Haddad: bets ganham fortuna, mas mandam dinheiro para fora do país

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira (8) que as bets paguem mais impostos no país. Para ele, as casas de apostas virtuais (bets) devem pagar taxas mais elevadas, a exemplo do que ocorre com os cigarros e as bebidas alcoólicas. “O governo anterior tratou as bets como se fosse a Santa Casa de Misericórdia, sem cobrar um centavo de impostos das bets durante quatro anos”, disse ele, em entrevista. “Os caras estão ganhando uma fortuna no Brasil, gerando muito pouco emprego, mandando para fora o dinheiro arrecadado aqui, e que vantagem a gente leva?”, questionou o ministro. “Para mim, tem que tratar as bets na linha do que é o cigarro e a bebida alcoólica. É uma coisa difícil de administrar e há vários casos na história de que, quando proíbe, piora. Temos que enquadrar esse setor de uma vez por todas”, defendeu. De acordo com o ministro, medidas como essa que preveem maior taxação das bets são importantes para o governo. “Nosso objetivo é um só: depois de 10 anos estamos buscando resultados fiscais robustos para garantir que a economia continue crescendo, com baixo desemprego e inflação em queda. Mas a impressão que dá é que tem algumas pessoas querendo sabotar o crescimento econômico do país a troco da eleição do ano que vem”. IOF Em entrevista na manhã de hoje (8) ao portal Metrópoles, o ministro falou ainda que o impasse entre o governo e o Congresso Nacional pelo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não pode ser encarado como um “Fla x Flu”, disputa clássica do futebol carioca entre Flamengo e Fluminense. “Esse Fla-Flu não interessa a ninguém. Não vejo as coisas assim. Prefiro pensar institucionalmente”, disse ele. Recentemente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu tanto os decretos do Executivo que elevam o IOF quanto o decreto que foi aprovado pelo Congresso Nacional e que derruba essa medida. Para resolver o impasse, Moraes determinou a realização de uma audiência de conciliação entre o governo federal e o Congresso Nacional sobre o tema para o próximo dia 15 de julho, em Brasília. Na entrevista de hoje, Haddad disse que não pode se antecipar à decisão que será tomada pelo Supremo em relação ao IOF, mas informou que o governo está trabalhando para que essa questão seja resolvida. Ele ressaltou ainda que o governo está buscando manter o diálogo com o Congresso e afirmou que, em breve, ele deverá se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. “Quando um não quer, dois não brigam. E nós não vamos brigar porque, no caso, nenhum dos dois quer brigar. Não tenho nem o direito de ter as relações estremecidas porque ele é o presidente da Câmara. Ele é um poder institucional e o Brasil depende da boa condução dos trabalhos dele. Eu sou um ministro, não tenho mandato. Mas ele é poder constituído. Nunca saí de uma mesa de negociação. E só saio com acordo”, afirmou Haddad. Imposto de Renda Durante a entrevista, o ministro disse ainda acreditar que o projeto sobre o Imposto de Renda e que prevê isenção para os que ganham até R$ 5 mil será aprovado. Segundo Haddad, o deputado Arthur Lira, que é o relator do projeto sobre o Imposto de Renda, tem se reunido frequentemente com o governo, seja presencialmente ou de forma virtual. “Eu acredito que esse projeto será aprovado com larga margem de apoio”, falou.
“Dama do Tráfico” é presa em Manaus após cinco meses foragida; causou constrangimento ao governo ao visitar Ministério da Justiça

Luciane Barbosa Farias, conhecida como “Dama do Tráfico” e esposa de Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, chefe da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Amazonas, foi presa na manhã desta quarta-feira (28) em Manaus após permanecer foragida por cinco meses. A prisão foi realizada por agentes da Polícia Civil na Zona Norte da capital amazonense, cumprindo mandados expedidos em janeiro pelo Tribunal de Justiça do Amazonas. Condenada a 10 anos de prisão por lavagem de dinheiro, organização criminosa e associação para o tráfico, Luciane ganhou notoriedade nacional em 2023 ao participar de reuniões no Ministério da Justiça, então comandado por Flávio Dino, e em eventos no Ministério dos Direitos Humanos. Na época, ela se apresentava como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), uma ONG que, segundo investigações, era financiada com recursos oriundos do tráfico de drogas. Veja Também:Janja da Silva defende regulação rígida das redes sociais e cita modelo chinês O Tribunal de Justiça do Amazonas entendeu que Luciane atuava como braço financeiro da facção, utilizando dinheiro ilícito para manter um estilo de vida luxuoso, incluindo imóveis de alto padrão e veículos de luxo. O Ministério Público do Amazonas denunciou ainda que ela ajudava a encobrir os crimes do marido. A presença da “Dama do Tráfico” em órgãos públicos causou constrangimento ao governo federal, que afirmou na época que sua participação nas reuniões se deu como integrante de uma comitiva de advogados e representantes de direitos humanos, sem que fosse possível identificar previamente seu histórico criminal. Após a prisão, Luciane deve passar por audiência de custódia e poderá ser transferida para o Centro de Detenção Provisória Feminina de Manaus. A Polícia Civil segue investigando a atuação da organização criminosa no estado.
“‘Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu ia trazer’, diz Lula em defesa da transposição do São Francisco”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou recentemente que, se não fosse por sua atuação, o Nordeste brasileiro ainda estaria sem água, destacando a transposição do Rio São Francisco como a solução para um problema histórico da região. Essa declaração, embora carregada de autovalorização, ignora o contexto mais amplo e as críticas legítimas sobre a condução e os impactos dessa obra. Confira o áudio com a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que ele afirma que “Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu ia trazer”, destacando a transposição do Rio São Francisco como solução para a crise hídrica no Nordeste: De um ponto de vista crítico e alinhado à visão de direita, é importante lembrar que a transposição do São Francisco é um projeto que já se arrastava por quase dois séculos antes de ser iniciado efetivamente nos governos petistas. A obra, orçada em bilhões de reais, foi marcada por atrasos, problemas técnicos e gastos elevados, que poderiam ter sido evitados com uma gestão mais eficiente e menos centralizadora. Confira Também o video abaixo. Além disso, a narrativa de Lula de que “Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu ia trazer” soa como uma tentativa de personalizar um problema estrutural e complexo, que envolve gestão pública, políticas regionais e investimentos privados. A verdade é que o Nordeste precisa de soluções duradouras, que incentivem o desenvolvimento econômico sustentável, a geração de empregos e a infraestrutura, e não de discursos populistas que buscam apenas capital político. Veja Também: Comando C4 especializado em assassinatos e espionagem contra autoridades A obra da transposição, apesar de sua importância, não pode ser usada como moeda política para justificar uma gestão marcada por promessas grandiosas e resultados questionáveis. O Nordeste merece políticas públicas que valorizem a iniciativa privada, a eficiência administrativa e o respeito ao dinheiro público, elementos essenciais para o progresso real e duradouro da região. Portanto, mais do que discursos e autopromoção, o que o Nordeste precisa é de um ambiente favorável ao empreendedorismo, investimentos privados e parcerias que realmente transformem a vida das pessoas, sem dependência exclusiva do governo federal ou de projetos que se arrastam por décadas.
Governo Federal impõe bloqueio bilionário e aumenta impostos

O governo federal anunciou, em maio de 2025, um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento deste ano, além de um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como medidas para garantir o cumprimento da meta fiscal estabelecida para 2025. Essas ações fazem parte de um esforço para controlar os gastos públicos diante do aumento das despesas obrigatórias, especialmente com Previdência e Benefício de Prestação Continuada (BPC), que cresceram mais de R$ 18 bilhões, pressionando o orçamento federal. Análise da medida do governo O bloqueio de R$ 31,3 bilhões é dividido em duas partes: R$ 10,6 bilhões em bloqueios, que são suspensões temporárias de despesas discricionárias — aquelas que não são obrigatórias, como investimentos e custeio da máquina pública — e R$ 20,7 bilhões em contingenciamentos, cortes mais duradouros que só podem ser revertidos com aumento da arrecadação. Essas restrições atingem gastos livres dos ministérios, incluindo investimentos, tecnologia da informação, energia elétrica, locação de bens móveis, diárias, passagens e serviços de comunicação2. O aumento do IOF, por sua vez, incidirá principalmente sobre operações financeiras de grandes empresas, previdência privada e operações cambiais, buscando reforçar a arrecadação sem impactar diretamente pessoas físicas e pequenas transações. A elevação do IOF é uma medida complementar para ampliar receitas e ajudar a fechar o déficit fiscal, que o governo pretende zerar em 2025, com tolerância para um déficit de até 0,25% do PIB (aproximadamente R$ 31 bilhões). Desdobramentos para os Municípios O bloqueio orçamentário e o contingenciamento nas despesas discricionárias do governo federal impactam diretamente os municípios, que dependem de repasses e investimentos federais para manutenção de serviços públicos e execução de obras. A redução nos recursos destinados a investimentos e custeio pode atrasar projetos de infraestrutura, saúde, educação e assistência social nos municípios, especialmente aqueles com menor capacidade de autofinanciamento. Além disso, o aumento do IOF pode refletir em custos maiores para operações financeiras locais, afetando desde empréstimos para prefeituras até o custo de crédito para empresas e cidadãos, o que pode desacelerar o desenvolvimento econômico local e reduzir a capacidade de investimento dos municípios. Custo político da medida em ano pré-eleitoral A adoção de medidas de ajuste fiscal rigorosas em um ano pré-eleitoral, como o bloqueio de despesas e o aumento de tributos, tende a gerar um custo político significativo para o governo. Cortes em investimentos e serviços públicos são percebidos negativamente pela população, especialmente em um contexto onde municípios enfrentam dificuldades para manter a qualidade dos serviços essenciais. O aumento do IOF, embora focado em operações financeiras de grandes empresas e previdência privada, pode ser politicamente explorado pela oposição como um aumento de carga tributária, o que pode desgastar a imagem do governo junto a setores empresariais e parte da opinião pública. Por outro lado, o governo tenta apresentar essas medidas como necessárias para garantir a credibilidade fiscal e a estabilidade econômica, argumento que pode ressoar positivamente entre investidores e agentes econômicos, mas que dificilmente ameniza o impacto político negativo junto ao eleitorado mais sensível a cortes em investimentos sociais e aumento de impostos. O bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025 e o aumento do IOF são medidas que refletem o desafio do governo em equilibrar as contas públicas diante do crescimento das despesas obrigatórias e da necessidade de cumprir a meta fiscal. Embora necessárias para a sustentabilidade fiscal, essas ações têm efeitos imediatos sobre os municípios, que podem enfrentar restrições em investimentos e serviços, e representam um custo político elevado para o governo em um ano pré-eleitoral, podendo influenciar o ambiente político e as estratégias eleitorais.
O Brasil ultrapassou R$ 2 trilhões em gastos públicos em 2025

O Brasil ultrapassou, nesta terça-feira (20), a marca de R$ 2 trilhões em gastos públicos em 2025. A informação é da plataforma Gasto Brasil, lançada recentemente pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A ferramenta reúne dados oficiais do Tesouro Nacional e permite o acompanhamento, em tempo real, de tudo o que é gasto pela União, estados e municípios — de salários a investimentos. A velocidade com que a cifra cresce impressiona. Assim como uma torneira aberta, os gastos fluem continuamente e, a cada segundo, o número exibido na plataforma aumenta. Salários, aposentadorias, obras e programas públicos: tudo é contabilizado. E, segundo os criadores do Gasto Brasil, a ideia é justamente mostrar o tamanho e o ritmo desse consumo de recursos. “O orçamento tem que fechar. A nossa dívida, nos últimos 12 meses, bateu em R$ 1 trilhão. Com isso nós conseguimos hoje ver a evolução dos gastos dos governos e até mesmo com que qualidade eles estão fazendo”, explica Cláudio Queiroz, coordenador-geral do projeto. Transparência e controle na ponta dos dedos Por meio do Gasto Brasil, os usuários podem aplicar filtros por período, localidade ou tipo de despesa — o que permite, por exemplo, que um cidadão veja quanto foi gasto em seu próprio município em um mês específico. Cláudio destaca que o Gasto Brasil foi construído para suprir uma lacuna: a falta de atualização em tempo real das contas públicas. “Hoje, o governo não tem, em nenhuma plataforma, os valores em tempo real do que está sendo gasto ou arrecadado. No caso das despesas, elas são publicadas obrigatoriamente a cada dois meses pelo Tesouro Nacional”, aponta. Para contornar essa defasagem, o Gasto Brasil utiliza uma metodologia de projeção para o exercício de 2025, com revisões constantes baseadas nas atualizações oficiais. “Sempre que o Tesouro libera uma atualização, a metodologia é revisitada, para evitar erros”, afirma Cláudio. Educação fiscal e participação social Inspirado no Impostômetro — painel que há 20 anos exibe em tempo real o total de impostos pagos pelos brasileiros — o Gasto Brasil busca criar consciência sobre os gastos públicos e provocar um debate mais ativo da sociedade sobre a eficiência do Estado. Enquanto o Gasto Brasil marca os R$ 2 trilhões em despesas, no mesmo momento o Impostômetro registra arrecadação de pouco mais de R$ 1,55 trilhão — o que mostra um desequilíbrio entre o que se gasta e o que se arrecada. O que, para Alfredo Cotait, presidente da CACB, tem um papel educativo. “Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, alerta. A nova ferramenta oferece uma leitura clara da realidade fiscal brasileira, permitindo que empresários, gestores e cidadãos visualizem de forma prática como o dinheiro arrecadado em impostos está sendo usado. Para a CACB, essa transparência é um passo essencial rumo a um país mais equilibrado e consciente do impacto de cada decisão orçamentária. Fonte: Brasil 61
Fraude do INSS: Associações em Sergipe são investigadas por uso de assinaturas falsas na criação de entidades

Duas associações investigadas por fraudes contra o INSS em Sergipe foram criadas com documentos contendo assinaturas falsas, segundo aponta laudo pericial recente. A investigação, conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, revelou que as entidades utilizavam documentação fraudulenta para obter benefícios previdenciários de forma irregular. De acordo com as autoridades, as associações eram utilizadas como fachada para a obtenção indevida de aposentadorias, pensões e outros benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para isso, eram criados documentos de constituição das entidades com assinaturas falsificadas de pessoas que, muitas vezes, sequer tinham conhecimento de sua participação nessas organizações. A perícia grafotécnica comprovou que as assinaturas presentes nos registros de fundação das associações não correspondiam às pessoas indicadas nos documentos. Em alguns casos, vítimas relataram nunca terem autorizado o uso de seus nomes, tampouco participado de reuniões ou assembleias das entidades. Segundo estimativas preliminares, o prejuízo causado aos cofres públicos pode chegar a milhões de reais, considerando a quantidade de benefícios concedidos com base em informações falsas. O INSS já iniciou o processo de revisão dos benefícios ligados às associações investigadas e pode suspender ou cancelar pagamentos considerados irregulares. Além disso, os envolvidos podem responder por crimes como estelionato, falsidade ideológica, formação de quadrilha e uso de documento falso. A Polícia Federal segue ouvindo testemunhas e analisando outros documentos para identificar todos os responsáveis pelo esquema. Em nota, o INSS informou que colabora com as investigações e reforça a importância de denúncias por parte da população. O órgão também alerta para que cidadãos não forneçam documentos pessoais a terceiros sem a devida conferência da finalidade e da idoneidade das entidades envolvidas. Especialistas orientam que beneficiários e segurados do INSS consultem regularmente sua situação previdenciária, especialmente se receberem comunicações suspeitas ou constatarem movimentações estranhas em seus dados. Em caso de dúvida ou suspeita de fraude, é possível registrar denúncia pelo telefone 135 ou pelo site oficial do INSS. A investigação segue em andamento e novas fases da operação não estão descartadas. O caso reforça a necessidade de rigor na análise de documentos e na fiscalização de entidades que atuam junto ao sistema previdenciário brasileiro.
Vereador Professor Everton Chinaqui

Professor Everton busca apoio do Governo Federal contra tarifas dos EUANa última Sessão Ordinária, realizada no dia 18 de março, a Câmara de Vereadores dePindamonhangaba aprovou, por unanimidade, um requerimento, de autoria do vereadorProfessor Everton (Republicanos), solicitando apoio do Governo Federal para enfrentar atarifa de 25% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de aço e alumíniobrasileiros. O pedido foi encaminhado ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento,Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.O documento destaca os impactos negativos da medida, adotada pelo governo norteamericano, sobre a indústria siderúrgica e metalúrgica nacional. O Brasil, segundo maiorfornecedor de aço para os EUA, exportou 4,1 milhões de toneladas do produto em 2024. Já no setor de alumínio, o país ocupa a 14ª posição entre os fornecedores norteamericanos.Pindamonhangaba se consolidou como um importante polo industrial, ocupando a 9ªposição no ranking estadual e a 39ª no nacional em exportações, movimentando mais deUS$ 1,5 bilhão em 2024. O requerimento aponta que as tarifas prejudicam diretamente aeconomia local, podendo gerar redução na produção, empregos e competitividade. Veja Também: Vereador Professor Everton Busca Informações sobre MIT Nesta quinta-feira (20/03), o vereador Professor Everton, acompanhado do secretáriomunicipal de Desenvolvimento Econômico, José Antônio Ferreira Filho, do secretárioadjunto municipal de Desenvolvimento Econômico, Jayme Neto, da presidente da NovelisAmérica do Sul, Roberta Soares, e equipe, além do embaixador da Índia, Suresh K.Reddy, esteve no Palácio do Planalto para uma reunião com o vice-presidente daRepública e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, GeraldoAlckmin. A pauta do encontro abordou os impactos que a indústria vem sofrendo emdecorrência das recentes alterações tarifárias promovidas pelos Estados Unidos, incluindoa majoração das tarifas de importação de produtos de alumínio. Para o vereador Professor Everton, a mobilização política e econômica é essencial paraminimizar os danos dessas tarifas à indústria local. “Pindamonhangaba tem um dosprincipais polos industriais do país, e precisamos atuar para proteger empregos,empresas e a competitividade da nossa economia. Estamos buscando o apoio doGoverno Federal para que medidas concretas sejam tomadas e esse cenário sejarevertido”, destacou o parlamentar. Para mais Informações acesse o link abaixo:https://www.pindamonhangaba.sp.leg.br/softcam/popup/index.php?pagina=pasta_digital&documento_tipo=proposicao&documento=133108&assinatura=1
Projeto pune conselhos tutelares

Projeto pune conselhos tutelares que fizerem mal uso de veículos doados pelo governo federal Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Compartilhe Versão para impressão Mário Agra/Câmara dos Deputados Luiz Couto é o autor da proposta O Projeto de Lei 167/25 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para prever punições para os conselhos tutelares que utilizarem bens doados pelo governo federal, como veículos, para outros fins que não seja a defesa dos direitos de crianças e adolescentes. A Câmara dos Deputados analisa a proposta. Segundo o projeto, o uso dos bens para outras finalidades pode acarretar: BAEP Desmantela Quadrilha Familiar de Tráfico de Drogas em Pindamonhangaba O texto assegura aos conselhos tutelares, antes das punições, o direito ao contraditório e à ampla defesa. “Por vezes, a utilização dos bens e equipamentos, especialmente aqueles doados pela União, pode ser feita de maneira inadequada, desviando-se dos objetivos originais da tutela. A proposta pretende reforçar os mecanismos de controle e responsabilização dos estados para que os conselhos tutelares utilizem os veículos conforme as finalidades institucionais”, diz o autor, deputado Luiz Couto (PT-PB). Próximas etapasA proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Reportagem – Murilo SouzaEdição – Rachel Librelon Fonte: Agência Câmara de Notícias
Governo anuncia liberação de R$ 12 bi do FGTS

O Governo Federal anunciou que nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, será publicada uma Medida Provisória (MP) que vai liberar R$12 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para 12,1 milhões de trabalhadores. A MP beneficia os trabalhadores que, desde janeiro de 2020, optaram pelo saque-aniversário, foram demitidos e não puderam receber o saldo do FGTS pela modalidade de rescisão. A medida foi anunciada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na quarta-feira (26), durante a apresentação dos dados de emprego do Novo Caged. Os pagamentos começarão na quinta-feira, 6 de março, e serão liberados em duas parcelas: – Primeira parcela (março): R$6 bilhões, com liberação de até R$3 mil limitado ao saldo disponível no FGTS por conta vinculada. O valor será creditado automaticamente na conta cadastrada no aplicativo do FGTS. – Segunda parcela (junho): R$6 bilhões, liberados como saldo remanescente para trabalhadores que possuíam valor superior a R$3 mil para receber. A segunda parte do pagamento será feita 110 dias após a publicação da MP. REGRAS — Após a publicação da MP, trabalhadores optantes ou que vierem a optar pelo saque-aniversário e forem demitidos não poderão acessar o saldo do FGTS, que continuará retido. A medida visa facilitar o acesso aos recursos para aqueles que foram prejudicados pela retenção do saldo, oferecendo uma solução para quem precisa dos valores em caso de demissão. Os pagamentos começam na quinta-feira, 6 de março, para os trabalhadores que possuem conta cadastrada no aplicativo do FGTS Caixa. Já para aqueles que não têm conta cadastrada, os recursos serão liberados nos dias 6, 7 e 10 de março, conforme o mês de nascimento da pessoa. A segunda parcela, destinada aos valores superiores a R$3 mil, será paga nos dias 17, 18 e 20 de junho. SAQUE-ANIVERSÁRIO — O ministro Luiz Marinho ressaltou que muitos trabalhadores desconheciam que, ao serem demitidos, o saldo do FGTS ficaria retido. Isso impede que o trabalhador acesse seus recursos, recebendo apenas a multa rescisória de 40%. “A proteção social do trabalhador é enfraquecida. O FGTS é uma poupança individual para amparar o trabalhador no momento de desemprego, mas ele não pode usar quando mais precisa”, afirmou Marinho. Desde 2020, o saque-aniversário retirou R$142 bilhões do FGTS. Desses, aproximadamente 66% foram repassados aos bancos devido à alienação do saldo, enquanto apenas 34% foram pagos diretamente aos trabalhadores. Atualmente, 37 milhões de trabalhadores com conta ativa no FGTS escolheram o saque-aniversário, e 25 milhões deram seu saldo de FGTS em garantia aos bancos em operações de crédito de antecipação saque-aniversário. O QUE É — Instituído pelo governo anterior, o saque-aniversário permite que o trabalhador retire uma parte do saldo do FGTS anualmente, no mês do seu aniversário. A adesão é opcional, mas, ao optar por essa modalidade, o trabalhador perde o direito de acessar o saldo do FGTS em caso de demissão, recebendo apenas a multa rescisória de 40%. Além disso, ele pode usar a parcela anual do saque-aniversário como garantia para empréstimos bancários. Valemacao
Guaratinguetá busca apoio federal para projetos estratégicos

Em busca de recursos para impulsionar o desenvolvimento da cidade, o Prefeito de Guaratinguetá, Junior Filippo, e sua equipe se reuniram em Brasília com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, apresentando projetos de infraestrutura e mobilidade urbana considerados cruciais para o futuro do município. A reunião, que contou com a presença do Secretário e do Subsecretário de Indústria, Comércio e Gestão de Convênios, Herman Voorwald e Gustavo Mathidios, teve como objetivo principal estreitar os laços com o governo federal e buscar apoio para projetos que visam alavancar o crescimento econômico e social de Guaratinguetá. Entre as pautas discutidas, a construção de um novo anel viário ganhou destaque. A proposta é que essa nova via una o desenvolvimento industrial e turístico da cidade, facilitando o acesso a pontos estratégicos e impulsionando o setor produtivo local. Ao final do encontro, o Prefeito Junior Filippo expressou otimismo em relação aos resultados da reunião. “Foi uma reunião muito positiva, na qual conseguimos estreitar os laços com o poder federal na busca por recursos e incentivos rumo ao desenvolvimento. Guará pensa grande!”, concluiu o Prefeito. A expectativa é que, a partir dessa primeira conversa, sejam estabelecidos os próximos passos para a viabilização dos projetos apresentados. A Prefeitura de Guaratinguetá espera contar com o apoio do governo federal para transformar em realidade essas iniciativas que prometem impulsionar o desenvolvimento da cidade e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Em resumo, a visita a Brasília representa um importante passo para Guaratinguetá na busca por recursos e parcerias que impulsionem o crescimento e o desenvolvimento do município. Valeemacao