Viva Maria: Música e democracia em pauta no Festival COMA

Saudações de paz e bem a todas as pessoas que neste momento, assim como  os líderes europeus, estão unidas na esperança de um cessar-fogo imediato entre a Rússia e a Ucrânia! Viva Maria  espera, ardorosamente,  que o  encontro entre os presidentes Trump-Putin  possa se desdobrar num acordo de  paz “justo e duradouro” para a Ucrânia. Essa é também a expectativa da premiê da Itália, Giorgia Meloni, que fez questão de afirmar seu apoio em palavras: ( aspas ) “Podem contar com a Itália, estamos ao lado da Ucrânia.”  Como ela, o  presidente da França, Emmanuel Macron, apelou para uma paz robusta e permanente na Ucrânia. Que assim seja ! E quem com toda certeza se une essas manifestações pela paz é a amiga Michelle Cano, produtora, gestora de eventos culturais e co-fundadora e CEO do Festival COMA que celebra a feliz parceria entre  consciência, música e arte. Este ano , COMA se integra a temporada Brasil e França com uma programação muito especial e gratuita aqui na capital de todos os brasileiros. Michelle Cano, CEO do festival,  destaca as principais atrações do evento que, para além de  painéis com debates sobre educação midiática, mulheres na politica , direitos culturais e democracia também conta com performances e shows históricos com Paulinho da Viola, Sandra Sá, Paulinho Moska e muitas outras importantes vozes da nossa MPB.  Cultura

Governo Trump denuncia Alexandre de Moraes e Brasil em relatório sobre direitos humanos por supressão de discurso político

O governo dos Estados Unidos, preparou um relatório anual do Departamento de Estado que será apresentado ao Congresso americano criticando veementemente o governo brasileiro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo o jornal The Washington Post, o documento aponta uma supressão desproporcional do discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, repercutindo como uma denúncia contundente contra os abusos do Judiciário brasileiro. O relatório acusa especificamente Alexandre de Moraes de ter privado pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis na plataforma X (antigo Twitter), medida que afetou diretamente comunicadores e apoiadores da extrema direita. Essa ação é vista como um exemplo grave de censura política que viola princípios básicos de liberdade de expressão e pluralidade democrática. Além disso, o documento responsabiliza o governo Lula por usar mecanismos judiciários e administrativos para perseguir opositores políticos, classificando tais práticas como excessivas e desproporcionais. A sanção imposta a Moraes com a aplicação da Lei Magnitsky pela gestão Trump, que bloqueia seus bens nos EUA e proíbe sua entrada no país, evidencia o peso das acusações contra o ministro. Para setores conservadores e defensores da liberdade, o relatório americano é um marco na defesa da democracia e um alerta claro contra o ativismo judicial que tem promovido uma máquina persecutória, especialmente contra a política de direita brasileira. O posicionamento do governo Trump reforça ainda mais a necessidade de reformas no sistema judiciário brasileiro, para que respeitados os direitos individuais e políticos, sem se transformarem em um instrumento de perseguição ideológica. Esse cenário ainda mantém o Brasil em um foco internacional de debate sobre a defesa das liberdades civis, o papel da Justiça e a proteção do direito ao contraditório, sobretudo em um país que vive uma dura polarização política.

Decisão do Ministro Sebastião Reis Júnior (Caso 113 Sul) vs. decisões no âmbito do 8 de janeiro (STF)

Análise comparativa: Decisão do Ministro Sebastião Reis Júnior (Caso 113 Sul) vs. decisões no âmbito do 8 de janeiro (STF) 1. Caso 113 Sul e o voto de Sebastião Reis Júnior O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou pela anulação da condenação de Adriana Villela – sentenciada a 61 anos de prisão como mandante do assassinato dos pais e da empregada, em 2009. O voto de Sebastião apontou nulidades processuais severas, ressaltando que a defesa não teve acesso, até quase o final do júri, a depoimentos extrajudiciais fundamentais para a imputação de autoria. Essa falta de acesso às provas configura cerceamento de defesa e afronta ao direito do contraditório e ampla defesa previstos na Constituição Federal (CF/88, art. 5º, LV), tornando o processo nulo desde o início da instrução. 2. Decisões do STF e Alexandre de Moraes no caso 8 de janeiro Por outro lado, as decisões do STF, especialmente sob o comando do ministro Alexandre de Moraes no julgamento dos réus do 8 de janeiro (atos golpistas de 2023), têm se caracterizado por uma abordagem muito mais rigorosa inicialmente: houveram centenas de prisões preventivas, restrição de liberdade, bloqueio de bens e outras medidas cautelares. Várias decisões têm sido criticadas por juristas por eventuais prisões consideradas “arbitrárias” e supostas violações a garantias constitucionais, como ressalta análise feita pelo OFAC (Departamento do Tesouro dos EUA), destacando denúncias sobre prisões sem individualização clara de condutas, investigações tidas como extraoficiais e barreiras ao exercício pleno da defesa. Embora haja registros de alguma flexibilização — como concessão de prisão domiciliar ou retirada de tornozeleira eletrônica para alguns casos de réus do 8 de janeiro por motivos humanitários — a tônica dominante é a severidade e a restrição dos benefícios da dúvida para o acusado. Em casos coletivos, muitos manifestantes não foram individualmente apontados como autores de crimes violentos, mas responderam presos preventivamente por longos períodos. 3. Comparativo constitucional: Disparidade e garantismo A análise constitucional revela uma discrepância: Essa disparidade fere o princípio da isonomia e da imparcialidade decisória previstos na Constituição Federal, pois casos análogos, quanto à necessidade de garantir os direitos do acusado, são tratados de modo antagônico: benefício máximo para alguns, rigidez máxima (ou mesmo excessos) para outros (CF/88, art. 5º, caput e incisos II, LIV, LVII). 4. Outros exemplos “Garantistas” no judiciário brasileiro 5. Riscos à democracia e implicações

A farsa do 8/01

O vazamento das conversas entre os juízes auxiliares do ministro Alexandre de Moraes representa um escândalo que abala profundamente a confiança da sociedade brasileira no Poder Judiciário. Revelações mostraram que, no gabinete do ministro, existia uma estrutura paralela de inteligência, que atuava não apenas com funções judiciais normais, mas com objetivos políticos e ilegais, promovendo monitoramento e perseguição a opositores sob a desculpa de combate às fake news e defesa da democracia. As mensagens vazadas, que começaram a ser investigadas em 2024 e tiveram desdobramentos até 2025, indicam que auxiliares e assessores de Moraes, incluído o ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, coordenavam operações de monitoramento de grupos e indivíduos ligados aos atos do dia 8 de janeiro de 2023, quando houve tentativa de golpe contra as instituições brasileiras. Essa “justiça paralela” tramava nos bastidores, produzindo relatórios e orientações informais que embasaram prisões e decisões judiciais, muitas vezes com desrespeito a procedimentos legais. O próprio Tagliaferro foi indiciado pela Polícia Federal sob acusação de violação de sigilo funcional e dano à administração pública, acusado de vazar essas conversas com a intenção de desacreditar o Judiciário e os próprios ministros do STF, especialmente Alexandre de Moraes. A defesa dele nega a responsabilização, sugerindo que o vazamento poderia ter origem em órgãos policiais estaduais, mas os documentos oficiais ressaltam o dano causado à imparcialidade da Suprema Corte e ao cenário político-social do país. Além disso, o episódio evidencia a tentativa de mascarar a origem verdadeira desses relatórios, caracterizando uma operação subterrânea dentro dos tribunais para manipulação da opinião pública e sistemática perseguição política, um grave atentado ao Estado de Direito. O vazamento gerou respostas oficiais, investigações aprofundadas e renovou o debate sobre os limites do poder judiciário, o sigilo das investigações e a defesa da democracia frente a abusos institucionais. Em suma, o escândalo cercado de vazamentos do gabinete de Alexandre de Moraes chama atenção para a urgência de maior transparência, controle rigoroso das ações judiciais e da proteção das instituições, para garantir que o Judiciário cumpra seu papel imparcial, sem atropelos, sem uso político e defendendo verdadeiramente os princípios democráticos.

Manifestações mostram amadurecimento do brasileiro no protagonismo cívico

No último domingo, 3 de agosto de 2025, o Brasil presenciou um cenário marcante e emblemático nas principais cidades do país: multidões tomaram as ruas para expressar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e reagir às recentes sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Mais do que um protesto político, o evento destacou o amadurecimento do comportamento cívico do brasileiro, assumindo o papel de protagonista em meio aos desafios democráticos. Uma onda de participação cívica As manifestações aconteceram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Salvador, além de cidades do interior. Na Avenida Paulista, ponto central da democracia paulistana, o ato reuniu entre 37,6 mil e 57,6 mil pessoas, segundo diferentes metodologias de contagem. Esse número foi significativamente superior ao de manifestações anteriores, mostrando um crescimento na adesão e no engajamento popular, inclusive mesmo sem a presença física do ex-presidente Bolsonaro, impedido por medidas cautelares. Revitalizadas pelo contexto internacional, com as sanções anunciadas por Donald Trump não só contra Moraes como também por tarifas que afetam as exportações brasileiras, as manifestações tiveram faixas, cartazes, discursos e bandeiras tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. A narrativa de defesa da liberdade de expressão, de repúdio ao que os manifestantes chamaram de perseguição judicial e de pedido de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023 esteve no centro dos atos em todo o país. O brasileiro como protagonista democrático O que chamou a atenção não foi apenas o volume de pessoas ou o calor das manifestações: foi o tom de maturidade cívica. Cidadãos, famílias, representantes políticos e simpatizantes das pautas da direita compareceram de maneira pacífica, vestidos de verde e amarelo e prontos a, mais uma vez, ocupar o espaço público em defesa de seus valores e convicções. A atitude de expressão crítica, mas dentro da ordem social e democrática, evidencia uma sociedade cada vez mais consciente da importância da participação ativa. Nas palavras de muitos manifestantes, a motivação era menos sobre partidos ou personalidades e mais sobre defender princípios democráticos e direitos civis, mostrando que o brasileiro está aprendendo, na prática, que a democracia é construída diariamente nas ruas, nas redes, nas urnas ― e também diante de desafios e adversidades. O Brasil amadurece ao enfrentar desafios Os protestos deste 3 de agosto revelaram que o povo brasileiro segue amadurecendo para assumir o papel de protagonista em sua história. Mesmo diante de divisões ideológicas, pressões externas e incertezas políticas, cresce a percepção de que cabe à sociedade civil o papel de vigilância, crítica e ação no processo democrático. As ruas cheias simbolizam não apenas descontentamento, mas, sobretudo, compromisso com o futuro do país. Em um cenário mundial de crises e polarizações, o comportamento do brasileiro nas recentes manifestações mostra que, acima de tudo, é nas adversidades que se forjam cidadãos mais atentos, maduros e ativos. O Brasil está, sim, aprendendo a exercer seu papel cívico e democrático — e protagonizando sua própria trajetória. 03 de agosto: Manifestações mostram amadurecimento do brasileiro no protagonismo cívico No último domingo, 3 de agosto de 2025, o Brasil presenciou um cenário marcante e emblemático nas principais cidades do país: multidões tomaram as ruas para expressar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e reagir às recentes sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Mais do que um protesto político, o evento destacou o amadurecimento do comportamento cívico do brasileiro, assumindo o papel de protagonista em meio aos desafios democráticos. Uma onda de participação cívica As manifestações aconteceram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Salvador, além de cidades do interior. Na Avenida Paulista, ponto central da democracia paulistana, o ato reuniu entre 37,6 mil e 57,6 mil pessoas, segundo diferentes metodologias de contagem. Esse número foi significativamente superior ao de manifestações anteriores, mostrando um crescimento na adesão e no engajamento popular, inclusive mesmo sem a presença física do ex-presidente Bolsonaro, impedido por medidas cautelares. Revitalizadas pelo contexto internacional, com as sanções anunciadas por Donald Trump não só contra Moraes como também por tarifas que afetam as exportações brasileiras, as manifestações tiveram faixas, cartazes, discursos e bandeiras tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. A narrativa de defesa da liberdade de expressão, de repúdio ao que os manifestantes chamaram de perseguição judicial e de pedido de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023 esteve no centro dos atos em todo o país. O brasileiro como protagonista democrático O que chamou a atenção não foi apenas o volume de pessoas ou o calor das manifestações: foi o tom de maturidade cívica. Cidadãos, famílias, representantes políticos e simpatizantes das pautas da direita compareceram de maneira pacífica, vestidos de verde e amarelo e prontos a, mais uma vez, ocupar o espaço público em defesa de seus valores e convicções. A atitude de expressão crítica, mas dentro da ordem social e democrática, evidencia uma sociedade cada vez mais consciente da importância da participação ativa. Nas palavras de muitos manifestantes, a motivação era menos sobre partidos ou personalidades e mais sobre defender princípios democráticos e direitos civis, mostrando que o brasileiro está aprendendo, na prática, que a democracia é construída diariamente nas ruas, nas redes, nas urnas ― e também diante de desafios e adversidades. O Brasil amadurece ao enfrentar desafios Os protestos deste 3 de agosto revelaram que o povo brasileiro segue amadurecendo para assumir o papel de protagonista em sua história. Mesmo diante de divisões ideológicas, pressões externas e incertezas políticas, cresce a percepção de que cabe à sociedade civil o papel de vigilância, crítica e ação no processo democrático. As ruas cheias simbolizam não apenas descontentamento, mas, sobretudo, compromisso com o futuro do país. Em um cenário mundial de crises e polarizações, o comportamento do brasileiro nas recentes manifestações mostra que, acima de tudo, é nas adversidades que se forjam cidadãos mais atentos, maduros e ativos. O Brasil está, sim, aprendendo a exercer seu papel cívico e democrático

Marcos do Val Sob Investigação da PF: Justiça em Ação e o Poder da Responsabilidade Individual

O senador Marcos do Val, conhecido por sua atuação firme e valores conservadores, está atualmente no centro de uma operação da Polícia Federal. Com a determinação das autoridades, ele precisará usar tornozeleira eletrônica, símbolo de que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição. Este episódio ressalta a importância de que o sistema judiciário funcione de maneira rigorosa e transparente, aplicando a lei com igualdade e garantindo a segurança e a ordem pública. Em um cenário político em que a responsabilidade pessoal e a ética devem prevalecer, a ação da Polícia Federal mostra que o combate à corrupção e ao abuso de poder não pode ser seletivo ou frouxo. O Estado Democrático de Direito precisa fortalecer os mecanismos que garantam o respeito às instituições e aos valores nacionais. Marcos do Val, que há anos defende a segurança pública e políticas de valores tradicionais, passa por este momento difícil, mas a mensagem clara é que todos, políticos ou não, devem responder ao julgamento justo e transparente. Essa é uma base para a democracia e para a confiança da sociedade nas instituições. Com o uso da tornozeleira eletrônica, além da investigação em curso, espera-se que o processo judicial corra com rapidez, eficiência e transparência. A direita brasileira entende e apoia que o rigor nos processos legais é necessário para garantir que o Brasil siga um caminho de desenvolvimento baseado em justiça, ética e responsabilidade. Esse episódio serve como um alerta para que os agentes públicos mantenham condutas rigorosas com os princípios que defendem, sempre respeitando o povo e o Estado. A população merece ver seus representantes como exemplos de integridade e compromisso com o país.

Maioria da 1ª Turma do STF vota por manter cautelares contra Bolsonaro

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (18) por manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica. Até o momento, além do próprio Moraes, votaram por manter as medidas cautelares os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino. Os ministros Cármen Lúcia e Luiz Fux têm até as 23h59 da próxima segunda-feira (21) para votar. A Primeira Turma do Supremo é também responsável por julgar uma tentativa de golpe de Estado que teria sido liderada por Bolsonaro, de acordo com acusação formal feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As medidas cautelares contra o ex-presidente têm relação com a possível obstrução de Justiça e coação no curso do processo dessa ação penal sobre a trama golpista, na qual Bolsonaro é réu, tendo sido apontado como líder do complô. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp A sessão de julgamento sobre as cautelares teve início ao meio-dia, poucas horas depois de a tornozeleira ter sido colocada em Bolsonaro. O ex-presidente foi levado, por volta das 10h desta sexta, até a Secretaria de Administração Penal do Distrito Federal para instalar o equipamento. Moraes repetiu em seu voto a íntegra da liminar (decisão provisória) em que determinou as medidas cautelares. Além do uso da tornozeleira eletrônica, o ministro impôs a Bolsonaro o recolhimento noturno, entre 19h e 6h, bem como aos fins de semana. Pela decisão, agora mantida pela maioria da Primeira Turma, Bolsonaro está ainda proibido de se ausentar da comarca do Distrito Federal, não pode se comunicar com seu filho Eduardo Bolsonaro, também investigado, ou com embaixadores e diplomatas de outros países. O ex-presidente não pode se aproximar de embaixadas. As medidas têm como justificativa o risco de fuga apontado pela Polícia Federal (PF) e pela PGR, bem como para impedir que Bolsonaro continue a atuar em prol de sanções de outros países a autoridades brasileiras. Decisão Em sua decisão, Moraes escreveu que Bolsonaro e Eduardo praticam uma “confissão flagrante” dos crimes de coação no curso do processo e obstrução de Justiça ao trabalharem para que o governo dos Estados Unidos aplique sanções contra autoridades brasileiras e o próprio país. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato de deputado federal e foi morar nos EUA, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20). O ministro Alexandre de Moraes citou ainda os possíveis crimes de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito e de ataque à soberania nacional, diante da conduta de Bolsonaro e do filho de condicionarem o arquivamento do processo sobre o golpe à retirada de taxas impostas pelos EUA sobre todos os produtos importados do Brasil. Neste mês, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a taxação de 50% sobre produtos brasileiros. Entre as justificativas, ele citou o que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro e aliados, devido ao processo em que o ex-presidente é julgado por golpe de Estado. Coação esdrúxula Ao votar por manter na íntegra a decisão de Moraes, o ministro Flávio Dino escreveu que a coação contra a Justiça praticada por Bolsonaro e filho “assume uma forma inédita: o ‘sequestro’ da economia de uma Nação, ameaçando empresas e empregos, visando exigir que o Supremo Tribunal Federal pague o ‘resgate’, arquivando um processo judicial instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República, sob a regência exclusiva das leis brasileiras”. Dino acrescentou que “esse ‘sequestro’ certamente merecerá muitos estudos acadêmicos, inclusive nas Universidades dos Estados Unidos, por seu caráter absolutamente esdrúxulo”. Defesa Logo após ter a tornozeleira eletrônica instalada, na Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Bolsonaro parou para falar com jornalistas e disse que o objetivo da medida imposta por Moraes seria promover sua “suprema humilhação”. Ele negou qualquer plano de sair do país para fugir de eventual condenação. Em nota, a defesa de Bolsonaro disse que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

Lula ou STF? A Batalha pelo Comando Real do Brasil que Divide o País

A disputa sobre quem detém o comando efetivo do Brasil ganhou novo capítulo com as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que demonstram uma relação política e estratégica alinhada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em meio a uma base parlamentar fragmentada e sem maioria consistente no Congresso, o governo Lula tem recorrido sistematicamente ao STF para garantir suas pautas e superar dificuldades políticas. Um exemplo recente foi a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que anulou a votação da Câmara que derrubou o decreto presidencial sobre o IOF, reforçando a proteção legal às medidas do Executivo. Esse cenário reforça uma aliança que alterna os papéis tradicionais dos poderes, com o Judiciário agindo não apenas como fiscalizador, mas também como um árbitro decisivo para a adoção de medidas do governo, muitas vezes contrariando decisões do Legislativo. Especialistas apontam que, diante da incapacidade do Planalto de articular majorias, Lula e sua equipe adotaram uma estratégia de recorrer à “instância judicial” para sobreviver politicamente, enquanto o STF tem demonstrado uma receptividade que alimenta discussões sobre o equilíbrio entre os poderes no Brasil. Essa relação complexa, que alguns críticos chamam de “governo no tapetão”, eleva questionamentos sobre o papel do STF: seria ele um guardião da Constituição ou um parceiro político do Executivo? Enquanto isso, Lula afirma buscar governar com respeito às instituições e preparar o país para estabilidade e crescimento. No campo político, a direita e a oposição acusam o Executivo e o Judiciário de atropelarem o processo democrático, ao passo que partidários da esquerda veem na colaboração uma forma necessária de governabilidade num ambiente político hostil. A verdade é que hoje o Brasil vive um momento singular, em que a governança depende, mais do que nunca, da articulação entre Lula e o Supremo para seguir adiante, num cenário que redefine antigos limites entre os poderes.

Ministro Alexandre de Moraes alerta: comemorar atos do dia 8 de janeiro pode configurar crime

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem enfatizado que a comemoração dos atos criminosos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, pode configurar crime e resultar em responsabilização judicial. Em declarações recentes, Moraes destacou que celebrar a tentativa de golpe contra as instituições democráticas brasileiras é incompatível com a Constituição Federal e representa uma incitação a novos ataques contra o Estado Democrático de Direito. Segundo fontes próximas ao ministro, ele tem alertado que pessoas que participam ou promovem celebrações relacionadas a esses atos podem ser investigadas e processadas pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. Moraes reforça que não se trata de criminalizar manifestações legítimas, mas sim de punir o enaltecimento de ações que atentam contra a democracia, como a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. Em um vídeo amplamente divulgado, o ministro afirma: “Qualquer pessoa que pretenda comemorar o dia 8 está praticando crime porque está comemorando a tentativa de golpe, está instigando uma nova tentativa de golpe. Então, seria muito importante que essas pessoas tenham muito cuidado com o que vão fazer; porque depois vão acusar o Ministério Público, o poder judicial, de serem rigorosos demais.” A fala de Alexandre de Moraes reforça o posicionamento do STF, que em setembro de 2023 já havia declarado que a democracia instituída em 1988 não admite o enaltecimento de golpes militares ou tentativas de derrubar os poderes constituídos. A decisão visa preservar a ordem democrática e evitar a propagação de discursos que possam incitar violência ou desestabilizar as instituições. O tema tem gerado debates intensos na sociedade e no meio político, com grupos divergentes sobre a interpretação da liberdade de expressão e os limites da manifestação pública. No entanto, o ministro deixa claro que a defesa da democracia e o respeito às instituições são prioridades que devem ser preservadas acima de tudo.

Pindamonhangaba realiza audiência pública da Cruzada pela Anistia na Câmara Municipal

A pedido das famílias judicialmente prejudicadas pelos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília, Dr. Cláudio Luiz Caetano está à frente da elaboração de um projeto de anistia que visa beneficiar os envolvidos. O movimento em prol da democracia busca garantir direitos e promover a reconciliação após os episódios que marcaram aquele dia. Acompanhe o video. O projeto de anistia surge em meio a debates intensos sobre os desdobramentos legais dos atos que resultaram em invasões e depredações das sedes dos Três Poderes. Enquanto o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal seguem com processos e condenações, a iniciativa liderada por Dr. Caetano pretende abrir espaço para o diálogo e a busca por soluções que contemplem as famílias afetadas judicialmente. O movimento destaca a importância de preservar a democracia, ao mesmo tempo em que busca reparar os danos causados às pessoas diretamente impactadas pelas decisões judiciais decorrentes dos acontecimentos de 8 de janeiro.