O Robô da Tesla está aprendendo Kung Fu

O robô humanoide Tesla Optimus está atingindo novos patamares em aprendizado e habilidades, conforme demonstrado em recentes vídeos divulgados pelo CEO Elon Musk. Um dos destaques mais impressionantes é o treinamento do Optimus para praticar Kung Fu, uma demonstração clara do avanço no nível de complexidade e destreza que esses robôs vêm alcançando. O vídeo do Tesla Optimus aprendendo Kung Fu mostra o robô respondendo e contra-atacando com precisão em uma espécie de treino com um instrutor humano, evidenciando um controle refinado dos movimentos e a capacidade de auto-defesa. Essa etapa representa um salto evolutivo no desenvolvimento dos robôs da Tesla, que não se limitam mais a tarefas simples, mas estão sendo ensinados habilidades que combinam coordenação motora fina, reconhecimento de padrões e respostas rápidas. Segundo informações recentes, a Tesla mudou sua estratégia de treinamento do Optimus, deixando de lado o uso de trajes de captura de movimentos e realidade virtual, para focar em um método baseado principalmente em gravações de vídeo. Essa abordagem permite ao robô aprender observando humanos executando diversas tarefas, o que aumenta muito a escalabilidade do processo de ensino e a versatilidade da aprendizagem do robô. O Optimus, assim, aprende a partir de vídeos de primeira e terceira pessoa (como tutoriais e demonstrações disponíveis na internet) e aplica esse conhecimento nas tarefas do mundo real, incluindo dobrar roupas e realizar movimentos complexos, como os do Kung Fu. Esses avanços indicam que o Tesla Optimus não é apenas um projeto de robótica industrial, mas está evoluindo para um verdadeiro autômato multifuncional, com uma inteligência artificial capaz de aprender comportamentos humanos complexos de forma autônoma. Espera-se que o robô esteja disponível para o mercado em 2026, com preço estimado em torno de 18.999 dólares. A habilidade do Optimus de assimilar e executar atividades sofisticadas, como artes marciais, mostra que os robôs humanoides estão entrando em uma nova era, onde podem colaborar de maneira mais integrada e eficiente com humanos, ampliando seu papel em múltiplos setores. Essa evolução do Tesla Optimus, da simples execução de comandos para uma aprendizagem estilo humano baseada em visualização e imitação, representa um nível elevado de sofisticação tecnológica, que pode revolucionar a maneira como humanos e robôs interagem no futuro próximo.
Tremembé recebe oficinas gratuitas sobre inteligência artificial para estudantes da rede pública

O projeto cultural “Superatividade – A Era de Inteligência Artificial” volta a Tremembé com uma nova etapa: as oficinas formativas que acontecem entre os dias 6 e 17 de outubro, na EE Profª Amália Garcia Ribeiro Patto, sempre das 13h às 17h. Voltadas a estudantes da rede pública estadual, as atividades propõem uma imersão prática sobre como a IA já faz parte do nosso cotidiano e pode ser usada de forma criativa e consciente. As oficinas têm carga horária de 20 horas e reúnem crianças e adolescentes de 8 a 16 anos. Por meio de atividades interativas, os alunos aprendem como aplicar ferramentas de inteligência artificial em tarefas estudantis, artísticas e criativas, despertando o senso crítico e estimulando o uso responsável da tecnologia. A iniciativa é realizada pela MR2 Cultural, com patrocínio da Indovinya, divisão de especialidades químicas e surfactantes da Indorama Ventures, por meio do ProAC ICMS. Em agosto, os estudantes já tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo teatral “Superatividade – A Era da Inteligência Artificial”, apresentado na própria escola. A peça usou telões interativos e simulações práticas com IA para mostrar, de forma lúdica, como a tecnologia influencia hábitos de consumo, relações humanas e rotinas escolares. Com a chegada das oficinas, Tremembé completa o ciclo de atividades do projeto, que também inclui a formação de professores para levar os conceitos de inteligência artificial para a sala de aula. “É muito gratificante poder levar à comunidade um projeto que estimula o interesse por STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e promove o aprendizado em torno de um tema tão relevante como a inteligência artificial. Com iniciativas como esta, contribuímos de forma concreta para nossa meta global de impactar positivamente 100 mil pessoas por meio da educação STEM até 2030”, afirma Laura Marques, Coordenadora de Sustentabilidade da Indovinya. O projeto já passou por cidades como Hortolândia, Nova Odessa e Analândia e, ao longo da circulação, prevê impactar mais de mil alunos e professores com acesso gratuito e conteúdos adaptados a diferentes faixas etárias. Sobre a Indorama Ventures A Indorama Ventures Public Company Limited, listada na Tailândia (código Bloomberg IVL.TB), é uma das maiores produtoras de petroquímicos do mundo, com atuação global na Europa, África, Américas e Ásia-Pacífico. O portfólio da empresa abrange PET combinado, Indovinya, Indovida e fibras. Os produtos da Indorama Ventures atendem aos principais setores de bens de consumo de movimento rápido (FMCG), agrícola, estilo de vida e automotivo, incluindo bebidas, higiene, cuidados pessoais, pneus e segurança. A Indorama Ventures tem cerca de 25.000 funcionários em todo o mundo e reportou uma receita de US$ 15,4 bilhões em 2024. A empresa está listada no Índice Dow Jones Best-In-Class. Sobre a MR2 Cultural Fundada em 2012, a MR2 Cultural é uma referência em gestão de projetos culturais e produções artísticas, oferecendo soluções completas e inovadoras. Com uma equipe altamente qualificada e profissionais especializados, a MR2 Cultural se destaca por sua atuação em leis de incentivo como PROAC, PROMAC, PRONAC, PRONAS e PRONON, garantindo o máximo de aproveitamento dos recursos disponíveis para a realização de diversos projetos culturais. Seu portfólio abrange uma ampla gama de projetos e temas, que incluem música, teatro, circo, mágica, dança, ciência, oficinas artesanais, fotografia, grafite, entre outros, com a missão de promover a diversidade cultural e artística, proporcionando experiências enriquecedoras e impactantes para o público e todos os envolvidos.
Portal do Detran-SP já faz transferência de veículos em 1 minuto; veja como funciona

Com chegada do serviço ao site do Detran-SP, número de transferências diárias quase triplicou desde o final de junho A Transferência Digital de Veículos, também chamada de TDV, acaba de ganhar mais uma possibilidade de acesso. O recurso, que permite a transmissão da propriedade de uma moto ou automóvel em questão de minutos, por vezes até segundos, está agora disponível no portal do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Este é mais um caminho para realizar a TDV, lançada em março de 2024 no aplicativo Poupatempo e que passou a ter conexão com a Carteira Digital de Trânsito (CDT). A TDV pode ser feita de qualquer lugar, em qualquer dia da semana, das 6h às 22h, via celular e agora também pelo computador. Para realizar a transferência digital de um veículo pelo portal do Detran-SP, assim como acontece no aplicativo do Poupatempo, é preciso ter conta de nível prata ou ouro na plataforma GOV.BR. A conta é gratuita: a cor se refere ao nível de proteção de dados. A prata requer validação por biometria facial ou cadastro do usuário em um banco online. O selo ouro pede a biometria ou cadastro via certificado digital. Para o reconhecimento facial, conhecido como teste de vida, o cidadão logado no site do Detran-SP deverá acessar também a plataforma GOV.BR e mirar o rosto com a câmera do celular, seguindo as instruções da página. A medida de segurança barra suspeitas de fraude. A transferência digital é rápida graças a uma solução tecnológica que entrelaça recursos diversos, como inteligência artificial e criptografia, conectando o sistema do Detran-SP a diferentes bancos de dados – por exemplo, o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o da Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo. A combinação de ferramentas cria a hiperautomação, nome dado à tecnologia que independe de intervenção humana. O próprio preenchimento de dados é feito pelo sistema, que colhe as informações nas plataformas a que está vinculado, liberando o usuário da tarefa. Se encontrar alguma pendência ligada ao cidadão, como multa ou IPVA atrasado, a TDV suspenderá a operação e dará um aviso. Uma vez preenchidos e avalizados os dados do cidadão pela TDV e feito o seu reconhecimento facial na plataforma GOV.BR, a operação é concluída com a confirmação de um token – um código de validação novo a cada intervalo de tempo. “A transferência digital de veículos foi pensada para facilitar a vida do cidadão, que antes precisava investir horas e recursos financeiros em deslocamentos para realizar a operação, subtraindo tempo do trabalho ou da vida em família”, afirma Vinícius Novaes, diretor de Veículos Automotores (DVA) do Detran-SP. Economia de milhões De março de 2024 até hoje, cálculos do Detran-SP e da Prodesp – empresa de tecnologia do estado de São Paulo responsável pelo desenvolvimento da TDV – a ferramenta já proporcionou uma economia de cerca de R$ 23 milhões. Esse cálculo leva em conta tudo o que deixou de ser gasto no período: desde o custo do cidadão com locomoção à contratação de intermediários (acionados em 60% dos casos), passando pelo valor do tempo médio despendido em um ponto de atendimento físico e pelo investimento no reconhecimento de firma em cartório. Foram R$ 21,6 milhões poupados pela sociedade e R$ 1,6 milhão pelos cofres públicos – com aluguel de espaço, energia e equipamentos. Do lançamento até agora, a TDV soma 70.649 operações, uma média de 147 transações diárias, número que já subiu para cerca de 400 por dia desde 27 de junho, quando a transferência digital chegou ao site do Detran-SP. Inovação premiada Inovadora, a TDV do Detran-SP conquistou diversos prêmios no último ano. Em setembro de 2024, a ferramenta foi a vencedora da premiação internacional Gartner Eye on Innovation Awards for Government (Gartner de olho na inovação entre os governos, em tradução livre), da consultoria Gartner. O Brasil não conquistava um troféu na competição desde 2021, edição que destacou uma ferramenta da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Um mês antes, a TDV havia faturado o segundo prêmio na categoria Órgãos Estaduais, da premiação Agilidade Brasil, do Agile Trends GOV 2024, o maior evento de inovação e agilidade voltado para o setor público no País. Ao todo, duzentos casos de todo o Brasil disputaram troféus na competição. Em junho, o aplicativo já havia chamado a atenção de outra premiação, o Troféu HDI 2024, da qual foi finalista na categoria Iniciativa de TI ao Cidadão. A cerimônia de premiação aconteceu durante o Expogov Brasília 2024, evento de serviços de TI com foco no setor público.
IA avança e ameaça 31,3 milhões de empregos no Brasil: como se preparar para não ser substituído?

Com o avanço acelerado da IA, ninguém está 100% seguro: estudo revela as áreas mais vulneráveis e especialista da Cia de Talentos aponta caminhos para evitar a obsolescência e alcançar a indispensabilidade A inteligência artificial (IA) deixou de ser promessa de futuro para se tornar o maior agente de transformação do mercado de trabalho atual. De acordo com um estudo da consultoria LCA 4intelligence, com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 31,3 milhões de empregos no país devem ser impactados pela IA nos próximos anos, sendo que 13 profissões concentram, sozinhas, 5,5 milhões de trabalhadores diretamente expostos à automação. Dentre as funções mais vulneráveis, estão as áreas de apoio técnico, administrativo e gerentes intermediários. No entanto, o efeito pode ser transversal e atingir múltiplos setores. Para Tey Yanagawa, sócia-diretora de Novos Produtos e Inovação da Cia de Talentos, esse movimento exige uma mudança profunda de mentalidade – tanto por parte das empresas quanto dos profissionais. “Estamos diante de uma transformação estrutural no mundo do trabalho. A IA substitui tarefas repetitivas, sim, mas também abre espaço para que as pessoas redesenhem seus papéis, desenvolvam novas competências e atuem de forma complementar à tecnologia”, afirma. Segundo a executiva, o desafio está em acompanhar a evolução técnica, mas também em promover uma adaptação humana, ética e social à nova realidade. A especialista aponta três caminhos essenciais para quem quer se manter relevante e evitar a sombra da substituição: (1) investir em upskilling e reskilling, com aprendizados que atualizem ou redirecionam suas competências; (2) fortalecer soft skills como empatia, pensamento crítico, criatividade e adaptabilidade – capacidades que a IA ainda não domina; e (3) manter-se bem-informado sobre as transformações do mercado, tomando decisões mais conscientes e traçando estratégias eficazes de carreira. Tey reforça que “a inteligência artificial ainda não é capaz de replicar esses atributos de forma autêntica – e é aí que reside o grande valor do fator humano”. Nesse cenário, o medo de estar em uma profissão sob risco pode ser compreensível, mas não deve paralisar. Pelo contrário: pode ser o gatilho para a ação. “Quem adota a aprendizagem contínua como hábito, testa novas experiências e investe em seu próprio desenvolvimento passa a liderar sua trajetória, em vez de apenas reagir às mudanças. Mais do que evitar a substituição, o profissional preparado é aquele que se torna indispensável”, completa. Com mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de jovens talentos e lideranças, a Cia de Talentos acredita que a chave para o futuro das profissões está na combinação entre tecnologia e humanidade. “Se a inteligência artificial representa um desafio, ela também oferece a chance de ressignificar o trabalho, e, com ele, o próprio papel das pessoas dentro das organizações”, conclui Tey.
IA avança e ameaça 31,3 milhões de empregos no Brasil

IA avança e ameaça 31,3 milhões de empregos no Brasil: como se preparar para não ser substituído? Com o avanço acelerado da IA, ninguém está 100% seguro: estudo revela as áreas mais vulneráveis e especialista da Cia de Talentos aponta caminhos para evitar a obsolescência e alcançar a indispensabilidade A inteligência artificial (IA) deixou de ser promessa de futuro para se tornar o maior agente de transformação do mercado de trabalho atual. De acordo com um estudo da consultoria LCA 4intelligence, com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 31,3 milhões de empregos no país devem ser impactados pela IA nos próximos anos, sendo que 13 profissões concentram, sozinhas, 5,5 milhões de trabalhadores diretamente expostos à automação. Dentre as funções mais vulneráveis, estão as áreas de apoio técnico, administrativo e gerentes intermediários. No entanto, o efeito pode ser transversal e atingir múltiplos setores. Para Tey Yanagawa, sócia-diretora de Novos Produtos e Inovação da Cia de Talentos, esse movimento exige uma mudança profunda de mentalidade – tanto por parte das empresas quanto dos profissionais. “Estamos diante de uma transformação estrutural no mundo do trabalho. A IA substitui tarefas repetitivas, sim, mas também abre espaço para que as pessoas redesenhem seus papéis, desenvolvam novas competências e atuem de forma complementar à tecnologia”, afirma. Segundo a executiva, o desafio está em acompanhar a evolução técnica, mas também em promover uma adaptação humana, ética e social à nova realidade. A especialista aponta três caminhos essenciais para quem quer se manter relevante e evitar a sombra da substituição: (1) investir em upskilling e reskilling, com aprendizados que atualizem ou redirecionam suas competências; (2) fortalecer soft skills como empatia, pensamento crítico, criatividade e adaptabilidade – capacidades que a IA ainda não domina; e (3) manter-se bem-informado sobre as transformações do mercado, tomando decisões mais conscientes e traçando estratégias eficazes de carreira. Tey reforça que “a inteligência artificial ainda não é capaz de replicar esses atributos de forma autêntica – e é aí que reside o grande valor do fator humano”. Nesse cenário, o medo de estar em uma profissão sob risco pode ser compreensível, mas não deve paralisar. Pelo contrário: pode ser o gatilho para a ação. “Quem adota a aprendizagem contínua como hábito, testa novas experiências e investe em seu próprio desenvolvimento passa a liderar sua trajetória, em vez de apenas reagir às mudanças. Mais do que evitar a substituição, o profissional preparado é aquele que se torna indispensável”, completa. Com mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de jovens talentos e lideranças, a Cia de Talentos acredita que a chave para o futuro das profissões está na combinação entre tecnologia e humanidade. “Se a inteligência artificial representa um desafio, ela também oferece a chance de ressignificar o trabalho, e, com ele, o próprio papel das pessoas dentro das organizações”, conclui Tey.
Semáforos com borda amarela se espalham em São Paulo para reduzir o trânsito e aumentar a segurança

Uma nova tecnologia de semáforos inteligentes começa a dominar as ruas de São Paulo com o objetivo de modernizar a sinalização urbana e melhorar o fluxo do trânsito. Identificados pela característica moldura amarela que envolve as luzes, esses semáforos utilizam e inteligência artificial para ajustar, em tempo real, a duração dos sinais conforme o fluxo de veículos nas vias. Atualmente, já são cerca de 950 unidades em funcionamento, e a prefeitura planeja instalar 2.586 até o próximo ano, dentro de um plano de modernização até 2026. Esses dispositivos inteligentes são conectados a câmeras que monitoram o trânsito nos arredores e a um sistema computacional que processa as informações para determinar os melhores tempos de abertura e fechamento das luzes. Isso significa que as vias mais movimentadas ficam com o sinal verde por mais tempo e aquelas com menor fluxo mantêm o vermelho, reduzindo o efeito conhecido como “anda-e-para”. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) projeta que a implantação desses semáforos poderá reduzir o tempo de espera no trânsito em cerca de 20%. Além da melhoria no fluxo, a borda amarela tem a função visual de chamar mais a atenção dos motoristas, especialmente em condições de baixa visibilidade, como durante chuva ou sol forte, aumentando a segurança viária. O sistema também permite adaptação rápida a situações como acidentes, possibilitando a criação de uma “onda verde” para evitar paradas consecutivas em cruzamentos próximos. A adoção desses semáforos é considerada uma mudança relativamente simples, mas capaz de impactar significativamente o trânsito da capital paulista, alinhando-se ao esforço da prefeitura em modernizar toda a rede de sinalização e promover uma mobilidade urbana mais eficiente e segura.
Como a IA está mudando nossas relações e colocando a saúde mental em risco

A telefobia e o impacto da automação por IA na geração Z A crescente integração da inteligência artificial (IA) nos serviços de atendimento telefônico transformou a relação da sociedade — em especial da Geração Z — com as chamadas de voz. O medo de falar ao telefone, conhecido como telefobia, atinge uma parcela considerável dos jovens e já começa a causar efeitos profundos no bem-estar individual e coletivo. A telefobia na geração Z Estudos mostram que até 23% dos jovens da Geração Z relatam ansiedade significativa ao falar ao telefone. O desconforto ocorre não apenas pelo medo do desconhecido — como quem está ligando ou o que será dito —, mas também pela ausência de recursos visuais na comunicação de voz, o que diminui o senso de controle e aumenta o temor de julgamento. Entre os principais comportamentos observados estão: Consequências emocionais e sociais A aversão às ligações não se limita ao desconforto momentâneo. A preferência pela comunicação assíncrona pode acarretar: Isolamento social A diminuição de interações por voz — e, consequentemente, de conversas espontâneas e não roteirizadas — contribui para a perda de habilidades de socialização e para o aumento do isolamento social. Pesquisas recentes apontam que os jovens passam mais tempo sozinhos do que as gerações anteriores, o que pode comprometer o desenvolvimento de laços sociais e afetar o sentimento de pertencimento à coletividade. Ansiedade e depressão A falta de interação presencial e por voz já foi associada a impactos negativos na saúde mental: O papel da automação por IA Assistentes virtuais e sistemas automatizados baseados em IA oferecem conveniência ao fazer ligações e obter informações, principalmente para quem sente ansiedade social. Entretanto, ao automatizar tarefas como reservas, consultas e negociações telefônicas, há impactos ambíguos: Efeitos positivos Riscos no longo prazo Impacto na sociedade O alto grau de automação por IA altera, lentamente, o tecido social: Apesar dos benefícios evidentes da automação por IA — especialmente para quem sofre ansiedade ao telefone — é fundamental observar o lado sombrio dessa tendência: o risco de fomentar isolamento social e desgaste da saúde mental na Geração Z. A sociedade, empresas e educadores devem buscar um equilíbrio entre conveniência tecnológica e promoção ativa de conexões humanas, estimulando atividades que desenvolvam as capacidades de diálogo, empatia e resiliência.
Programa Hambugueria de Sucesso oferece capacitação gratuita para empreendedores em Tremembé

O Sebrae, em parceria com a Prefeitura de Tremembé, lança o Programa Hamburgueria de Sucesso, uma iniciativa voltada para donos e gestores de hamburguerias que desejam aprimorar suas operações, desde o cardápio até a gestão financeira e o marketing digital. O programa será realizado em três encontros ao longo do mês de agosto, com foco em estratégias práticas para alavancar o negócio: As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo link disponibilizado pela organização. A iniciativa visa capacitar empreendedores para enfrentar os desafios do mercado e aumentar a competitividade das hamburguerias locais. Além disso, o Sebrae destaca a importância de manter um cardápio enxuto, apostar em ingredientes de qualidade e acompanhar as tendências do setor, como o atendimento digital e opções vegetarianas, para conquistar e fidelizar clientes. 📲 Inscreva-se agora: bit.ly/programahamburgueria
Escândalo Bilionário no INSS: Justiça Avança, Mas Governo Ainda Patina Para Ressarcir Vítimas

O Brasil acompanha, perplexo, o desenrolar do maior escândalo de fraude já registrado no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Estima-se que, entre 2019 e 2024, até R$ 6,3 bilhões tenham sido desviados de contas de aposentados e pensionistas por meio de descontos ilegais, realizados sem autorização dos beneficiários. O rombo bilionário expôs falhas graves na fiscalização do sistema previdenciário e escancarou a vulnerabilidade dos mais idosos diante de associações de fachada, servidores corruptos e empresários inescrupulosos. A Justiça Federal já determinou o bloqueio de mais de R$ 119 milhões em bens de empresas e sócios investigados por suspeita de fraudes contra aposentados, em cinco ações movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU). As decisões incluem a indisponibilidade de bens móveis, imóveis e ativos financeiros, além da quebra de sigilos bancário e fiscal dos envolvidos. Entre os citados nas decisões estão empresas de consultoria e seus sócios, como Alexandre Guimarães, Rubens Oliveira Costa, Romeu Carvalho Antunes e o notório “careca do INSS”, Antônio Carlos Camilo Antunes. Apesar dos bloqueios, o valor recuperado representa apenas uma fração do total desviado: menos de 3% dos R$ 6,3 bilhões sumidos dos cofres dos aposentados. As investigações apontam que o esquema envolvia associações e entidades que cadastravam beneficiários sem autorização, utilizando assinaturas falsas para justificar descontos mensais como se fossem contribuições associativas, quando na verdade se tratavam de empréstimos com juros abusivos ou cobranças indevidas. Magistrados, advogados, servidores públicos e empresários estão entre os investigados. Até o momento, ao menos três pessoas foram presas, 211 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão foram expedidas. A Controladoria-Geral da União (CGU) estima que cerca de 4,1 milhões de beneficiários possam ter sido vítimas do golpe. O escândalo provocou uma crise política no alto escalão do governo federal. O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido, assim como o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que deixou o cargo após ser criticado por demora em agir diante das denúncias. Para o lugar de Lupi, foi nomeado Wolney Queiroz, ex-deputado federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que as associações responsáveis sejam processadas e obrigadas a devolver os valores aos lesados. A AGU criou um grupo especial para responsabilizar entidades e recuperar recursos, enquanto a CGU reforçou auditorias e políticas de prevenção a fraudes. No Congresso, parlamentares de oposição e situação pressionam por mais transparência e rapidez nas investigações. No entanto, até agora, o governo federal não conseguiu definir data nem logística para ressarcir os aposentados e pensionistas prejudicados. O plano é utilizar uma folha suplementar para devolver os valores diretamente na conta do benefício, evitando intermediários e novos golpes. Mas a dificuldade em identificar todas as vítimas e calcular o prejuízo exato trava o processo. Enquanto isso, o governo começou a usar agências dos Correios para atender pessoalmente os beneficiários que suspeitam ter sido lesados, numa tentativa de evitar novos golpes e informar a população sobre os canais oficiais de ressarcimento. A promessa é devolver pelo menos R$ 300 milhões até dezembro, mas o destino dos bilhões roubados segue incerto. O escândalo do INSS é mais um retrato da fragilidade do Estado diante do crime organizado e da corrupção institucionalizada. Enquanto a Justiça avança no bloqueio de bens e na responsabilização dos envolvidos, o governo ainda patina para encontrar soluções concretas para devolver o dinheiro aos aposentados. O caso exige vigilância permanente da sociedade e ação firme do Congresso para garantir que os verdadeiros responsáveis sejam punidos e que fraudes como essa jamais se repitam.
IA vai apoiar professores na correção de tarefas em SP

Estudantes da rede estadual de ensino terão apoio de inteligência artificial para a correção de atividades da ferramenta TarefaSP, destinada a lições de casa. Um projeto-piloto da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) para turmas do 8º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio pretende ampliar o acesso dos estudantes à resolução de questões dissertativas e apoiar os professores na correção desse tipo de exercício. O projeto piloto integra uma série de ações educacionais da pasta com foco na inovação da educação, com o apoio das tecnologias. A correção de questões discursivas deve ser aplicada a 5% dos exercícios disponíveis no TarefaSP e voltados, neste momento, a componentes curriculares específicos: língua portuguesa, matemática, ciências, química, física, geografia e história. Na aplicação, estudantes têm acesso a questões que exigem respostas objetivas ou dissertativas. Nesse projeto piloto, as respostas dos estudantes na TarefaSP não valem nota. O secretário da Educação, Renato Feder, explica que “a disponibilização de questões que demandam respostas dissertativas incentiva a escrita e o desenvolvimento de habilidades que são esperadas nos vestibulares, em avaliações externas como Pisa, mas também em situações da vida adulta. Essas questões abertas desafiam muito mais o estudante, que tem que escrever a resposta”. O secretário também reforça que o projeto piloto apoiará o trabalho do professor. Com isso, o docente poderá dedicar mais tempo para o processo contínuo de melhoria do ensino e aprendizado na rede. “Com o assistente de correção por IA, conseguimos ampliar o número de questões dissertativas na TarefaSP, sem onerar os professores com as correções. Do contrário, seriam milhões de atividades a mais a serem conferidas pelos professores, o que dificultaria a correção. É para isso que contamos com a IA. A inteligência artificial, ao corrigir as tarefas, melhora o engajamento dos estudantes, aumenta o esforço deles, e prioriza o tempo dos professores na parte mais importante, que é para ensinar e não somente corrigir as tarefas”, complementa Feder. Como funciona a IA da TarefaSP As questões propostas na ferramenta TarefaSP são disponibilizadas de acordo com o conteúdo lecionado pelo professor em sala de aula. No caso das questões dissertativas, quando o estudante finalizar uma tarefa específica, a sua resposta entra em uma fila de processamento e o assistente de correção por IA compara a resposta do estudante com a resolução esperada, elaborada pelo time de especialistas da Seduc-SP, e sugere se a questão foi respondida de forma correta, parcialmente correta ou incorreta e uma breve explicação. Em todas as situações, o estudante pode avaliar o comentário que recebeu do assistente de correção. Todos os professores têm acesso aos exercícios e podem incluir comentários, assim como já acontece com as respostas às questões objetivas. Sobre a TarefaSP A TarefaSP é uma ferramenta da Seduc-SP destinada à lição de casa para cerca de 2,5 milhões de estudantes matriculados do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. A pasta implantou a aplicação em 2023. Apenas no início deste ano letivo, quase 95 milhões de questões já foram resolvidas pelos estudantes. Todas as lições são baseadas nas aulas e no Currículo Paulista. Cada conjunto de questões deve ser liberado após a aula daquele assunto específico ser ministrada pelos docentes da rede. Inovação na Educação Desde janeiro de 2023, no início da gestão, a Secretaria da Educação implantou uma série de ações pedagógicas para transformar a tecnologia em aliada do processo de ensino e aprendizagem dos 3 milhões de estudantes da rede pública do estado de São Paulo. Além disso, os estudantes têm acesso a ferramentas de apoio às aulas de inglês, o SPeak, de redação e leitura, o LeiaSP e a Redação Paulista, de alfabetização, o Elefante Letrado, de matemática — Matific para estudantes de anos iniciais e Khan Academy para anos finais e Ensino Médio, entre outros. Além disso, até o fim deste primeiro semestre, a Educação distribui 135 mil novos computadores e 8,1 mil plataformas de recarga móvel para os notebooks para as escolas da rede, em um investimento de R$ 261,5 milhões.



