parceiros dos filhos, para que haja uma conversa na qual todos se sintam confortáveis em trocar informações, especialmente se for sobre casos como esses, que extrapolam o mundo virtual.