CECON FECAP analisa comportamento do comércio, serviços e produção industrial no estado de SP em setembro

COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA EM SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025 Em setembro de 2025, o volume de vendas no comércio varejista ampliado no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 1,6% em relação ao mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), as vendas no varejo apresentaram uma queda de 3,6%, em contraste com o resultado positivo observado para a média do Brasil, com alta de 1,1%. Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+35,7%) e para os eletrodomésticos (+19,1%). Por outro lado, as piores performances ficaram para os móveis (-16,2%), os veículos, motocicletas, partes e peças (-12,9%) e os combustíveis e lubrificantes (-10,6%). Vale destacar também que o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo não apresentava uma variação positiva desde fevereiro de 2024. Variação acumulada dos últimos 12 meses O resultado acumulado nos últimos doze meses para o varejo foi de -2,4%. Variação acumulada no ano No acumulado de janeiro a setembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado caiu 3,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, uma queda muito maior do que a observada para o País (-0,3%). Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 5 apresentaram crescimento, enquanto 7 recuaram. E dentre os resultados negativos, os destaques foram o setor de móveis (-23,1%), o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-15,8%) e o de veículos, motocicletas, partes e peças (-6,2%), enquanto os destaques positivos foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+14,4%), os eletrodomésticos (+9,3%) e os tecidos, vestuário e calçados (+6,0%). Dentre as 27 unidades da federação (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 20 unidades. As maiores variações ocorreram no Amapá (+6,9%), na Paraíba (+5,1%), em Mato Grosso (+4,9%), no Ceará (+4,5%), na Bahia (-1,0%), no Rio de Janeiro (-1,3%), no Maranhão (-2,0%) e em Goiás (-2,6%). COMPORTAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025 Em setembro de 2025, o volume de serviços no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), as vendas de serviços apresentaram uma alta de 5,9%. A variação é positiva desde abril de 2024. Para a média do Brasil, o crescimento foi de 4,1%. Os principais resultados positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+8,0%) e o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+6,2%). Já as atividades turísticas cresceram 6,5% nesse período. Um resultado maior do que o observado para o País, com crescimento de 4,6%. Variação acumulada dos últimos 12 meses O resultado acumulado nos últimos doze meses para o setor de serviços no Estado de São Paulo foi de +4,6% e para as atividades turísticas, de +6,8%. Variação acumulada no ano No acumulado de janeiro a setembro, o volume de serviços prestados subiu 4,4%. A média do País foi de +2,8%. Dentro das atividades analisadas pelo IBGE, 4 apresentaram crescimento, enquanto apenas 1 recuou. Os destaques positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+9,6%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (+6,1%). Já as atividades turísticas cresceram 5,7% nesse período. Dentre as 27 unidades federativas (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 21 delas. As maiores variações positivas ocorreram no Distrito Federal (+7,5%), em Tocantins (+5,7%), na Paraíba (+5,5%) e no Mato Grosso do Sul (+5,3%), enquanto as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-4,4%), no Acre (-3,8%) e no Piauí (-3,3%). COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SÃO PAULO – SETEMBRO DE 2025 Em setembro de 2025, a produção industrial no Estado de São Paulo, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 0,4% ante o mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. O mesmo resultaldo foi registrado para a produção industrial nacional. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (setembro de 2024), a produção industrial paulista apresentou queda de 0,3%. As indústrias extrativas caíram 13,3%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 0,1%. Dentro da indústria de transformação, os principais resultados positivos ficaram para os setores de fabricação de produtos têxteis (+25,4%) e de fabricação de produtos alimentícios (+6,6%). Já as maiores quedas ficaram para os setores de metalurgia (-12,3%) e de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,6%). Variação acumulada dos últimos 12 meses A produção industrial paulista diminuiu 1,2% no acumulado dos últimos 12 meses, em contraste com o crescimento de 1,5% observado para o Brasil. Variação acumulada no ano Já no acumulado entre janeiro e setembro, a produção industrial caiu 1,8%. O resultado das indústrias extrativas no período, por sua vez, foi de queda de 14,3%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 1,5%. Dentro dos 24 setores da indústria de transformação, 7 apresentaram crescimento, enquanto 10 recuaram e 7 não tiveram dados disponíveis. No mesmo período, dentre os 17 estados pesquisados, os maiores resultados positivos para a produção industrial foram observados no Espírito Santo (+7,5%), no Pará (+4,9%) e no Rio de Janeiro (+4,1%). Já os maiores resultados negativos ocorreram no Rio Grande do Norte (-13,1%), em Mato Grosso (-7,1%) e no Maranhão (-6,2%). Expediente CECON Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações foram obtidas através de fontes públicas críveis, e estão sujeitas a
Papai Noel chega ao Shopping Pátio Pinda

Papai Noel chega ao Shopping Pátio Pinda em um domingo de aventura pela Era do Gelo A inauguração marcou o início da exposição que traz réplicas em tamanho real de animais pré-históricos O clima de magia tomou conta do Shopping Pátio Pinda, administrado pelo Grupo AD, no último domingo (9), quando o público foi transportado para um verdadeiro cenário da Era do Gelo durante a abertura oficial do Natal Congelante. A chegada do Papai Noel, em um carro antigo, emocionou crianças e adultos e marcou o início da temporada mais aguardada pelas crianças e adultos.Desde o início da tarde, as famílias aproveitaram atividades gratuitas como pintura facial, distribuição de pipoca e apresentações de dança de escolas e companhias da região, entre elas, Colégio Coin Júnior, SD Ballet, Companhia Julia Pyles, Dancing Soul e Sonhar’t. O ponto alto da programação foi o espetáculo “Natal Congelante”, que envolveu o público em uma narrativa repleta de fantasia e personagens inspirados no universo pré-histórico.Após a apresentação, o público foi convidado a conhecer a nova decoração natalina, que surpreende quem chega com 23 réplicas em tamanho real de animais da Era do Gelo. As esculturas se movimentam, emitem sons e recriam o ambiente gelado de forma realista, com destaque para o mamute-lanoso, o tigre-dentes-de-sabre, o bichopreguiça gigante e o rinoceronte-lanoso. Uma experiência que une encanto e conhecimento para todas as idades.O evento contou com a presença do prefeito de Pindamonhangaba, Ricardo Piorino, que prestigiou a celebração ao lado da presidente do Fundo Social, Patrícia Amadei, da neta Antonella e da secretária pet da prefeitura, Antonieta. A participação das famílias e autoridades locais reforça o papel do shopping como um espaço de convivência e celebração para toda a comunidade.Para Bruna Silva, Coordenadora de Marketing do Shopping Pátio Pinda, o evento superou as expectativas. “O público se envolveu de verdade com o tema. Ver o brilho nos olhos das crianças e das famílias é a maior recompensa. O Natal Congelante foi pensado para despertar a imaginação e criar memórias afetivas, tornando o passeio uma experiência inesquecível.”O Natal Congelante do Shopping Pátio Pinda segue até o fim de dezembro, com visitação gratuita todos os dias no horário de funcionamento do shopping. Visita ao Papai NoelDe terça a sábado: das 14h às 21hDomingos: das 14h às 20hLocal do trono do Papai Noel: próximo à loja Hering
Com microcrédito do Banco do Povo, empreendedores investem em negócios nas periferias

Criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) para atender micros e pequenos empresários, o Banco do Povo Paulista (BPP) dá a oportunidade para que empreendedores formais e informais tenham acesso a microcréditos para alavancar seus negócios. Foi o que fez Dielson Cordeiro, dono de um pet shop na zona leste de São Paulo, que usou o dinheiro para reorganizar o caixa, comprar produtos e assim evitar a falência. “Sem o auxílio do BPP, teria fechado a loja”, afirma. Dielson mora na Vila Carmosina, umas das regiões mais populosas da capital paulista e que possui comunidades em situação de vulnerabilidade social. “Aqui a gente conhece todo mundo. Sabe o nome do cachorro, da criança, da avó. Tem cliente que vem só para conversar, é quase uma terapia”, disse. Dielson atende moradores das comunidades locais. Segundo levantamento do Data Favela, o Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas vivendo em favelas, onde 5,2 milhões são empreendedores. Para 35% desses moradores, abrir o próprio negócio é o maior sonho profissional. No caso de Dielson, o sonho se tornou realidade e foi construído a partir de laços sólidos criados a clientela. A relação próxima com as pessoas resultou em momentos marcantes ao longo dos 12 anos de negócio, como quando recebe presentes inusitados de clientes agradecidos: bolos, queijos e até mesmo galinhas. “São pequenos gestos que mostram o quanto somos queridos e valorizados por aqui”, comenta. “O Banco do Povo Paulista é uma oportunidade para quem quer começar a empreender ou alavancar o próprio negócio. Não há restrição por região ou bairros. A condição é que o município tenha convênio com Banco do Povo. Dessa forma, chegamos também às pessoas que empreendem em favelas”, afirma Myrian Prado, subsecretária de empreendedorismo e produtividade da SDE. No Grajaú, empreender é servir a comunidade Na zona sul de São Paulo, Dayane Dias, 31 anos, proprietária de uma confeitaria, encontrou a oportunidade de crescer e gerar renda com a vizinhança do Grajaú, maior distrito populacional da cidade, com mais de 380 mil habitantes. Com o financiamento do BPP, ela adquiriu equipamentos como panela e vitrine para expor seus produtos, além de realizar pintura e melhorias no espaço físico. Dayane faz os bolos e o marido é o responsável pelo financeiro da loja “Ofereço o melhor serviço possível para o bairro, onde ainda falta estrutura e bons atendimentos, então decidi fazer o meu melhor pela comunidade todos os dias”, diz. Dayane emprega pessoas da região e mantém parcerias locais. Ela reconhece que a infraestrutura e a segurança são desafios constantes, mas acredita que a força do território está na união e na confiança entre os moradores. “As pessoas acreditam no nosso trabalho, e isso motiva a seguir em frente.” Salão de estética oferece conforto em Paraisópolis Em Paraisópolis, a maior favela de São Paulo e a terceira do Brasil, segundo o Censo do IBGE, com quase 60 mil moradores, Maria Orlanda Alves, de 53 anos, conhecida como Yo, atua como designer de sobrancelhas e depiladora. “Investi na melhoria do espaço e comprei móveis adequados, que trouxeram conforto e organização. Comprei equipamentos que aprimoraram a qualidade dos atendimentos, oferecendo um serviço eficiente aos clientes”, comenta a esteticista. Ela diz que o investimento no espaço trouxe mais conforto para os clientes. “Graças a essas melhorias, a infraestrutura se tornou moderna e funcional, proporcionando uma experiência prazerosa”, finaliza. Banco do Povo empreendedora de Paraisópolis aprimora serviços de estética com financiamento do Estado Como funciona o Banco do Povo O Banco do Povo possui linhas de crédito com valores entre R$ 200 e R$ 21 mil, que podem ser utilizados para capital de giro, investimento fixo ou misto. Para saber quais são as unidades conveniadas ao Banco do Povo, conferir a lista dos documentos necessários para solicitar o microcrédito e conhecer os períodos de carência e as taxas de juros, basta acessar a página do Banco do Povo Paulista, no site da SDE. Sobre a SDE A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo do Estado de São Paulo, exerce papel fundamental para a reindustrialização e atração de investimentos com foco na geração de emprego, renda e desenvolvimento regional. Além disso, conta com programas de capacitação profissional e ações de fomento ao empreendedorismo, que incluem linhas de microcréditos do Banco do Povo. A pasta tem como instituições vinculadas: InvestSP, Desenvolve SP e Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Agência SP
CECON FECAP analisa comportamento do comércio, serviços e produção industrial no estado de São Paulo em agosto de 2025

CECON FECAP analisa comportamento do comércio, serviços e produção industrial no estado de São Paulo em agosto de 2025 COMPORTAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA EM SÃO PAULO: AGO-2025 Em agosto de 2025, o volume de vendas no comércio varejista ampliado no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 2,0% em relação ao mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (agosto de 2024), as vendas no varejo apresentaram uma queda de 4,3%. Um resultado pior do que o observado para a média do Brasil, com uma queda de 2,1%. Dentro do setor varejista paulista, os destaques positivos ficaram para os setores de eletrodomésticos (+12,0%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+5,9%). Por outro lado, as piores performances ficaram para os setores de móveis (-32,2%) e de veículos, motocicletas, partes e peças (-13,8%). Variação acumulada dos últimos 12 meses O resultado acumulado nos últimos doze meses para o varejo foi de -2,3%. Variação acumulada no ano No acumulado de janeiro a agosto, o volume de vendas do comércio varejista ampliado de São Paulo caiu 3,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, uma queda muito maior do que a observada para o País (-0,4%). Dentro das subcategorias analisadas pelo IBGE, 6 apresentaram crescimento, enquanto 6 recuaram. E dentre os resultados negativos, os destaques foram o setor de móveis (-23,8%), o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-17,3%) e o de veículos, motocicletas, partes e peças (-5,3%), enquanto os destaques positivos foram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+12,0%), os eletrodomésticos (+8,3%) e os tecidos, vestuário e calçados (+6,6%). Dentre as 27 unidades da federação (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 20 unidades. As maiores variações ocorreram no Amapá (+6,5%), na Paraíba (+5,1%), em Mato Grosso (+4,5%), no Ceará (+4,3%), no Rio de Janeiro (-1,6%), na Bahia (-2,1%), no Maranhão (-2,6%) e em Goiás (-3,8%). COMPORTAMENTO DOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: AGO-2025 Em agosto de 2025, o volume de serviços no Estado de São Paulo, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma queda de 1,0% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (agosto de 2024), as vendas de serviços apresentaram uma alta de 4,0%. A variação é positiva desde abril de 2024. Para a média do Brasil, o crescimento foi de 2,5%. O principal resultado positivo ficou para o setor de serviços de informação e comunicação (+7,7%), enquanto o maior resultado negativo ficou para os outros serviços (-3,4%). Já as atividades turísticas cresceram 4,3% nesse período. Um resultado quase igual ao observado para o País, com crescimento de 4,6%. Variação acumulada dos últimos 12 meses O resultado acumulado nos últimos doze meses para o setor de serviços no Estado de São Paulo foi de +4,6% e para as atividades turísticas, de +6,6%. Variação acumulada no ano No acumulado de janeiro a agosto, o volume de serviços prestados subiu 4,3%. A média do País foi de +2,6%. Dentro das atividades analisadas pelo IBGE, 4 apresentaram crescimento, enquanto apenas 1 recuou. Os destaques positivos ficaram para o setor de serviços de informação e comunicação (+10,0%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (+6,3%). Já as atividades turísticas cresceram 5,9% nesse período. Dentre as 27 unidades federativas (26 Estados e o Distrito Federal), o resultado positivo foi observado em 19 delas. As maiores variações positivas ocorreram no Distrito Federal (+6,4%), no Mato Grosso do Sul (+6,1%), na Paraíba (+5,5%) e em Tocantins (+5,3%), enquanto as maiores variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-5,8%), no Acre (-3,2%) e na Bahia e Piauí (-1,1%). COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SÃO PAULO: AGO-2025 Em agosto de 2025, a produção industrial no Estado de São Paulo, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,8% ante o mês anterior, considerando a série livre de fatores sazonais. O mesmo resultaldo foi registrado para a produção industrial nacional. Variação anual Em relação ao mesmo mês do ano anterior (agosto de 2024), a produção industrial paulista apresentou queda de 2,4%. As indústrias extrativas caíram 10,4%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 2,3%. Dentro da indústria de transformação, os principais resultados positivos ficaram para os setores de fabricação de produtos têxteis (+16,7%) e de fabricação de produtos alimentícios (+3,0%). Por outro lado, as maiores quedas ficaram para os setores de fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-22,3%), de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,0%) e de fabricação de bebidas (-8,9%). Variação acumulada dos últimos 12 meses A produção industrial paulista diminuiu 0,8% no acumulado dos últimos 12 meses, em contraste com o crescimento de 1,6% observado para o Brasil. Variação acumulada no ano Já no acumulado entre janeiro e agosto, a produção industrial caiu 1,9%. O resultado das indústrias extrativas no período, por sua vez, foi de queda de 14,3%, enquanto a indústria de transformação diminuiu 1,7%. Dentro dos 24 setores da indústria de transformação, 7 apresentaram crescimento, enquanto 10 recuaram e 7 não tiveram dados disponíveis. No mesmo período, dentre os 17 estados pesquisados, os maiores resultados positivos para a produção industrial foram observados no Espírito Santo (+6,1%), no Pará (+5,0%), no Paraná (+4,2%) e no Rio de Janeiro (+4,0%). Já os maiores resultados negativos ocorreram no Rio Grande do Norte (-16,3%), em Pernambuco (-7,3%), em Mato Grosso (-6,2%) e no Maranhão (-6,1%). Expediente CECON Coordenação: Allexandro Emmanuel Mori Coelho, Professor Doutor Equipe Econômica: professores doutores Jobson Monteiro de Souza e Rafael Barišauskas Termo de isenção de responsabilidade: este relatório foi preparado pela equipe integrante do Centro de Estudos em Conjuntura Econômica (CECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), utilizando os melhores esforços dos responsáveis. As informações
Ubatuba marca presença em oficina estadual sobre gestão e economia da saúde – Prefeitura Municipal de Ubatuba

Representantes da Secretaria de Saúde de Ubatuba participaram da Capacitação SIOPS 2025, para se aprofundar no sistema de informações sobre orçamentos públicos em saúde, bem como em novidades sobre o InvestSUS e o DigiSUS Módulo Planejamento Os profissionais permaneceram na capital paulista desde quarta-feira, 1º, até essa sexta-feira, 3, onde, junto com profissionais do segmento de todo o estado puderam atualizar conhecimentos técnicos, alinhar procedimentos e entender mais sobre a importância do correto preenchimento e envio dos dados orçamentários e financeiros da saúde por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS). Durante a capacitação, também foi destacado o papel fundamental da plataforma InvestSUS, ferramenta estratégica do Ministério da Saúde que integra sistemas como SIOPS, SIOPES, e-SUS e outros, promovendo a transparência na gestão e no acompanhamento da execução financeira e orçamentária da saúde pública. “São ferramentas de transparência e planejamento, porém, que só têm significado se a gente conseguir, enquanto município, atender a necessidade da nossa população”, salientou a presidentes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Adriana Martins A primeira mesa deu destaque para a discussão dos problemas do SUS no que diz respeito aos recursos. “Importante para que para que o entendimento do subfinanciamento do sus seja lido a partir de uma reflexão sobre as condições sociais, políticas e econômicas”, comentou o professor da faculdade de Saúde Pública da USP, Áquilas Mendes “Durante o evento, entendemos melhor como podemos utilizar esses recursos modernos e eficazes, como o SIOPS e o InvestSUS, para assegurar que os recursos da Saúde sejam aplicados de forma correta e eficiente”, destacou o agente administrativo que acompanhou o evento, Edmar Valente. Com a alimentação correta de dados, o SIOPS permite avaliar se os recursos destinados à atenção primária, aos hospitais ou à vigilância epidemiológica estão sendo aplicados de forma adequada e medir os resultados dessas alocações em indicadores de saúde. “Nosso objetivo com a oficina foi justamente chamar atenção para a compreensão do sistema. O que ele representa como ferramenta de gestão, para que os participantes entendam sobre a potencialidade e usem o SIOPS para monitorar essa execução orçamentária e verificar se está atrelado ao que foi planejado”, finalizou a representante do SIOPS/DESID/SECTICS/MS, profa. Carla Emília Costa Cavalcanti. Principais temas abordados no evento: Novas exigências e atualizações do SIOPS para o exercício de 2025; Boas práticas no registro das despesas com saúde; Prevenção de inconsistências e penalidades por envio incorreto; Utilização integrada do InvestSUS para gestão e monitoramento dos recursos; Importância da contabilidade pública na garantia da aplicação mínima constitucional em saúde. Prefeitura de Ubatuba
Lula e o impacto do populismo: críticas à gestão que ampliou o Estado e afetou a economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue dividindo opiniões no cenário político brasileiro, especialmente entre os setores que defendem valores conservadores e liberais de direita. Para muitos críticos dessa ala, Lula representa a continuidade de um projeto populista que amplia o tamanho do Estado e interfere na economia de forma prejudicial ao desenvolvimento sustentável do país. Desde sua posse, Lula tem buscado implementar políticas que, segundo seus opositores, elevem os gastos públicos e ampliem o endividamento, gerando insegurança para investidores e sufocando a iniciativa privada. A ampliação da intervenção do governo em setores estratégicos é vista por essa corrente como um retrocesso para a competitividade e para a criação de empregos de qualidade. Além disso, a condução da política externa do presidente é alvo de críticas, pois privilegia alianças com regimes autoritários e países que desafiam valores democráticos e liberais, prejudicando a imagem do Brasil no cenário internacional. Para a direita, a gestão de Lula também não conseguiu afastar os escândalos de corrupção que marcaram seu governo anterior, comprometendo a confiança nas instituições públicas. Os defensores do pensamento conservador reforçam a importância de resgatar a liberdade econômica, fortalecer o setor privado e reduzir o tamanho do Estado como caminhos essenciais para a estabilidade, o crescimento e a ordem social no Brasil. O debate sobre os rumores do país permanece acirrado, com posições firmes de crítica ao modelo de governança adotado por Lula e seus aliados.
Desfile de 7 de Setembro expõe o vazio do governo Lula e o desânimo da população

O desfile cívico-militar de 7 de setembro deste ano, que deveria ser uma grande celebração da Independência do Brasil, mais uma vez evidenciou o cenário de estagnação política e o esvaziamento do apoio popular ao governo Lula. Em Brasília, a presença irrelevante de público nas arquibancadas mostrou o afastamento da população, cansada de um governo que pouco entrega e muito empobrece o país. Apesar da tradicional pompa oficial, com a presença de ministros e das Forças Armadas, as arquibancadas estavam praticamente vazias. Imagens aéreas mostram um público reduzido e frio, especialmente para um feriado tão simbólico. Mesmo com a convocação de assessores e militantes para preencher o evento, não foi possível mascarar o fracasso do governo em mobilizar efetivamente a sociedade. O presidente Lula, ao invés de realizar um discurso firme e vibrante pela soberania nacional, limitou-se a acenar timidamente para um público distante e desinteressado, reforçando a sensação de desconexão com a população. Essa desconexão reflete também nas ruas, onde as mesmas manifestações oficiais não conseguem mais atrair apoio expressivo popular. A falta de entusiasmo popular expressa no desfile é um sintoma claro da crise política e econômica que o Brasil atravessa. Enquanto líderes da oposição e movimentos de direita ocupavam as ruas em diversas capitais, ecoando críticas veementes ao Supremo Tribunal Federal e pedindo anistia para presos políticos, o governo atual segue isolado em sua própria bolha. Este 7 de setembro reafirma a necessidade urgente de mudança e renovação política no país. O descaso da gestão Lula, marcado pelo discurso vazio e pelos resultados pífios, isolou ainda mais o governo diante do povo brasileiro.
Em 12 meses, economia brasileira acumula 6º maior crescimento do G20

O desempenho da economia brasileira no segundo trimestre, divulgado nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca o país na sexta posição entre os membros do G20 que já divulgaram o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) para o mesmo período. O PIB ─ conjunto de bens e serviços produzidos no país ─ do Brasil acumula alta de 3,2% nos últimos 12 meses. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento é de 2,2%. Já na passagem do primeiro trimestre de 2025 para o seguinte, a expansão foi de 0,4%, o que representa uma desaceleração. Uma análise da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda classifica 16 países do G20 que já divulgaram o resultado do PIB do trimestre encerrado em junho. Tanto em relação ao acumulado de 12 meses quanto na comparação com o segundo trimestre de 2024, Brasil figura na sexta colocação. O G20 é composto por 19 países, além da União Africana e da União Europeia: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia. Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população do planeta. Veja o ranking de variação do PIB nos últimos 12 meses: Índia: 6,8% China: 5,2% Indonésia: 5% Arábia Saudita: 3,7% Turquia: 3,3% Brasil: 3,2% Rússia: 2,6% Estados Unidos: 2,3% União Europeia: 1,5% Reino Unido: 1,3% Japão: 1,3% França: 0,8% Coreia do Sul: 0,7% México: 0,7% Itália: 0,6% Alemanha: -0,1% Já em relação ao desempenho na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2025, o Brasil é o nono colocado: Indonésia: 4,0% EUA: 3,3% Arábia Saudita: 2,1% Índia: 1,7% Turquia: 1,6% China: 1,1% México: 0,6% Coreia do Sul: 0,6% Brasil: 0,4% Japão: 0,3% França: 0,3% Reino Unido: 0,3% União Euroeia: 0,2% Itália: -0,1% Alemanha: -0,3% Canadá: -0,4% >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Desaceleração O resultado de 0,4% entre trimestres imediatamente seguidos significa desaceleração, uma vez que, no primeiro trimestre, o avanço havia sido de 1,3% ante o quarto trimestre de 2024. A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, atribuiu a desaceleração à política monetária restritiva, ou seja, juros altos, ferramenta do Banco Central (BC) para conter a inflação. Os juros altos têm o efeito de desestimular o consumo e o investimento, esfriando a economia e diminuindo a demanda por bens e serviços, consequentemente, tirando força da inflação. Próximo trimestre Para o terceiro trimestre, a SPE projeta ritmo de crescimento do PIB “pouco inferior” ao observado para o segundo trimestre. “Embora a desaceleração nas concessões de crédito venha se acentuando nos últimos meses, junto com o aumento nas taxas de juros bancárias e na inadimplência, o mercado de trabalho segue resiliente, podendo impulsionar a atividade junto ao pagamento dos precatórios [dívidas judiciais do governo] e à recente expansão do crédito consignado ao trabalhador”, escreve a análise. Com o resultado dessa terça-feira, a SPE afirma que a projeção inicial de crescimento de 2,5% para 2025 tem “leve viés de baixa devido à desaceleração mais acentuada do crescimento no segundo trimestre comparativamente ao esperado em julho e ainda em repercussão aos efeitos defasados e cumulativos da política monetária na atividade econômica”. Economia Gov BR
Apesar dos juros, consumo das famílias foi motor da economia no 2º tri

O crescimento de 0,4% da economia brasileira no segundo trimestre ante o primeiro trimestre foi puxado principalmente pelo consumo das famílias, que mostrou expansão de 0,5% no período. A constatação está no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), divulgado nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, a alta é de 3,2%. Uma das formas de calcular o desempenho do PIB é pela chamada ótica do consumo, que inclui o comportamento do consumo das famílias, consumo do governo, importações, exportações e Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que representa os investimentos. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, essas demandas apresentaram os seguintes desempenhos: consumo das famílias: +0,5% consumo do governo: -0,6% investimento: -2,2% exportação: +0,7% importação: -2,9% O avanço do consumo das famílias é o principal motor porque esse componente da demanda representa 63,8% do PIB. O outro componente com expansão, a exportação, responde por 18% do PIB. Juros O resultado de 0,4% do PIB no campo positivo é uma desaceleração, uma vez que o primeiro trimestre cresceu 1,3% ante o quarto trimestre de 2024. De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o motivo principal para a redução do ritmo de crescimento é a política monetária restritiva do Banco Central (BC), que lança mão de juros altos para conter a inflação. Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic, está em 15% ao ano, o patamar mais alto desde julho 2006. Os juros altos têm o efeito de desestimular o consumo e o investimento para esfriar a economia e diminuir a procura por bens e serviços, consequentemente, tirando força da inflação. No entanto, Palis aponta que a economia brasileira tem demonstrado resiliência, tanto que o consumo das famílias atingiu o patamar recorde no segundo trimestre. O combustível para isso, explica a pesquisadora do IBGE, é o comportamento do mercado de trabalho e a política fiscal expansionista. “Continua o dinamismo no mercado de trabalho, a gente continua com o crescimento do total dos salários reais recebidos pelas famílias, a gente continua com os programas de transferência de renda, é política fiscal ajudando”, explica. O dado mais recente de emprego do IBGE aponta que o Brasil atingiu a taxa de desocupação de 5,8%, sendo a menor já registrada na série histórica, iniciada em 2012. O levantamento mostra ainda que o país bateu recorde de salário do trabalhador, com rendimento médio mensal de R$ 3.477. O principal programa de transferência de renda do governo federal é o Bolsa Família. O valor médio do benefício para as famílias de baixa renda está em R$ 671,54. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa alcança 19,19 milhões de famílias. Mesmo com a Selic alta, que se reflete em outras operações de crédito da economia, Palis afirma que o crédito para as famílias “continua crescendo bem”. “A gente viu uma desaceleração importante nesse saldo das operações de crédito para as pessoas jurídicas, mas não para as pessoas físicas”, avalia. Tarifaço O comportamento das exportações brasileiras no segundo trimestre não reflete o tarifaço imposto pelo presidente americano, Donald Trump, às vendas brasileiras que entram nos Estados Unidos, uma vez que só começaram em agosto. Palis acredita que os efeitos da cobrança de tarifas serão percebidos a partir dos dados do terceiro trimestre, mas enfatizou que as exportações não têm o mesmo peso que o consumo das famílias no PIB. Além disso, a pesquisadora relativiza o papel do comércio exterior na economia brasileira, especificamente com os Estados Unidos. “A economia é muito mais ligada ao consumo das famílias, não é tão aberta assim. Realmente o comportamento do consumo das famílias determina bastante o da economia como um todo”, diz. “Já tem um tempo que os Estados Unidos não são mais o nosso principal parceiro comercial”, lembra. O principal parceiro comercial do Brasil é a China. De 2001 a 2024, a participação americana no total de exportações brasileiras regrediu de 24,4% para 12,2%, ou seja, caiu praticamente à metade, de acordo com o Indicador de Comércio Exterior (Icomex), estudo mensal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). De acordo com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o tarifaço de Trump afeta 3,3% das exportações brasileiras. Economia Gov BR
Economia brasileira cresce 0,4% no segundo trimestre, mostra IBGE

A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre do ano. Com esse resultado, o PIB atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Em relação ao segundo trimestre de 2024, a atividade econômica brasileira teve alta de 2,2%. No semestre e no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% e 3,2%, respectivamente. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o PIB brasileiro chega a R$ R$ 3,2 trilhões. Expectativa para 2025 Na segunda-feira (1º) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que traz expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Em relação ao PIB fechado de 2025, o mercado estima crescimento de 2,19%. A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda calcula expansão de 2,5% em 2025, de acordo com a edição de julho do bimestral Boletim Macrofiscal. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%, quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando a economia cresceu 4,8%. O que é o PIB O Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto de todos os bens e serviços produzidos em uma localidade em determinado período. Com o dado, é possível traçar o comportamento da economia do país, estado ou cidade, assim como fazer comparações internacionais. O PIB é calculado com o auxílio de diversas pesquisas setoriais, como comércio, serviços e indústria. Durante o cálculo, há cuidados para não haver dupla contagem. Um exemplo: se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos cobrados. O PIB ajuda a compreender a realidade de um país, mas não expressa fatores como distribuição de renda e condição de vida. É possível, por exemplo, um país ter PIB alto e padrão de vida relativamente baixo, assim como pode haver nação com PIB baixo e altíssima qualidade de vida. Economia Gov BR


