Pesquisa Quaest Revela Crescente Desaprovação ao Governo Lula: 57% dos Brasileiros Reprovam a Gestão

Uma recente pesquisa realizada pelo instituto Quaest aponta que 57% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto apenas 40% aprovam sua gestão. Os números refletem um cenário desafiador para a atual administração, que enfrenta críticas crescentes em diversos setores da sociedade. A pesquisa, divulgada em junho de 2025, destaca que a desaprovação ao governo Lula tem crescido em meio a preocupações com a economia, segurança pública e a condução das políticas sociais. Muitos brasileiros demonstram insatisfação com o ritmo das reformas prometidas e com a percepção de aumento da inflação e desemprego. Especialistas apontam que a polarização política no país permanece intensa, mas o índice de desaprovação sugere que uma parcela significativa da população busca alternativas e mudanças no rumo da gestão federal. A insatisfação também é alimentada por debates sobre a transparência e eficiência do governo, além de críticas à postura do presidente em temas sensíveis. Por outro lado, os 40% que aprovam o governo destacam avanços em áreas como programas sociais, investimentos em infraestrutura e a retomada de políticas de inclusão. Contudo, esse grupo ainda representa uma minoria relativa, o que indica desafios para o governo ampliar sua base de apoio. O cenário político brasileiro segue dinâmico e sujeito a mudanças, especialmente com as eleições municipais e estaduais se aproximando, o que pode influenciar o posicionamento dos eleitores e a estratégia dos partidos.
Fernando Haddad afirma que Brasil pode chegar a 2026 “comendo filé mignon”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em entrevista à GloboNews no dia 7 de janeiro de 2025 que acredita que o Brasil estará em uma situação econômica confortável em 2026, “até comendo filé mignon”. A afirmação foi feita em resposta a uma pergunta sobre a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo encerraria sua gestão com o brasileiro “comendo picanha”. Otimismo com a economia e desafios externos Haddad destacou que o país está bem posicionado para enfrentar um cenário internacional ainda incerto, especialmente diante das políticas protecionistas que podem ser adotadas pelo governo dos Estados Unidos sob Donald Trump. Segundo ele, o Brasil deve aproveitar suas vantagens competitivas para garantir um crescimento sustentável. Entre essas vantagens, o ministro citou a aprovação da lei de inteligência artificial, o crédito de carbono, os biocombustíveis — considerados o “combustível do futuro” — e a nova indústria brasileira, que são programas estruturados para impulsionar o desenvolvimento econômico. Medidas fiscais e controle de gastos O ministro ressaltou a importância de uma política fiscal adequada, que envolva o corte de benefícios concedidos a grupos econômicos privilegiados, sem prejudicar os trabalhadores de baixa renda. Haddad afirmou que o governo não pretende vender estatais de forma irresponsável nem permitir “jabutis” legislativos que favoreçam interesses empresariais. Ele também destacou que o Brasil deve fechar 2024 com déficit primário próximo a 0,1% do PIB, o que indicaria uma gestão fiscal responsável e alinhada às metas estabelecidas. Impacto na vida do brasileiro A metáfora do “filé mignon” simboliza a melhoria na qualidade de vida da população, com maior acesso a bens e serviços, incluindo alimentos de melhor qualidade. A promessa de Lula de que o brasileiro voltaria a comer picanha e ter um churrasco com cerveja é vista como um símbolo de recuperação econômica e social. Perspectivas para 2026 Haddad acredita que, se o Brasil souber aproveitar suas vantagens competitivas e implementar as medidas econômicas necessárias, poderá chegar a 2026 em uma situação mais estável e próspera, com crescimento econômico sustentável e redução das desigualdades.
Petrobras reduz preço da gasolina A para as distribuidoras

Os preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras terão uma redução de 5,6%, a partir desta terça-feira (3). Segundo a empresa, o preço médio deste tipo de venda passará a ser de R$ 2,85 por litro, o que representa um recuo de R$ 0,17 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08 /litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, explicou a Petrobras em nota divulgada nesta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro. Incluindo a redução de amanhã, desde dezembro de 2022 a Petrobras recuou os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 / litro, ou seja, uma queda de 7,3%. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60 / litro ou 17,5%”, informou. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Transparência Para assegurar transparência no acompanhamento dos preços, a Petrobras publica no seu site informações relacionadas à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor. Assim, eles têm também uma melhor compreensão do processo da companhia. Para buscar as informações basta acessar o link
Haddad diz que alternativa ao aumento do IOF pode ser antecipada

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que as conversas com os presidentes das duas Casas legislativas durante o fim de semana deixaram a equipe econômica “muito confortável” para chegar a uma solução estrutural visando o cumprimento das metas fiscais tanto de 2025 como dos anos seguintes. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (2) na chegada dele ao ministério, em meio a críticas vindas do mercado sobre a elevação de alíquotas do IOF para o crédito de empresas, para operações cambiais e para grandes investidores em previdência privada. “Quero deixar claro que as conversas [neste fim de semana com os presidentes da Câmara e do Senado] evoluíram e nos deixaram, nós, aqui da Fazenda e da área econômica, muito confortáveis”, disse Haddad. “Esse é o jogo que interessa ao país. Não simplesmente uma situação paliativa para resolver um problema de cumprimento da meta do ano, mas voltar para questões estruturais para dar conforto a qualquer governante. Tanto ao presidente Lula o ano que vem, como a quem for eleito o ano que vem, em uma perspectiva de mais longo prazo”, acrescentou. Acolhimento Segundo o ministro, tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta; como do Senado, Davi Alcolumbre, passaram uma impressão “de acolhimento” ao que foi apresentado pela equipe econômica durante a reunião. Ele elogiou as agendas das duas casas tanto para resolver problemas estruturais, como para avançar em reformas mais amplas. Segundo o ministro, tanto Lula como os dois presidentes do Legislativo sabem da necessidade de se debruçar sobre essas questões e tomar uma decisão antes do embarque de Lula para a França. “Nós [da equipe econômica] já sabemos exatamente o que está na mesa. Vamos definir qual vai ser o recorte a ser feito nas medidas e apresentar para os três presidentes”, disse Haddad ao garantir que não abrirá mão de cumprir as metas estabelecidas em comum acordo entre Executivo e Legislativo. A expectativa do ministro é de que tudo seja resolvido muito rapidamente. “Ninguém está aqui querendo postergar. Aliás, eu disse [a Motta e Alcolumbre] que não preciso dos 10 dias de prazo, como foi dado na reunião da semana passada”. Soluções estruturais De acordo com Haddad, “sabemos o que precisa ser feito, mas precisa tomar a decisão política do que será feito. Mas diante do que eu ouvi, acredito que essa semana a gente possa resolver e melhorar tanto a regulação do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] como as questões estruturais. Não dá para dissociar mais uma coisa da outra”. Haddad reiterou a preferência “deste e de todos ministros da Fazenda” por soluções estruturais. “Se o Congresso também está dizendo que prefere isso, por que eu vou dizer o contrário? É muito melhor para o país soluções estruturais”, acrescentou. “Se chegamos a uma boa definição, de 70%, 80% ou 90% daquilo que foi discutido, e se houver uma compreensão de avançar, acredito que teremos uma perspectiva muito mais sustentável, sem a necessidade de medidas apenas paliativas que, sabemos, que não seriam estruturais. Para nós, é muito melhor fazer as correções no atacado do que fazer no varejo”, argumentou o ministro. Na avaliação do ministro, o que a Fazenda não pode fazer é perder a iniciativa de levantar essas discussões consideradas tão relevantes. “Se deixarmos a acomodação falar mais alto, nós não vamos avançar. Nós abrimos uma excelente oportunidade de voltar a falar do que importa”, disse. “[Queremos] fazer o debate voltar à mesa porque, caso contrário, em vez de conseguirmos grau de investimento, vamos ficar patinando. As agências [de classificação de risco] reagem à capacidade de iniciativa do país. Se elas percebem que o país deu uma parada e não está enfrentando os temas, elas também param e esperam para ver o que acontece”, complementou. Transparência Haddad lembrou que o governo, desde sempre, defendeu a correção de “benefícios fiscais injustificados que ainda existem”. Essas isenções e benefícios fiscais a determinados setores somarão, segundo projeções da Receita Federal, R$ 800 bilhões em gastos tributários. Haddad disse que a estratégia do governo federal é mostrar isso “de forma muito transparente”, colocando todas as informações disponíveis na internet. “Vocês conseguem fazer a consulta até por CNPJ das empresas que estão deixando de pagar seus impostos”, observou o ministro. Haddad disse que não faz parte dos objetivos do governo fazer uso de decretos para ampliar a agenda que está sendo posta. “O decreto foi para resolver um problema pontual, distorções pontuais. Se nós ficarmos de decreto em decreto, não vamos fazer o que o país precisa, que é apontar um horizonte de médio e longo prazo de sustentabilidade”, explicou. Na quarta-feira (28), o governo anunciou o resgate de R$ 1,4 bilhão de dois fundos, o Fundo Garantidor de Operações (FGO) e o Fundo de Garantia de Operações do Crédito Educativo (FGEDUC), administrado pela Caixa Econômica Federal, para compensar a revogação de dois pontos do decreto que aumentou o IOF. A elevação de alíquotas do IOF para o crédito de empresas, para operações cambiais e para grandes investidores em previdência privada pretendia arrecadar R$ 20,5 bilhões neste ano para impedir a paralisação da máquina pública este ano. Com a retirada de dois pontos do decreto, a estimativa caiu para R$ 19,1 bilhões. Embora inicialmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha anunciado que a revogação parcial do decreto reduziria a arrecadação em R$ 2 bilhões este ano, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, confirmou que o impacto será menor e ficará em R$ 1,4 bilhão neste ano e R$ 2,8 bilhões em 2026.
SP cria mais de 280 mil vagas de emprego no ano

O estado de São Paulo criou 284 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros quatro meses deste ano, o equivalente a 2,4 mil por dia. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025), foram mais de 450 mil oportunidades. Só no mês de abril, o saldo foi de mais de 72 mil novos postos de trabalho. LEIA TAMBÉM:PAT Pindamonhangaba oferece 40 vagas de emprego nesta segunda-feira Em todos os períodos, houve crescimento na criação de vagas de emprego no estado: 0,5% em abril, 1,98% no acumulado do ano e 3,2% no acumulado de 12 meses. Além disso, o estado criou 28% do total de vagas com carteira assinada do país em abril, 31% do total no quadrimestre e 27,5% em 12 meses. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país. São Paulo – vagas criadas Abril: 72.283Acumulado do ano: 284.033Últimos 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025): 452.776 Setores com mais contratações O setor de Serviços foi o responsável por criar o maior número de vagas de emprego em abril. Veja os setores com melhor desempenho: Salário médio Em abril, o estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.552,62, seguido por Distrito Federal (R$ 2.349,17), Santa Catarina (R$ 2.283,40) e Rio de Janeiro (R$ 2.272,53). No Brasil, o salário médio no período ficou em R$ 2.251,81. O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.408,86). O aumento do salário em São Paulo foi de 1,53% em relação a março.
Conta de luz terá aumento em junho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária para o mês de junho de 2025 será a vermelha, no patamar 1. Isso significa que as contas de energia elétrica terão um custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, elevando o valor final pago pelos consumidores residenciais e comerciais. O principal motivo para o aumento é a queda no volume de chuvas, que compromete a geração de energia pelas hidrelétricas — a principal fonte da matriz energética brasileira. Com os reservatórios abaixo da média histórica, será necessário acionar usinas termoelétricas, cuja energia é mais cara, para garantir o fornecimento ao país. Essa mudança no mix de geração eleva o custo para as distribuidoras, que repassam o valor ao consumidor por meio do sistema de bandeiras tarifárias. Desde dezembro de 2024, a bandeira estava verde, indicando condições favoráveis na geração de energia. Em maio, passou para a bandeira amarela devido à transição para o período seco e à previsão de chuvas abaixo da média. Agora, com a situação se agravando, a bandeira vermelha sinaliza um custo ainda maior para o consumidor. A Aneel reforça que o acionamento da bandeira vermelha serve também como um alerta para o uso consciente da energia elétrica, recomendando que os consumidores adotem medidas para reduzir o consumo e evitar impactos ainda maiores na conta de luz. Além do aumento da bandeira, especialistas indicam que as tarifas de energia elétrica no Brasil devem subir em média 3,5% em 2025, influenciadas por reajustes nas distribuidoras e encargos setoriais. A alta média nacional pode chegar a cerca de 4,67%, com variações regionais — o Sul do país, por exemplo, deve enfrentar reajustes superiores a 7%, enquanto o Sudeste terá aumentos mais moderados. O cenário de alta na conta de energia é resultado da combinação entre menor geração hidrelétrica, maior uso de termelétricas, reajustes tarifários e encargos, além do aumento do consumo energético, que cresceu 1,3% no primeiro quadrimestre de 2025. Para minimizar o impacto, especialistas recomendam o uso de equipamentos mais eficientes, a adoção de hábitos de consumo conscientes e, quando possível, o investimento em sistemas de energia solar residencial, que podem reduzir significativamente a dependência da rede pública.
Governo de SP anuncia a SP House no SXSW 2026

Em um novo espaço privilegiado, a casa será maior e vai oferecer ainda mais oportunidades para marcas e parceiros Pelo terceiro ano consecutivo, o Governo de São Paulo marcará presença no South by Southwest (SXSW), o maior evento de inovação do mundo. Sucesso de público, com mais de 15 mil visitantes em 2025, a SP House retorna ao evento em 2026, em um novo local, com um espaço maior e privilegiado, oferecendo ainda mais oportunidades para marcas e parceiros. A programação do espaço será realizada entre os dias 13 e 16 de março de 2026. O anúncio foi feito durante evento para parceiros, realizado nesta segunda-feira (26), na Pinacoteca. A SP House é organizada pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, InvestSP (agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico) e Prefeitura de São Paulo, e em 2026 segue focada no objetivo de promover São Paulo como um polo global de inovação e economia criativa, além de atrair investimentos estrangeiros. LEIA TAMBÉM: Governo de São Paulo abre inscrições para o 18º Prêmio São Paulo de Literatura “A SP House é um grande sucesso, e estamos muito felizes em anunciar que retornaremos ao SXSW em 2026. Este é um projeto muito importante para que possamos seguir mostrando ao mundo toda a potência que é o estado de São Paulo. Em 2024 e 2025 reunimos milhares de pessoas, de diversos países, mostramos histórias e todas as possibilidades que o nosso estado tem a oferecer e em 2026 estamos lá novamente em uma estrutura ainda maior”, ressaltou a secretária da Cultura, Economia e Indústrias Criativas, Marilia Marton. O lançamento da SP House 2026 contou com a presença de diversos parceiros, patrocinadores e representantes do Governo de SP. Além disso, quem marcou presença foi a embaixadora do SXSW no Brasil, Tracy Mann, que falou um pouco sobre a proposta do evento em 2026 e a localização privilegiada do espaço do Governo de SP. “Para quem pensou em participar da Casa e não participou ainda, deve repensar, porque vai ser uma localização ótima e muito bem vista pelo ecossistema do SXSW”, destacou Tracy Mann. Em 2026, o SXSW será realizado entre os dias 12 e 18 de março, em Austin, Texas. A SP House estará em um novo e privilegiado espaço, a poucos metros do palco que receberá as atrações principais do evento, na Congress Avenue.
Estado de SP cria mais de 500 mil empresas em um ano

O Estado de São Paulo registrou a abertura de 516.767 empresas no acumulado dos últimos 12 meses. Estudo da Fundação Seade, com base nos dados do CNPJ, da Receita Federal, aponta que, de abril de 2024 a março de 2025, o estado de São Paulo registrou a abertura de 516.767 empresas no acumulado dos últimos 12 meses. O setor de serviços liderou, com 358.548 novos empreendimentos, correspondendo a 69,4% do total. O comércio ocupou a segunda posição, com 105.518 empresas. Em seguida aparecem indústria (23.643), construção (26.639) e agropecuária (2.419). Por regiões, quem liderou a criação de empresas no acumulado dos últimos 12 meses foi a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com 307.356, representando 59,5% do total do estado. Na sequência, aparecem em destaque as regiões administrativas de Campinas (67.873), Sorocaba (23.261) e São José dos Campos (22.927). Outras regiões em evidência são Santos (16.242), Ribeirão Preto (14.651), São José do Rio Preto (14.302) e Bauru (8.641). Já em março de 2025, foi registrada a criação de 35.151 empresas no estado de São Paulo. Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve retração de 13,3%, quando o total de empreendimentos alcançou 40.521 novos negócios. Entre fevereiro e março, todos os setores apresentaram queda no desempenho. O setor de serviços recuou 14,6%, passando de 28.980 para 24.745 novas empresas, seguido pela indústria (-13,9%), construção (-13,1%), comércio (-8,2%) e agropecuária (-6,5%). Microempreendedores Individuais (MEIs) Em março de 2025, o Estado de São Paulo registrou 85.268 novos MEIs, representando uma leve retração de 0,8% em relação a fevereiro (85.972). O setor de serviços foi responsável por 57.097 novos MEIs em março de 2025, seguido por comércio (14.695), construção (5.956), indústria (7.142) e agropecuária (378). No acumulado dos últimos 12 meses, de abril de 2024 a março de 2025, o estado de São Paulo registrou 841.300 novos MEIs. O setor de serviços concentrou a maior parte, com 554.720 MEIs, correspondendo a 65,9% do total. Na sequência, aparecem comércio (154.338), indústria (69.050), construção (59.434) e agropecuária (3.758). No período de abril de 2024 a março de 2025, o maior número de novos MEIs ficou concentrado na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com 417.124 registros, representando 49,6% do total estadual. Em seguida, aparecem as RAs de Campinas (131.589), São José dos Campos (47.039), Sorocaba (46.832) e Santos (45.181). Entre outras regiões que figuram em destaque aparecem São José do Rio Preto (26.560), Ribeirão Preto (25.660) e Bauru (18.597).
Brasil vai viver situação nova com reforma tributária, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse hoje (28), em São Paulo, que o Brasil deverá “viver uma situação nova” com a reforma tributária. “Se tem uma coisa que me dá otimismo, é essa reforma. Ela é muito mais profunda do que se pode imaginar e está lidando com questões centrais para o aumento da produtividade da economia brasileira. Porque a disputa, a partir dessa reforma, não se dará entre as empresas por quem tem o melhor planejamento tributário, mas de quem é mais produtivo”, disse. Segundo o ministro, o governo já está trabalhando em um sistema que deve entrar no ar a partir do dia 1º de janeiro do próximo ano e que irá facilitar e simplificar o processo de tributação no país. “Acho que nós estamos preparados para não dar um salto apenas legislativo. Eu acho que nós vamos dar um salto de TI [tecnologia da informação] no Brasil, como poucos países têm condição de fazer.” “Acredito que vamos ver isso acontecer no sistema tributário. Vai ser tudo digital, não vai ter papel. Você vai conseguir fazer o acompanhamento de tudo online, você vai saber tudo o que está acontecendo online, em tempo real, até as estimativas de projeção e de crescimento você vai ter no computador. Isso vai dar capacidade de planejamento para o Estado e capacidade de planejamento para empresas.” Com tudo isso, defendeu o ministro, não haverá mais guerra fiscal no país. “O Brasil, que sempre patinou a vida toda nessa área, vai poder dar um salto de qualidade”, falou. “Penso realmente que o Brasil vai viver uma situação nova.” Na manhã de hoje, o ministro participou do evento J. Safra Macro Day, em São Paulo. Durante o evento, ele informou que deverá ir para a Califórnia, na próxima sexta-feira, para divulgar o plano nacional de data centers, uma política que ele acredita que vai fazer o investimento melhorar muito no país. “Queremos começar a divulgar o marco regulatório do Plano Nacional de Data Center. Somos deficitários na balança de serviço. Nós contratamos 60% da nossa TI fora do país, o que significa não apenas remessa de dólares para fora, mas subinvestimento no Brasil e acredito que o lançamento dessa política vai fazer o investimento melhorar muito”, acrescentou. Turbulência estrangeira Também durante o evento, o ministro declarou que o Brasil tem tudo para crescer neste ano, apesar das turbulências estrangeiras. “Nós estamos falando de um cenário em que o Brasil tem tudo para crescer, mesmo com as turbulências geopolíticas que estão acontecendo que, na minha opinião, vão acabar sendo endereçadas ainda esse ano. Eu penso que o Brasil, em qualquer cenário, menos ou mais favorável do ponto de vista externo, se cumprir com esse programa [econômico atual], vai se desenvolver com sustentabilidade”, disse. Para o ministro, ainda é preciso “prudência” para analisar os possíveis impactos da política de taxação do governo norte-americano. “O grau de incerteza sobre qual é o ponto de chegada dessa turbulência que foi causada ainda é grande. Nós temos que aguardar um pouquinho. Quando a incerteza é tamanha, você vai ter que ter alguma prudência, embora as conversas estejam acontecendo a todo vapor”. Segundo ele, a situação de incerteza econômica no mundo dificulta o planejamento do governo, mas destacou que a habilidade diplomática do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um trunfo para o país. “O presidente tem um muita autoridade junto aos BRICs e muita autoridade junto ao G20. Ele tem uma boa interlocução com líderes europeus. Felizmente temos uma pessoa na Presidência da República que é um ativo para o país do ponto de vista da diplomacia. O presidente é uma pessoa que não tem portas fechadas e que não vai não vai permitir que as portas se fechem para nós, porque entende o papel do Brasil no cenário global”. Neste cenário, disse o ministro, o Brasil tem mantido abertos os canais de comércio com os três grandes blocos mundiais – Estados Unidos, China e Europa – mas sem deixar o multilateralismo de lado. “De 2023 para cá, nós nos reunimos não apenas com os três blocos, mas com diversos chefes de Estado em busca de fortalecer o multilateralismo”, falou. “O Brasil é uma economia grande demais para ser satélite de outra”, reforçou.
Brasil em 2028: quem paga a conta dos escândalos de corrupção

A trajetória do Brasil até 2028 será moldada por decisões tomadas hoje: impunidade a corruptos, judicialização de temas sensíveis e a perpetuação de um sistema político que privilegia interesses particulares em detrimento do bem comum. Os próximos três anos definirão se o país conseguirá reverter sua crise institucional ou se aprofundará em um ciclo de desconfiança e desigualdade. Cenário 1: Corrupção sistêmica e desmonte do Estado A captura do Estado por grupos políticos e criminosos seguirá corroendo as instituições. Com a falta de punição exemplar a envolvidos em escândalos bilionários (como licitações fraudadas e desvios de verbas públicas), a corrupção continuará drenando 1% a 4% do PIB anual – recursos que deixarão de chegar a hospitais, escolas e infraestrutura. Como isso impactará 2028? Cenário 2: STF como ator político e judicialização excessiva O Supremo Tribunal Federal seguirá centralizando decisões que deveriam ser debatidas no Congresso, como regras eleitorais, políticas de segurança pública e até mudanças na língua portuguesa. A judicialização de temas polêmicos – muitas vezes sem diálogo com a sociedade – alimentará a polarização e o descrédito nas instituições. Como isso impactará 2028? Cenário 3: População como refém da máquina pública Os mais pobres serão os mais afetados: sem acesso a saúde de qualidade, escolas eficientes ou segurança pública, a desigualdade atingirá níveis históricos. A classe média também sofrerá, com carga tributária recorde para bancar um Estado inchado e ineficiente. Como isso impactará 2028? O caminho para 2028: há esperança? A reversão desse cenário exige medidas urgentes: O Brasil de 2028 será reflexo direto das escolhas feitas hoje. Se a corrupção e a impunidade persistirem, o país se tornará um caso crônico de subdesenvolvimento institucional. Mas se houver pressão popular por reformas profundas, ainda há chance de resgatar a credibilidade do Estado e redirecionar o futuro nacional. A conta será paga por todos – mas os mais pobres continuarão pagando mais caro. A trajetória do Brasil até 2028 será moldada por decisões tomadas hoje: impunidade a corruptos, judicialização de temas sensíveis e a perpetuação de um sistema político que privilegia interesses particulares em detrimento do bem comum. Os próximos três anos definirão se o país conseguirá reverter sua crise institucional ou se aprofundará em um ciclo de desconfiança e desigualdade.



