PROGRAMA PRONTOS PRO MUNDO

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, apresenta o Programa Prontos pro Mundo, que oferece intercâmbio internacional gratuito para estudantes da rede pública estadual e municipal. Para participar no programa, os alunos do 9° ano do Ensino Fundamental devem realizar a prova do SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) que acontece nos dias 17 e 18 de novembro. Após a prova, 70 mil alunos do estado com melhor desempenho e alta frequência escolar serão selecionados para participar de um curso online intensivo de inglês totalmente gratuito realizado durante a 1° série do Ensino Médio. Para os alunos do 9° ano do Ensino Fundamental, o aluno precisa ter feito a prova SARESP e estar matriculado na rede pública desde o 6° ano, possuir frequência mínima de 90% e nenhuma reprovação no 9° ano e ter no mínimo 14 anos e autorização de responsável. O programa tem continuidade no Ensino Médio, onde o aluno deve continuar estudando na rede estadual, manter notas a partir de 7, ter frequência igual ou superior a 90% na escola e no curso de inglês durante o 1° ano e não completar 18 anos até o término do intercâmbio. Os estudantes que se destacarem no curso e cumprirem todos os requisitos terão a chance de embarcar para um intercâmbio internacional durante a 2° série do Ensino Médio. Prefeitura de Aparecida

Unesco alerta para qualidade das refeições escolares no mundo

Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgado neste mês de setembro reforça a importância de melhorar a qualidade das refeições servidas nas escolas. Apesar de quase metade das crianças no mundo ter acesso à alimentação escolar, a organização alerta que ainda não há atenção suficiente ao valor nutricional dos alimentos oferecidos. O documento defende que é necessário priorizar refeições equilibradas, preparadas com produtos frescos e acompanhadas de ações de educação alimentar. Também mostra que as refeições escolares podem aumentar em até 9% as matrículas e em 8% a frequência escolar, além de melhorar o desempenho pedagógico. O relatório alerta para a relação direta entre falta de monitoramento e alta de obesidade infantil, que mais do que dobrou desde 1990, ao mesmo tempo em que cresce a insegurança alimentar global.  A publicação “Educação e nutrição: aprender a comer bem”, produzida em parceria com o Consórcio de Pesquisa para Saúde e Nutrição Escolar, destaca que em 2022 quase um terço das refeições escolares não contou com a participação de nutricionistas no planejamento. Apenas 93 dos 187 países avaliados tinham normas para regular alimentos em escolas — e só 65% deles controlavam a venda de produtos em cantinas e máquinas automáticas. “A Unesco entende que a maior oferta de alimentos in natura pode passar por maior valorização da agricultura familiar e da cultura local. É uma questão de identidade regional, de valorização do pequeno agricultor, de manter o recurso na comunidade e fazer a economia circular na região. Tudo isso com base em uma alimentação saudável”, diz Lorena Carvalho, oficial de projetos do setor de educação da Unesco no Brasil. Exemplos positivos Entre as iniciativas destacadas está o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Brasil, que passou a restringir o uso de ultraprocessados. Para os números avançarem mais, a Unesco defende maior monitoramento do poder público. “A legislação brasileira já não permite a incidência alta de alimentos ultraprocessados na alimentação escolar, então acredito que é preciso ter mais fiscalização”, acrescenta Lorena. “São produtos mais fáceis de conservar. Eles têm validade maior. Então, o risco de estragar na cantina é menor. Alimentação escolar é um investimento. E algumas secretarias investem recursos próprios, não usam exclusivamente os recursos do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]”, complementou. Na China, a inclusão de vegetais, leite e ovos em escolas rurais ampliou a ingestão de nutrientes e a frequência escolar. Na Nigéria, o programa de alimentação escolar com base na produção local aumentou em 20% as matrículas no ensino primário. A Unesco também cita experiências na Índia, onde a introdução de milheto fortificado em refeições escolares melhorou a atenção e a memória de adolescentes. Próximos passos A organização defende que os governos priorizem alimentos frescos e locais, reduzam produtos ultraprocessados e incluam a educação alimentar nos currículos escolares. Ainda em 2025, serão lançados ferramentas práticas e programas de formação voltados a gestores públicos e educadores. O relatório faz parte do Monitoramento Global da Educação (GEM), que acompanha os avanços dos países em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 4), sobre educação de qualidade. Educação

Dembélé e Bonmatí conquistam Bolas de Ouro de melhores do mundo

O atacante francês Ousmane Dembélé, do PSG (França), conquistou nesta segunda-feira (22) a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo, o prestigioso prêmio concedido pela revista France Football. Entre os brasileiros o melhor colocado foi Raphinha, do Barcelona (Espanha), que ficou na 5ª posição. Já Vinicius Júnior, do Real Madrid (Espanha), ficou na 16ª colocação. OUSMANE DEMBELE EST LE BALLON D’OR 2025 ! #ballondor➡️ pic.twitter.com/8m0v4LLg1k — L’Équipe (@lequipe) September 22, 2025 Além de Dembelé, completam o Top 3 da premiação o atacante espanhol Yamal, do Barcelona, e o meio-campista português Vitinha, do PSG. Bonmatí vence entre mulheres Já o prêmio de melhor jogadora do mundo ficou com a espanhola Aitana Bonmatí, do Barcelona (Espanha). A segunda colocada foi outra atleta da Espanha, Mariona Caldentey, do Arsenal (Inglaterra). E a terceira colocada é a inglesa Alessia Russo, do Arsenal. A brasileira melhor ranqueada na isputa foi a Rainha Marta, do Orlando Pride (Estados Unidos) que aparece na 12ª colocação. Aitana Bonmati remporte le Ballon d’Or féminin 2025, pour la 3e fois de suite ! #ballondor➡️ pic.twitter.com/V9z8udB7dl — L’Équipe (@lequipe) September 22, 2025 EBC Esporte

Portaria cria comitê para organizar Copa do Mundo feminina de 2027

O governo brasileiro criou um comitê que ficará responsável por organizar a Copa do Mundo Feminina de 2027, torneio que terá o país como sede. A medida está prevista em portaria interministerial publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12). Além de estabelecer uma estrutura de governança interministerial para “assegurar o alinhamento e a cooperação entre os diversos órgãos da administração pública federal envolvidos na organização do evento”, a portaria prevê a possibilidade de formação de câmaras temáticas temporárias, para tratar de assuntos específicos relacionados às atividades preparatórias. A coordenação do Comitê Gestor da Copa do Mundo de Futebol Feminino Fifa 2027 (CGCOPA 2027) e o Grupo Executivo da Copa (Gecopa 2027) ficará a cargo do Ministério do Esporte. A pasta ficará responsável também pela Secretaria Executiva, tanto do comitê como do grupo executivo, de forma a assegurar maior articulação entre os órgãos e o acompanhamento sistemático das ações. “Com a liderança do Ministério do Esporte, o CGCOPA reunirá 23 órgãos da administração pública federal, entre eles a Advocacia-Geral da União, os ministérios da Fazenda, Saúde, Educação, Transportes, Justiça e Segurança Pública, Igualdade Racial, Mulheres, Turismo, além do Gabinete de Segurança Institucional e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República”, informou o Ministério do Esporte. De acordo com a portaria, as reuniões do comitê ocorrerão de forma ordinária a cada seis meses, podendo ser convocadas de forma extraordinária pelo coordenador. “Poderão ainda ser criadas câmaras temáticas temporárias para tratar de temas técnicos específicos, como segurança, infraestrutura, mobilidade, comunicação e turismo”, detalhou o ministério. EBC Esporte

Unicef: obesidade infantil supera desnutrição pela 1ª vez no mundo

Unicef: obesidade infantil supera desnutrição pela 1ª vez no mundo

Uma em cada cinco crianças ou adolescentes do mundo está acima do peso, o que representa cerca de 391 milhões de indivíduos. Quase metade delas – 188 milhões – apresenta obesidade. Com isso, pela primeira vez na história, o excesso de peso grave superou a desnutrição como a maior forma de ná nutrição infantil. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que alerta para o risco de adoecemento. Em um relatório com dados de mais de 190 países, a organização mostra que a prevalência de desnutrição entre crianças de 5 a 19 anos caiu de quase 13% para 9,2%, entre 2000 e 2025 Enquanto isso as taxas de obesidade aumentaram de 3% para 9,4%. A obesidade só não superou a desnutrição em duas regiões do mundo: a África Subsaariana e o Sul da Ásia. No Brasil, esse já é o panorama há algumas décadas. No ano 2000, 5% das crianças e adolescentes apresentavam obesidade, contra 4% afetados pela desnutrição. Até 2022, o índice de obesidade triplicou, chegando a 15%, enquanto a desnutrição continuou caindo para 3% dessa população. Além disso, o sobrepeso dobrou de 18% para 36%. Segundo o relatório, as maiores taxas de obesidade entre crianças e adolescentes foram encontradas em países das Ilhas do Pacífico, passando de 30%. A principal razão, segundo o Unicef, é a substituição da alimentação tradicional por alimentos ultraprocessados, que são mais baratos.   Mas as taxas de obesidade e o consumo de ultraprocessados também preocupam em países de alta renda, de continentes e com contextos culturais diferentes. No Chile, 27% das habitantes entre 5 a 19 anos vivem com obesidade, e a proporção é de 21% nos Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos, ou seja, 2 a cada 10. “A obesidade é uma preocupação crescente que pode impactar a saúde e o desenvolvimento das crianças. Os alimentos ultraprocessados estão substituindo cada vez mais frutas, vegetais e proteínas, justamente quando a nutrição desempenha um papel crítico no crescimento, desenvolvimento cognitivo e saúde mental das crianças”, lamenta Catherine Russell, Diretora Executiva do Unicef. De acordo com a organização, a mudança não se deve a escolhas pessoais, mas a “ambientes alimentares prejudiciais que estão moldando a dieta das crianças, para privilegiar alimentos ultraprocessados e fast foods“, que contém altas concentrações de açúcar, amido refinado, sal, gorduras não saudáveis e aditivos. Alimentos ultraprocessados aumentam risco de doenças ao longo da vida, diz relatório. – Fernando Frazão/Agência Brasil “Esses produtos dominam comércios e escolas, enquanto o marketing digital dá à indústria de alimentos e bebidas acesso poderoso ao público jovem”, alerta a publicação. O relatório mostra também que a desnutrição continua sendo uma preocupação significativa entre crianças menores de 5 anos em muitos países de baixa e média renda, enquanto o excesso de peso é mais prevalente entre as crianças em idade escolar e adolescentes. De acordo com o relatório, a condição aumenta o risco de desenvolver resistência à insulina, pressão alta e doenças graves ao longo da vida, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer. O Unicef calcula que, se os países não intervirem para prevenir o excesso de peso infantil,  podem enfrentar grandes impactos econômicos, por causa das consequências na saúde pública. Até 2035, o impacto econômico global do sobrepeso e da obesidade deve ultrapassar US$ 4 trilhões por ano. Por outro lado, alguns países aparecem como exemplos positivos, incluindo o Brasil. A organização destaca: a restrição progressiva da compra de ultraprocessados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); a vedação de propagandas de alimentos não saudáveis para crianças; a rotulagem frontal, que destaca quando um produto é rico em substâncias nocivas, como açúcar e sódio; e a proibição do uso de gorduras trans na produção de alimentos. Fonte

Povos originários pelo mundo protagonizam exposição em São Luís

São Luís, no Maranhão, recebe a partir desta quinta-feira (28), uma exposição que faz o registro das vivências em comunidades de povos originários em várias partes do mundo.  A exposição Resistências Originárias, da fotógrafa belga Christine Leidgens, traz 300 fotografias que mostram os trabalhadores indígenas da Bolívia; comunidades quilombolas e povoados negros da Amazônia e da África; além do povo Piaroa, na Venezuela, reconhecido por seus saberes sobre o uso sustentável da floresta. Independentemente da localização, as pessoas fotografadas são protagonistas de trajetórias marcadas pela luta, resistência e organização comunitária. A série fotográfica inédita reúne décadas de trabalho e está aberta para visitação no Centro Cultural Vale Maranhão, que fica no Centro Histórico da capital maranhense.  Christine nasceu na Bélgica em 1954 e tem formação em Artes Visuais. Ela se especializou posteriormente em Fotografia, nos Estados Unidos.  Em 1989, após registrar a vida de povoados ameríndios no Peru e na Bolívia, a ela veio para o Brasil – a convite do Ministério das Relações Exteriores – para travar contato com a história dos negros que para cá vieram durante os séculos de escravidão e compreender a realidade de seus descendentes no país.  Christine morou seis anos no Maranhão. Um dos frutos dessa estada em terras maranhenses foi o livro “Frechal, quilombo pioneiro no Brasil: da escravidão ao reconhecimento de uma comunidade afrodescendente”, que faz o registro do cotidiano e da manutenção da ancestralidade de um dos quilombos mais antigos do país, localizado na zona rural da cidade maranhense de Mirinzal. Parte dos registros do Frechal também compõem a exposição. Cultura

João Fonseca é superado por número 22 do mundo e se despede do US Open

O jovem tenista brasileiro João Fonseca foi superado na segunda rodada do US Open, em Nova York, e deu adeus precoce ao quarto e último Grand Slam da temporada. Número 45 do mundo, o carioca de 19 anos recém-completados chegou a jogar de igual para igual no primeiro set diante do tcheco Tomas Marchac (22º no ranking) e campeão olímpico de duplas nos Jogos de Paris. Na definição da primeira parcial no tie-break,  Marchac levou a melhor e ditou o ritmo nos sets seguintes, até selar a vitória por 3 sets a 0, com parciais de 7/6(4), 6/2 e 6/3. No ano de estreia no circuito profissional de tênis, Fonseca competiu na chave principal dos quatros Grand Slam, os torneios que distribuem pontuação máxima no ranking (1500 pontos). O melhor desempenho do jovem brasileiro foi em Roland Garros e em Wimbledon, quando parou na terceira rodada. Já no Aberto da Austrália, João derrotou na estreia o russo Andrey Rublev, na época número nove do mundo, mas acabou eliminado na rodada seguinte. João Fonseca começou a temporada de 2025 na 145ª posição no ranking mundial e rapidamente foi ascendendo no ranking. No final de fevereiro o tenista carioca entrou no top 100 e após conquistar o ATP de Buenos Aires, o primeiro título profissional na carreira. A partir daí, passou a ser convidado a disputar os principais torneios do circuito como o Masters 1000 e os Grand Slam. Em março ele faturou o título do Challenger de Phoenix e subiu mais 20 posições. Desde então, o brasileiro tem disputando as principais competições da modalidade e virou sensação no circuito. Bia Haddad compete nesta quinta (28) Número 22 do mundo, a paulistana Beatriz Haddad Maia encara a suíça Vickorija Golubic (72ª no ranking) pela segunda rodada da chave de simples feminina. A partida está prevista para começar ao meio-dia (horário de Brasília) desta quinta-feira (28).    Também a partir de terça (28) começa a disputa de duplas femininas. Ao meio-dia, a dupla da brasileira Ingrid Martins com a norte-americana Quinn Gleason encara a parceria da  japonesa Makoto Ninomiya com a britânica Maia Lumsden. Na sequência, a partir das 14h20, a dupla da paulista Luisa Stefani com a húngara Timea Babos enfrenta a letã Jelena Ostapenko que joga ao lado da tcheca Barbora Krejciková. Na sexta (29),  Bia Haddad volta à quadra ao lado da alemã Laura Siegemund para a estreia contra a dupla da norte-americana Caty McLailly com a australiana Maya Joint. EBC Esporte

Brasil fecha Copa do Mundo de bocha paralímpica com cinco medalhas

O Brasil encerrou, no último domingo (17), a participação na Copa do Mundo de bocha paralímpica com a conquista de cinco medalhas (três de ouro em disputas individuais e uma prata e um bronze nas disputas por pares). As medalhas douradas foram conquistadas em três classes diferentes, com o cearense Maciel Santos na classe BC2 (atletas que não podem receber assistência), a pernambucana Andreza Oliveira na classe BC1 (atletas que contam com a opção de auxílio de ajudantes) e a paulista Evelyn Santos na classe BC3 (atletas com deficiências muito severas, que usam instrumento auxiliar e podem ser ajudadas por outra pessoa). Além disso, a equipe brasileira garantiu outras duas conquistas nas disputas em pares. Na classe BC4 (atletas com deficiências severas, que não recebem assistência) a paraibana Laissa Guerreira e o potiguar José Antônio dos Santos ficaram com a prata. Já nos pares BC3, a pernambucana Evani Calado e o mineiro Mateus Carvalho conquistaram o bronze. EBC Esporte

Covid: situação das UFs às vésperas do Carnaval; há risco de transmissão aumentar

Até 15 de fevereiro, foram notificados 108.410 casos e 511 óbitos pela doença no país. O período corresponde à Semana Epidemiológica (SE) 7, na qual foram reportados 13.709 casos de Covid-19 e 82 mortes pela doença. Apesar da diminuição de 7,2% na média móvel de casos e de 24,2% na média móvel de óbitos em comparação à SE 6, o feriado de Carnaval traz alerta para a população quanto ao risco de transmissão e alta nos casos. Os dados são do Informe Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde.  O Carnaval será nos dias 3, 4 e 5 de março, período marcado por grandes aglomerações e movimento populacional para diferentes estados e cidades. Segundo o infectologista  Manuel Palácios, isso aumenta significativamente o risco de transmissão de doenças respiratórias, incluindo a Covid-19.  “O grande número de pessoas reunidas e a proximidade entre os indivíduos de convivência nos espaços fechados ou mal ventilados são fatores que contribuem para a propagação do vírus”, aponta Palácios. Granada morteiro interdita ponte do rio Paraíba em Pindamonhangaba Na avaliação do infectologista, a situação atual da Covid-19 no país requer atenção e cautela dos brasileiros, já que há risco de novas variantes começarem a circular com maior taxa de transmissibilidade.  “A situação atual da Covid-19 no Brasil exige atenção. Embora o número de casos de óbitos esteja em níveis mais baixos em comparação aos picos da pandemia, a situação não pode ser subestimada. O principal risco neste momento é o comportamento de novas variantes do vírus, que podem ser mais transmissíveis, o que leva a um aumento nos casos”, afirma Manuel Palácios.  O especialista alerta que a população evite aglomerações, especialmente em ambientes fechados, além de optar pela máscara em locais de maior risco de infecção, como o transporte público, festas e shows. Além disso, estar com a vacinação de Covid-19 em dia também ajuda na proteção contra a doença. “A recomendação é para que as pessoas se vacinem, caso ainda não tenham tomado a dose de reforço, pois a vacinação será a nossa principal proteção contra formas graves da doença. Durante o Carnaval, é fundamental monitorar os sintomas e, caso se sinta mal, buscar atendimento médico e evitar sair de casa para não propagar o vírus”, enfatiza Palácios. Situação da Covid-19 nas UFs O Informe do Ministério da Saúde aponta que na SE 7 as unidades federativas (UFs) com maiores taxas de incidência, variando de 13,8 a 41,6 casos por 100 mil habitantes, foram Mato Grosso, Ceará, Roraima, Distrito Federal e Minas Gerais – esta última a que conta com tradicionais comemorações do Carnaval que reúne muitos foliões.  Dados do Painel Covid-19 no Brasil, do Ministério da Saúde, apontam que o Ceará liderou na última semana epidemiológica com relação aos casos novos, com 3.567 registros, à frente de Minas Gerais, que notificou 2.939 novos casos. Em contrapartida, Minas registrou o maior número de óbitos por Covid-19 no país na SE 7, totalizando 36 mortes. Já a taxa de incidência por 100 habitantes ficou em 59,94. A capital mineira, Belo Horizonte, registrou 292 novos casos da doença na SE 7 e 11 mortes.  Dados do Portal Infosaúde de Minas Gerais apontam que, do período de 9/02 a 25/02, houve 516 casos informais no estado e três mortes por Covid-19 – sendo duas em Uberlândia e uma em Passos. Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo também se destacam nas festas de Carnaval. O estado pernambucano registrou 483 novos casos de Covid-19 na SE 7 e três mortes pela doença. Porém, a taxa segue em alta, próxima de Minas, de 57,94. O município pernambucano de Petrolina, que tem destaque por seu Carnaval de rua, com blocos e bandas, teve um dos maiores registros de novos casos no estado, com 22 notificações.  No território fluminense, foram 325 novos registros da doença, nove mortes e a taxa de incidência ficou em 29,71 por 100 habitantes. Conforme o informe do Ministério da Saúde, o estado paulista não conseguiu atualizar os dados para a SE 7 – bem como AC, ES, GO, PB, RO, e TO. Bahia Na Bahia, o Carnaval começa no dia 27 de fevereiro. Na SE 7 foram 398 novos casos registrados, 5 mortes e a taxa de incidência ficou em 14,91. Somente em Salvador foram 30 novos casos na SE 7. Apesar da queda expressiva no número de registros de Covid-19, as aglomerações durante o feriado de Carnaval podem favorecer o aumento de casos. Em 17 de fevereiro, o Governo da Bahia publicou uma nota sobre a redução de casos no estado, mas destacou que isso não significa que a população não deva se atentar para evitar alta nos registros da doença. “Apesar das preocupações levantadas sobre a segurança sanitária durante o Carnaval, os dados mais recentes mostram um cenário controlado, mas que exige atenção contínua para evitar novos aumentos”, diz um trecho da nota. Já o Boletim Epidemiológico – Covid-19 nº 07 do governo da Secretaria de Saúde Bahia, correspondente à SE 07, aponta que na semana 5 o estado registrou 1.361 casos da doença, mas na SE 7 foram 398 notificações. Além disso, nas 10 últimas SE, Salvador foi o município com o maior número de casos, sendo 718, seguido de Juazeiro, Abaré e Vitória da Conquista, com 107,74 e 66 casos, respectivamente.  Confira o número de novos casos e de óbitos por UFs na SE 7, conforme o Painel do MS: Valeemacao