Sorriso, no MT, tem maior PIB agrícola do país; veja o ranking

A paisagem do município de Sorriso, no norte do Mato Grosso, é marcada por imensas áreas de plantação, campos de pastagem e poucas edificações ─ características que fazem a cidade de quase 125 mil habitantes ser considerada a capital nacional do agronegócio. Em 2024, o município liderou o ranking de valor de produção agrícola no país, alcançando R$ 7,2 bilhões, empurrado principalmente pelo cultivo da soja. A oleaginosa rendeu uma colheita de 2,08 milhões de toneladas e representa quase metade do valor total de produção agrícola de Sorriso: R$ 3,3 bilhões. Sorriso é líder também em valor de produção de milho (R$ 2,4 bilhões), além de ocupar a quarta posição para o feijão (R$ 195,7 milhões) e a sexta para o algodão (R$ 1,3 bilhão). Os dados fazem parte da Produção Agrícola Municipal, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostrou que, no ano passado, o valor da produção agrícola do país ficou em R$ 783,2 bilhões. Apesar da força da soja em Sorriso, a cidade não é a maior produtora do grão no país. O título pertence a São Desidério, no oeste da Bahia, que produziu 2,09 milhões de toneladas do grão, com valor alcançando R$ 3,7 bilhões. O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, com 144,5 milhões de toneladas em 2024. Dos dez municípios que lideram o ranking de valor de produção agrícola, oito têm a soja como principal produto cultivado. As exceções são os mato-grossenses Sapezal e Campo Novo do Parecis, impulsionadas pelo algodão. Confira as dez cidades com maior valor de produção agrícola Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Município valor de produção principal produto Sorriso (MT) R$ 7,2 bilhões Soja São Desidério (BA) R$ 6,6 bilhões Soja Sapezal (MT) R$ 5,9 bilhões Algodão herbáceo Campo Novo dos Parecis (MT) R$ 5,2 bilhões Algodão herbáceo Cristalina (GO) R$ 5,1 bilhões Soja Formosa do Rio Preto (BA) R$ 4,2 bilhões Soja Rio Verde (GO) R$ 4,9 bilhões Soja Nova Ubiratã (MT) R$ 4,6 bilhões Soja Diamantino R$ 4 bilhões Soja Nova Mutum (MT) R$ 4 bilhões Soja A presença de seis cidades do Mato Grosso na lista retrata o poderio do estado como principal celeiro do país. Confira a participação dos cinco estados com as maiores fatias do valor total da produção agrícola nacional: Mato Grosso: 15,4% São Paulo: 15,1% Minas Gerais: 11,1% Rio Grande do Sul: 9,7% Paraná: 9,2% Um destaque informado pela pesquisa é que, de 2023 para 2024, se estreitou a diferença entre Mato Grosso e São Paulo. Em 2023, Mato Grosso respondia por 18,8% do valor da produção agrícola nacional; e São Paulo, 13,8%. No intervalo de um ano, a diferença de 5 pontos percentuais (p.p.) virou 0,3 p.p. O IBGE explica que Mato Grosso sofreu queda na produção e da cotação da soja e do milho. Já São Paulo foi impulsionado pelo aumento no valor de produção da laranja, produto do qual é líder na produção nacional, e no valor do café arábica, destacando-se como o segundo maior produtor nacional. O líder na produção cafeeira é Minas Gerais. O Paraná caiu da terceira para a quinta posição por causa de problemas na safra de verão, comprometida por problemas climáticos. Economia Gov BR
Mercado financeiro projeta PIB de 2,16% em 2025

O mercado financeiro prevê crescimento de 2,16% da economia brasileira para 2025, percentual abaixo dos 2,19% projetados há uma semana para o Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas riquezas produzidas no Brasil. É o que indica o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC). Para os anos subsequentes, a previsão do mercado é que a economia cresça 1,85%, em 2026; e 1,88% em 2027. O PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), resultado que atingiu “o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996”, apesar de representar desaceleração, se comparado ao crescimento de 1,3% observado no primeiro trimestre. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Inflação Com relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país), o Boletim Focus interrompeu uma tendência de queda que vinha sendo observada há 14 semanas, mantendo a mesma previsão observada na semana passada, de 4,85%. Há quatro semanas, a expectativa de inflação para o ano estava em 5,05%. Para 2026 e 2027, as estimativas de inflação estão menores do que as projetadas nas semanas anteriores: 4,3% no ano que vem; e 3,94% em 2027. Na semana anterior, as previsões estavam em 4,31% e 3,94%, respectivamente. A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Em julho, pressionada pela conta de energia mais cara, a inflação oficial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechou em 0,26%, sendo o segundo mês seguido de queda nos preços dos alimentos, o que ajudou a segurar o índice. No acumulado em 12 meses, o IPCA alcançou 5,23%, acima do teto da meta de até 4,5%. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Este percentual é também o projetado pelo boletim há 11 semanas. Para 2026 e 2027, a projeção do mercado para a Selic também se mantém estável, em 12,5% e 10,5%, respectivamente. O recuo da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram o colegiado interromper o ciclo de aumento de juros na última reunião, em julho, após sete altas seguidas na Selic. Em comunicado, o Copom informou que a política comercial dos EUA aumentou as incertezas em relação aos preços. A autoridade monetária, então, informou que, por enquanto, pretende manter os juros básicos, mas não descartou a possibilidade de voltar a elevar a Selic caso seja necessário. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Os bancos consideram outros fatores além da Selic na hora de definir os juros a serem cobrados dos consumidores. Entre eles estão risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. Dólar Pela terceira semana seguida, o Boletim Focus reduz o valor projetado para o dólar ao final de 2025. A expectativa do mercado financeiro é de que a moeda norte-americana feche o ano cotada a R$ 5,55. Há uma semana a projeção estava em R$ 5,56; e há quatro semanas estava em R$ 5,60 – o mesmo valor projetado para 2026 e 2027. Economia Gov BR
PIB cresce 0,4% no segundo trimestre, mostra IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre do ano. Com esse resultado, o PIB atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Em relação ao segundo trimestre de 2024, a atividade econômica brasileira teve alta de 2,2%. No semestre e no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% e 3,2%, respectivamente. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o PIB brasileiro chega a R$ R$ 3,2 trilhões. A variação positiva no trimestre ante trimestre é a 16ª seguida, ou seja, desde o segundo trimestre de 2021 (-0,6%). Setores O PIB pode ser calculado pela ótica da produção (análise do desempenho das atividades econômicas) ou do consumo (gastos e investimentos). Pela ótica da oferta, as expansões dos serviços (0,6%) e da indústria (0,5%) compensaram o recuo da agropecuária (-0,1%). Pelo lado da oferta, o consumo das famílias cresceu 0,5%, enquanto o consumo do governo caiu 0,6%, e investimentos tiveram perda de 2,2%. Os serviços e consumo das famílias atingiram patamares recordes. Em relação ao segundo semestre de 2024, a alta de 2,2% foi puxada pela agropecuária, que deu um salto de 10,1%, impulsionado pelo ganho de produtividade de alguns produtos da lavoura. Freio dos juros O resultado de 0,4% no trimestre é uma desaceleração, uma vez que no primeiro trimestre, houve alta de 1,3%. A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a perda de ritmo de crescimento era esperada por causa da política monetária restritiva, ou seja, juros altos. “As atividades indústrias de transformação e construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, avalia ela, acrescentando que os efeitos negativos na construção e na produção de bens de capital [máquinas e equipamentos] ajudam a explicar a queda nos investimentos.” A pesquisadora explica que o setor de serviços é menos impactado por essa política restritiva. “Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, descreve. A escalada dos juros começou em setembro do ano passado, quando a taxa básica (Selic) saiu de 10,5% ao ano e, gradativamente, chegou aos atuais 15%, maior nível desde julho de 2006 (15,25%). A taxa Selic é decidida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e consiste na principal forma de a instituição fazer a inflação convergir para a meta estipulada pelo governo ─ de 3% ao ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desde setembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acima do teto da meta (4,5%). Uma face do juro alto é o efeito contracionista, que combate a inflação. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ─ e desestimula investimentos, uma vez que pode valer mais a pena manter o dinheiro investido, rendendo juros altos, do que arriscar em atividades produtivas. Esse conjunto de efeitos freia a economia. Daí vem o reflexo negativo: menos atividade tende a ser sinônimo de menos emprego e renda. De acordo com o Banco Central, o efeito da Selic na inflação leva de seis a nove meses para se tornar significativo. Expectativa para 2025 Na segunda-feira (1º) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que traz expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Em relação ao PIB fechado de 2025, o mercado estima crescimento de 2,19%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda calcula expansão de 2,5% em 2025, de acordo com a edição de julho do bimestral Boletim Macrofiscal. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%, quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando a economia cresceu 4,8%. O que é o PIB O Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto de todos os bens e serviços produzidos em uma localidade em determinado período. Com o dado, é possível traçar o comportamento da economia do país, estado ou cidade, assim como fazer comparações internacionais. O PIB é calculado com o auxílio de diversas pesquisas setoriais, como comércio, serviços e indústria. Durante o cálculo, há cuidados para não haver dupla contagem. Um exemplo: se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos cobrados. O PIB ajuda a compreender a realidade de um país, mas não expressa fatores como distribuição de renda e condição de vida. É possível, por exemplo, um país ter PIB alto e padrão de vida relativamente baixo, assim como pode haver nação com PIB baixo e altíssima qualidade de vida. Economia Gov BR
CNI mantém previsão de alta do PIB em 2,3% mesmo com tarifaço dos EUA

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 mesmo com o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil. Os dados, divulgados nesta terça-feira (19), estão no Informe Conjuntural do 2º trimestre, publicado pela entidade. A CNI reduziu de 2% para 1,7% a previsão de crescimento da indústria em 2025, mas alterou a projeção da agropecuária para cima, passando de 5,5% para 7,9%. “O setor [da agropecuária], somado a um mercado de trabalho aquecido, deve sustentar o crescimento de 2,3% do PIB mesmo em meio ao aumento das tarifas americanas sobre as exportações brasileiras”, disse a entidade em nota. Indústria de transformação, construção e extrativista De acordo com o informe, os juros altos, o ritmo aquecido das importações e a provável queda das exportações – por causa da nova política comercial dos EUA – vão restringir a atividade industrial. A projeção da entidade para o crescimento da indústria de transformação em 2025 foi alterada de 1,9% para 1,5%. Já a indústria da construção, de acordo com a confederação, seguirá aquecida graças à continuidade dos projetos iniciados em 2024 e ao bom desempenho do programa Minha Casa, Minha Vida, cujos lançamentos cresceram 31,7% no 1º trimestre. A CNI manteve em 2,2% a estimativa de crescimento do PIB do setor. A indústria extrativa também deverá ser um dos destaques positivos este ano. “Não à toa, a CNI dobrou de 1% para 2% a expectativa de alta do setor, principalmente pelo aumento da produção de petróleo”, afirmou. Massa de rendimento dos trabalhadores Conforme as previsões da CNI, o número de pessoas ocupadas deve aumentar 1,5% em 2025, 0,6 ponto percentual acima da projeção anterior da entidade, no primeiro trimestre. A massa de rendimento real deve crescer 5,5%, 0,7 ponto percentual a mais em comparação com a previsão passada. “Com isso, a taxa de desocupação média deverá registrar o menor patamar da história pelo segundo ano consecutivo, ficando em 6%”. Economia Gov BR
Gasto com saúde no Brasil é a metade do necessário, aponta estudo do Senado

Para se alinhar à média internacional de gastos em saúde, o Brasil precisa dobrar o investimento vigente: passar dos atuais 9,1% do PIB para 19%. A afirmação é do estudo “Cenários de longo prazo para a necessidade de financiamento da saúde”, da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal. Apresentado nesta segunda-feira (7), em Brasília, o documento também afirma que o envelhecimento da população não é o principal fator de aumento dos custos em saúde até 2070. O estudo projeta as necessidades de financiamento do Sistema de Atenção à Saúde brasileiro nos próximos 45 anos (2025-2070), tendo em vista as mudanças no perfil demográfico da população; a dinâmica da inflação setorial, somada à introdução de novas tecnologias; e a ampliação do acesso aos serviços de saúde. Segundo o IFI, se a despesa per capita com saúde no Brasil por faixa etária fosse igual à média observada entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), passaria dos atuais R$ 5.027,5 para R$ 10.486,3, e poderia chegar a R$ 16.855,00 em 2050. A projeção considera tanto as despesas privadas quanto as públicas, incluindo todos os níveis federativos (União, estados e municípios). A análise também concluiu que o financiamento da saúde se torna fiscalmente insustentável quando são incorporados outros fatores que afetam as despesas do setor. Entre esses fatores, estão a cobertura populacional dos serviços, a inflação e a tecnologia. Assim, para Alessandro Casalecchi, analista econômico e autor do estudo, – sob a ótica do Regime Fiscal Sustentável (RFS) – o principal desafio do Brasil nas próximas décadas é alocar o orçamento da saúde tendo em vista a sustentabilidade fiscal. “O atendimento pleno da necessidade de financiamento da saúde não é sustentável, ou seja, não é compatível com o atual arcabouço fiscal, se toda essa necessidade for atendida e não houver uma realocação de gastos. O que é muito difícil, porque outros gastos estão, por exemplo, na Previdência, que é uma despesa obrigatória que também cresce impulsionada por fatores semelhantes aos da Saúde”, disse o analista. De acordo com Casalecchi, a transição demográfica, que costuma ser vista como principal causa de crescimento da necessidade de financiamento em saúde, não é o fator mais relevante no cenário brasileiro para as próximas décadas. “O envelhecimento da população vai levar a um aumento da necessidade, mas não é o protagonista desse movimento. Quando a gente inclui outros fatores, como a ampliação de cobertura do sistema público para incluir os desassistidos e também inflação e tecnologia, temos um impacto mais significativo e a necessidade de financiamento passa a crescer de forma mais acelerada”, afirmou. Leia o estudo na íntegra, neste link. Fonte: Brasil 61
Inflação em Alta: Mercado Eleva Previsões e Desafia o Brasil!

O mercado financeiro acaba de elevar suas previsões para a inflação em 2024, passando de 4,63% para 4,71%, conforme divulgado no Boletim Focus do Banco Central na última segunda-feira (2). Essa nova estimativa não só indica uma preocupação crescente com a trajetória inflacionária do país, mas também aponta para um cenário econômico desafiador que pode impactar a vida dos brasileiros nos próximos meses. A Nova Realidade da Inflação A previsão de inflação para este ano está acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Isso significa que a inflação pode oscilar entre 1,5% e 4,5% para ser considerada dentro da meta. Com a nova projeção em 4,71%, fica claro que o Brasil enfrenta um desafio significativo na contenção dos preços.Para 2025, a expectativa de inflação também foi ajustada para cima, passando de 4,34% para 4,4%. As previsões para os anos seguintes (2026 e 2027) são de 3,81% e 3,5%, respectivamente. Esses números refletem uma tendência preocupante que pode exigir medidas mais rigorosas por parte do Banco Central para estabilizar a economia. O papel da Selic na economia Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente fixada em 11,25% ao ano, essa taxa é um instrumento crucial na luta contra a alta dos preços. O Comitê de Política Monetária (Copom) já sinalizou que um novo aumento da Selic pode ocorrer na próxima reunião marcada para os dias 10 e 11 de dezembro. Taubaté abre inscrições para bolsas de estudo: transforme seu futuro O mercado financeiro projeta que a Selic deve encerrar o ano em 11,75%.A elevação da taxa Selic tem como objetivo conter uma demanda aquecida e controlar os preços. Juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, o que pode ajudar a desacelerar a inflação. Entretanto, essa estratégia também pode ter efeitos colaterais indesejados, como dificultar o crescimento econômico e aumentar o custo do financiamento para empresas e consumidores. Crescimento econômico e desafios futuros Apesar das preocupações com a inflação, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também foram revisadas. A expectativa de crescimento para este ano subiu de 3,17% para 3,22%. Esse aumento é um sinal positivo em meio a um cenário inflacionário desafiador. No entanto, as previsões para os próximos anos indicam uma desaceleração no crescimento: espera-se que o PIB cresça apenas 1,95% em 2025 e mantenha-se em torno de 2% em 2026 e 2027.Esses números revelam um dilema: enquanto o Brasil busca crescer economicamente, enfrenta o desafio da inflação alta que corrói o poder de compra dos cidadãos. O aumento nos preços dos alimentos e habitação tem sido apontado como os principais responsáveis pela pressão inflacionária atual. O impacto do câmbio Outro fator relevante no cenário econômico é a cotação do dólar. A previsão é que o dólar feche este ano cotado a R$ 5,70 e que permaneça em torno de R$ 5,60 no final de 2025. A alta do dólar pode impactar diretamente os preços internos, uma vez que muitos produtos consumidos no Brasil são importados ou têm seus custos atrelados à moeda americana. A necessidade de medidas estruturais Diante desse cenário complexo, é evidente que medidas estruturais são necessárias para garantir um ambiente econômico estável e sustentável. O governo precisa agir rapidamente para conter os gastos públicos excessivos que têm contribuído para a pressão inflacionária. Propostas como ajustes no salário mínimo e cortes em áreas como educação são passos importantes nesse sentido. Além disso, é crucial que haja uma comunicação clara entre o Banco Central e o governo federal sobre as estratégias adotadas para combater a inflação e estimular o crescimento econômico. A transparência nas ações pode ajudar a restaurar a confiança dos investidores e consumidores. A elevação das previsões de inflação pelo mercado financeiro é um sinal claro de que o Brasil enfrenta desafios significativos em sua trajetória econômica. Com uma inflação projetada acima do teto da meta e uma taxa Selic em alta, é fundamental que tanto o Banco Central quanto o governo federal adotem medidas eficazes para controlar os preços sem comprometer o crescimento econômico. A população brasileira deve estar atenta às mudanças econômicas nos próximos meses, pois elas podem impactar diretamente seu poder de compra e qualidade de vida. Com um planejamento cuidadoso e ações decisivas, há esperança de que o país possa navegar por esses desafios e alcançar uma estabilidade econômica duradoura. Portal R3
Fazenda Aumenta Projeção do PIB para 3,3%, Mas Inflação em Alta Preocupa os Brasileiros

A recente atualização da Fazenda sobre as projeções econômicas para 2024 trouxe à tona um otimismo cauteloso em meio a um cenário global desafiador. O governo elevou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,3%, ao mesmo tempo em que ajustou a expectativa para a inflação, que agora é de 4,4%. Essas mudanças refletem tanto as expectativas internas quanto as influências externas que podem impactar a economia brasileira. O Que Significa o Aumento do PIB? Um crescimento projetado de 3,3% no PIB é uma notícia encorajadora. O PIB é um indicador fundamental da saúde econômica de um país, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado período. Um aumento nessa projeção sugere que a economia brasileira pode estar se recuperando de maneira mais robusta do que se pensava anteriormente. Desafio da representação Estadual para Pindamonhangaba e o Vale do Paraíba Esse crescimento pode ser impulsionado por diversos fatores, incluindo aumento nos investimentos, recuperação do consumo das famílias e um ambiente externo mais favorável. Setores como agricultura, serviços e indústria podem contribuir significativamente para essa expansão, especialmente se o governo continuar implementando políticas que incentivem o crescimento econômico. Expectativa de Inflação em Alta Por outro lado, a elevação da expectativa de inflação para 4,4% gera preocupações. A inflação é o aumento generalizado dos preços e pode afetar diretamente o poder de compra da população. Quando os preços sobem, os consumidores podem ter dificuldade em manter seus padrões de vida, especialmente aqueles com rendimentos fixos. O governo precisa monitorar cuidadosamente essa inflação para evitar que ela saia do controle. A política monetária, liderada pelo Banco Central, desempenha um papel crucial nesse aspecto. Aumentos nas taxas de juros podem ser uma ferramenta necessária para conter a inflação, mas também podem desacelerar o crescimento econômico. O Impacto no Cotidiano da População As novas projeções têm implicações diretas na vida dos cidadãos. Um PIB crescente pode significar mais empregos e melhores oportunidades de trabalho. No entanto, se a inflação continuar a subir, isso pode anular os benefícios do crescimento econômico. O aumento dos preços dos alimentos, combustíveis e serviços essenciais pode levar a um cenário onde as famílias se sintam cada vez mais pressionadas financeiramente. Os trabalhadores e consumidores devem estar atentos às mudanças no cenário econômico. A educação financeira se torna ainda mais importante em tempos de incerteza econômica. Compreender como a inflação afeta o orçamento doméstico pode ajudar as pessoas a tomar decisões mais informadas sobre gastos e investimentos. O Papel do Governo Diante desse cenário misto, o governo tem a responsabilidade de criar um ambiente econômico estável e previsível. Isso inclui não apenas políticas fiscais e monetárias eficazes, mas também medidas que promovam o crescimento sustentável a longo prazo. Investimentos em infraestrutura, educação e tecnologia são fundamentais para garantir que o Brasil possa competir no mercado global. Além disso, é essencial que o governo mantenha um diálogo aberto com o setor privado e a sociedade civil para entender as necessidades e preocupações da população. A transparência nas ações governamentais pode ajudar a construir confiança entre os cidadãos e suas instituições. As novas projeções da Fazenda sobre o PIB e a inflação revelam um panorama econômico complexo para 2024. Enquanto o aumento do PIB é uma notícia positiva, a expectativa de inflação elevada exige atenção cuidadosa. O equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação será crucial para garantir que os benefícios do crescimento sejam sentidos por todos os brasileiros. A sociedade deve permanecer informada e engajada nas discussões sobre políticas econômicas, pois essas decisões impactam diretamente suas vidas. Em tempos desafiadores, é fundamental que todos trabalhem juntos para construir um futuro econômico mais sólido e sustentável.
Inscrições Abertas para a 1ª Corrida de Aniversário da PIB e Volta Ciclística em Caçapava

As inscrições para a 1ª Corrida de Aniversário da Primeira Igreja Batista (PIB) de Caçapava estão abertas e os participantes podem se inscrever para a corrida que acontecerá no dia 08 de dezembro. O evento será realizado na Avenida Coronel Alcântara, nº 520, com largadas programadas a partir das 7h. Veja mais: Pindamonhangaba se Prepara para o Natal com Carreata do Papai Noel e atrações Culturais no Centro A competição oferece modalidades para todos os públicos, como a corrida kids, a corrida de 5km, a caminhada da família (4km) e a volta ciclística (4km). O evento é organizado pela Primeira Igreja Batista de Caçapava, com o apoio da Prefeitura Municipal de Caçapava, por meio da Secretaria de Esporte e Entretenimento. As inscrições podem ser feitas diretamente no site Top Inscrições ( https ://topinscricoes .com .br /produto /1a -corrida -de -aniversario -da -pib -cacapava/ ). Os kits da corrida poderão ser retirados nos dias 6 de dezembro, das 8h às 18h, e 7 de dezembro, das 8h às 15h, também na Avenida Coronel Alcântara, nº 520. Todos os detalhes, regulamento e valores estão disponíveis no site de inscrições .
Governo de São Paulo reforça apoio ao setor supermercadista durante Apas Experience no Vale do Paraíba

O Governo de São Paulo esteve presente na abertura da Apas Experience, em São José dos Campos, um evento promovido pela Associação Paulista