Mais 300 estudantes participam de ação educativa sobre a dengue – Prefeitura Municipal de Ubatuba

O setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Vigilância em Saúde realizou mais uma ação educativa nesta semana, desta vez, na Escola Municipal Nativa Fernandes, localizada no Sertão da Quina. A atividade aconteceu na última terça-feira, 21, e envolveu cerca de 324 estudantes dos períodos da manhã e da tarde. Durante a programação, as turmas do 1º e 2º ano participaram de apresentação teatral, observação de larvas, exposição de maquetes e caça aos criadouros. Já os alunos do 3º, 4º e 5º anos acompanharam explicações com uso de retroprojetor e imagens, além de atividades práticas com amostras de larvas, maquetes e caça aos criadouros. Cada apresentação teve duração aproximada de 30 minutos e foi adaptada às faixas etárias, promovendo o aprendizado sobre a prevenção ao Aedes aegypti de forma interativa e lúdica. A iniciativa integra o calendário permanente de ações educativas do IEC, que atua em diferentes escolas e comunidades do município, ampliando a conscientização e o engajamento no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Confira onde serão as próximas ações: 04/11 Escola Ernesmar de Oliveira – Praia Dura Turma multiseriada 20 crianças na Fortaleza. 11/11 Corcovado(30 crianças-etapa) CEI Luiza Basílio dos Santos – Lázaro EM Maria da Cruz de Oliveira – Pereque-Mirim. Prefeitura de Ubatuba
AÇÃO DE SAÚDE BUCAL COM ESTUDANTES DA…

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu nesta semana ação de escovação supervisionada na EMEF Integral Professora Maria Helena Camargo Lourenço Barbosa, com a participação da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) São Roque. A atividade faz parte do trabalho contínuo de educação e prevenção à saúde bucal desenvolvido nas escolas da rede municipal. A iniciativa inclui orientações sobre higiene, cuidados com a escovação e a importância da prevenção de doenças bucais desde a infância. O programa é realizado de forma descentralizada, com equipes de diferentes unidades de saúde atendendo escolas em todas as regiões da cidade, garantindo que mais crianças recebam atenção especial para o cuidado com a saúde bucal. Prefeitura de Aparecida
Estudantes de baixa renda de curso de medicina terão ajuda do governo

Estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, matriculados em cursos de medicina credenciados pelo Mais Médicos, vão ter auxílio mensal do governo federal para ajudar a custear a vida acadêmica e social para que possam permanecer estudando até a conclusão do curso. Com esse objetivo, o Ministério da Educação (MEC) criou o Programa de Bolsa Permanência no âmbito do Programa Mais Médicos (PBP-PMM). A Portaria nº 655/2025 que institui o auxílio está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22). Quem tem direito O requisito básico para receber o auxílio financeiro é estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) com registro ativo e atualizado. No caso de cursos de medicina de instituições particulares, o estudante deve ser bolsista integral, com o benefício oferecido pela própria faculdade. Para ser elegível, ele precisa estar matriculado em um curso de medicina credenciado pelo programa Mais Médicos não pode: ter concluído nenhum outro curso de ensino superior; ser beneficiário do Programa Bolsa Permanência de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), com matrícula ativa em curso de medicina de universidades federais; ultrapassar a renda familiar bruta mensal por pessoa de 1,5 salário mínimo, ou seja, R$ 2.277, em 2025. Cadastro O estudante interessado em concorrer à bolsa PBP-PMM deverá se cadastrar no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), e anexar os documentos que comprovem a renda familiar por pessoa; a matrícula ativa em curso de medicina autorizado. O acesso ao SISBP precisa ser feito com um conta do portal Gov.br. É necessário também assinar o termo de compromisso, disponibilizado no anexo II da mesma portaria. Seleção dos estudantes De acordo com a portaria, a seleção dos estudantes no PBP-PMM deverá ser feita pelas instituições de ensino superior (IES). No processo de seleção, os critérios publicados na portaria MEC estabelecem que as instituições de ensino deverão selecionar os estudantes com menor renda familiar. E dentro de cada uma das faixas de renda bruta mensal familiar per capita, a prioridade é para quem estudou o ensino médio em escolas públicas. As universidades federais deverão priorizar os que entraram no ensino superior por cotas de vulnerabilidade social. O PBP-PMM abrangerá alunos de cursos de medicina de universidades federais e de instituições de ensino superior privadas. A participação no PBP-PMM deverá ser formalizada pela instituição de ensino superior mediante a assinatura de Termo de Adesão, conforme a nova legislação. Valor e pagamento O valor da bolsa será definido pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e não será inferior ao valor de uma bolsa de iniciação científica (atualmente, em R$ 700). A bolsa pode ser acumulada com outras bolsas acadêmicas, desde que o total recebido pelo estudante não ultrapasse 1,5 salário mínimo por mês. O pagamento será feito diretamente pelo FNDE ao beneficiário, após a instituição de ensino homologar mensalmente a matrícula e a situação do aluno matriculado. Suspensão ou cancelamento A bolsa PBP-PMM pode ser cancelada se o estudante: trancar ou suspender a matrícula no curso; perder a bolsa integral em uma faculdade particular; trocar de curso ou faculdade onde foi originalmente selecionado; tiver o rendimento acadêmico insuficiente (aprovação em menos de 75% das disciplinas); ultrapassar dois semestres do prazo previsto para a conclusão do curso; receber outra bolsa de permanência federal (a bolsa IFES); fornecer informações ou documentos falsos. Saiba mais sobre o novo Programa de Bolsa Permanência destinado a estudantes de graduação matriculados em cursos de Medicina autorizados no âmbito do Programa Mais Médicos. Educação
Estudantes do Perequê-Açu experimentam esporte inclusivo – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Os alunos do 3º ano da Escola Municipal Marina Salete, no Perequê-Açu, viveram uma experiência diferenciada em sua aula de Educação Física: o voleibol sentado. A atividade proporcionou momentos de diversão, aprendizado e reflexão sobre a importância da inclusão no ambiente escolar. O vôlei sentado foi adaptado a partir do jogo tradicional, permitindo que todos os estudantes participassem ativamente, independentemente de suas habilidades físicas. “Acredito que para os alunos é uma experiência rica vivenciar essa possibilidade, agregando conhecimento e aprendizado. Nesta modalidade, o tempo de reação e a agilidade são completamente diferentes, o que faz com que eles adquiram novas habilidades brincando!”, destacou o professor Alberto Marcondes. Durante a atividade, os estudantes puderam desenvolver diversas competências, como: – Coordenação motora e consciência corporal, ao se movimentarem em contato direto com o chão; – Agilidade e reflexos, exigidos pela dinâmica rápida do jogo; – Trabalho em equipe e convivência, reforçados pela necessidade de colaboração em quadra; – Empatia e inclusão, ao vivenciarem uma modalidade adaptada que valoriza a participação de todos. Para o secretário de Educação, Laércio Pereira Júnior, práticas como essa têm um papel fundamental: “Práticas como o voleibol sentado mostram aos alunos que a escola é um espaço para todos. Ao promover atividades inclusivas, reforçamos valores de respeito, convivência e solidariedade que vão muito além do esporte”, comentou. Além da escola O impacto de atividades como essa já ultrapassa os muros escolares. Um exemplo é o de um atleta de Ubatuba, que a partir de uma vivência adaptada chegou à Seleção Brasileira de vôlei sentado. “A peculiaridade da adaptação dos esportes é a inclusão dos alunos na iniciação esportiva. O esporte escolar, como forma de linguagem dentro da BNCC, se comunica melhor com todas as idades quando usamos a brincadeira para aperfeiçoar fundamentos, incluir os menos hábeis e diversificar as aulas, tornando-as atraentes. Nesta jornada, as crianças que precisam de inclusão se sentem confortáveis para participar e aprender”, salientou o professor de Educação Física, Juan Roberto Urrejola. Prefeitura de Ubatuba
Estudantes da EM Maria Josefina aprendem sobre prevenção a dengue – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Nesta terça-feira, 9, a Escola Municipal Maria Josefina, localizada no bairro Estufa II, recebeu a equipe do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Vigilância em Saúde para mais uma etapa do programa de educação em saúde contra o Aedes aegypti. Ao longo da ação, 474 estudantes participaram de atividades interativas como observação de mosquitos no microscópio, caça aos criadouros, apresentação teatral e exploração de uma maquete educativa que simula ambientes propícios à proliferação do inseto. “Quando as crianças entendem como o mosquito se reproduz e quais cuidados precisam ser tomados, elas levam esse aprendizado para casa. Isso multiplica a informação e fortalece o combate ao Aedes em toda a comunidade”, explicou a Agente de Controle de Endemias, Juliana Gomes. “Como multiplicadores de informação, esses estudantes levam o aprendizado para dentro da família e da comunidade, incentivando os adultos a mudarem seus hábitos. Essa é a melhor prevenção contra a dengue e outras arboviroses, visto que, em breve, teremos a chegada do verão, estação em que temos um índice alto de transmissão e infestação do mosquito”, complementou a supervisora de Controle de Endemias, Michele da Silva. A ação integra a agenda contínua do IEC, que percorre escolas do município levando atividades lúdicas e informativas para estimular a prevenção coletiva contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Próximas ações: 16/09 – EM Agostinho Alves da Silva (Lagoinha) 23/09 – EM Maria da Cruz Oliveira (Perequê Mirim) Prefeitura de Ubatuba
28ª Semana Técnica da E.M. Tancredo reúne estudantes no Teatro – Prefeitura Municipal de Ubatuba

A Escola Municipal Presidente Tancredo de Almeida Neves promove, nesta segunda-feira, 1º, a abertura da 28ª Semana Técnica da instituição. O evento acontece no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto, às 19h, e reunirá cerca de 450 estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico e do Pós-Técnico em Guia de Turismo. O tema da edição é “Inteligência Emocional e Resiliência nas Relações Interpessoais: você, família, vida acadêmica e trabalho”, e integra a programação anual da instituição voltada à formação profissional. “Discutir inteligência emocional e resiliência com esses alunos favorece o autoconhecimento, melhora os relacionamentos interpessoais, fortalece o desempenho acadêmico, prepara para as exigências do mundo do trabalho e contribui para o bem-estar e a saúde mental, apoiando uma formação integral para a vida pessoal, escolar e profissional”, comentou a coordenadora pedagógica Joyce Souza. A Semana Técnica foi implementada em 1997 e, após uma pausa, retomada em 2023, consolidando-se como espaço de debates e reflexões sobre temas relacionados às áreas de formação oferecidas pela escola. Neste ano, a iniciativa é dedicada à memória do professor Jefferson Luís Alves Gigli, que lecionou na unidade por 34 anos. Graduado em Ciências Econômicas e especializado em Recursos Humanos, Gigli também atuou na gestão pública municipal, onde exerceu cargo de chefia no setor de Recursos Humanos. Sua trajetória contribuiu para a criação da Guarda Civil Municipal e para o fortalecimento de políticas voltadas à valorização do servidor público. O servidor faleceu em abril deste ano. Fundada em 1969, a Escola Tancredo é referência em educação técnica e profissional em Ubatuba. Atualmente, atende alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio Integrado ao Técnico em Administração, Contabilidade e Informática, além do Curso Pós-Médio em Guia de Turismo. Prefeitura de Ubatuba
Estudantes do Rio terão aulas de cultura afro-brasileira

Alunos das redes municipais de ensino poderão participar do projeto Clubinho de Leitura, do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), na Gamboa, região portuária do Rio de Janeiro. Ao todo serão beneficiados 1.200 estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e II até o final de 2025 em atividades que integram literatura, identidade racial e educação patrimonial. A intenção é estimular o hábito da leitura entre os alunos, além do reconhecimento da história e cultura dos povos negros e originários. As crianças vão se reunir com escritores e contadores de histórias e participarão de atividades lúdicas de educação étnico-racial. O projeto vai oferecer ainda experiências para o fortalecimento de identidade racial positiva nas crianças. As inscrições começam nesta segunda-feira (1º) e as escolas que quiserem participar precisam entrar em contato com a instituição por meio do e-mail clubinhodolivro@pretosnovos.com.br. As contempladas receberão mensagem dos organizadores para o agendamento. A atividade será realizada às terças-feiras, até a primeira quinzena de dezembro, na sala de aula e na galeria do Instituto Pretos Novos. A iniciativa é patrocinada pela empresa VLT Carioca, rede de veículos leves sobre trilhos, e pelo Grupo L’Oréal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei ISS, tipo de financiamento cultural, no qual empresas contribuintes do tributo utilizam parte dele para apoiar projetos culturais na cidade. Para a diretora-presidente do IPN, Merced Guimarães dos Anjos, o projeto é pilar importante na construção da infância. “O Clubinho do Livro trabalha o letramento racial para que, desde pequenos, eles aprendam a ser antirracistas e tolerantes com as diferenças culturais e religiosas”, afirmou em texto divulgado pela VLT Carioca. Nos dias de participação, as crianças sairão das escolas em 20 ônibus contratados, chegarão ao Cais do Valongo, também na região portuária, onde terão visita guiada pelo Circuito da Herança Africana que, além do Cais do Valongo, compreende a Praça da Harmonia, o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (MUHCAM) e o IPN. Terão também dinâmicas de contação de histórias conduzidas por arte-educadores capacitados. Educação
CORRIDA DOS ESTUDANTES UNE APARECIDA E…

Uma tradição que atravessa gerações volta a movimentar o Vale do Paraíba: a Corrida dos Estudantes, realizada em parceria pelas Secretarias de Esporte de Aparecida e Guaratinguetá, chega à sua 44ª edição reafirmando o espírito de integração e amizade entre as duas cidades. O evento reúne centenas de alunos das redes pública e particular, além de universitários, que participam de uma competição marcada pela energia, superação e pela celebração da juventude. O trajeto histórico da corrida é mantido: os atletas largam da Escola Municipal Américo Alves, em Aparecida, e seguem até o Instituto de Educação Conselheiro Rodrigues Alves, em Guaratinguetá. No ano seguinte, se inverte o trajeto. Ao longo dos anos, esse percurso se transformou em um verdadeiro símbolo da união entre os municípios vizinhos. Além do estímulo ao esporte e à saúde, a Corrida dos Estudantes tem papel educativo e cultural, resgatando o valor das atividades comunitárias e fortalecendo os laços entre as cidades. Para as secretarias organizadoras, a prova representa “a oportunidade de despertar nos jovens o gosto pela prática esportiva e, ao mesmo tempo, honrar uma tradição de mais de quatro décadas”. A Corrida dos Estudantes acontece anualmente, sempre com grande participação da comunidade escolar, familiares, professores e torcedores que lotam o trajeto para incentivar os competidores. Prefeitura de Aparecida
Estudantes do ensino integral têm notas maiores no Enem, diz estudo

Uma pesquisa do Instituto Sonho Grande aponta que estudantes de escolas estaduais com oferta de ensino médio integral (EMI) tiveram desempenho geral no Exame Nacional do ensino Médio (Enem) de 2024 mais alto do que o de alunos de unidades de turno parcial. Para ser considerada como escola com EMI, a carga horária deve ser igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais. A partir da análise dos microdados da edição de 2024 do exame, que é aplicado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o levantamento revelou que a maior diferença está entre as notas da prova de redação do Enem. Em média, estudantes de escolas que oferecem tempo integral tiveram 12 pontos a mais na prova discursiva, que vai de 0 a 1.000 pontos. A diferença sobe para 27 pontos, quando consideradas as escolas em que 100% das matrículas são na modalidade integral. O desempenho também foi superior na área de matemática e suas tecnologias: cinco pontos a mais em relação a escolas regulares. Diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira. Foto: Arquivo Pessoal A diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira, defendeu que a maior oferta de educação integral implica em melhores resultados e gera mais oportunidades. “Esses dados vão ao encontro ao que já vínhamos observando em outras pesquisas: estudantes do ensino médio integral aprendem mais, quando comparados aos de tempo parcial”, afirmou em entrevista à Agência Brasil. A entidade atua, em parceria com estados, para melhorar a qualidade de aprendizagem de jovens do ensino médio público brasileiro. Força no Nordeste O Censo Escolar 2024 indica que as cinco maiores proporções de alunos em tempo integral matriculados na rede pública de ensino médio estão no Nordeste: Pernambuco (69,6%); Ceará (54,6%); Paraíba (54,5%); Piauí (54,1%) e Sergipe (35,2%). Na outra ponta, o Distrito Federal (6,4%) e Roraima (8,1%) têm as menores proporções. Na região Nordeste, as escolas que ofertam o integral têm médias mais altas na prova de redação e nas quatro áreas do conhecimento avaliadas no Enem: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. A média da nota geral dos estudantes de ensino integral no Enem na região supera a de estudantes de turno parcial em 18 pontos. Na prova de redação, essa diferença é de 48 pontos. Em Pernambuco, o estudo indica que a performance dos estudantes na prova de redação, no caso das escolas com oferta 100% integral, é 68 pontos mais alta do que os demais. Ana Paula Pereira acredita que o bom rendimento dos estudantes pernambucanos é resultado do pioneirismo da rede estadual na implantação do modelo integral em suas escolas. Atualmente, a política já está consolidada na rede, com grande parte das escolas funcionando em horário ampliado. Já no Ceará, a diferença aumenta para 134 pontos. Entre as 100 escolas cearenses de ensino médio com maiores notas no Enem 2024, 98 delas contam com oferta de ensino médio integral. Padrão semelhante ao que ocorreu em Pernambuco (89 escolas com EMI) e na Paraíba (84 com EMI). Em relação ao Ceará, Ana Paula Pereira lembra que o estado também investe há anos na ampliação das jornadas escolares. Para ela, nas duas redes, foi dada prioridade política ao modelo ao longo dos anos. “Os governadores colocaram o integral como agenda central, garantindo planejamento consistente, formação de professores e acompanhamento pedagógico contínuo. Com isso, o modelo deixou de ser uma experiência pontual e se consolidou em larga escala, o que gera impacto coletivo”, avaliou. Maior participação no Enem Já o estudo intitulado “Efeitos do Ensino Médio em Tempo Integral sobre os Indicadores Educacionais dos Alunos”, dos economistas Naercio Menezes Filho e Luciano Salomão, realizado em parceria com o Instituto Natura, mostrou que alunos de escolas de ensino médio em tempo integral têm 16,5% mais participação no Enem do que os demais Neste levantamento, que leva em conta dados de 2017 a 2019, as notas dos alunos de escolas de ensino médio em tempo integral também são mais altas do que os estudantes de meio período, principalmente em redação, com 29 pontos a mais. A superintendente de Políticas Educacionais para o Brasil do Instituto Natura, Maria Slemenson, defende que o ensino médio integral é a política pública em andamento no Brasil que tem mostrado maior potencial de transformação. Ela afirma que o modelo é um caminho promissor para o país avançar na construção de uma sociedade mais próspera e justa. A diretora do Instituto Sonho Grande destaca que, para além da aprendizagem, estudos indicam que a educação em tempo integral melhora o futuro profissional, uma vez que os alunos destas unidades têm maior chance de entrar no ensino superior e no mercado de trabalho, além de alcançarem salários mais altos e empregos mais qualificados. Há, também, a redução da violência, dos casos de desnutrição, anemia, transtornos de comportamento, gravidez na adolescência e abuso de substâncias, indicam as pesquisas. “Quando olhamos para esse conjunto de evidências, fica claro que o Ensino Médio Integral não é apenas uma política educacional, mas uma estratégia de desenvolvimento social e econômico para o Brasil”, disse. Desafios Segundo dados do Censo Escolar, entre 2022 e 2024, considerando todas as etapas da educação básica (educação infantil, ensinos fundamental e médio), houve um aumento no percentual de matrículas em tempo integral de 18,2% para 22,9%. Mesmo com o crescimento, o resultado ficou abaixo da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabeleceu para 2024 um patamar de 25% das matrículas da educação básica em tempo integral. Se considerada apenas a evolução da proporção de alunos em tempo integral matriculados no ensino médio, entre 2020 e 2024, o Brasil saltou de 14,1% para 24,2%. A diretora-executiva do Instituto Sonho Grande, Ana Paula Pereira, apontou os três principais desafios para a consolidação da política de ampliação do ensino integral. O primeiro deles é o financiamento público contínuo – seja por meio de programas federais, como o ‘Escola em Tempo Integral’, seja por mecanismos como o do Fundo
Estudantes brasileiros participam da olímpiada de astronomia

O Brasil está sendo representado por cinco estudantes do ensino médio na 18ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA). A competição, que se estende até 21 de agosto, acontece desta vez em Mumbai, na Índia. A olimpíada é destinada à estudantes do segundo grau da escola e tem como objetivo gerar interesse na juventude pela astronomia e astrofísica. Na competição participam equipes formadas por cinco estudantes e dois professores. Na edição deste ano, a delegação brasileira é formada pelos alunos: Franklin da Silva, de Recife, Francisco Carluccio, de Campinas, Giovanna Karolinna Ribeiro, de São Paulo, Luca Pieroni, de Valinhos, e Lucas Amaral, de Itapetininga. Além dos professores Júlio César e Eduardo Henrique Camargo. Um dos participantes, Lucas Amaral, estudante de 17 anos, começou a participar de competições de astronomia no 8º ano da escola. Inicialmente motivado por gostar de filmes de ficção científica, disputou a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia) e conquistou uma medalha de ouro. Quando o estudante entrou no ensino médio, começou a se dedicar nos estudos para as seletivas da olimpíada internacional. Lucas comenta que, “tudo começou por um interesse meio infantil e virou uma coisa séria”. O jovem espera que a IOAA seja um momento de troca com outros estudantes. “Minha expectativa é, além de tudo, aproveitar essa experiência. Eu vou ter contato com 60 países diferentes. É uma troca cultural, uma troca de experiências muito grande. Eu acho que vai ser muito enriquecedor. Mesmo que eu não consiga uma medalha, vou ficar feliz de estar lá”, disse o estudante. Outra participante é a estudante Giovanna Ribeiro, de 18 anos. A jovem tem um carinho especial pela ciência, e principalmente pela astronomia, desde criança. Giovanna começou a estudar para a Olimpíada no 9º ano da escola. Quando a jovem entrou no ensino médio, teve uma forte conexão com a área da física. “Foi mais ou menos um casamento entre meu interesse de criança e toda essa questão da área das exatas no geral,” disse a participante. A estudante está orgulhosa de representar o Brasil na Olimpíada Internacional. “Por mais que tenha uma certa pressão por você ser uma das poucas pessoas representando o Brasil, você se sente muito orgulhoso de poder estar carregando o nome do país e de ter passado por todo o processo seletivo, que é muito concorrido. É uma sensação de gratidão, pressão e orgulho, tudo misturado,” conta Giovanna. *Estagiário sob supervisão de Eduardo Luiz Correia Educação


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