Caixa libera abono salarial para nascidos em novembro e dezembro

Cerca de 3,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em novembro e dezembro e que ganham até dois salários mínimos podem sacar, a partir desta sexta-feira (15), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2025 (ano-base 2023). A quantia está disponível no Portal Gov.br. A Caixa Econômica Federal liberará pouco mais de R$ 4,24 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador. Os pagamentos começaram em 17 de fevereiro e terminam nesta sexta-feira. O trabalhador pode conferir a situação do benefício no aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Neste ano, R$ 30,7 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial deste ano será pago a 25,8 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, cerca de 22 milhões que trabalham na iniciativa privada receberão o PIS e 3,8 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep. O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos foram divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento. O saque tem início nas datas de liberação dos lotes e acaba em 29 de dezembro. Após esse prazo, será necessário aguardar a convocação especial do Ministério do Trabalho. Arte/Agência Brasil Quem tem direito Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, 5 anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2023. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 126,50, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.518. O abono salarial não se confunde com as cotas do antigo Fundo PIS/Pasep, que estão sendo sacadas por meio de outra plataforma, lançada em março deste ano. O antigo fundo abriga cotas de cerca de 10,5 milhões de trabalhadores formais antes da Constituição de 1988. O abono salarial beneficia trabalhadores com carteira assinada após a Constituição de 1988 com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Pagamento Trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento. O pagamento do abono do Pasep ocorre via crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode efetuar a transferência via TED para conta de sua titularidade via terminais de autoatendimento e portal www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante apresentação de documento oficial de identidade. Quem não é correntista da Caixa ou do Banco do Brasil e tem direito ao benefício também pode sacar o valor por meio do Portal Gov.br, no serviço “Receber o abono salarial”, mas é necessário ter conta prata ou ouro. Até 2020, o abono salarial do ano anterior era pago de julho do ano corrente a junho do ano seguinte. No início de 2021, o Codefat atendeu a recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e passou a depositar o dinheiro somente dois anos após o trabalho com carteira assinada. Agência Brasil
Últimos dias para se inscrever no 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira de Tremembé 2025: celebre a cultura caipira com sua canção!

As inscrições para o 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira de Tremembé estão chegando ao fim! Os assuntos específicos têm até dia 19 de agosto, às 16h, para inscrever suas canções e participar deste importante evento que valoriza a cultura caipira e a identidade regional. O festival selecionará 13 músicas exclusivas para uma mostra competitiva, que será realizada nos dias 6 e 7 de setembro de 2025. Além de um grande espaço para celebrar a música tradicional, os finalistas receberam premiações em dinheiro — o prêmio para cada finalista é de R$ 2 mil, além de troféus e certificados. Para participar, os interessados devem acessar o site oficial da Prefeitura de Tremembé ( www.tremembe.sp.gov.br ) e preencher o formulário online, respeitando o regulamento disponível. Esta é uma excelente oportunidade para compositores, músicos e amantes da música caipira mostrarem seu talento e contribuirem para a preservação da cultura local. Não perca a chance de fazer parte deste evento que valoriza a música tradicional, fortalece a identidade cultural e fomenta a cena artística do Vale do Paraíba. Garanta sua inscrição e venha brilhar com sua canção no 2° Festival Maestro Quintino de Música Caipira!
Pinda vai aderir programa Trampolim

Pinda vai aderir programa Trampolim, que reúne vagas de emprego, cursos e direciona candidatos a perfis desejados pelas empresas Pindamonhangaba vai aderir à plataforma Trampolim do Governo do Estado de São Paulo, que reúne, em um só lugar, vagas de emprego, cursos de qualificação, ferramentas de orientação de carreira e apoio para quem busca se recolocar ou crescer profissionalmente. A formalização entre a Prefeitura de Pindamonhangaba e o Governo do Estado de São Paulo para a adesão deve ocorrer nos próximos dias.Na terça-feira (29), membros da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pindamonhangaba se reuniram com o diretor regional de Desenvolvimento Econômico do Estado no Vale do Paraíba, Jeferson Bonjardim, para alinhar detalhes do funcionamento da plataforma on-line e da formalização de Pindamonhangaba ao programa.A reunião contou com a presença do secretário Marcelo Martuscelli, do adjunto João Gontijo e das diretoras de Indústria, Comércio e Serviços, Daniela Marcondes, e de Emprego e Renda, Sônia Maria Dias dos Santos.Marcelo Martuscelli explicou que a iniciativa digital promete transformar a relação entre empresas e profissionais no mercado de trabalho. De acordo com ele, “além das vantagens para quem procura emprego, obtendo dados e ferramentas de modo rápido, prático e acessível, as empresas participantes ainda poderão definir os perfis desejados, divulgar vagas gratuitamente e colaborar na criação de trilhas formativas personalizadas, garantindo uma conexão mais eficaz com candidatos qualificados. É uma relação de ganha-ganha”.O secretário destacou que “será uma plataforma para unir pessoas e oportunidades, pela qual o empreendedor vai registrar suas principais demandas por formação pessoal e profissional e o órgão público poderá entender de forma mais apurada onde estão as oportunidades. Essa inciativa do Governo do Estado vai ao encontro do que a administração Ricardo Piorino tem priorizado nas ferramentas pró cidadão e empresas”.A plataforma faz parte da política pública de inclusão produtiva e empregabilidade e surge para enfrentar um problema urgente do mercado: a dificuldade das empresas em encontrar profissionais qualificados. Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que 67% das empresas relatam dificuldade ou muita dificuldade para preencher vagas com candidatos capacitados.Além disso, o Programa Trampolim é uma solução digital, que fortalece o ecossistema de empregabilidade e atende às demandas de mercado, fazendo a conexão com os demais programas do Governo do Estado, como o Qualifica SP, o SuperAção SP e o Caminhos da Capacitação.
Correios em crise suspendem R$ 2,75 bilhões em pagamentos para conter rombo financeiro

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), estatal vinculada ao governo federal, suspendeu o pagamento de R$ 2,75 bilhões em obrigações financeiras com fornecedores, tributos e benefícios. A decisão foi tomada para preservar o caixa da empresa, que enfrenta sucessivos prejuízos operacionais — já são 11 trimestres seguidos no vermelho. A medida inclui a interrupção de repasses essenciais como vale-refeição, planos de saúde e repasses ao INSS. Segundo documentos internos obtidos por veículos da imprensa, a estatal prevê manter a suspensão até que haja novo equilíbrio nas contas. Visão gráfica: para onde iria o dinheiro suspenso? Abaixo, os principais pagamentos suspensos e seus valores estimados: 💼 Destino do Pagamento 💸 Valor Estimado (em R$ milhões) INSS Patronal 741 mi Fornecedores 652 mi Postal Saúde 363 mi Remessa Conforme 271 mi Vale-alimentação/refeição 238 mi PIS/Cofins 208 mi Fundo Postalis (previdência) 138 mi Franqueadas dos Correios 135 mi Total Suspenso R$ 2,75 bilhões Impactos imediatos O que dizem os Correios? A direção da empresa justificou a suspensão como uma “medida emergencial” para conter a deterioração financeira e ganhar tempo para reestruturar a operação. Afirmam que nenhum serviço postal será interrompido, mas admitem “momento crítico”. Em paralelo, os Correios aguardam liberação de R$ 4,3 bilhões do Novo Banco de Desenvolvimento (o “banco dos BRICS”), que será destinado à renovação da frota e não poderá ser usado para cobrir as obrigações suspensas. A suspensão de pagamentos sinaliza um momento alarmante para uma das maiores estatais do país. Com dificuldades históricas de modernização e queda na demanda de serviços postais, os Correios correm risco de insolvência, pressionando o governo por uma resposta estruturante.
Oportunidades de Emprego no PAT Pindamonhangaba: Vagas Atualizadas para Julho de 2025

O Posto de Atendimento ao Trabalhador de Pindamonhangaba (PAT Pinda) atua como um importante canal de conexão entre trabalhadores e trabalhadores na região, facilitando o acesso ao mercado de trabalho e contribuindo para o desenvolvimento econômico local. Gerenciado pela Prefeitura de Pindamonhangaba em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, o PAT oferece diversos serviços gratuitos para cidadãos e empresas, tornando-se uma referência para quem busca recolocação profissional ou novas oportunidades. Nr Vaga Ocupação Observações Nr vagas Nível de instrução Exige experiência 8500977 Açougueiro – 1 Ensino médio 06 meses 8500992 Ajudante de pintor – 2 Ensino fundamental 06 meses 8500987 Ajudante de serralheiro – 1 Indiferente 03 meses 8500973 Ajudante geral vaga masculina – curso de Excel 4 Ensino médio 06 meses 8500950 Assistente de produção – 1 Técnico ou superior 06 meses 8501005 Atendente de agência de viagens ter conhecimento em pacote office 1 Ensino Médio 06 meses 8501010 Atendente de loja vaga exclusiva para PcD 1 Ensino médio – 8500978 Auxiliar de Dedetização morar próximo a região central, Beta ou crispim 1 – – 8500947 Auxiliar de PCP – 1 Ensino médio 06 meses 8500945 Auxiliar de restaurante disponibilidade para morar em outras cidades 15 Ensino médio – 8500901 Auxiliar de sushiman – 1 Ensino médio 06 meses 8500975 Balconista de açougue – 1 Ensino médio 06 meses 8500999 Balconista de lanchonete – 3 Indiferente 06 meses 8500995 Caldeireiro Montador – 5 Ensino Fundamental 06 meses 8500974 Consultor de vendas área de construção civil 1 Ensino médio 06 meses 8500969 Coordenador de serviços – Hotel – 1 Superior 06 meses 8500997 Cozinheiro acima de 30 anos 1 Ensino Médio 06 meses 8500925 Estágio em contabilidade – 1 Cursando superior (Contabilidade / Adm) – 8500998 Estágio em coordenação pedagógica – 1 Cursando Ensino Médio – 8500986 Jardineiro – 1 Indiferente 06 meses Nr Vaga Ocupação Observações Nr vagas Nível de instrução Exige experiência 8501002 Jardineiro – 1 Ensino Fundamental 06 meses 8501009 Lavador de carro Freelance – a partir de 17 anos 2 Ensino fundamental – 8501000 Marceneiro – 1 Indiferente 06 meses 8500840 Motorista carreteiro viagens longas 1 Ensino médio 06 meses 8501008 Nutricionista setor industrial – cnh B 1 Superior na área 06 meses 8500993 Pintor CNH B – Experiência com cadeirinha (alpinismo industrial) 1 Ensino médio 06 meses 8500964 Planejador de manutenção – 1 Superior ou técnico 06 meses 8500934 Serralheiro Roseira 1 Ensino médio 06 meses 8501007 Servente de Limpeza – 1 Ensino Fundamental 06 meses 8501006 Sinaleiro/Rogger – 1 Ensino Médio 06 meses 8500900 Sushiman – 1 Ensino médio 06 meses 8501003 Tratorista – 1 Ensino Fundamental 06 meses 8500972 Vendedor de colchões – 1 Ensino médio 06 meses Pat Pindamonhangaba – Av. Albuquerque Lins, 138 – São Benedito – tel: 3642 2530 / 3643 15 18Pat Moreira César: Av. José Augusto Mesquita, 170 – Sub Prefeitura de Moreira César. http://maisemprego.mte.gov.br/portal/pages/home.xhtml
Cesta básica tem custo menor em 11 capitais, mostra Dieese

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica diminuiu em 11 localidades e aumentou em seis capitais. O levantamento foi feito entre os meses de maio e junho. O estudo do Dieese apontou que as maiores baixas foram nas capitais Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%). As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%). Apesar de ter caído o custo, a cesta básica em São Paulo continua sendo a mais cara do país, com o valor de R$ 831,37. Na sequência estão Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37). As capitais com os valores da cesta básica mais baixos, porém com a composição diferente de produtos e com menores valores médios, foram Aracaju (557,28), Salvador (R$ 623,85), Joao Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95). >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Aumento Na comparação dos valores da cesta entre junho do ano passado e junho de 2025, quase todas as capitais tiveram aumentos de preço. Nesse caso, as variações foram de 1,73% em Salvador e 9,39% no Recife. A redução ocorreu em Aracaju, com -0,83%. No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais incluídas na pesquisa mostraram alta nos preços da cesta, com índices que oscilaram, por exemplo, em mais 0,58% em Aracaju e 9,10% em Fortaleza. Produtos Entre os produtos que tiveram baixas está a batata, que diminuiu nas capitais do centro-sul nos meses de maio e junho. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo, as quedas ficaram em em -12,62% e -0,51%, respectivamente. O açúcar, por sua vez, diminuiu em 12 cidades no período, ficando estável no Recife e aumentando em quatro capitais, sendo o mais alto em Campo Grande (1,75%). As maiores reduções no preço do açúcar ocorreram em Brasília (-5,43%), Vitória (-3,61%), Goiânia (-3,27%) e Belém (-3,15%). No mesmo período aferido pela pesquisa, o preço do leite integral diminuiu em 11 capitais, casos de Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Já em cinco cidades, os valores se elevaram, como aconteceu em Aracaju (2,11%). A maior alta foi no Recife (8,93%), sendo que em outras 12 houve retração no preço médio do produto, com variações, por exemplo, em Campo Grande (-7,99%) e São Paulo (-0,71%). O tomate aumentou em dez capitais entre maio e junho, sendo registradas variações no Rio de Janeiro (0,29%) e Porto Alegre (16,90%). Em outras sete, o preço caiu, com a maior variação em Aracaju (-21,43%). No período de 12 meses, o tomate baixou de preço em 16 capitais, sendo que o valor médio diminuiu, por exemplo, em Aracaju (-25,29%), Salvador (-19,72%) e no Rio de Janeiro (-14,48).
Brics pede renegociação de dívidas de países pobres dentro do G20

Os países do Brics defenderam a renegociação de dívidas de economias de renda baixa e média dentro de um mecanismo sugerido pelo G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana). A sugestão consta da Declaração de Líderes do Brics, assinada neste domingo (6) pelos países membros e associados ao grupo. O documento defendeu um tratamento “holístico” ao endividamento internacional, principalmente de países mais pobres afetados por choques econômicos internacionais nos últimos anos. O texto ressalta que juros altos e condições de crédito internacional mais restritas pioram as vulnerabilidades de muitos países. “Acreditamos que é necessário enfrentar adequada e holisticamente o endividamento internacional para apoiar a recuperação econômica e o desenvolvimento sustentável, considerando as leis e os procedimentos internos de cada nação, acompanhados por endividamento externo sustentável e responsabilidade fiscal”, destacou o documento. O Brics pediu a implementação do Marco Comum do G20 para Tratamento da Dívida. Acertado na reunião do G20, no ano passado, o mecanismo prevê discussões bilaterais entre governos, credores privados e bancos multilaterais de desenvolvimento, como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do Brics. “Um dos instrumentos, entre outros, para lidar coletivamente com vulnerabilidades relacionadas à dívida é a implementação previsível, ordenada, oportuna e coordenada do Marco Comum do G20 para Tratamento da Dívida, com a participação de credores bilaterais oficiais, credores privados e Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs em inglês), em conformidade com o princípio de ação conjunta e repartição justa de encargos”, destacou o documento. Mecanismo de garantias A declaração final também mencionou o início das discussões sobre uma iniciativa de Garantias Multilaterais (GMB), defendeu a criação de um mecanismo de garantias entre os países do Brics. Esse instrumento pretende reunir ativos de vários países para cobrir eventuais inadimplências. Caso entre em prática, esse sistema resulta em juros mais baixos para empréstimos e financiamentos externos. “A GMB visa oferecer instrumentos de garantia personalizados para reduzir o risco de investimentos estratégicos e melhorar a credibilidade, no Bricas e no Sul Global. Com base nas lições aprendidas nas experiências internacionais, concordamos com as diretrizes para incubar a GMB dentro do NDB [Novo Banco de Desenvolvimento] como uma iniciativa piloto, começando com seus membros, sem aportes de capital adicionais. Esperamos desenvolver essa iniciativa piloto ao longo de 2025, com vistas a relatar o progresso na Cúpula do Brics de 2026”, destacou. A declaração conjunta dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do Brics, divulgada sábado (5) à noite, previa a criação de um mecanismo semelhante para financiamentos climáticos e investimentos em infraestrutura. O texto final dos líderes do Brics também mencionou outros mecanismos acordados pelos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais, como a revisão do Acordo de Reservas Contingentes (ARC) para incluir novas moedas. O ARC é um mecanismo de ajuda financeira mútua criado em 2014 em caso de dificuldades no balanço de pagamentos (contas externas e investimentos estrangeiros) por países de média e de baixa renda. Brics O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países membros permanentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. Também participam os países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão. Sob a presidência do Brasil, a 17ª Reunião de Cúpula do Brics ocorre no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho. Os 11 países representam 39% da economia mundial, 48,5% da população do planeta e 23% do comércio global. Em 2024, países do Brics receberam 36% de tudo que foi exportado pelo Brasil, enquanto nós compramos desses países 34% do total do que importamos.
Trump ameaça países que se alinhem ao Brics com tarifa de 10%

Em meio à reunião de cúpula do Brics, que ocorre no Rio de Janeiro, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou taxas extras a produtos de países que se alinhem ao grupo, formado por 11 nações, entre elas Brasil Rússia Índia, China e África do Sul. A publicação foi feita em seu perfil na rede Truth Social. “Qualquer país que se alinhe às políticas antiamericanas do Brics será taxado com tarifa extra de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado pela atenção em relação a essa questão”, escreveu Trump. Em sua declaração de líderes, divulgada no domingo (6), o Brics criticou medidas protecionistas adotadas no comércio global. “Reiteramos nosso apoio a um sistema multilateral de comércio baseado em regras, aberto, transparente, justo, inclusivo, equitativo, não discriminatório e consensual, com a OMC em seu núcleo, com tratamento especial e diferenciado (TED) para seus membros em desenvolvimento”, destaca a declaração do Brics. Trump, que assumiu em janeiro deste ano, anunciou, logo no início de seu mandato, aumento de tarifas sobre produtos importados, o que gerou críticas e respostas de vários países. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, compõem o Brics a Arábia Saudita, o Irã, os Emirados Árabes, a Indonésia, o Egito e a Etiópia. Mais dez países são parceiros do grupo: Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
“Aumento do IOF: ameaça ao crédito, freio no consumo e risco de recessão para a economia brasileira”

O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pode trazer uma série de impactos econômicos e sociais para o Brasil, especialmente considerando o contexto atual de inflação e recuperação econômica. A seguir, uma análise dos possíveis efeitos dessa medida: Em resumo, o aumento do IOF pode ser uma ferramenta para ampliar a arrecadação do governo, mas traz riscos significativos para a economia e a população, exigindo equilíbrio entre a necessidade fiscal e o estímulo ao desenvolvimento econômico sustentáve.
Haddad defende reglobalização sustentável e taxação de super-ricos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu, neste sábado (5), o que chamou de reglobalização sustentável, “uma nova aposta na globalização, dessa vez baseada no desenvolvimento social, econômico e ambiental da humanidade como um todo”, disse no discurso de abertura da Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Banco Centrais do Brics. O ministro também manifestou apoio ao estabelecimento de uma Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Cooperação Internacional em Matéria Tributária, ou seja, um acordo tributário global mais justo. “Trata-se de um passo decisivo rumo a um sistema tributário global mais inclusivo, justo, eficaz e representativo – uma condição para que os super-ricos do mundo todo finalmente paguem sua justa contribuição em impostos”, afirmou. Segundo o ministro, o Brics, tem origem no pleito dos países membros por maior peso no sistema financeiro internacional. Países que, juntos, representam quase a metade de toda a humanidade. “Nenhum outro foro possui hoje maior legitimidade para defender uma nova forma de globalização”, disse Haddad. Haddad também relembrou o papel do Brasil à frente do G20, quando encabeçou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e, desde então, manifestou-se “em defesa da tributação progressiva dos super-ricos. Já naquele momento, fizemos da defesa do multilateralismo uma marca da presidência brasileira. De lá para cá, essa defesa se tornou urgente. Não há solução individual para os desafios do mundo contemporâneo”. De acordo com o ministro, nenhum país isoladamente, por mais poderoso que seja, “pode dar uma resposta efetiva ao aquecimento global, ou atender as legítimas aspirações da maior parte da humanidade por uma vida digna. A perspectiva de criar ilhas excludentes de prosperidade em meio à policrise contemporânea é moralmente inaceitável. Em vez disso, temos que encontrar soluções cooperativas para os nossos desafios comuns”, destacou. Em relação a crise climática, Haddad ressaltou que os países do Brics estão “desenvolvendo instrumentos inovadores para acelerar a transformação ecológica”. Ele também destacou as discussões sobre a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), com objetivo de movimentar economias de baixo carbono. Países ricos, com histórico poluente muito superior aos demais, teriam de se comprometer a investir mais recursos na manutenção do fundo. “Nos últimos dias, conversamos muito sobre o Tropical Forest Forever Facility. Estou convencido de que o Brics pode desempenhar um papel decisivo em sua criação, com um anúncio de grande impacto durante a COP 30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima]”, disse. “Em parceria com o Brics, almejamos consolidar-nos como um porto seguro em um mundo cada vez mais instável. Serenidade e ambição, são, portanto, as marcas da nossa presidência”, acrescentou. Brics O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países membros permanentes: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. Também participam os países parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia, Nigéria, Vietnã e Uzbequistão. Sob a presidência do Brasil, a 17ª Reunião de Cúpula do Brics ocorre no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho. Os 11 países representam 39% da economia mundial, 48,5% da população do planeta e 23% do comércio global. Em 2024, países do Brics receberam 36% de tudo que foi exportado pelo Brasil, enquanto nós compramos desses países 34% do total do que importamos.