Prefeitura de Taubaté e Sebrae estão com inscrições abertas para programa gratuito de acompanhamento a empresas

A Prefeitura de Taubaté, em parceria com o Sebrae, está com inscrições abertas para o programa ALI Produtividade, que oferece acompanhamento gratuito e exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte. A Prefeitura de Taubaté, em parceria com o Sebrae, está com inscrições abertas para o programa ALI Produtividade, que oferece acompanhamento gratuito e exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porte. A iniciativa tem como objetivo impulsionar a gestão dos negócios locais, promovendo mais eficiência, inovação e crescimento. O programa tem duração de quatro meses, com início em setembro de 2025, e inclui acompanhamento individualizado para auxiliar empresários a melhorar a produtividade de suas empresas. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 15 de setembro, por meio de formulário on-line. As vagas são limitadas. A parceria foi viabilizada por meio da Sedint (Secretaria de Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Turismo). O objetivo é apoiar empreendedores e fortalecer a economia local, garantindo mais competitividade para os negócios de Taubaté. Serviço – Programa ALI ProdutividadeInício: setembro de 2025Duração: 4 mesesInscrições: até 15/09 pelo formulárioPúblico-alvo: exclusivo para microempresas e empresas de pequeno porteGratuito

Seis estados estão acima da média de inovação do país, mostra ranking

O estado de São Paulo ostenta a liderança no ranking de inovação no país. A posição foi revelada pelo Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).  Em uma escala de 0 a 1, São Paulo obteve a nota 0,872. Esse desempenho é quase três vezes a média nacional (0,296). Além de São Paulo, cinco estados superam a média: Santa Catarina (0,449), Paraná (0,413), Rio de Janeiro (0,410), Rio Grande do Sul (0,398) e Minas Gerais (0,368). Os últimos colocados na classificação são Alagoas (0,148), Maranhão (0,127) e Acre (0,122). Desde 2014, quando o índice passou a ser calculado, São Paulo ocupa o topo. No entanto, nos últimos anos foi possível ver mudanças, como os avanços de Santa Catarina e Paraná. Em 2015, Santa Catarina era o terceiro colocado, subindo para segundo em 2020 e se mantendo em 2025. Já o Paraná, que era o sexto há cinco anos, figura agora como terceiro mais bem posicionado. O Rio de Janeiro caiu da segunda para a quarta posição no intervalo de uma década. “Leve desconcentração” Apesar da liderança de São Paulo, o INPI entende que a inovação no país apresenta “leve desconcentração”, com sete estados diminuindo a distância para os paulistas: Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Paraíba, Alagoas, Piauí e Amapá. Em 2015, a pontuação média das unidades federativas (UF) correspondia a 28% do desempenho de São Paulo. Em 2025, essa proporção subiu para 29%. Para o INPI, essa dinâmica indica “um leve, mas consistente, movimento de desconcentração das atividades inovadoras no país”. Santa Catarina e Paraná foram os destaques, ambos reduziram em seis pontos percentuais a distância em relação a São Paulo. Na ocasião da divulgação do índice, na última sexta-feira (29), durante o evento Startup Summit, em Florianópolis, o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura, ressaltou que o Ibid mostra, nos últimos 10 anos, a “nova geografia da inovação brasileira”.  “A inovação deixou de ser exclusividade dos grandes centros e se espalhou para outras regiões, atraindo investimentos e impulsionando novos negócios. Estamos vendo o avanço do empreendedorismo e o surgimento de polos de startups [empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia] em todo o Brasil, fortalecendo esse processo de desconcentração produtiva”, comentou. Metodologia Ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o INPI é o órgão responsável por registrar os pedidos de patentes no país. O índice criado pelo instituto leva em consideração uma série de quesitos ligados a inovação e desenvolvimento, como instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Dentro desses pilares, há subdivisões que avaliam questões relacionadas a crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros. Brasil no mundo O Ibid foi inspirado no Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Na edição mais recente do IGI, de 2024, o Brasil é o 50º de 133 países. Em 2023, era o 49%.Apesar do recuo de um ano para o outro, o país registra avanço de 20 posições desde 2015. Ao ocupar a posição 50ª, o Brasil figura como a principal nação latino-americana, à frente de Chile (51º) e México (56º). Economia Gov BR

Prefeitura lança o Programa de Incentivos de Taubaté para fortalecer desenvolvimento econômico

A Prefeitura de Taubaté irá implantar o PIT (Programa de Incentivos de Taubaté), iniciativa estratégica que busca fortalecer o desenvolvimento econômico sustentável, atrair novos empreendimentos e ampliar a geração de emprego e renda no município. O projeto foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, e prevê a concessão de incentivos fiscais e o uso de áreas públicas de forma planejada, com total respeito às normas legais vigentes. Entre os benefícios estão redução de alíquotas de ISSQN, isenção de IPTU por período determinado e isenção de taxas de aprovação, além da possibilidade de concessão de terrenos e galpões municipais por meio de licitação. Tudo isso será acompanhado de estudos de impacto orçamentário-financeiro, garantindo equilíbrio fiscal e transparência, além de compromisso com o meio ambiente. De acordo com o projeto, serão priorizadas empresas que invistam na modernização de processos produtivos, na inovação tecnológica, na qualificação da mão de obra local e em práticas sustentáveis. Micro e pequenas empresas, bem como empreendimentos de base tecnológica e incubadoras, também terão condições especiais de acesso aos benefícios. O PIT contará ainda com o FDI (Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inovação), que apoiará projetos estratégicos de inovação e crescimento econômico, com gestão realizada de forma transparente pela Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Turismo. Haverão cláusulas de reversão para garantir que, em caso de descumprimento das obrigações, os incentivos sejam suspensos e o patrimônio público preservado. “O PIT cria um ambiente de segurança jurídica e incentivo para atrair novos investimentos, gerar empregos e consolidar a cidade como polo de desenvolvimento. Estamos construindo as bases de um crescimento moderno, sustentável e inovador, que beneficiará toda a população”, afirmou o prefeito de Taubaté, Sérgio Victor. “Criamos uma ferramenta para atrair investimentos alinhada a princípios de inovação e tecnologia, empresas poderão adotar projetos da cidade ou propor soluções gerando um diferencial competitivo para a cidade, com a reforma tributária cidades terão igual em estímulos fiscais, tornando municípios com ambiente favorável o sedutor de investidores. O PIT traz perenidade a investimentos”, disse o secretário de Desenvolvimento, Inovação e Turismo, Danilo Velloso.

Notas de Falecimentos – 30 de agosto de 2025  em Pindamonhangaba

“O Portal Vale em Ação manifesta seus profundos sentimentos e solidariedade às famílias enlutadas neste momento de dor.” †Nota de falecimento em Pindamonhangaba † Maria Ivany Roveda89 anos, moradora do BosqueSendo velada na sala 3 do SesolupiSepultamento às 16h, na Central Municipal. † Maria Eduarda Anochi Medeiros de Araújo24 anos, moradora de Moreira CésarSendo velada na Central MunicipalSepultamento às 10h, na Central Municipal. Aos familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos de pesar.

Ilhabela ganha destaque no Salão Nacional do Turismo 2025 com inovação e conservação marinha

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Ilhabela participou do Salão Nacional do Turismo 2025, em São Paulo, onde levou propostas voltadas à inovação, sustentabilidade e integração regional. O evento também marcou o lançamento do Circuito Serra, Fé e Mar, que conecta destinos da Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba e Litoral Norte, tendo o Aeroporto Internacional de São José dos Campos (SJK Airport) como porta de entrada. O roteiro integra turismo religioso, cultural, de montanha e de sol e mar. Ilhabela passa a integrar a Rede Brasileira de Destinos Turísticos Inteligentes Na última quinta-feira (21), foi lançada a Rede Brasileira de Destinos Turísticos Inteligentes (Rede DTI Brasil), iniciativa do Ministério do Turismo que reúne cidades comprometidas com inovação, acessibilidade e melhoria da experiência dos visitantes. Ilhabela passa a integrar a rede, juntamente com outros 27 municípios brasileiros que trabalham a transformação inteligente de seus territórios. Participam da rede, além dos municípios, o Sebrae Nacional; o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); e a Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (ANSEDITUR). A Rede DTI Brasil tem como objetivo consolidar boas práticas, ampliar conexões e fortalecer a estratégia nacional de inovação no setor de turismo. O prefeito Toninho Colucci destacou a importância da integração: “Fazer parte da Rede de Destinos Inteligentes é um reconhecimento ao trabalho que temos feito para valorizar nossa cidade de forma inovadora e responsável. Ilhabela tem vocação natural para ser referência em turismo sustentável e queremos que cada visitante leve daqui uma experiência que una conservação ambiental, cultura e infraestrutura adequada”. Baleias em destaque no debate turístico A Agência Maremar Turismo de Ilhabela, em parceria com a Associação Nacional de Turismo de Observação de Vida Silvestre (TOVS), participou de mesa-redonda no espaço do Ministério do Turismo. O empresário e turismólogo Marcos Cará e o biólogo Patrick Pina apresentaram a experiência regional da observação de baleias e vida marinha. “Foi estratégico para posicionar a nossa região no debate sobre turismo responsável e conservação das baleias. Mostramos que é possível conciliar visitação, geração de renda e proteção. Defendemos práticas de navegação seguras, distâncias responsáveis e a gestão por temporada, reduzindo riscos e preservando os animais. Quando o visitante se emociona com um encontro responsável, ele se torna aliado da conservação e embaixador do nosso mar”, destacou Patrick. Prefeitura

Governo anuncia R$ 12 bi de crédito para inovação da indústria 4.0

O governo federal anunciou, nesta segunda-feira (25), um crédito de R$ 12 bilhões para a renovação do parque industrial brasileiro, no que está sendo chamado de indústria 4.0. A ideia é que o maquinário das empresas brasileiras seja atualizado com mais rapidez, com maior digitalização dos equipamentos e recursos de inteligência artificial.  “Ao invés de  depreciar a compra de máquinas e equipamentos em 15 anos, é preciso depreciar a cada dois. Um forte estímulo à renovação industrial”, disse o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Competitividade Os recursos para o programa são do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 10 bilhões, e da Financiadora de Estudos e Projetos  (Finep), com, mais R$ 2 bi.  “Era um grande anseio da indústria poder ter um crédito mais acessível para renovar suas máquinas e equipamentos, e melhorar a produtividade, a competitividade, reduzir custos e melhorar a eficiência energética”, afirmou Alckmin.  O vice-presidente acrescentou que o projeto de estímulo a bens de capital já era pensado desde o ano passado e que não teve relação inicial direta com o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, que taxou os produtos brasileiros em 50%.  “A indústria brasileira vai ser mais competitiva internamente para vender produtos melhores e a preço menor no Brasil. E, para ganhar mercado no exterior”, disse Alckmin.  Inovação O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, destacou que o programa lançado hoje representa mais do que uma iniciativa em favor da indústria, do crescimento e do investimento do país.  “O motor do crescimento é o investimento. O investimento precisa de inovação. A indústria do planeta hoje é cada vez mais competitiva e mais inovadora”, disse Mercadante, que acrescentou que o bem de capital é o setor que vende máquinas e equipamentos para a própria indústria e para outros setores.  Segundo avaliou Mercadante, são R$ 12 bilhões com uma taxa de 7,5% de juros com prazo mais longo e carência também. “Vamos ter uma taxa extremamente competitiva em qualquer economia do mundo. É um grande fomento, um grande estímulo”, afirmou.  Para ele, esses recursos vão alavancar o investimento. “Com isso, a gente moderniza o impacto industrial, aumenta a competitividade, a eficiência e a capacidade de exportação. Inclusive, para o Brasil disputar novos mercados”.  Novos mercados e fronteiras O presidente do BNDES exemplificou que existem acordos que podem ser realizados com países como México, Canadá, Índia e Nigéria. “Há todo outro campo da economia mundial que nós temos que buscar, diversificar e estimular as exportações”.  Mercadante acrescentou que os recursos anunciados não são exclusivamente para as empresas habilitadas ao programa Brasil Soberano, prejudicadas pelo tarifaço dos Estados Unidos. Com esses recursos de R$ 12 bilhões, a ideia é apoiar a inovação industrial 4.0 para maquinário.  “Estão incluídas a digitalização e inteligência artificial, por exemplo. É cada vez mais exigido no processo de produção. Então, são todas as máquinas e equipamentos mais modernos do mundo”. Economia Gov BR

 Novo colírio promete 10 horas sem óculos de leitura

Colírio tem efeito ‘pinhole’ que melhora a presbiopia e deve ser usado com cautela por altos O FDA (Food and Drug Administration) agência americana similar à ANVISA no Brasil, recentemente aprovou o colírio Vizz que promete 10 horas longe dos óculos de leitura em pessoas que têm presbiopia, dificuldade de enxergar de perto popularmente conhecida como ‘vista cansada’. O colírio nem chegou ao Brasil e nos consultórios muitos pacientes já querem mais informação. Para o oftalmologista Leoncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier o interesse está relacionado ao rápido envelhecimento da população brasileira. Isso porque, a presbiopia é o primeiro sinal de envelhecimento ocular. Surge a partir dos 40 anos e progressivamente enrijece o cristalino, lente interna do olho que deixa de alternar a amplitude e a curvatura para enxergarmos nas várias distâncias. A condição atinge 1,8 bilhão pessoas no mundo que em maior ou menor grau têm dificuldade de leitura, usar o celular e outras atividades que exigem boa visão proximal. Como funciona O Vizz deve ser instilado 2 vezes/dia em cada olho. Contém aceclidina a 1,44%, um derivado da pilocarpina. A substância, conhecida pela Oftalmologia desde 1874, quando aplicada no olho contrai a pupila. Queiroz Neto afirma que esta contração funciona como um “efeito pinhole”, ou seja, aumenta a profundidade do foco ao diminuir a quantidade de luz que penetra nos olhos. O problema é que o efeito no olho a longo prazo não está completamente elucidado, comenta o oftalmologista. O fabricante realizou três ensaios clínicos. No mais longo os participantes foram acompanhados por 60 dias. Sete em cada 10 participantes tiveram melhora significativa da presbiopia. Todos também sentiram irritação nos olhos, dor de cabeça e visão turva temporária. Grupos de risco “O novo colírio pode ser uma solução para reduzir o uso dos óculos de leitura, mas a ação do medicamento exige cautela”, alerta Queiroz Neto . “Isso porque, embora não tenha similares no mercado, as gerações anteriores de colírios com efeito semelhante provocaram efeitos colaterais significativos”, salienta. O especialista ressalta que na Oftalmologia é bem conhecido o risco de descolamento de retina pelo uso contínuo da pilocarpina. “Os principais grupos de risco são os altos míopes, pessoas que têm glaucoma e diabéticos. Isso porque, têm a retina mais frágil e só devem usar o Vizz depois de um exame detalhado da retina e sob supervisão de um oftalmologista, pontua. O descolamento da retina é uma importante causa de perda irreparável da visão. Os primeiros sinais são: flashes de luz, manchas escuras e muitas moscas volantes. A qualquer um desses sinais é necessário buscar atendimento oftalmológico imediatamente. Cirurgia refrativa O oftalmologista afirma que na maioria das pessoas a presbiopia progride até 65 anos quando o cristalino zera sua capacidade de acomodação. Para quem não gosta de usar óculos a única técnica de correção cirúrgica para enxergar bem até o desenvolvimento da catarata é a refrativa pela técnica da monovisão. Queiroz Neto explica que na cirurgia o laser molda a córnea do olho dominante para enxergar à distância e o outro olho para enxergar próximo. “Todas as imagens que nossos olhos captam se fundem em uma área do cérebro responsável pela visão. Assim, quem faz a cirurgia passa a enxergar em todas as distâncias”, explica. Esta cirurgia é bastante indicada para quem trabalha o dia todo em frente a uma tela e outras atividades que exigem mais da visão proximal como cirurgiões, dentistas e alguns esportistas. Harmonização Visual Conforme envelhecemos o cristalino do olho se torna opaco, a visão de contraste e de profundidade diminuem, a insônia, depressão e quedas se multiplicam. É a catarata que tem como único tratamento a cirurgia. que substitui a lente natural do olho pelo implante de uma lente. Queiroz neto que é membro da ASCRS (American Society of Cataract and Refractive Surgery) afirma que a evolução dos equipamentos e lentes intraoculares trifocais que hoje corrigem a visão de perto, meia distância e de longe, incluindo a eliminação do astigmatismo e aberrações ópticas tornaram a cirurgia de catarata muito gratificante. Muitos idosos afirmam que ganharam uma nova vida após a cirurgia. Para o cirurgião é o estado da Arte, finaliza.

Vacinas da dengue, gripe aviária e influenza para idosos do Butantan são incluídas em programa federal de incentivo à inovação

O Butantan teve três novos projetos para desenvolvimento de vacinas aprovadas no Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), iniciativa do Ministério da Saúde que visa promover a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas e produtivas para o Sistema Único de Saúde (SUS). Os projetos contemplados envolvem o desenvolvimento e a produção das vacinas da dengue, gripe aviária e Influenza adjuvada. A partir do PDIL, esses imunizantes ganham apoio para serem desenvolvidos e fabricados com tecnologia e inovação nacional. “O programa reconhece a capacidade tecnológica do Butantan, que passa a ter estímulo e condições de desenvolver essas vacinas, criando competência interna e nacional em temas de desenvolvimento clínico, produção, escalonamento e inovação”, resume o diretor de Inovação e responsável pelo escritório de Inovação e Licenciamento de Tecnologia do Instituto Butantan (EILT), Cristiano Gonçalves. LEIA TAMBÉM: Candidatas à vacina da gripe aviária do Instituto Butantan induzem resposta imune Por meio do PDIL, o Butantan recebe apoio para a pesquisa de projetos de interesse da saúde pública e o desenvolvimento e a produção de imunobiológicos ainda inexistentes no mercado, mas que são de interesse do SUS. Dessa forma, a vocação do Butantan de desenvolver pesquisa e inovação de ponta como as vacinas, é fortalecida. Em contrapartida, as tecnologias que são desenvolvidas por meio desse programa são direcionadas para a criação de soluções inovadoras que serão ofertadas ao SUS. PDIL tem potencial para aumentar capacidade produtiva do Butantan. Foto: Divulgação/Governo de SP “Competência para levar a pesquisa da academia para o mercado o Butantan já tem, porque possui uma cadeia bem estruturada de desenvolvimento de imunobiológicos. Com o PDIL, o Butantan consegue retroalimentar ainda mais a pesquisa aqui dentro”, ressalta Cristiano. Por meio do programa, o Butantan conseguirá aprimorar a vacina Influenza que é distribuída gratuitamente à população pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). A nova versão tem a mesma composição antigênica da Influenza sazonal, com os três tipos de vírus da gripe mais circulantes no ano anterior. A diferença é que ela ganha o acréscimo de um agente adjuvante, também desenvolvido pelo Instituto, que aumenta a resposta imune no organismo de pessoas com mais de 60 anos. Em relação à vacina da dengue (Butantan-DV) – que está nas etapas finais de aprovação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, o PDIL vai contribuir para que o Instituto aumente sua capacidade bioindustrial e vai apoiar a realização de ensaios clínicos que vão avaliar a extensão da faixa etária para o público acima de 60 anos, bem como a administração conjunta com a vacina Chikungunya. Já a nova vacina Influenza pré-pandêmica, também aprovada dentro no PDIL e que está em desenvolvimento no Butantan desde março de 2024, surge da necessidade de manter um estoque estratégico nacional para o enfrentamento de uma possível pandemia de gripe aviária. A vacina será uma das primeiras no mundo a utilizar a cepa de vírus H5N8. “Vamos iniciar os estudos em humanos deixando todas as etapas de desenvolvimento de produto prontas. Com o produto desenvolvido e testado, conseguiremos produzir a vacina de maneira rápida e eficaz para a aplicação nas pessoas, em caso de um eventual surto”, destaca Cristiano. De acordo com o diretor de inovação, nos últimos anos o Butantan tem direcionado esforços para se tornar referência na resposta rápida a emergências de saúde. São prova disso a vacina da dengue, que surgiu a partir do aumento de casos de dengue em 2015, e atuação do Instituto no combate à pandemia de Covid-19. Além dos projetos da vacina da dengue, da influenza adjuvada e da influenza pré-pandêmica, o Butantan está em articulações para incluir no PDIL outras iniciativas, que também foram submetidas ao Ministério da Saúde. Vacina da dengue, também contemplada no PDIL, está em reta final de aprovação pela Anvisa. Foto: Divulgação/Governo de SP Sobre o PDIL e a inovação no Butantan Os objetivos do PDIL, que foi criado em 2024 pelo Ministério da Saúde, são promover a produção industrial voltada à saúde no Brasil; induzir e fomentar o desenvolvimento e a inovação nacional para ampliar o acesso à saúde e reduzir a vulnerabilidade tecnológica do SUS; promover a capacitação de instituições científicas e produtores públicos, entre outros agentes, e contribuir para a transformação digital e ecológica. Os projetos a serem avaliados pelo programa devem estar alinhados à Matriz de Desafios Produtivos e Tecnológicos em Saúde do Ministério da Saúde.

𝗘𝗺 𝗶𝗻𝗮𝘂𝗴𝘂𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗺𝗼𝗻𝘁𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮, 𝗟𝘂𝗹𝗮 𝗱𝗲𝗳𝗲𝗻𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗿𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗖𝗵𝗶𝗻𝗮

o participar da inauguração de uma montadora chinesa (GWM) de carros elétricos e híbridos na cidade de Iracemápolis (SP), a 160 km de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez elogios à China, “maior parceiro comercial do País”, e voltou a criticar o governo dos Estados Unidos.  “Não dá para a gente aceitar a criação de uma imagem mentirosa contra um país como o Brasil, que não tem contencioso no mundo”, disse o presidente. A empresa chinesa estima investimento de R$ 4 bilhões até 2026 no país, o que já engloba a abertura da nova fábrica. De 2027 a 2032, são previstos mais R$ 6 bilhões.  “A China é o nosso principal parceiro comercial. A gente vai tentar brigar para que o comércio mundial seja equilibrado. A gente quer que volte o multilateralismo”, afirmou Lula. Aliado O presidente defendeu que o Brasil tem sido aliado da China por um mundo mais justo e um planeta mais sustentável. “É importante que as pessoas saibam que o comércio do Brasil com a China hoje é de US$ 160 bilhões contra US$ 80 bilhões com os Estados Unidos”, comparou. Lula afirmou que, por causa de Trump, o Brasil vive uma “turbulência desnecessária”. “A ideia de passar para o mundo que o Brasil é um país horrível para negociar não é verdade. Eu não posso admitir que um presidente de um país do tamanho dos Estados Unidos possa criar a quantidade de inverdades que ele tem contado sobre o Brasil”.  O presidente pediu que mais empresas chinesas desembarquem no Brasil para gerar mais empregos. Ele lembrou que quando deixou a presidência em 2010, havia comércio de 3,6 milhões de carros. Mais de uma década depois, as vendas estão na casa de 1,6 milhão de veículos. “É por isso que nós estamos recuperando a indústria com política de créditos”, disse. Lula afirmou que não aceita que países grandes sufoquem os menores. “Isso não é comércio justo. O comércio justo é aquele em que as regras são estabelecidas em igualdade de condições para todo mundo”.  Fábrica chinesa Lula lamentou que fábricas da norte-americana Ford tenham deixado o Brasil em 2021, e celebrou a chegada da empresa chinesa. “Essa visão que os chineses têm de que eles podem ocupar uma parte do mundo vendendo e produzindo e ensinando, que nós vamos aproveitar”.  Lula dirigiu-se aos diretores da empresa chinesa e pediu que façam do Brasil uma base de vendas na América Latina. “Para quem quiser vir, nós estaremos de braços e coração abertos”. Empregos O vice-presidente Geraldo Alckmin, também presente ao evento, lembrou que o Brasil tem a oitava maior indústria automotiva do mundo e que o país recebeu sete novas montadoras. Ele elogiou a empresa chinesa que contará com um centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Aqui são 700 empregos. Até o começo do ano que vem, 1.300, mais 10 mil indiretos”, disse Alckmin.   Geraldo Alckmin citou que a indústria automotiva, ano passado, cresceu, no Brasil, 9,3%, enquanto que no mundo a média é de 2%. “A venda de veículos cresceu 14,1%. Em razão do ganho da massa salarial, caiu o desemprego”. Ponto de partida O presidente da montadora GWM, Mu Feng, disse que a fábrica não é apenas um compromisso com o mercado brasileiro, mas também o ponto de partida para criar um futuro com os parceiros latino-americanos. A empresa está presente em 170 países.  “O Brasil possui uma sólida base industrial e excelente capacidade de integração regional. Acreditamos que o compromisso do governo e dos consumidores brasileiros com inovação, qualidade e sustentabilidade está totalmente alinhado com nossos valores”, disse o chinês. Ele garantiu que os direitos trabalhistas e responsabilidade corporativa são princípios da empresa.

GWM Brasil é a primeira montadora habilitada no Programa MOVER; investimento total até 2026 será de R$ 4 bilhões, gerando mil empregos

“É sempre motivo de orgulho quando a gente inaugura uma coisa que vai gerar desenvolvimento e emprego para o nosso país”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a inauguração da fábrica da Great Wall Motor (GWM) Brasil, em Iracemápolis (SP), nesta sexta-feira, 15 de agosto. Esta é a primeira unidade da montadora chinesa no Brasil e nas Américas, marcando um investimento estratégico na produção de veículos híbridos e elétricos no país.  O presidente também ressaltou a escolha estratégica da empresa de investir no Brasil. “Quero dizer aos companheiros da GMW: vocês vieram para o país certo, que tem um povo trabalhador, muito trabalhador. É um povo que aprende as coisas com muita facilidade. É por isso que nós temos uma relação muito forte com a China. É por isso que a China é o nosso principal parceiro comercial e é por isso que a gente vai tentar brigar para que o comércio mundial seja equilibrado”, disse Lula.  “Quero dizer aos companheiros da GMW: vocês vieram para o país certo, que tem um povo trabalhador, muito trabalhador. É um povo que aprende as coisas com muita facilidade. É por isso que nós temos uma relação muito forte com a China. É por isso que a China é o nosso principal parceiro comercial e é por isso que a gente vai tentar brigar para que o comércio mundial seja equilibrado”LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAPresidente da República  Lula também incentivou a GWM a utilizar o Brasil como ponto estratégico para expansão na América Latina. “Façam do Brasil uma base, uma plataforma, para vocês venderem o produto de vocês na América Latina. E contem com o governo brasileiro. Aquilo que a gente puder fazer para que outras indústrias venham para cá, para que outros empregos sejam gerados, nós iremos fazer”, registrou.  INOVAÇÃO — A GWM Brasil é a primeira montadora habilitada no Programa MOVER, que incentiva a inovação, a descarbonização e a qualificação da cadeia automotiva, alinhando-se às diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB).  Lula reforçou que o Governo Federal está empenhado em recuperar a produção, fortalecer a indústria automobilística e melhorar a qualidade dos salários, comparando o cenário atual com o final de seu segundo mandato, em 2010, quando o país vendia 3,6 milhões de veículos, quase o dobro dos 1,6 milhão vendidos em 2025. “É por isso que nós estamos recuperando a indústria. É por isso que o Alckmin anunciou R$ 180 bilhões de investimentos na indústria automobilística. É por isso que nós criamos a Nova Indústria Brasil. É por isso que eu aposto na melhoria da qualidade do salário das pessoas”, afirmou Lula.  PRODUÇÃO — Com capacidade inicial para produzir 30 mil veículos por ano — e meta de atingir 50 mil até 2026 —, a nova fábrica da GWM representa um investimento total de R$ 4 bilhões e vai gerar 1 mil empregos diretos até o final de 2026, além de mobilizar mais de 100 fornecedores locais já cadastrados. A meta é alcançar 60% de conteúdo nacional na produção até 2026.  NOVA INDÚSTRIA BRASIL — O investimento da GWM reforça as estratégias do Governo Federal para modernizar e descarbonizar a indústria brasileira. Lançada em 2024, a Nova Indústria Brasil (NIB) prevê R$ 300 bilhões até 2026 para inovação, transição ecológica e geração de empregos qualificados.  Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), destacou que o programa Nova Indústria Brasil está movimentando grandes recursos no setor automotivo. “Esse é um investimento da Nova Indústria Brasil. São R$ 180 bilhões de investimentos que estão sendo realizados no Brasil só na indústria automotiva. O Brasil tem a 8ª maior indústria automotiva do mundo e são sete novas montadoras no Brasil e a GWM é o top, é a campeã da inovação. Essa indústria terá um centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, porque o presidente Lula lançou, para apoiar a inovação, R$ 101 bilhões de crédito”, explicou.  COMPETITIVIDADE — Alckmin também enfatizou a qualidade da mão de obra brasileira e apontou que a Reforma Tributária vai impulsionar a competitividade ao simplificar o sistema, desonerar investimentos e ampliar as exportações. “Nós temos os melhores trabalhadores e trabalhadoras do mundo. Eles são tão bons que um trabalhador da indústria virou presidente da República: o presidente Lula. Gostaria de destacar também a Reforma Tributária, que vai impulsionar a indústria brasileira, que está super tributada. Vai simplificar o modelo tributário brasileiro, vai desonerar totalmente investimento e exportação”, disse o vice-presidente.  GERAÇÃO DE EMPREGO — A cadeia automotiva emprega diretamente cerca de 130 mil pessoas no Brasil, além de mais de 1 milhão em empregos indiretos. O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, ressaltou a criação de empregos no Brasil e reforçou que cuidar das pessoas envolve criar empregos e desenvolver a economia. “O presidente Lula sempre diz que governar é cuidar. Cuidar do povo trabalhador, crianças, jovens, homens e mulheres. Cuidar para que não haja preconceito e discriminação. Cuidar das pessoas é gerar empregos e pensar na economia. A reindustrialização que nós estamos executando no Brasil talvez seja a motivação, junto com o talento da classe trabalhadora brasileira”, declarou Marinho.  O ministro também ressaltou a importância e a presença expressiva da juventude no mercado de trabalho, inclusive na fábrica inaugurada, contrapondo-se à ideia de que os jovens não têm interesse em trabalhar. “Quando vejo os dados do Caged, mês a mês, e observo que 80% das vagas preenchidas na indústria, no comércio, no serviço, 4,4 milhões a mais, são de jovens com menos de 24 anos de idade. A juventude quer trabalhar, sim, quer trabalhar e estudar”, destacou.  “São R$ 180 bilhões de investimentos sendo realizados no Brasil só na indústria automotiva. O Brasil tem a 8ª maior indústria automotiva do mundo e a GWM é a campeã da inovação e terá um centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, porque o presidente Lula lançou, para a inovação, R$ 101 bilhões de crédito” GERALDO ALCKMINVice-presidente da República e titular do MDIC  MOVER — O Programa MOVER oferece R$ 19,4 bilhões em créditos